D.E.4.D

De volta ao escritório do Dr. ?

Konan: Eu quero ficar encarregue delas. ? diz com determinação.

Dr.: Konan, já disse que não. Qualquer cobaia menos elas.

Konan: Mas eu quero elas! Eu vou ter elas ou a bem ou a mal.

Dr.: Porque queres tanto elas?

Konan: Elas são apenas adolescentes. Eu quero elas, eu tenho a certeza que elas ficariam melhor comigo ? diz com calma.

Dr.: Lamento Konan, mas não vais ter elas. Mas já que queres tanto elas, eu te farei uma proposta

Konan: Qual é a proposta?

Dr.: Vem viver para cá, te deixarei visitar elas quando quiseres e ficaras como o meu braço direito quando o assunto for elas. Aceitas?

Konan: Aceito ? diz hesitante. Tinha a noção de que algo iria correr mal, mas deixou isso de lado, afinal, quem iria fazer mal a grande Dark Konan? Só um ser muito sem noção mesmo.

Dr.: Então tem até hoje a tarde para fazer a sua mudança. Agora licença, tenho que trabalhar. -A Konan sai do local, reparando então que seu empregado leal estava a sua espera, Endo era o seu nome, não saia para lugar algum sem ele.

Endo: Madame Konan, Anny está a sua espera no jardim. ?diz enquanto se curva perante a presença da garota, era um costume daquela terra se curvar para demonstrar respeito.

Konan: Diga a ela para me esperar lá, ainda tenho alguns assuntos para tratar. ? o garoto assente e vai em direcção ao jardim, avisando então a garota. Konan achava aquele local estranho, afinal em quem sã consciência faria uma prisão atrás da própria casa? O pior era que a prisão era ilegal, no começo daquela prisão tinha no máximo 1700 prisioneiros, agora só restava 700. Os outros 1000? Mortos. Como eles conseguiam os prisioneiros sendo que era ilegal? Nem ela mesma sabia muito bem, a única coisa que sabia era que eles tinham muitos contactos e que uma das maneiras que ela conhecia e que era a mais executada se chamava ?D.E.4.D?. Os policias que trabalhavam com o Dr. liam as fichas criminosas, escolhiam as vítimas e quando raptavam elas, deixavam um bilhete a fingir suicídio. Isso mesmo, os prisioneiros que têm o número 4 são dados como mortos pela sociedade. O que é ótimo para nós. Só os prisioneiros homens comiam comida de verdade, para terem força para fazer os trabalhos pesados, agora as prisioneiras bebiam uma espécie de ?batido? que tinha todo o tipo de vitaminas que necessitavam e só bebiam uma vez por dia, só de vez em quando que elas comiam comida de verdade. O aspecto da prisão por fora era como se fosse parte da grande mansão do Dr., mas dentro da prisão tinha um cheiro horrível a carne morta e sangue por todas as paredes, era um verdadeiro cenário do inferno.

No Jardim?

A garotinha de cabelos loiros tentava prestar atenção no que o Endo lhe ensinava sobre as flores, mas simplesmente não conseguia, estava ocupada demais a pensar na albina. Ela sentia que tinha um laço forte com ela e sempre que tentava prestar atenção na ?lição? do seu empregado, mais ela se perdia nos seus pensamentos, lembrando da garota de fios brancos. Estava a se irritar com aquilo, já tinha visto tantos rostos, mas o da albina não lhe saia da cabeça, ela se lembrava de como se sentiu quando a albina chegava perto dela, sentia o calor do corpo da mulher, era um calor bom, parecido com o da sua ?irmã/mãe? Konan.

Endo: Anny, Anny! ? diz enquanto passa a mão em frente aos olhos da pequena.

Anny: Ah, desculpa Endo. Estava distraída.

Endo: Notei. Quer continuar a ver as flores? ? a menina assente e pega na mão do mais velho.

Algures perto da entrada da mansão do Dr. ?

Konan andava a procura da suposta secretária do Dr., ela já tinha tocado na campainha 2 vezes, quando ia tocar pela 3ª vez uma garota de cabelo cor de salmão e olhos azuis claros entra na secretaria, se desculpando pela atraso.

??: Lamento imenso a minha demora, a impressora tinha travado.  Meu nome é Himeragi Yukina, sou a secretária do Dr. ? diz gentilmente.

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Continua?