Yo, como vai voc?s?
Eu quase postei o cap ontem pensando que era ter?a huehueheuheuehue
Boa leitura a todos ^^
Os quatro idiotas estavam a caminho de Caluna. No caminho que eles seguiram, encontraram com alguns ladrões e animais que atacaram, obviamente, deram uma surra em todos que tentaram. Demoraram cerca de um dia para chegarem lá, pois eles fizeram algumas paradas para descansar e comer algumas frutas que ali estavam.
A cidade era cercada por um muro não muito alto, a maioria das casas não era muito especiais, tinham uma parte com casas grandes, provavelmente onde morava os nobres, e uma parte em que as casas eram barracos, onde morava os mais humildes. Tinham apenas duas coisas que chamavam atenção na cidade: o portão, que era exageradamente grande e bastante detalhado com flores e leões; e a segunda, havia um enorme castelo em cima de uma montanha.
— Finalmente chegamos! — exclamou Mika.
— A Peste está na cidade, Liz? — perguntou Ed.
— Sim, porém ela está mais para o final da cidade.
— Então vamos direto a ela.
— Temos que tomar cuidado. Com certeza eles estão esperando a nossa chegada. Talvez, até tenham preparado armadilhas — observou Dante.
— Eu pensava que os selos eram apenas sádicos que não se importavam com nada além de lutar... mas o Dante fez essa observação. Acho que estava enganada — pensou Mika.
As barrigas dos quatro roncaram (sim, ao mesmo tempo).
— Mas... eu acho que devemos comer primeiro, aposto que ela está bem — disse Dante com uma voz determinada.
— Sim, aposto que ela está sendo bem cuidada pelos nossos inimigos — reforçou Ed.
— Eba! — exclamou Liz.
"O Dante acabou de dizer, indiretamente, que é mais importante eles saciarem a fome do que salva a Peste. Não estava muita enganada, eles são uns monstros", pensou Mika.
— Certo, vamos comer! — vociferou ela.
Então, morrendo, famintos e sedentos por comida, eles foram em direção ao portão desnecessariamente grande. Quando eles colocaram os pés na cidade, já conseguiam imaginar várias barracas de comidas, já sentiam o cheiro e o gosto da comida, mas a realidade foi completamente diferente.
Quando eles passaram do portão, a cidade estava completamente destruída, um caos total, as moradias e comércios destruídos, apenas alguns estavam em pé, porém, ainda sim destruídas. Havia vários corpos mortos, alguns estripados, despedaçados e com várias cabeças ao lado.
— Não fode — disse Ed indignado.
— Só pode ser brincadeira — disse Dante.
— Estava estanhando que estava tudo bem até agora — disse Liz.
— Por que em todo lugar em que vocês estão, da tanta merda assim? — questionou Mika.
Mikaela começou a correr para sair da cidade, mas, inutilmente, pois ela bateu a cara em uma barreira que era mais dura que uma parede de concreto. Quando ela caiu e olhou para cima, ficou espantada: o céu estava roxo e não parava de ficar ondulando.
— Não fode — disse ela apontando para cima.
— Uma barreira que, além de prender a gente aqui, cria uma ilusão para quem está do lado de fora. Por essa eu não esperava — lamentou Ed.
— Quem está fora, vai entrar, e quem está dentro, não sai. — Dante tocou a barreira. — Provavelmente já sabem que estamos aqui.
— Temos companhias — advertiu Liz.
Quando eles olharam para trás, havia vários demônios envolta deles, com sede de sangue. Não eram demônios como os que eles enfrentaram, esses demônios andavam de quatro, tinha uma aparência muito grotesca, suas patas tinham unhas grandes e bastante afiadas, pareciam lâminas, e seus dentes também eram bem afiados.
— Esses demônios são parecidos com os que a gente matou na luta contra Bahamut — observou Ed.
— Verdade. Provavelmente eles conseguem evoluir com o tempo — supôs Liz.
Os dois liberaram os seus poderes e Mikaela pegou a seu cajado. Quem começou atacando foi um demônio. Ele foi para cima do Dante, mas ele desferiu um soco tão forte que fez o demônio explodir. Em seguida, Mikaela rodou o seu cajado e fez a magia de aprisionar, acorrentando alguns demônios. Aproveitando disso, Edward deixou a foice envolta em chamas azuis e jogou contra esses demônios acorrentados, cortando eles ao meio. A luta prosseguiu com Mikaela dando suporte com magia de gelo e aprisionamento, com Dante a cada soco levando dois demônios e Edward cortando eles rapidamente.
— Esses desgraçados não param de vir? — reclamou Ed.
— Vamos perder muito tempo aqui — disse Mika.
— Então devemos achar um local para reagrupar.
— Ei, psiu — dizia uma voz desconhecida — Venham por aqui.
— O que acha, capitão?
— Tsc, vai ser melhor que perdermos tempo aqui.
Dito isso, Mikaela usou uma magia que empurrou os inimigos para longe, em seguida Edward concentrou as suas chamas azuis e lançou em direção aos inimigos com o intuito de afastar eles ainda mais. Quase ao mesmo tempo, Dante concentrou suas chamas vermelhas e colocou suas mãos embaixo da terra, fazendo que um muro de chamas fosse criado. Quando o fogo abaixou, eles não estavam mais ali.
Eles seguiram uma garota, ela estava andando rapidamente, porém com muito cuidado. Depois de alguns minutos se esgueirando pelos muros, eles chegaram perto de uma montanha, e ela empurrou uma pedra, fazendo com que uma passagem secreta fosse aberta, e então eles adentraram.
A mulher acendeu uma tocha, pois o local era tão escuro que não dava para ver nada. Depois de uns três minutos caminhando, eles chegaram em um espaço aberto. Para surpresa dos quatro, haviam várias pessoas lá dentro, apesar de, provavelmente, não passar de quinhentos. A maioria estava ferida e os que não estavam, cuidavam desses feridos, seja tratando da ferida ou alimentando. A garota que o salvou virou e falou:
— Bem-vindos ao refúgio — dizia ela com uma voz animada. — Eu me chamo Alice, e vocês são...?
— Edward.
— Mikaela.
— Dante.
— Lizzie.
— Prazer em conhecê-los... E de onde essa menininha surgiu??
— Não é importante no momento — persuadiu Mikaela.
— Puxa, vocês são corajosos por enfrentarem aqueles demônios! Parece até que já enfrentaram eles antes.
— É... tipo isso — disse Ed enquanto desviam os olhares. — Mas, mudando de assunto... o que aconteceu nessa cidade?
— Bom... — suspirou Alice. — Venha, vamos sentar primeiro.
Eles desceram uma escadaria e foram até alguns bancos. O ar do lugar estava totalmente deprimente, só dava para escutar choros e gritos de dor. Havia muita gente ferida, alguns sem partes do corpo, ou tão gravemente ferida que dava para ver a tripas e muito sangue no chão. Não havia nada ali a não ser uma mistura de tristeza ou raiva, ou seja, nada além de dor.
— Para entender realmente o que está acontecendo aqui, devo contar sobre o que a cidade estava passando antes disso... — Alice fez uma pausa. — Antes do "Rei" Joffrey usurpar o reinado.
Continua <3 :p