Yu-Gi-Oh! Razor - Klabazaus Memories

  • Finalizada
  • Hirotogs
  • Capitulos 35
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 8 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 18

    (Underworld Diaries) - Reino Meu, Reino Meu

    Ai está um grande capítulo, com mais de 3000 palavras.

    No último capítulo, Skull Servant King adquire grande poder com a Witch of Black Forest e, revivendo sua horda de zumbis caídos, avança contra o reino do Punho Negro.

    "Alto castelo, porto seguro de teus habitantes,

    que dá abrigo a quem lutando por ti surgir,

    na tua doce e acalentadora sombra de proteção

    hás de um dia, ruindo, cair."

    Profecia nº 73, Spellbook Star Hall

    (BGM: The Who - Doctor Jimmy)

    Uma massiva onda de zumbis, liderados pelo Skull Servant King, que altivamente cavalgava seu Red-Eyes Zombie Dragon, movia-se barbaramente às portas do castelo, obrigando as defesas do Reino do Punho Negro a recuarem cada vez mais. O trabalho dos magos e arqueiros do reino era dificultado, pois com tanta pressão do inimigo sobre seus companheiros, havia o perigo de se acertar um aliado, causando mais tragédia. Uma aura escarlate emanava do Skull Servant King, que não obstante do abuso de um poder que recentemente havia conseguido, revivia os mais poderosos guerreiros que caíssem em combate.

    Skull Servant King: Não consigo amplificar esta energia além dos limites que ela tem agora... acho que deve ser impossível. Mas é o bastante para destruir o maldito Obelisco! – Congruentemente, os incentivados lacaios desafiavam o rei que ainda não havia aparecido.

    Spirit Reaper: Hiehahahaha! Onde está o grande Obelisco, que se julgava invencível?

    Reborn Zombie: Está escondido nos trapos de sua vergonha! Que patético!

    Batista: Maldição! Divisão Achacha, em posição! – Os Achacha Archers eram a divisão de base dos arqueiros do Punho Negro, convocados emergencialmente numa situação tão caótica.

    Vampire’s Curse: Me parece que três divisões de arqueiros puseram-se a postos na muralha, senhor.

    Skull Servant King: Vamos pegá-los por cima e, aproveitando o ensejo, derrubar estas muralhas de uma vez. Abra o Grimório Fantasma! – Um enorme livro é aberto por Vampire’s Curse, com gravuras em metal de almas desesperadas na capa. Skull Servant King posiciona sua mão num espaço designado em uma das páginas, e uma criatura começa a ser invocada.

    Skull Servant King: Venha, Pumpking! – Uma enorme abóbora flutuante de um olho só é invocada. Rumando às muralhas, começa a varrer os arqueiros com seus tentáculos de vinhas, engolindo alguns dos homens no processo.

    Black Luster Soldier: Senhor, a divisão Achacha está caindo devido à uma colossal criatura em forma de abóbora!

    Batista: Que diabos...?! Onde estão Raviel e Klabazaus?

    Dark Rabbit: Sem sinal deles, senhor!

    Batista: Justo num momento como esse... teremos que usar o garoto. Convoque a Grand Spellbook Tower imediatamente, e chamem também Gaia e seus cavaleiros!

    Black Luster Soldier: Certo! – Os grandes magos da Spellbook Tower, instalação que ficava numa área elevada do Reino do Punho Negro, é convocado. O garoto a qual Batista se referia era Spellbook Magician of Prophecy, que apesar de ser relativamente jovem, comandava os assuntos da torre com maestria.

    Magician of Prophecy: Vejo que o Caos foi instaurado por aqui. – Um garoto de roupas azuis e um chapéu esquisito apareceu por meio de invocação, realizada pelo Black Luster Soldier. Com ele, trouxe seu exército de magos, prontos a combater pelo rei.

    Batista: Precisamos derrubar aquela coisa flutuante.

    High Priestess of Prophecy: Uau, quem trouxe aquilo? Parece ser uma das aberrações do Grimório Fantasma! – O braço direito do Magician of Prophecy era uma garota mais velha, com roupas similares, porém brancas, e cabelo rosa.

    Magician of Prophecy: Certamente que é. Temperance, faça um relatório instantâneo.

    Temperance of Prophecy: É Skull Servant King. Claramente recebeu tri-revitalização nefasta de nível 5. – Esta maga estava com roupas marrons, e seu capuz ocultava totalmente seu rosto. Pela sua voz, sabia-se que era uma mulher. Muitos do reino do Punho Negro gostavam de visitar a torre dos magos pela grande quantidade de garotas por lá, mas sua alta inteligência quase sempre intimidava os apaixonados pretendes e os fazia desistir.

    High Priestess: Então ele andou vendo amigos, hã? Quem terá sido?

    Magician of Prophecy: Contando que o reino dele havia sido destruído, certamente ele não pagou nem subornou ninguém. Ou recebeu ajuda espontânea ou foi enganado.

    Batista: Falem numa linguagem que eu possa entender, senhores!

    High Priestess: Ele ganhou maior poder de reviver zumbis, mas com certeza alguém lhe concedeu isto.

    Temperance of Prophecy: A questão é: quem?

    Batista: Então... alguém o ajudou. Obrigado pela dedução, mas creio que temos problemas maiores!

    Magician of Prophecy: Justice.

    Justice of Prophecy: Sim! – Uma nova maga surge, com vestes verdes e cabelo loiro. Saltando por entre as construções e escombros, ela lança-se ao céu e conjura uma esfera mágica.

    Magician of Prophecy: Priestess, me dê o Spellbook of Secrets. – Recebendo um dos famosos Spellbooks, livros de magia que poderiam fazer coisas impressionantes de acordo com as vontades dos seus usuários. Ao ativar este Spellbook e dizer a palavra “Poder”, um livro laranja surge de dentro deste, que ardia em chamas. Magician of Prophecy abre este novo livro e conjura as palavras contidas nele, envolvendo Justice of Prophecy em uma aura da cor do livro e aumentando grandemente o tamanho da esfera de energia.

    Justice of Prophecy: Adeus, vegetal! – Justice of Prophecy estraçalha a grande Abóbora, que inevitavelmente desaba sobre os muros do castelo.

    Magician of Prophecy: Um já foi. Vamos tentar segurar a retaguarda deles. Vocês cuidam do resto.

    Batista: Certamente. Onde está Gaia? – Os magos vão calmamente caminhando em direção à confusão do campo de batalha, enquanto forte cavalaria vem chegando de trás do local de onde Batista estava.

    Gaia, the Fierce Knight: Ás ordens senhor! Vejo que a situação urge!

    Batista: E só piora a cada momento! Os magos da Spellbook Tower querem chegar ao Skull Servant King, que está na retagaurda. Preciso que abra caminho com seus cavaleiros!

    Gaia, the Fierce Knight: Polares e Mid-Knights, avancem! – Tropas de dezenas de Gaia, the Polar Knights e Gaia, the Mid-Knight Suns avançam contra as hordas de zumbis incessantes.

    Gaia, the Fierce Knight: Trovões, deem cobertura a eles! – Como um enxame de gafanhotos, ondas de Gaia Dragons, the Thunder Charger montados em dragões enchem os céus, destruindo as unidades aladas dos zumbis.

    Gaia, the Fierce Knight: Eu me lembro de dois exércitos que eram utilizados pelo reino. Onde estão? – Diz, ao retirar uma orbe negra da bolsa.

    Batista: Seus generais sumiram, tive que unificá-los para defender a frente!

    Gaia, the Fierce Knight: Isso é muito ruim, Batista, mas está fazendo um bom trabalho no comando. – A orbe negra é absorvida pelo cavaleiro, que entra em combustão, tornando-se Gaia Knight, the Force of Earth, avançando também contra os inimigos.

    Gaia Knight, the Force of Earth: Ghuwwaaaaargh!

    Skull Servant King: Spelbook Tower… hehe, eu peguei uma coisinha de lá também.

    Vampire’s Curse: Devemos chamá-los?

    Skull Servant King: Claro que sim! – Um novo livro é aberto, este contendo um cálice de ponta cabeça na capa. Tratava-se do Grimório do Sangue Negro, herança da linhagem dos vampiros, banido e selado pelos magos da Spellbook, porém roubado pelo Skull Servant King. Ao posicionar sua mão numa das páginas, Vampire Lord surge, juntamente com Vampire Genesis e Vampire Lady.

    Vampire Lord: Ora, por que sempre nos chamam no meio de crise? Pelo menos uma vez gostaria de ser chamado para governar um castelo, ou coisa assim. – Este elegante vampiro trajava uma capa escarlate, e ao sair do livro em que estava selado, logo preocupa-se em corrigir sua postura para permanecer o mais nobre possível.

    Vampire Lady: Estamos livres, ao menos querido! – Sua esposa, de vestido púrpura e magenta, de igual maneira procurava estar bem apresentada.

    Vampire’s Curse: Pai… você voltou mesmo.

    Vampire Lord: E vejam só quem está aqui! É um prazer revê-lo, jovem.

    Vampire’s Lady: E lá estão os bruxinhos que brigaram com a gente.

    Vampire Lord: 200 anos… minhas costas doem só de pensar! Não quero isso de novo.

    Skull Servant King: Vejo que já se apresentaram uns aos outros! Agora, acabem com aqueles magos!

    Vampire Lord: Ei, ei, senhor, poderia ser um pouco mais educado. Você sabe, acabamos de acordar… é meio difícil. – Enquanto isso, Vampire Genesis já estava destruindo todos os inimigos que podia, absorvendo a vitalidade deles no processo.

    Vampire Lady: O cachorro louco já foi na frente. Vamos lá, pelos velhos tempos!

    Vampire Lord: Minhas pernas estão dormentes… mas tudo bem. – Os vampiros, que pareciam desinteressados, avançam tão rapidamente que parecem flutuar do chão. O primeiro alvo deles é High Priestess, que logo ativa Spellbook of Life para substituir seu corpo com uma imagem astral de si mesma, evitando a morte certa. O combate entre vampiros e magos continua, enquanto Skull Servant King, usando seu Red-Eyes Zombie Dragon, investe furiosamente contra a sacada do castelo, de onde Batista, por vezes, observava o horizonte.

    Batista: Onde estão Raviel e Klabazaus?

    No subsolo do reino, pouco distante do pé da montanha que delimitava o fim dos dominios de Obelisco, estava Raviel, que adentrara o túnel de emergência, que ligava a sala do trono à uma saída segura. Tremores eram ouvidos, vindos da superfície, e montes de areia e terra caíam periodicamente. Raviel atravessa a primeira parte (que na verdade era a última, se você estivesse fugindo da sala do trono) e chega aos esgotos, onde encontra Celtic Guardian derrubado no chão.

    Raviel: Celtic! Venha, levante-se, temos de ir ver meu pai!

    Celtic: Meu senhor… onde estavas? – O guardião estava bem ferido, mas conseguia falar.

    Raviel: Klabazaus havia me desafiado, e tive de sair! Não sabia o que se passava aqui.

    Celtic: Já não basta uma guerra lá fora, agora há Guerra dentro da família real também… não importa o contexto, parece que a Guerra é sempre uma desgraça, afinal.

    Raviel: Eu sinto muitíssimo! Eu não poderia adivinhar que atacariam-nos justo hoje! – Celtic Guardian aos poucos transforma em pó de estrela e antes que expirasse, lança um último olhar à raviel.

    Celtic: Deveria saber, Raviel… Deveria saber… - Raviel observa enquanto Celtic desfaz-se em pó de estrela e, sem tempo para lamenter, dispara pelos esgotos até a sala do trono. Raviel abre o alçapão que leva ao seu destino, saindo atrás do trono. Lá, nota que Obelisco, o rei, está sentado no trono. Sem entender por que seu pai se comporta de forma tão omissa quanto aos eventos que ocorrem lá fora, Raviel decide interrogá-lo, mas ao contornar o trono, depara-se com a imagem de sua mãe estirada no chão, com seus últimos fragmentos de luz se desprendendo de seu corpo e ascendendo à escuridão da abóboda do palácio e, de lá, para o infinito céu.

    Alguns minutos antes…

    (BGM: Moody Blues - My Song)

    Obelisco observa da sacada, enquanto vê o fim de seu reino acontecendo diante de seus velhos olhos. Dark Necrofear está dando ordens aos serviçais do palácio para que escapem para a cidade vizinha até que a situação se normalize, e tenta ajudar como pode os feridos. Sim, a rainha do Punho Negro não impunha sua nobreza e autoridade sobre seus subordinados, mas os tratava como semelhantes. Após ajudar alguns copeiros, ela se dirige à seu marido.

    Dark Necrofear: Poderá ser… o fim para nós? – Apesar da tristeza e preocupação presente em seus olhos, ela tentava mostrar-se calma diante da mais turbulenta das situações.

    Obelisco: Tudo tem um fim, não é? Hehe… só queria saber onde estão eles… - Obelisco, mesmo com seu reino milenar, estava pronto a aceitar a ruína de tudo, se fosse preciso.

    Dark Necrofear: Oh, não me diga que eles também já… não…

    Obelisco: Não… são garotos teimosos. Acho que não aceitariam morrer nem se a própria morte os viesse buscar.

    ???: Em breve estarão com eles! – Uma voz inesperada surge de cima de um dos pilares que sustenta a construção, e ao virar, Dark Necrofear é surpreendida por um invasor sorrateiro – Gorz, the Emissary of Darkness.

    Obelisco: Necrofear! Não!

    Gorz: Nunca havia matado uma rainha antes… me sinto incrível! – Gorz remove sua lamina de Necrofear, mas num instante se vê cravado na parede: Obelisco havia o golpeado, e o ataque foi tão rápido que o impacto e dano do golpe só foram sentidos segundos após. A parede explode com o impacto.

    Gorz: Argh… acho que não viverei pra ver até onde minha fama chegará… hehe, não poderia esperar menos do rei. – O infame assassino morre sorrindo, como que satisfeito pelo ultimo nome na sua lista negra ter sido um importante.

    Obelisco: Como não o percebi ali? Não! Minha rainha, por favor, sobreviva! – Rapidamente, Obelisco lança-se de joelhos ao chão, ao lado do corpo da rainha.

    Dark Necrofear: Não se ajoelhe, Obelisco… ainda há uma Guerra lá fora.

    Obelisco: Não posso prosseguir lutando sem você!

    Dark Necrofear: Todos tem que ir alguma hora…

    Obelisco: Mas esta não é a sua!

    Dark Necrofear: Como podemos ter certeza…? Por favor, entenda…

    Obelisco: …. E o que farei? Perdi meu reino, meus filhos sumiram e agora… você.

    Dark Necrofear: Não perdeste a dignidade, ainda… aceite tudo isto como um rei.

    Obelisco: E pra onde você irá…?

    Dark Necrofear: Quem sabe? – Esta é a útlima frase que Obelisco ouve de sua amada, dita por ela com um sorriso fúnebre. Após isso, sua cabeça cai, e finalmente expira. Obelisco sorri também, levanta-se e senta-se no seu trono. Raviel chega neste momento.

    Raviel: Pai! O que está havendo lá fora? Como… OH NÃO!

    Obelisco: Enfim, Raviel… achei que já estivesse junto à sua mãe.

    Raviel: Não! Você a deixou morrer e ficou aí sentado?!

    Obelisco: Não Raviel… eu não pude evitar…

    Raviel: Vamos lutar, pai!

    Obelisco: Ouça, Raviel. Quero que faça uma última coisa. Não há como salvar o reino… mas quero salvar-lhe. Perdi muitas coisas, mas não quero perder meu filho.

    Raviel: Não, pai… devemos lutar!

    Obelisco: Vá até a fronteira do submundo. Lá encontrará um amigo meu… ele saberá o que fazer. Você deverá aceitar o que ele fará.

    Raviel: Mas e você, pai? Acha que lhe abandonarei aqui?

    Obelisco: VÁ, RAVIEL! – Obelisco parece desesperado, e exclama em alta voz, com lágrimas nos olhos.

    Raviel:… Eu… eu irei. Nos veremos outra vez, pai?

    Obelisco: Quem sabe…? – Diz, sorrindo, parafraseando sua falecida esposa. Raviel não entende, mas sai pela janela dos fundos, em direção ao estábulo, vazio. Lá, monta em seu Fabled Unicore, e ruma à fronteira do submundo.

    No vulcão do ultimo suspiro…

    (BGM: The Beatles - Sea of Time)

    Klabazaus: Maldição! Ele foi embora virar rei e eu fiquei aqui! – Klabazaus estava vivo! A pedra que se desprendeu possuía compostos químicos que, em contato com a lava, causaram enorme fumaceiro. Klabazaus escala como pode, e ao ver-se fora do vulcão, deduz que o irmão havia trapaceado a vitória.

    Klabazaus: Se ele acha que pode me enganar assim e usurper meu lugar, está enganado! Volte aqui! – Klabazaus sai correndo em direção ao reino, e se depara com a mesma cena que Raviel havia visto: o reino sendo atacado violentamente, sem chance de resposta. Klabazaus fica desesperado, e segue pelo mesmo túnel que leva à sala do trono.

    Skull Servant King havia investido ferozmente contra a sacada, e adentrado a sala do trono.

    Skull Servant King: Obelisco! Que prazer estar em sua casa!

    Obelisco: Maldito seja… como conseguiu este poder?

    Skull Servant King: Isso não importa… o que importa é que agora eu serei o soberano do submundo!

    Obelisco: Isto vale o preço de todas as vidas que você tirou até agora?

    Skull Servant King: Nenhum preço é alto demais para ver você caído, seu verme. Por anos fui impedido de ser o único no topo destas terras, por causa de você! Agora, estou finalmente vendo meu merecido reino caminhar em minha direção!

    Obelisco: Você quer ser um tirano, não um monarca!

    Skull Servant King: Chega de idiotices! Vou acabar com sua vida! - Skull Servant King tira uma espada de seu manto, mas Obelisco parece não se intimidar. Obelisco usa uma espada de uma das estátuas da sala para defender-se, e os dois entram em um duelo equilibrado, até que Skull Servant King utiliza suas magias para ganhar velocidade e força, e Obelisco começa a perder.

     Lá fora, os magos estão perdendo a batalha, e decidem usar um ultimo recurso.

    (BGM: Roger Waters - 4.47 AM The Remains of Our Love)

    Magician of Prophecy: Sabe que se fizermos isto… pode não funcionar e nós ficaremos expostos.

    High Priestess: Vamos, é melhor do que nada!

    Justice of Prophecy: Ja tenho tudo pronto!

    Magician of Prophecy: Ah… vamos. – Magician of Prophecy aciona um livro negro, o Spellbook of the Master. Após conjurar as palavras inscritas nele, chamas negras o rodeiam, formando uma espécie de espirito gigante que o envolve. Seus olhos tornam-se negros também, e ele começa a tentar aprisionar os vampiros.

    Vampire Lord: Oh, não, isso não! – Vampire Lord conjura milhares de morcegos flamejantes, que avançam contra o mago. Vampire Lady torna-se uma figura composta de apenas sangue, e tenta dissipar as sombras do Magician of Prophecy.

    Magician of Prophecy: Agora, na ordem! – High Priestess ativa Spellbook of Wisdom, e Magician of Prophecy fica immune aos morcegos e ao sangue. Com isto, ele crava as mãos espirituais no chão, prendendo os dois vampiros. Vampire Genesis avança para libertá-los, mas Temperance of Prophecy o intercepta com os efeitos do Spellbook of Power. Com todos presos, os quarto magos se unem sobre o Spellbook of Judgement, para selar os vampiros novamente.

    Vampire Lady: Eles vão nos prender de novo! Use o espelho! – Vampire Lord utiliza um espelho amaldiçoado, que copia os efeitos do Spellbook of Judgment, selando todos, tanto vampiros quanto magos, no livro.

    Justice of Prophecy: Droga, estamos indo juntos!

    High Priestess: E agora? Não há como sair de lá sem ajuda externa!

    Magician of Prophecy: Não se preocupem. Tenho a impressão de que não ficaremos aqui por muito tempo. – Todos são selados no grande livro, que se fecha e cai no campo de batalha.

     Na sala do trono, Obelisco está derrotado. Ajoelhado, Skull Servant King está a sua frente.

    (BGM: Pink Floyd - A Saucerful of Secrets)

    Skull Servant King: Hora de morrer! Não se preocupe, me certificarei de que este dia entre nos livros de história! – Neste momento, Klabazaus surge detrás do trono, e vê Skull Servant King a levantar a espada para acabar com seu pai. Klabazaus fica paralizado de medo, e fecha os olhos. Então, sai correndo de volta pelo túnel, para for a do castelo, assumindo que seu pai havia morrido. E se ele havia sido derrotado, o que fazer? Klabazaus anda sem rumo pelo meio da Guerra, quase entrando em colapso. Então, decide correr para o castelo dos Skull Servants.

    Klabazaus: Maldito Raviel, ele sabia que esta Guerra estava acontecendo e fugiu! Meu pai.. meu pai morreu! Maldição! MALDIÇÃO! Eu não pude fazer nada! Mas agora irei… eu vou ao castelo deles e os destruirei sozinho quando voltarem! – Klabazaus ruma correndo ao castelo dos Skull Servants, na esperança de vingar seu pai. Mas Obelisco não havia morrido. Antes que a espada separasse a cabeça de seu corpo, Batista surge na sala, interceptando o golpe.

    Batista: Seu miserável, não irá matar o rei do Punho Negro!

    Skull Servant King: E quem é você, sua barata? Para trás! - Skull Servant King desfere um golpe em Batista, que esbarra na porta da sala real. Assim que cai lá, a porta é aberta, e os zumbis de Skull Servant King aparecem.

    Reborn Zombie: Temos prisioneiros?

    Skull Servant King: Hum… realmente, não havia pensado nisso! Qual a graça de um rei morto, quando posso ter um rei derrotado para sempre preso em minha Perséfone? Hehahaha! Muito bem pensado, meus camaradas.

    Clown Zombie: Ahh, um rei como prisioneiro! Que ótimo! E este aqui?

    Skull Servant King: Leve também! Levem todos os restantes também, para Perséfone! – E ao dizer isto, Skull Servant King pega a coroa de Obelisco. Indo até a sacada, conjura fogo que queima o brasão do Punho Negro. Escalando o parapeito, levanta a mão e avisa aos seus soldados restantes:

    Skull Servant King: A vitória é nossa! O reino é nosso!

    Todos os zumbis: HEEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIAAAAAAA!!!!!!!!!!!!! – Os soldados restantes do punho negro se rendem, vendo a coroa nas mãos do rei inimigo. Todos começam a ser acorrentados e amontoados em grupos, para serem levados cativos.

    Nas portas do reino dos Skull Servants, está Klabazaus, pronto a adentrar.

    …Continua


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