Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 8

    Fúria

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, Mas um cap aaaeeehho

    Boa leitura ^^

    — Fazer-me sangrar? — O demônio riu. — Pode tentar, se quiser.

    — Com prazer, demônio imundo — replicou Fúria, alongando-se.

    Os olhos do Fúria ficaram com um vermelho mais intenso e a esclera de seus olhos tornaram-se negras. As suas chamas vermelhas envolveram todo seu musculoso corpo, revestindo-o por completo pelo calor.

    O demônio agora entreolhava Dante com um olhar ansioso pela luta que estava por vir.

    — Vamos começar? — perguntou Fúria, sorrindo.

    — Não me atacou ainda por quê?

    Fúria concentrou suas chamas em seu braço direito e avançou em direção ao demônio. Rapidamente, o demônio desviou do punho do Selo, fazendo com que atingisse o chão, e despedaçasse o solo e as árvores perto do impacto. No ar, o demônio juntou as duas mãos e mirou nas costas do Fúria, mas o Fúria se protegeu do seu golpe com o braço direito, causando uma onda de choque com o impacto. Agilmente, o Selo puxou um gancho com o seu braço esquerdo em direção ao rosto do demônio, que girou o corpo ainda no ar, desviando do golpe. Aproveitando-se do momento do seu corpo, o demônio acertou Fúria com um chute nas costas, fazendo-o afundar no chão. Em resposta, Fúria pegou a perna do demônio e arremessou-o com força, levando árvore e terra consigo, até bater em uma pedra e parar. Então, o Selo se aproximou e disse:

    — Até que você luta bem, demônio. Diga-me seu nome.

    — Não tenho um nome — respondeu o demônio, erguendo-se. — Sou apenas um demônio que serve ao meu senhor.

    — Que bosta, hein! Pelo jeito, terei que continuar lhe chamando de demônio imundo.

    — Pode me chamar do que quiser.

    Dito isso, o Demônio atacou com seu punho direito, porém Fúria segurou o ataque com a mão, e contra-atacou com um soco forte de esquerda. Com o poderoso golpe do Selo, o demônio subiu em direção as nuvens. Em seguida, Fúria saltou em direção ao inimigo. Os dois chocaram seus punhos em um estrondo alto, fazendo com que Fúria caísse com um grande impacto no chão e o demônio subisse ainda mais.

    Quando o Selo se levantou, o demônio já estava com os pés sobre o solo. "Mas que merda é essa? Tinha quase certeza de ter arrancado o braço dele fora, ou pelo menos quebrado os ossos dele em pedacinhos", pensou ele.

    O demônio avançou erguendo sua perna para desferir um chute, contudo Fúria desviou para esquerda e puxou um soco de direita, mas o demônio defendeu. Eles continuaram essa troca de soco e chutes durante um tempo, cada impacto era uma onda de choque, fazendo com que as árvores ficassem balançando. Por fim, Fúria deu um soco na barriga do demônio, fazendo-o recuar. A criatura vil, porém, ainda parecia estar incólume.

    — Vocês, Selos, não são brincadeira! Te dei alguns golpes e só causou pequenos arranhões — observou o demônio, surpreso.

    — Já eu, te dei vários golpes e você não tem nenhum arranhão. Parece até que é usuário de magia.

    — Então você percebeu? Mas não é magia que eu uso, veja.

    O demônio arrancou o seu próprio braço e jogou-o no chão, praticamente no mesmo instante, o sangue fluiu em várias linhas carmesim ramificadas desenhando o braço dele, então os ossos, nervos e pele foram formados novamente em instantes. O membro arrancado a força não estava mais no chão, parecia que foi evaporado.

    — Vê? Todos machucados, órgãos ou membros decepados, meu sangue o reconstrói sem nenhuma dificuldade.

    — Por isso que você está vivo até agora lutando contra mim, entendi...

    — E nem irei morrer, porque sou imorta-

    O demônio foi interrompido por Fúria, que, depois de concentrar suas chamas vermelhas em seu braço direito, acertou um poderoso soco que arrancou a cabeça do demônio, fazendo-a viajar para longe. Logo em seguida, a cabeça começou a ser reconstruída.

    — Como eu tentava dizer, eu sou imor-

    Ele foi interrompido de novo pelo Selo, que, desta vez, além de arrancar a cabeça dele com um soco, também arrancou o coração dele com a mão e queimou-o, mas tudo começou a ser reconstruído não muito depois.

    — Deixa eu terminar de falar, porra!

    — Você ia dizer que é imortal e blá, blá, blá. Você não morreu até agora, e isso está começando a me deixar furioso.

    Um pouco antes de a luta do Fúria começar, Edward e o segundo demônio encaravam-se. Ele não tinha grandes músculos como o do inimigo de Fúria, mas sim um físico normal e era um pouco maior que o Edward. O cabelo do demônio era volumoso e tinha a cor negra. Pouquíssimo tempo depois, veio a explosão na floresta.

    — Parece que nossos meninos começaram... — observou o demônio.

    — É o que parece. Mas antes de começarmos, qual é o seu nome?

    — Belzebu. Prazer em conhecê-lo.

    — O prazer é meu. — Edward olhou para trás. — Está esperando o que? Tire os moradores daqui, Mika.

    — Está bem... Boa sorte, Ed! — desejou ela, com uma expressão receosa.

    — Eu faço a minha sorte.

    Logo depois, Edward pegou a Lizzie, que estava nas suas costas, pelo seu braço e jogou-a rodando em direção ao Belzebu. A Lizzie continuou indo em sua forma humana. "Hã? Ele jogou essa menininha em mim? Ele é idiota por acaso?", pensou Belzebu. Quando estava bem próxima do demônio, Lizzie se transformou em foice, mas ele conseguiu ainda desviar gingando o corpo, e acabou tento apenas um corte na bochecha. A foice deu uma volta e voltou para a mão do Edward.

    — Até que você tem bons reflexos — admitiu Ed.

    — Foi uma boa tentativa, mas não pensa que você me subestimou demais?

    — É... Pensei que como você é um demônio, você seria muito burro e teria a cabeça cortada.

    — Meça suas palavras, escória — ameaçou Belzebu levemente irritado.

    — Irá atacar-me ou só ficar perdendo tempo?

    Belzebu, muito furioso, avançou. Em questão de milésimos, o demônio já havia aparecido ao lado do Edward dando com um soco, fazendo-o ser arremessado e sair carregando casas junto a destruição. Rapidamente, Belzebu já estava no lugar em que Edward ia cair e atacou novamente, fazendo-o ir para o céu. De novo, ele estava lá já dando um chute em Edward, que bateu pesadamente contra o chão. "Ele é tão rápido assim?", pensava o Selo, cuspindo sangue no chão, "não... se fosse rápido eu conseguiria enxergar ele se aproximando um pouco, mas nem mesmo senti a aproximação. Que merda está acontecendo aqui?!".

    — O que há, Morte? Não me diz que já está cansadinho. Nem começamos a brincar direito...

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Fúria: Ele é o terceiro selo. Grande e musculoso, dois metros de altura. Seu cabelo é curto, quase careca, e preto. Seus olhos são vermelhos, exatamente como a cor de suas chamas. Conforme sua fúria, suas chamas tornam-se ainda mais poderosas, aumentando também o nível de seu poder e força.


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