Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 9

    Medo

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, novo cap para voc?s

    — Ficando furioso só porque não morri ainda?

    — Exato — respondeu Fúria, com as chamas ficando cada vez mais intensas.

    O demônio avançou em direção ao Fúria, visando um soco no peito dele O Selo não recuou nenhum centímetro, e nem muito menos tentou se defender. Quando o demônio o atingiu soco, nenhum dano fora causado. Em resposta, Fúria contra-atacou o demônio com um soco de direita demasiado forte, que quase arrancou metade do corpo do demônio.

    — Acho que deu para perceber a propriedade das minhas chamas. Quando mais furioso fico, mais forte minha chama fica, consequentemente, meu ataque e defesa aumentam também.

    — Ora, já que você ficou tão forte, deixe eu lhe mostrar algo.

    A pele do demônio começou a descascar e a ficar vermelha, seus braços e pernas aumentaram, ficando ainda mais musculoso; manchas negras surgiram em seu rosto, seus dentes ficaram pontiagudos e os olhos completamente negros, como a escuridão.

    — Essa é minha verdadeira forma.

    — Ah, já estava estranhando por não estar tão ridículo, mas agora... — observou Fúria, rindo.

    Aproveitando do momento de distração do Selo, o demônio avançou em direção a ele e acertou um soco de esquerda bem no rosto, fazendo-o ser jogado para longe. Fúria freou com os pés e as mãos, e limpou o sangue que escorreu do canto dos lábios. "Ficou mais forte, em compensação, mais lento também. Isso é bom."

    Dessa vez, Fúria avançou para o ataque, mas o demônio segurou o soco, criando ondas de energia mais forte do que as anteriores. Os ossos do demônio não aguentaram e quebraram, mas ainda sim conseguiu morder o ombro do Selo. Como resposta, Fúria deu uma joelhada na costela do demônio. Os dois continuaram por um tempo com uma troca de socos e chutes, os impactos faziam com que a floresta tremesse, e, por fim, Fúria acertou um chute no peito do demônio com o objetivo de se afastarem — o que fora possível.

    — Ei, imundo, tenho uma teoria. — Fúria fez uma pausa. — Você se reconstrói por meio do seu sangue, certo? Então, o que você acha da minha ideia de te bater até você ficar sem sangue? O que você acha que vai acontecer?

    — Estou ansioso para você vir tentar testar essa teoria. Não temo a morte.

    — Não é da “morte” que você tem que ter medo neste momento — ameaçou Fúria com um sorriso sádico.

    As chamas do Fúria aumentaram, e ele avançou para cima do demônio. Desferiu um soco de direita no peito, fazendo-o ser arremessado. Fúria passou rapidamente antes do demônio parar e deu um chute fazendo ele ir para o céu. Fúria pegou impulso com suas pernas e voou para cima dando um soco nas costas do demônio, fazendo com que ele subisse ainda mais. Rapidamente, Fúria já estava acima do demônio, girando no ar utilizando suas chamas vermelhas, Fúria deu um chute na cara do demônio, fazendo com que caísse do céu em uma grande velocidade. Quando tocou o solo, criou uma grande cratera, logo em seguida, Fúria pousou na barriga do demônio aumentando e aprofundando a cratera.

     Fúria começou a desferir muitos socos de direita e esquerda no demônio. Depois de alguns minutos ele parou, suas mãos cheias de sangue e o demônio estava todo despedaçado.

    — Olha só! Parece que a minha teoria estava certa, ficou sem sangue para se reconstruir. Você me deu um grande trabalho, mas, no fim, não chegou nem perto da imortalidade.

    Fúria fez uma bola de fogo e quFeimou os restos do corpo do demônio até virar cinzas, e o vento soprou levando-as.

    — Como será que está o capitão?

    ***

    Edward estava tomando uma boa surra do Belzebu. Ele não havia acertado nenhum golpe depois de ter arranhado o demônio com a foice, entretanto, Belzebu não havia parado de surrar Edward. A última sequência de golpe fez Edward soltar a sua foice e deixando-o estirado no chão.

    — Pensava que o capitão dos cinco selos era forte, mas não está dando nem graça – provocou Belzebu tirando sarro.

    — Pois é — dizia Ed levantando —, mas se continuar dando esses socozinhos de bebezinho, posso aguentar eternamente, Bel... ze... bu... zi... nho. – Ed cuspiu sangue e sorriu em seguida.

    — Mesmo estando nessa situação deplorável, não deixa de ser arrogante — disse Belzebu furioso.

    — É porque você fica tão engraçado irritadinho.

    Belzebu, irritado, apareceu rapidamente na frente do Edward e desferiu um soco em sua barriga, fazendo ele voar longe. Edward consegui frear com os pés, mas logo Belzebu apareceu do lado dele, por, aparentemente, puro reflexo, Edward estava mirando na direção que Belzebu apareceu e quase acertou um soco, porém Belzebu desviou e apareceu em cima do Edward, desferindo um chute.

    — Ele quase me acertou, será que ele descobriu algo por trás da minha habilidade? — pensou Belzebu.

    — Ah, mas que merda! Quase que acertei um soco bem na cara dele — vociferou Ed nervoso.

    — Ele acabou de admitir que foi pura sorte? Que idiota — pensou Belzebu.

    — E ai, maldito, estou perto de descobrir sua habilidade.

    — Mas deu para perceber que foi sorte, ele praticamente admitiu isso, ele é mesmo idiota — continuou pensado Belzebu.

    Sem perder mais tempo, Belzebu foi ao ataque. Desferiu vários golpes, Edward não conseguia defender ou desviar de nenhum, recebia sempre todos.

    Belzebu aparecia e sumia quase que instantaneamente, até que ele agarrou Edward pelo pescoço e afundou-o no chão.

    — Fique no chão, é um lugar apropriado para idiotas como você.

    — Hã?! — dizia Ed se levantando — Você me chamou do que?

    — Idiota.

    Belzebu apareceu na frente de Edward já preparado para dar um soco, mas, inexplicavelmente, Edward segurou o soco do Belzebu. Edward concentrou chamas azuis em braço direito e desferiu um soco no rosto do demônio, fazendo-o voar e causar uma grande destruição.

    — HAHAHA, quem é o idiota agora?! — Vangloriou Ed. — Sua habilidade é bem fácil de aprender.

    — Isso é um blefe! 

    Mais uma vez Belzebu foi para cima, dessa vez visando acertar as costas, mas Edward já virou dando outro soco na cara dele.

    — Como?! – vociferou Belzebu se levantando.

    — Simples. Você se teletransporta para aonde quiser, mas você precisa mover seus dedos para o lugar que você quer ir. Indicador vai para cima, médio para direita, anular para baixo, mínimo para esquerda e polegar para ir reto.

    — O que? Ele descobriu isso só observando? — pensava Belzebu. — Agora que ele sabe, vai me matar! Com certeza eu vou morrer! Eu não quero morrer! A morte não! — Belzebu demostrava um olhar de medo.

    — O que foi, Belzebuzinho? Está com medo? É claro que está! Até porquê, esta é a propriedade das minhas chamas...o medo — disse Ed com um sorriso sádico.

    Continua <3 :p


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