Os Cinco Selos

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    14
    Capítulos:

    Capítulo 20

    Liberdade

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, tudo bem com voc?s?

    Comigo n?o, at? porque amnh ? a prova de mat

    mas ngm liga, vamos ao que importa :v

    Boa leitura ^^

    Dante já tinha acabado de cair da escada, e estava indo em direção aonde Mikaela estava.

    — Acho que não foi uma boa ideia se jogar — dizia ele mancando — está mais dolorido do que antes.

    Dante agora estava chegando no local onde aconteceu a luta da Mikaela. O lugar estava ainda mais destruído do que quando ele passou por lá, deixando ele bastante surpreso. Depois de algum tempo, ele avistou Mikaela caída no chão, deixando-o preocupado e aumentando o ritmo do seu passo.

    — Ei, Mika!

    Sem ouvir uma resposta, Dante colocou a sua mão na barriga da Mikaela e aproximou o seu rosto ao dela. Sentindo o respirar dela e a sua mão subindo e descendo, ele ficou tranquilizado na hora. Dante pegou Mikaela e colocou em seu ombro.

    — Primeiro me jogar da escada e depois carregar ela até onde eles estão, assim meu corpo não aguenta — resmungou Dante.

    ***

    Edward já havia saído da igreja e estava indo se encontrar com a Peste. Os fiéis que estavam lá dentro saíram correndo assim que viram que Edward estava em uma distância considerável.

    — Como que eu queria que esse inferno que eles tanto falam fosse real — comentou Edward olhando para os fiéis

    — Você pensa que se o inferno fosse real, Ele aprovaria? — perguntou Peste dando suporte ao Ed

    — Com certeza não. Ele é bonzinho demais.

    — Verdade. — Ela fez uma pausa. — Você encontrou com algum outro selo ou fui a primeira?

    — Já me encontrei com o Dante.

    — Dante?

    — Fúria. Nós mudamos de nome para que não chamássemos muita atenção.

    — Não que isso ajude muito — ela observou toda a destruição.

    — Em nossa defesa, boa parte já estava destruída quando chegamos — esclareceu Lizzie.

    — Sei. Qual é o seu nome aqui, capitão?

    — Edward.

    — Achei meio bosta.

    — Pois é.

    Eles olharam para frente e viram Dante chegando, ofegante, mancando e sagrando, ou seja, quase morrendo.

    — Nossa cara, você está desprezível! — provocou Ed.

    — Cala a boca, e toma — falou Dante jogando a Mika, fazendo com que o Ed fizesse força para pegar ela e sangrasse mais. — Otário, quem está desprezível agora?

    — Fúria! — exclamou Peste abraçando ele, fazendo com que sangrasse ainda mais.

    — Você, seu otário — retrucou Ed.

    — Olá, Peste, há quanto tempo.

    — Quem é essa aí? — perguntou Peste apontando para Mika

    — Mikaela — respondeu Lizzie. — Ela está ajudando a gente a encontrar vocês.

    — Não confio nela.

    — A gente sabe que não — disseram os três.

    — Vou matá-la então.

    — Não — disse Ed seriamente

    Peste deu de ombros.

    — Para aonde vamos agora? — perguntou Edward.

    — O próximo selo está ao norte daqui, o Fome. Vamos esperar ela acordar? — perguntou Liz olhando para Mika

    — Não, estamos sem tempo.

    Eles levantaram e começaram a seguir para o norte. Porém, começaram a escutar um grito vindo atrás deles. Era a Alice, a garota que os ajudou se esconderem. Eles esperaram ela chegar perto.

    — Olha só o que vocês fizeram! Quem são vocês? — questionou ela espantada

    — Apenas...andarilhos — respondeu Ed com receio.

    — Ah, sei. Quem é essa mulher nua? Ela não estava com vocês antes.

    — Oi, me chamo Pes...

    Pietra — respondeu Liz interrompendo Peste.

    — Sim, Pietra. Mas poderia ter deixado eu falar, Liz — disse ela disfarçando.

    — E está pelada por...?

    — Porque — disse ela olhando para eles esperando alguma resposta.

    — Porque estava muito calor — respondeu Dante. Logo ele percebeu que eles estavam olhando com indignação.

    — Por que não, né — disse Ed rindo. — Você quase esqueceu que sua roupa está no último andar do castelo, vai lá pegar, Pietra.

    — Certo, já estou indo.

    — Vocês irão ficar aqui para a festa de comemoração? Vocês salvaram a gente! É o mínimo que podemos fazer – propôs Alice.

    — Não, estamos com pressa — disse Ed.

    As barrigas dos três roncaram (sim, ao mesmo tempo). Logo depois, eles viraram e começaram a murmurar.

    — Estou morrendo de fome — dizia Liz — Vamos aceitar, que mau tem?

    — Verdade, capitão.

    — Ok, é bom que nós descansemos também. — Edward virou para Alice — Certo! Nós vamos!

    Alice estava levando eles até o esconderijo, pois era o único lugar que ainda estava em perfeitas condições. Eles encontraram a Peste no caminho, como improviso, ela vestiu o sobretudo do Edward. A sorte era que o sobretudo era grande o suficiente para cobrir suas partes íntimas, mas mesmo assim era bem curto.

    — Vejo que achou sua roupa Pes... Pietra — disse Ed.

    — Sim, demorei um pouquinho para achar...

    — Esse sobretudo não era seu? — perguntou Alice para Edward.

    — Não! O meu queimou!

    — Entendi.

    Então, eles adentraram para o esconderijo. Depois de muito agradecimento, enfim começaram a festa de comemoração. Por ter acabado a opressão, eles não precisaram economizar na comida. Eles comeram durante horas, e conheceram uma bebida chamado rum, que eles adoraram. Depois de muita festa, comilança e bebidas, enfim, todos eles foram dormir, com exceção Edward, que ainda estava atento caso algo acontecesse, não deixando que fizessem um ataque surpresa enquanto estavam descansando. Minutos depois, Mikaela acordou e cutucou o Edward.

    — Já acabou as lutas? — perguntou ela

    — Há muito tempo.

    — Vou matar você por me ter feito lutar contra aquele demônio.

    — Não duvido, já que você derrotou ele.

    — Não pense falando assim vai deixar feliz, seu merda — disse ela tentando não sorrir.

    — Nossa, assim você me magoa.

    — Acharam a Peste?

    — Sim, ela está dormindo. — Edward apontou para Pietra (Peste). — Já consegue andar?

    — Provavelmente. Só preciso comer.

    Depois da Mikaela comer, Edward foi acordar os outros para que eles saíssem dali em silêncio, para não causar tumulto. Quando eles estavam saindo, Alice falou baixinho:

    — Até mais, Selos.

    — Então, você sabia? — perguntou Ed sussurrando.

    — Claro que sim, desde que vi vocês lutarem contra os demônios na entrada da cidade — mentiu ela, obviamente. — Obrigada.

    — Que nada, esse é o nosso trabalho. Nos ferrarmos lutando em troca de merda nenhuma.

    Dito isso, os cinco idiotas sumiram em meio escuridão sem deixar nenhum rastro.

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Inferno: Não sei se deixei isso bem explicito, ou se vocês que não perceberam mesmo, mas o inferno nesse mundo não existe. Até porque, os demônios estão todos no mundo dos humanos, se existisse estariam no inferno. Isso é uma coisa que vocês irão entender melhor no desenrolar da história.

    Pietra: Ela é a Peste, primeiro selo, cuja a cor das chamas é verde, e a propriedade das chamas dela ainda é desconhecida. Ela tem grandes cabelos longos e ruivos, olhos verdes, tem 1,73m de altura e utiliza um machado vermelho grande com um cabo longo como arma.


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