hora do pesadelo das creepypastas

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    Capítulos:

    Capítulo 19

    Síndrome do Boneco Feliz

    Estupro, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Spoiler, Suicídio, Violência

    Era pra ser simples, nós achávamos. Pegue um pouco de cromossomos, os corte, os coloque lá, e uau, o ser humano perfeito. Eu ainda não tenho certeza do que deu errado. Talvez um erro de cálculo? Ou talvez algo além do nosso controle. Quem vai saber?

    Nós (alguns colegas meus que são psicólogos e eu) estávamos intrigados com as emoções humanas. Raiva, desespero, euforia. Seria possível bloquear a mente em apenas uma emoção? Bloquear a mente em um estado de completa euforia, de modo que nenhuma tristeza ou raiva ofusquem seu pensamento? Teoricamente, sim.

    Não vou descrever os procedimentos de nossas experiências com você. Tanto porque não quero que você os repita e também tenho medo que você enlouqueça se eu as contar. As coisas terríveis que fizemos. Nós eramos ambiciosos, jovens, nada poderia nos deter, e ninguém poderia nos dizer que estávamos errados. Tudo que vou dizer é que nós pegamos algumas células-tronco e alimentamos elas em fetos. O experimento foi chamado de “The Angel Man Project” e o objetivo era criar um ser que sentia apenas felicidade. Mas algo deu errado. Terrivelmente errado.

    Metade das cobaias morreram inesperadamente, sem aviso prévio ou sem uma causa justa. A metade restante em sua maioria nasceram horrivelmente distorcidas. Três nasceram bem. Perfeito, nós pensamos. Um ser humano com capacidade mental superior a qualquer outro, devido ao seu estado sempre eufórico.

    Eles eram perfeitamente normais até os dezoito meses de idade. Foi quando apareceram os primeiros sintomas. Falta de equilíbrio, dificuldade parar dormir e comer, baixa capacidade de resposta. Todos nós no fundo estávamos em pânico, é claro, mas por fora permanecemos calmos e continuamos com o projeto. Deveríamos ter parado ali. Devíamos ter pego as cobaias sacrificá-las e então as queimar e fechar o laboratório. Mas nós continuamos.

    As coisas só pioraram. Os movimentos deles se tornaram cada vez mais esporádicos e eles ainda não poderiam proferir palavras, embora pudessem rir e faziam isso muitas vezes. Muito frequentemente. Não um riso feliz, mas quieto, quase que um sorriso nervoso e constante. Não importava quanta dor era infligida sobre a cobaia, ela simplesmente te encarava e ria, como se estivesse zombando de você, chamando de fútil suas tentativas de a prejudicar.

    Esperávamos que as cobaias tivessem uma capacidade extra de aprendizagem. Mas o contr&aacut


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