Yu-Gi-Oh! Razor - Klabazaus Memories

  • Finalizada
  • Hirotogs
  • Capitulos 35
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 8 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 28

    (Just Another Star, part 2) - Epitáfio de uma Ninfa

    Neste capítulo é explicado tudo de tudo, e deixa o caminho pronto para o duelo entre Klabazaus, Raviel e Star, onde a história se encerrará. Leiam ai emoticon

    (BGM: Vivaldi – The Autumn, Adagio Molto)

     Na imensidão de um castelo destruído pela fúria incessante de Klabazaus, onde nem os fantasmas desolados ousavam pernoitar, havia um pulsar de vida, nas profundezas. Ao redor, não haviam Yata-Garasus nem saqueadores: tudo o que se havia para roubar ou devorar já havia se extinguido. Um dos cuidados primordiais do Skull Servant King foi encerrar seu rival onde seus gritos de lamento não pudessem ecoar por ouvidos alheios, com correntes implacáveis que o contivessem. Mas uma garotinha de 15 anos havia sido curiosa demais, e acabou por encontrar o representante do que um dia foi o maior reino do submundo. Agora, vestido aos trapos e destituído de toda sua glória, o antigo Obelisco esperava o fim de seus dias se aproximarem como a sombra que se alastra pelo chão, à medida que o sol se põe no horizonte.

    Obelisco: Quem é você?

    Star: Eu.... sou... er....Star. – Normalmente, Star mentiria, buscando evitar revelar sua identidade por segurança própria. Mas Obelisco era tão imponente que, mesmo desolado e decrépito, ainda exercia solenidade.

    Obelisco: O que uma jovem como você faz por aqui: Ei... espere, e ainda por cima humana?

    Star: Estava de passagem...

    Obelisco: Ninguém vem até este buraco apenas de passagem... você deve saber quem eu sou. Do contrário, não teria chegado aqui embaixo.

    Star: Vim do reino de Klabazaus para cá, atrás de respostas.

    Obelisco: Klabazaus... se tornou rei, então.... O que significa que conseguiu sobreviver.... – Obelisco ergue lentamente sua cabeça, como uma incrível montanha a se levantar, e um indício de contentamento pôde ser visto em seu rosto.

    Star: Há quanto tempo... você está aqui?

    Obelisco: Desisti de contar os dias... agora só espero pelo fim deles.

    Star: Eu andei lendo, e soube do que houve por aqui. As guerras, o desaparecimento dos príncipes, e até mesmo o destino de Raviel.

    Obelisco: Foi culpa minha... eu incitei a competição entre os irmãos, quando estes deveriam ser aliados. Um simples erro, que acometeu na ruína de todo meu reino... – Uma aura de pesar e tristeza envolvia aquele local, e Obelisco, mais do que nunca, manifestava toda a essência sentida ali.

    Star: Se pudesse voltar atrás, o que mudaria?

    Obelisco: Você pergunta demais... mas não há chance de vida para mim, então eu não me importo. Eu não teria exilado meu primeiro filho, é isto que faria.

    Star: Primeiro...filho? – Aquelas palavras captaram a atenção de Star, que via neste primogênito uma oportunidade de aquisição de poder.

    Obelisco: Muito antes de Klabazaus e Raviel, tive um filho, Necroid... Ele não pôde ficar no reino, e então.... Tive de manda-lo embora. Eu me arrependo amargamente disto, pois se ele tivesse sido o herdeiro, não haveria competição entre Raviel e Klabazaus.

    Star: E para onde você o mandou? – Obelisco estava velho e fraco, mas não senil. Ele notou as intenções de Star e preferiu retrair-se.

    Obelisco: He... como se você fosse atrás dele. Por que eu diria?

    Star: Bem... eu posso libertá-lo.

    Obelisco: Não prometa mais do que pode, menina....

    Star: Mas eu posso. Klabazaus adquiriu poder o suficiente para desfazer prisões mágicas. - Claramente, estava tentando enganar Obelisco para atingir seus objetivos.

    Obelisco: Isto pode ser possível. Mas você não é Klabazaus.

    Star: Mas ele me concedeu tal poder.

    Obelisco: A última coisa que Klabazaus faria é dividir seu poder com alguém. Ele não faria isto.

    Star: Ah é? Já ouviu falar em alguma “Cassandra”? – Obelisco lentamente volta seu olhar par Star, e reconhece a imagem da menina que trouxe Klabazaus para casa, quando ele se perdeu, há muito, muito tempo.

    Obelisco: Hehe... realmente, você é idêntica àquela menina que Klabazaus sempre mencionava. E por que ele não concedeu tal poder a ela?

    Star: Porque, num acesso de fúria, ele a matou sem querer.

    Obelisco: Klabazaus.... Imagino como deve ter enlouquecido se isto realmente aconteceu. Certo, irei lhe contar.

    Star: Obrigada. Hihi.

    Obelisco: A sudeste daqui, há uma cidade chamada Mortífice. Não é muito habitada e até se parece com um velho vilarejo. Lá, eu confiei Necroid a anciões, mas o tempo já é passado, e não sei se ele ainda está lá.

    Star: Hum... certo. Obrigada. – Star vira-se e começa a dirigir-se para fora do local.

    Obelisco: Agora liberte-me, como prometeu. – Star vira-se, com um sorriso maléfico característico, e infantilmente mostra a língua para o grande rei.

    Star: Hmm... acho que não. Hhihihih, até mais!

    Obelisco: Não ouse quebrar sua promessa! – Obelisco violentamente agita as correntes, causando um tremor no local, mas logo sente-se muito fraco – não havia energia sequer para reagir. Star assusta-se por um momento, mas vê que não há nada que Obelisco possa fazer. Sua adaga, no entanto, cai no chão sem que esta perceba.

    Star: Você teve sua chance de fazer as coisas diferentes por aqui. Agora, é minha vez.

    Obelisco: Por...favor...arf...arf...não......não cause mal..... – Obelisco desmaia, deixando o local tão vazio de vida como antes.

    Star: Mortífice, então. – Star deixa as ruínas do castelo, agora com a informação que precisava.

    (BGM: Chrono Trigger - Ruined World)

     O caminho até a cidade era longo, mas a esperança de conseguir mais poder agora dera-lhe novas forças para seguir. Não havia quem frequentasse aquelas terras e, por isso, todas as vilas ou cabanas no meio da estrada que encontrava estavam vazias, desalmadas, agora habitadas por aranhas e outros tipos de animais peçonhentos. Com um pouco de intimidação, conseguiu espantar algumas das criaturas de locais em que desejava passar a noite. Alimentava-se do pouco que trouxera, e parecia respirar maldade a cada metro percorrido. Muitos se perguntavam de onde emergia tamanho rancor e insensibilidade de alguém tão jovem, mas seu passado era oculto à todos, sabido apenas por ela... e talvez alguém mais.

     Passados alguns dias, após cansar de avistar somente formações rochosas estranhas ao longe, Star pôde ver edificações velhas – era a cidade a qual buscava. Mortífice era vazia de vida, mas pessoas transitavam pelas ruas. A maioria era anciãos ou animais estranhos, bípedes. Ao buscar informações sobre Necroid, todos apenas meneavam a cabeça, evitando emitir qualquer som. Irritada, Star pensou em deixar a cidade, julgando que há muito o primogênito do reino não se encontrava no local. Antes, dirigiu-se à capela, onde mais um ancião estava a juntar flores negras num altar. Este, porém, dispôs-se a falar.

    Star: Você aí, sabe falar ou é que nem os outros?

    Ancião: Vejam que bela imagem, um rosto jovem no meio de tantos velhos. Como vai?

    Star: Com pressa, obrigada. Procuro por Necroid.

    Ancião: De onde vens?

    Star: Aff, por que todo mundo tem que sempre perguntar quem eu sou, de onde venho, o que quero? Vou andar com um crachá por aí, pra evitar essas coisas!

    Ancião: Hehe, você parece impaciente, Star. Necroid é um velho amigo da cidade.

    Star: ......Como você sabe meu nome?

    Ancião: Eu sei muitas coisas. Mas por que buscas nosso velho companheiro Necroid?

    Star: Procuro respostas sobre o submundo. Quero saber quem é Necroid e onde ele está;

    Ancião: Você sabe muitas coisas pra alguém da sua idade. Mas irei lhe contar sobre ele. Necroid é um universalistas – e nestes tempos difíceis, existem poucos universalistas nos mundos.

    Star: Universalista?

    Ancião: É um termo antigo, que significa “Aquele que a tudo Conhece”. Necroid chegou aqui há muito tempo, antes do nascimento dos herdeiros do trono. Um dos generais de Obelisco o trouxe aqui, numa noite de tempestade, quando era muito jovem. Aquele rapaz era muito honrado e educado, mas a primeira vista ninguém diria isto dele, ainda mais com aquele cabelo estranho.

    Star: Batista.

    Ancião: Sim, sim, está bem informada! – Enquanto conversava, o Ancião guiava Star para os fundos da capela, onde havia um jardim de flores negras, das mais diferentes formas e tamanhos. Um pequeno lago, envolto por árvores de folhas também escuras, estava ao centro do jardim. Era a primeira vez que Star via água e vegetação no submundo.

    Star: E por que ele foi trazido para cá?

    Ancião: Ele nasceu com uma peculiaridade.... A mãe dele não estava acostumada com a atmosfera da região do antigo Reino do Punho Negro. Por isto, Necroid nasceu sem as pernas.

    Star: Só por isso?

    Ancião: O reino estava em festa e alegria pelo casamento real, e um herdeiro deficiente não trazia uma boa imagem para o reino. Chegando aqui, Necroid foi cercado por toda a ciência e conhecimento que pôde, e cresceu em grande sabedoria, chegando a realizar grandes feitos. Eventualmente, pôde recuperar suas pernas. Estudou e aprendeu magias ocultas e adquiriu muito poder.

    Star: Hmmm.

    Ancião: Necroid soube do abandono que sofreu, mas após longa meditação, ele conseguiu desvencilhar-se do passado. Passou o resto de sua vida peregrinando o submundo e assistindo a todos os eventos, todas as guerras, traições, amores e mortes.

    Star: E ele mão interferia em nada? Não evitava nada?

    Ancião: Ele dizia que “cada evento na vida tem seu propósito para ocorrer”. Por isto, deixava todas as coisas seguirem seu curso natural, apenas observando.

    Star: Ele daria um rei muito melhor que Klabazaus!

    Ancião: Muitos diziam – e ainda dizem - isto dele.

    Star: Ele foi injustiçado. Deveria estar governando, mas agora só anda nas sombras. Obelisco não foi tão esplêndido como dizem e tampouco foi Klabazaus.

    Ancião: A justiça encontrará o momento certo para se concretizar, Star... E talvez você seja uma peça importante neste grande xadrez.

    Star: O que quer dizer? – Neste momento, o Ancião sorri e caminha em direção ao lago. As flores negras parecem curvar-se perante o sábio, e as árvores movem-se numa dança lenta e gradual. As nuvens espessas da noite dissiparam-se no espaço acima dele, e o brilho da lua negra fez o ancião rejuvenescer alguns anos.

    Necroid: Eu sou Necroid.

    Star: ........Uau... – Star espanta-se, mas não sente-se ameaçada. Não sentia que o ancião iria causar-lhe nenhum mal, mas estava fascinada com a revelação surpreendente.

    Necroid: Star, você diz que tanto Obelisco como Klabazaus falharam, como se você pudesse fazer diferente.

    Star: Eu posso. Eles tem a fraqueza de serem movidos pelas emoções, um erro que ninguém deve cometer.

    Necroid: Eu observei sua trajetória. Eu lhe conheço mais do que você imagina... Sei até mesmo de sua mãe. – Estas palavras soaram como um grande golpe em Star, que tremeu aterrorizada.

    Star: V-você.... como....

    Necroid: Não importa... tudo o que sei é que gostaria de ver seu lado da história, e seu modo de fazer as coisas.

    Star: O que pretende.... ARRGH! – Necroid começa a levitar, e abre os braços. Misteriosamente, Star começa a repetir os mesmos gestos. As rosas exalam uma névoa púrpura, que envolve a menina. A luz da lua ilumina o ritual, e logo Star desmaia.

    Necroid: Obelisco... você cometeu erros ao provocar o ódio entre irmãos, e Klabazaus, alguém de sua própria confiança, foi a sua penitência. Da mesma forma, Klabazaus traiu a seu irmão, e agora esta jovem, de sua confiança, será o seu castigo.

    (BGM: Ghost - Cirice)

     Algumas horas depois, a menina acorda no interior da capela. Necroid não está mais lá. Star sente-se tonta, mas algo flui dentro dela. Era como se toda a força que presenciasse naquele novo local agora pertencesse também a si. Star deixa a cidade, voltando-se para o castelo de Klabazaus. No caminho, uma harpia tenta lhe impedir de seguir. Na verdade, muitas criaturas agora se colocavam no seu caminho: quando era uma simples menina, sua presença era insignificante. Mas agora possuía tanto poder que se fazia notar.

    Star: Agora eu poderei realizar tudo o que desejo... – Star materializa uma espada negra, feita de trevas, e facilmente dá conta de todos os que se colocavam em seu caminho. A armadura negra da harpia, bem como suas asas, pareciam lhe servir bem. Grupos de rebeldes eram facilmente varridos da face da terra enquanto o retorno destrutivo de Star avançava.

     Chegando ao castelo, os Ghostricks preparavam-se para recebe-la, mas logo notaram que não era a mesma Star que havia saído dali.

    Socuteboss: Não... não é ela... certo?

    Alucard: Sim... é ela.

    Dullahan: Mas o que aconteceu? – Star possuía uma aura negra que a circundava. Seus olhos pareciam arrancar almas de seus corpos, e a cada passo que dava a tensão aumentava.

    Star: Vou poupá-los por terem me indicado o caminho. Agora sumam daqui.

    Jiangshi: Star! – O pequeno corre em direção a Star, que impiedosamente chuta-o para longe. Por sorte, Socuteboss conseguiu segurá-lo.

    Alucard: Você está louca! O que aconteceu?

    Specter: A Star não é assim!

    Yeti: Hohoho... não mesmo! Não a que a gente conhece!

    Star: Não me interessa se sou quem vocês conhecem ou não. Apenas fiquem longe do meu caminho antes que eu mude de ideia.

    Lantern: Maaaass poooor queeeeee? – Star não responde mais perguntas. Dirige-se ao castelo de Klabazaus pronta a tomar o poder. Subitamente, um estranho mago surge, sentado num barril à porta. Quanto tenta descer, se desequilibra e cai.

    Mago Negro: Ai! Minha entrada triunfal...

    Alucard: Quem é você? Está junto com a Star?

    Mago Negro: Na verdade, não. Vim apenas avisá-los que é melhor que saiam daqui, pois esta menina está alterada, e bem perigosa.

    Witch: Mas, para onde vamos?

    Mago Negro: A leste do grande Canyon, vocês poderão encontrar uma cidade desabitada. Acho que será um bom local para vocês.

    Doklord: Moço... o que aconteceu com ela?

    Mago Negro: Digamos que a mesa virou aqui no submundo...

    Mary: É culpa nossa... nós mostramos aquele mapa e ela ficou toda animada, e agora...

    Mago Negro: Não foi culpa de vocês, não se preocupem. Apenas preocupem-se em salvar suas vidas, por enquanto.

    Alucard: Certo, vamos indo.

    Mummy: E por que devemos confiar nele?

    Alucard: Prefere confiar na Star, daquele jeito?

    Mummy:......

     Os Ghostricks pegam tudo o que têm de valor e dirigem-se para a nova cidade. Este evento ficou conhecido como “Parada Ghostrick”.

     Star continuou avançando, e num pulo, alçando voo, entrou na sala do trono, mas Klabazaus não estava lá. Descendo as escadas, sentiu que o castelo estava inabitado. Tanto os generais quanto os lacaios haviam sumido, mas a biblioteca estava aberta. Sobre a mesa, o diário de Klabazaus, onde estavam escritas novas informações:

     “As meninas conseguiram reunir as partes da máscara de novo. Agora, finalmente, poderei trazer Raviel para seu ultimato”.

     Sabendo do paradeiro de Klabazaus, Star lembra-se da habilidade espaço-temporal do rei, e decide tentar abrir um portal para a Terra, utilizando a energia das runas contidas na biblioteca. Chegando na superfície, conseguiu ver que um duelo estava em andamento, entre seu professor, Jones, e Klabazaus.

    Star: Eu ativo Buraco Negro!

     Longe dali, no calabouço do antigo Reino dos Skull Servants, Obelisco está a lamentar seu inevitável fim. Fora enganado e traído pela manifestação da maldade que agora caminhava sobre as terras negras. Um vento frio sopra, tremulando as luzes azuis das tochas, quando mais um ser surge diante de si.

    Obelisco: Vá embora, não direi nada.

    Necroid: Até quando continuará a me rejeitar, pai? – Obelisco, num rápido movimento, levanta os olhos espantado. Seu antigo filho agora estava diante de si, após tanto tempo.

    Obelisco: Você....! Meu filho!

    Necroid: Sim, o mesmo que você abandonou ao nascer.

    Obelisco: Eu sinto muito.... Durante minha vida, julguei ter tomado as melhores decisões para o povo, mas agora vejo.... só cometi erros. – Necroid já tinha apagado seu ressentimento pelo pai, e não nutria desejo de vingança.

    Necroid: Está tudo bem. Vá e conserte os erros que cometeu então. Klabazaus é rei e está destruindo a terra... – Necroid pega a adaga de Patrick do chão e, ao erguer a mão, os elos da corrente despedaçam-se, libertando Obelisco, que cai de joelhos no chão.

    Obelisco: Como.... como me encontrou?

    Necroid: Eu aprendi algumas coisas....

    Obelisco: E Raviel? Onde está?

    Necroid: ...Vá! O tempo é curto! – Obelisco concorda com seu primogênito, e ruma cambaleando para seu antigo reino, a fim de resolver o impasse entre Klabazaus e Raviel de uma vez por todas. A verdade era que Necroid agora agia como uma espécie de juiz do submundo, e através de sua grande sabedoria e poder, guiava cada um ao destino que mais lhe aprazia. Sabendo que Star estava tomado por poder e decidida a destruir qualquer um em seu caminho, enviou Obelisco ao local onde Raviel se encontraria com Klabazaus, para que o melhor dos quatro vencesse.

    Necroid: Vá e veja.... – Andando calmamente na direção contrária, o sábio some no horizonte.

    ------Mas por quê Star, ao levar todos para o submundo, não destruiu-os todos de uma vez?—

     A energia espaço-temporal é uma habilidade que mesmo Klabazaus tem dificuldade em controlar. Star a utilizou pela primeira vez, com uma quantidade grande de pessoas. O poder era instável, e cada um foi lançado a um canto do submundo: Ricardo direto para a sala do trono, com Klabazaus; Jones e cia para o meio do deserto; Alice para um local isolado; Samara e Europa para o pátio do castelo e a própria Star para a caverna onde estava a estátua de Raviel. Lá, ela encontra  com Alice, mas a deixa para trás, rumando para a sala do trono.

    ...Continua


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