A Garota

  • Ynaitak
  • Capitulos 9
  • Gêneros Colegial

Tempo estimado de leitura: 23 minutos

    16
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Emfim, Buenos Aires.

    Álcool, Adultério, Homossexualidade, Suicídio, Violência

    Então está aí, e eu queria agradecer pelas visualizações. Obg a todos

    emoticon

    Não sei se todos no avião estavam dormindo, mas eu não consegui. Estava tão ansiosa e com medo do que aconteceria daqui pra frente que não estava com sono, estava pensando. Desde que papai deu a noticia que iríamos nos mudar, a semana passou correndo pra mim:aprontar malas, despedidas, pegar minha matrícula, enfim, e lá estava eu sentada numa cadeira no avião a caminho de Buenos Aires. Como será a nova escola? E as pessoas? Talvez seja diferente, talvez eu não vá mais ser vítima de apelidos maldosos. Talvez.

    -senhorita? -uma aero-moça disse, interrompendo meus pensamentos . -porque não está dormindo? Precisa de algo?

    Não, não estou com sono. -euddiaesse com um sorriso.

    -Tudo bem. Caso precise de algo me chame. Ela disse e saiu logo em seguida.

    Eu estava prestes a me preparar para dormir. Quando uma garota que estava sentada na minha frente virou-se e disse:

    -Também não consegue dormir?

    Levei um susto. Quem era aquela menina? Bom não importava, era legal saber que eu não era a única acordada

    -Não. -Eu disse sem muito entusiasmo .

    Nem eu. To cheia de problemas e não sei como resolver. E o maior deles é meu namorado.

    -Seu namorado?

    -sim-ela suspirou-Tive que terminar com ele, por conta dessa maldita viajem. A gente não ia mais se ver, então preferi deixa-lo livre... Mas ainda gosto dele.

    Ela parecia triste de verdade por te-ló deixado. Então eu percebi que não era a única pessoa com problemas por causa dessa viajem.

    -sinto muito.-eu disse

    -obrigada...mas é você?

    -eu o quê?

    -você também tem algum problema que queira falar?

    Fiquei sem ação. Ninguém, nem as pessoas mais próximas de mim se importavam com meus problemas. Não que as pessoas não perguntassem se eu estava bem e tal. Mas ela parecia se importar de verdade.

    -e então?- ela disse mim tirando do traze.

    -Ah sim...quer dizer, não...é que...

    Ela começou a rir baixinho.

    -Não precisa contar se não quiser.

    -Desculpe! Tenho sim, mas acho melhor não dizer.

    -Ah! Tudo bem!

    Ficamos em silêncio por um tempo até que ela o quebrou:

    -Boa noite! Vou dormir.

    Ela deu um sorriso antes de se virar para frente.

    -Boa noite!

    Quando chegamos em Buenos Aires, minha tia estava nos esperando no aeroporto. A gente ia ficar na casa dela até encontrar uma para morar.

    -MANUEL! AQUI!-ela disse correndo em nossa direção.

    -Marília! -disse meu pai soltando as malas para abraça-lá-quanto tempo minha irmã!

    -Eu sei...eu sei! Você não mudou nada!

    -Vou levar isso como um elogio.

    Ambos riram e depois ela olhou para mim assustada.

    -Então você é a tal da Milena?

    -Sim. Eu sou a tal da Milena. -eu disse forçando um sorriso.

    -Oh querida! Você é tão...é. .quer que eu leve suas malas?

    "Sou tão oque? Feia?" Senti vontade de perguntar. Mas então falei:

    -obrigada! Eu levo!

    O caminho de carro até a casa da tia Marília foi chato e longo, eles ficaram o tempo todo conversando, enquanto eu admirava Buenos Aires pela janela. Quando chegamos na casa de tia Marília que era pequena, mas, bem confortável por sinal, ela nos mostrou nossos quartos. O meu era pequeno e sem graça. Mas não havia problema, eu mesma daria um jeito nisso. Depois de um tempo fomos almoçar. No meio do almoço um garoto, um pouco mais alto que eu de olhos verdes e cabelos negros entrou em casa, parecia apressado.

    -Filho, venha almoçar e conhecer sua prima e seu tio.

    -Agora não mãe! Estou sem tempo.

    E foi para seu quarto as presas

    -Desculpem ele... -Disse titia, olhando pra papai e depois pra mim. -...Ele sempre está assim, sem tempo.

    -Não tem problema, não é Mile? -Meu pai disse, virando-se para mim.

    -claro que não tem problema.

    Depois do ocorrido olhei para tia Marília e percebi que ela estava que ela estava com os olhos cheios de lágrimas. Eu não mr importei em conhecer meu primo agora. Eu estava morando em sua casa e não vi porque de ficar triste com aquele fato. Mas que foi muita falta de educação isso foi... Não que minha tia não tenha dado educação a ele, talvez ele fez aquilo porque realmente não tinha tempo. Quando acabamos de almoçar, tia Marília disse:

    -Milena, vá para o seu quarto descansar, aposto que a viajem foi longa.

    -Pois é, muito longa mesmo.

    Fui para meu quarto e ela ficou conversando com meu pai, eles falavam muito alto, nem precisei ir pra detrás da porta para ouvir a conversa.

    -Nunca mais teve notícias de Maria Helena?

    -Felizmente não. .. Será bom, tanto pra mim quanto para minha filha.

    -Certo.

    Eles estavam falando da minha mãe. Meu pai estava certo seria melhorar assim.

    -Filha? -Disse papai entrando no meu quarto.

    -Oi?

    -Vai ajudar a sua tia com a louça.

    -Tudo bem.

    Dei um beijo em sua bochecha antes de sair. Quando cheguei na cozinha, titia já havia começado a lavar a louça.

    -Precisa de ajuda? -perguntei

    -se não for incomodar.

    -Carlo que não.

    Eu lavava a louça , enquanto conversava com com tia Marília.

    -Como é o nome do meu primo?

    -Eduardo. Mas ele prefere Dudu.

    -Quando terminar posso falar com ele?

    -Claro! Só não sei se ele está de bom humor.

    -certo.

    Terminei de lavar a louça e fui no quarto do Dudu.

    -Dudu?

    -Que é que você quer mãe?

    -Não é sua mãe sou eu, Milena-entro

    Continuo. ..


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