Sasunaru - Aokigahara

1998, algures na floresta Aokigahara 

Nas entranhas da floresta Aokigahara existia uma casa feita de madeira, quem visse aquela casa pensaria que era desabitada, mas os gritos e o choro que vinha da mesma demonstrava o contrário. Dentro da cave da casa estava uma criança nos seus 6 anos que estava presa por correntes, a pequena criança era a fonte dos gritos e do choro. 

Sasunaru- Mama, eu juro não repetir o mesmo erro! Por favor, eu prometo ser uma boa menina! - grita com a voz já rouca por causa do choro, a menina ouve o barulho da porta da casa abrir, parando imediatamente de chorar e começando a tremer, ela sabia o que viria a seguir, ouve atentamente os passos pela casa chegando mais perto da cave, até abrir a porta da cave, a cada ranger que a madeira do chão fazia ao ter contacto com os pés da mulher, mais a menina tremia, ela queria gritar, pedir ajuda, mas sabia que não iria valer a pena e que seria pior para ela.

??- A mama chegou. - diz a mulher, Sasunaru era praticamente uma copia da mulher, cabelos negros que chegavam ao chão e olhos num tom verde claro. A mulher se abaixa até estar na altura da criança e toca na sua cara, fazendo com que a pele da bochecha da garota comece a desfazer-se, começando a sangrar e a mostrar os ossos e a carne, então a criança começa a chorar, enquanto a sua mão passava as mãos pelas pernas da menina, começando a fazer estragos piores que na cara da menina, não conseguia gritar, o monstro a sua frente tinha feito um dos seus feitiços, que tiravam a pobre voz da criança. A mãe começou a passar as mãos perto da caixa toráxica da menina, quando já conseguia ver o coração da menina a bater, a mulher sorrio, o vestido antes branco da criança era agora banhado em sangue. A mulher então começou a dizer palavras em outra língua, enquanto formava um pentagrama com o sangue da menina.

??- Sasu, tu nunca deverias ter ido ao quarto da mama. Agora vais sofrer durante umas horas, estás a ver este símbolo? Ele vai fazer tu sentires as tuas feridas como se tivessem apodrecer, depois de algumas horas estarás curada. Então não morrerás, mas preferias mil vezes morrer do que estar viva neste momento. - a mulher se levanta e sai da cave, abandonando sua filha para trás. A criança apenas chorava, enquanto sentia seu sangue a se espalhar pela sala e ouvia vozes e sombras pela cave, sentia como se aqueles seres quisessem sua alma, o pior é que tinha rostos mais macabros que o anterior, realmente, sua mãe tinha razão, ela preferia estar morta.

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Continua...