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Oie *-* se você conseguiu chegar até aqui vivo, PARABÉNS
Algo veio à mente, Armin dissera que iria ‘’embora’’, mas do que exatamente?
-Armin, o que estava planejando fazer esse tempo todo?
-Antes de ver você desmaiada lá no beco, fui visitar minha mãe pela última vez antes de sumir daqui, Alice quero que entenda uma coisa, uma parte que ainda não contei... Minha tia, irmã da minha mãe... aproveitou que ela estava internada e teve ‘’casos ’’ com meu pai, só para conseguir dinheiro, pois ele é político e tudo mais, os dois eram unidos e se encontravam escondido, ela me maltratou a infância toda, mas isso não importa, eu descobri também que ela maltratou e se aproveitou de minha mãe já que ela era ‘’louca’’. E ajudou meu pai a fugir quando soube que a polícia estava atrás dele.
-E onde está sua tia?- perguntei com ar de curiosidade.
-Era isso que eu ia mostrar.
Então ele me levou até os fundos, e abriu uma porta em um canto isolado, lá dentro havia apenas uma cadeira, e nela, sua tia estava sentada, amarrada com a boca e os olhos vendados. Do lado uma pequena mesa com facas, seringas, e todos os tipos de instrumentos de tortura. Estava comprovado. Ele era louco, e por um lado isso me atraiu.
-Não preciso mais dela. Nunca precisei. Só você. As pessoas ao nosso redor são apenas formigas, podemos pisar quando quisermos. Ela não me respondeu onde meu pai se encontra, então vamos coloca-la para entrar em um sono eterno. Eu ia dar um fim nela e ir embora daqui, mas já que você apareceu, podemos dar um fim nela juntos.
Aquela velha era culpada de todos os traumas de Armin, ela machucou o coração da pessoa mais importante para mim. Eu já estava com vontade de descontar todo meu ódio em alguém, e agora Armin me dera isso em uma bandeja.
-Posso? –Perguntei.
-As damas primeiro.
Então me aproximei, dei um tapa em seu rosto para que acordasse, o show iria começar e o público teria de estar com os olhos totalmente abertos para não perder nada. Isso, olhos abertos. Peguei a pinça e extraí seus cílios um por um até não sobrar mais nenhum. E depois queimei suas pálpebras.
Fiz isto, sem sentir nada, aquilo me dava prazer.
-Bom , bom. Agora deixa que o ‘’ pai ‘’ aqui termina.
E então, depois de uma tortura longa, a morte foi rápida, Armin apenas pegou uma faca e enfiou bem no coração de sua tia.
-Para ela deve ter sido uma honra ser morta por minha ‘’ Vorpal Blade ’’.- Ele se referia à faca, Com a lâmina prata, e o cabo da cor de um ouro enferrujado com desenhos de folhas. Pelo incrível que pareça, era a mesma de minhas alucinações.
-Você matou sua tia. Nós matamos.
- Você liga?
-Sinceramente, não. Humanos vivos já não significam nada, mortos então, menos ainda.
-Bem, dizem que somos loucos certo?
-Certo.