Os Cinco Selos

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    Capítulos:

    Capítulo 4

    A Foice

    Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    Yo, Voltei com o novo Cap /o/

    — Como assim você é a morte? — perguntou Mika, espantada.

    — O Morte, o quarto selo, o capitão deles. Selamos o Bahamut, lembra?

    — Disso eu sei! Mas como você é o Morte? Por quê? Hãã?

    — Que mulher barulhenta — disse uma terceira voz, em uma tom bem suave.

    — Hã? Quem disse isso?

    — Eu.

    Dito isso, uma menininha subiu nas costas do Edward. Ela aparentava ter por volta de dez anos. O cabelo, que se estendia até um pouco acima do ombro, era curto e negro, e a cor dos olhos eram azuis que nem o do Edward. Ela deu um beijo na bochecha dele e falou sorrindo:

    — Finalmente lhe encontrei, Morte!

    — Ah, legal! Mas quem é você? — perguntou Ed.

    — Você esqueceu de mim? — perguntou, com os olhos enchendo de lágrimas.

    — Como você esqueceu dessa menininha fofinha, Ed? Você é um monstro!

    — Sim, você é um monstro! — repetiu a menininha, começando a choramingar.

    — Ei, é para você me ajudar, e não piorar, Mika! Certo, menininha, conte-me quem você é, que com certeza irei lembrar. Agora, acalme-se.

    — Está bem. — Ela enxugou as lágrimas com as mãos. — Eu me chamo Lizzie.

    — Lizzie? Que nome feio! Quem te deu esse nome?

    — Você, seu monstro! — vociferou Lizzie, começando a choramingar novamente.

    — Bem que achei bonitinho e fofinho.

    — Ei, Ed, não precisa falar assim do nome dela, seu monstro idiota! E como assim você que deu o nome dela?

    — Monstro idiota!

    — Não me chamem de idiota! Lembrei-me de você. É a minha foice. Há quanto tempo, Liz. Se não fosse você, estaríamos mortos — disse Ed, sorrindo.

    — Finalmente lembrou de mim, Morte. — Lizzie o abraçou, quase que o enforcando.

    — Certo, não me chame de Morte, pois chama muita atenção. Chama-me de Edward.

    — Entendi, Ed.

    — Que bom que você lembrou que ela é a sua foic- COMO ASSIM ELA É SUA FOICE? — perguntou Mika, gritando.

    — Simples. Todas as armas que eu empunhava se quebravam por causa da pressão do meu poder ou porque eu usava com muita força. Então tiraram uma parte do meu poder e criaram a Lizzie, uma foice que é meu próprio poder.

    — Entendi, então ela é uma metade sua?

    — Sim, a metade fofinha minha — respondeu Ed apertado a bochecha da Lizzie.

    — Chamo-me Mikaela, mas pode me chamar de Mika — cumprimentou ela, sorrindo.

    — Yo — cumprimentou Lizzie, seriamente.

    — Problema resolvido. Temos que ir logo, porque as pessoas estão me olhando com cara feia mesmo depois de ter salvado elas... ingratos.

    — Deve ser porque você está pelado, cheio de sangue e com uma garota de dez anos nas costas.

    — Verdade, mas a Lizzie tem uns mil anos, mas tudo bem. Lizzie, desça das minhas costas.

    — Não acho que o problema seja esse! Ok, vamos comprar mais roupas, coloque esse seu sobretudo pelo menos.

    — Com comprar, você quis dizer roubar e sair correndo, não é?

    — Talvez.

    A cidade estava completamente destruída, o corpo do Kirbly havia caído em boa parte da cidade, e a cabeça tinha rolado destruindo quase o resto, sobrando apenas algumas casas e dois estabelecimentos. Um deles era a loja de roupa. Ed comprou as mesmas coisas, porém, com resistência ao fogo. Dessa vez eles não precisaram correr, pois a mulher tinha dado as roupas para eles.

    — Pronto, compramos as roupas e você não está mais sujo de sangue. Agora, ninguém vai olhar indiferente para você.

    — Realmente. Que bom que não precisamos correr dessa vez.

    — Que tal irmos comer e ir dormir? Estou morrendo de sono.

    — Não preciso disso, sua tola! — disse Ed com olheiras, bocejando e com a barriga roncando. Sim, ao mesmo tempo.

    — Sério? — Ela ergueu a sobrancelha. — Vamos logo, idiota.

    — Não me chame de idiota! — vociferou Ed quase caindo de sono.

    — Não me derrube! — vociferou Liz puxando o cabelo dele para não cair.

    Eles foram a um albergue. Por sorte, esse era o segundo estabelecimento ainda em pé. Mesmo estando cheio, deixaram eles entrarem já que eles "salvaram" a cidade da destruição.

    Edward e Lizzie comeram como se não tivesse amanhã, e depois todos foram dormir. Na manhã seguinte eles saíram do albergue.

    — Como é bom dormir — disse Mika, sorrindo.

    — Ed, temos que achar os outros quatro selos, e rápido — falou Liz, seriamente.

    — É verdade. Se já me rompeu, não vai demorar tanto romper o Guerra. Mas tem um problema... Eu não lembro de nada dos outros Selos, apenas os nomes.

    — Eu também não, mas eu consigo sentir a presença deles, lembra?

    — Ah, verdade. Então qual é o mais próximo daqui?

    — É o Fúria, ele está ao norte.

    — Norte? Lá fica a cidade de Kalium, a um dia de caminhada — informou Mika.

    — Certo. Então vamos indo!

    — Então é um adeus — disse Mika tristemente.

    — Adeus? Do que você está falando? Você vai vir conosco.

    — Você pirou, é? Você vai juntar os outros Selos e lutar contra Bahamut, e tem esse tal de Joffrey. Não estou afim de morrer.

    Então, Ed colocou a mão no rosto dela e disse:

    — Não se preocupe, eu irei te proteger de tudo e de todos. E também vou precisar de você para me guiar e me parar. Até porque, fazem mil anos que não venho aqui — explicou ele, sorrindo.

    — E esse idiota não faz nada direito sozinho — zombou Liz, rindo.

    — Não me chame de idiota, se não te jogo longe!

    — Está bem, eu vou — concordou ela, corada e rindo.

    — Você sabe alguma rota que não é usada? Para passarmos mais despercebidos.

    — Sei sim, é só contornar. Provavelmente foi por lá que os idiotas que usaram o Kirbly passaram, mas irá durar um dia e meio.

    — Ok, então vamos!

    Os três idiotas começaram a ir em direção a floresta.

    Continua <3 :p

    Curiosidades:

    Lizzie: Tem a aparência de dez anos, mas foi criada um pouco depois do Morte, então tem mais que mil anos.

    Comidas: As comidas são arranjadas da mesma forma que a nossa comida, de animais, planta, etc. A forma de preparo também não tem diferença.

    Kalium: Uma grande cidade situada no meio de uma floresta. Lá já tem grandes guerreiros e magos, um grande comércio e pessoas com mais dinheiro. Uma cidade bem mais desenvolvida do que Akarat.


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