|
Tempo estimado de leitura: 8 horas
l |
No último episódio, Klabazaus acaba com o plano, destruindo o reino dos Skull Servants, e Obelisco decide que Raviel será o herdeiro. Enfurecido, Klabazaus desafia Raviel para um duelo, e estes estavam prestes a duelar pela herança real, na borda do Vulcão do Último Suspiro.
" Semana passada me encontrei com um, e quase ocasionou o fim da minha viagem.
Magos, feiticeiros, chame do que quiser!
Estão em todos os mundos, você sabe, fazendo bolas de fogo ou ressuscitando criaturas míticas abissais... não sei.
Quero encontrar-me ainda com aquele que deu início a tudo isso, a toda magia - e dar-lhe uma na cara!"
Relato de Dante, Viajante do Abismo Ardente.
(BGM: Roger Waters - What God Wants, part 1)
Klabazaus: Vou lhe destruir do jeito que você merece! – Klabazaus estava crente em sua vitória. De outra forma, não teria feito o duelo em local tão perigoso.
Raviel: Você não vai gostar disso, mas vai acabar rápido. – Conhecendo Klabazaus desde cedo, Raviel sabia que seu irmão não representava ameaça alguma à ele.
===================================Duelo=====================================
Klabazaus 4000LP 4000LP Raviel
Klabazaus: Eu descarto Dark Magician of Chaos para invocar Dark Grepher (Lvl 4 – 1700/1600 – DARK)! Agora, ativo seu efeito e descarto mais um – Armageddon Knight, e envio do deck ao cemitério DarkLord Zerato! Com 3 monstros DARK no cemitério, eu invoco o incomparável Dark Armed Dragon! (Lvl 7 – 2800/1000 – DARK)! – Dark Grepher, apesar de grande, parecia um pequeno peão ao lado do melhor monstro de Klabazaus, um dragão negro com placas de ferro por todo o corpo, com uma cauda que mais parecia uma arma de guerra.
Raviel: Você é muito apressado, Klabazaus. Invocou seu melhor monstro na primeira jogada, deixando-o exposto dessa maneira! – Raviel não se impressionara com a afronta de tão grande monstro a sua frente. Os horrores da guerra tinham servido para lhe amadurecer, afinal.
Klabazaus: Não vim aqui para ouvir liçõezinhas baratas, seu verme! Irei lhe destruir com todo o poder das trevas!
Raviel: Eu ativo Double Summon, e baixo dois monstros em defesa. Agora baixo uma carta e encerro.
Klabazaus: Há! Que jogada patética! Parece que já desistiu do trono, mesmo!
Raviel: Não sou imprudente como você.
Klabazaus: Agora você conhecerá o poder do grande Dark Armed Dragon! Eu bano um monstro DARK do cemitério e bano uma carta sua!
Raviel: Eu ativo Divine Wrath, e descrato White Dragon Wyverbuster para destruir seu monstro!
Klabazaus: Argh, acha que vai ficar assim? Eu invoco Prometheus, King of Shadows (Lvl 4 – 1200/800 – DARK)e removo o Dark Armed Dragon do cemitério, para deixa-lo com 1600 atk! Agora, destrua o monstro virado para baixo!
Raviel: Eu descarto Kuriball, e mudo seu monstro para defesa! – Com mais este movimento antecipado de Raviel, Klabazaus se enfurece.
Klabazaus: Pro Dark World com essa palhaçada! Acha que vai estar sempre um passo à frente? Eu ativo Dark Hole, e limpo o campo disto tudo!
Raviel: Hehe, irritado, Trick Clown?
Klabazaus: O QUÊ? Do que me chamou?
Raviel: Nada, haha! Agora minha vez! Eu bano do cemitério Kuriball e Knight of the Beggining, e invoco Black Luster Soldier – Envoy of the Beginning (Lvl 8 – 3000/2500 – LIGHT)! – O grande soldado de Raviel era também sua carta principal.
Klabazaus: Esse soldadinho de chumbo de novo?
Raviel: Não é só ele. Como bani o Knight of the Beggining, posso adicionar uma magia de ritual à minha mão, que ativarei agora mesmo – Ritual of the Super Soldier! Sacrificando Black Luster Soldier do meu campo, invoco Black Luster Soldier – Super Soldier (Lvl 8 – 3000/2500 – EARTH)!
Klabazaus: Vamos, me ataque!
Raviel: Se insiste tanto... ataque, super soldado, com Dawnstar Blast! – O renovado soldado investe contra Klabazaus, lhe causando um grande impacto, tão forte que fez com que o chão abaixo de Klabazaus ruísse.
Klabazaus: Argh! Ainda estou de... o quê? Argh!
Raviel: O que houve? Ainda tens 1000 pontos de vida! – Os pontos de vida não eram o problema- as pedras abaixo de Klabazaus desabam, e ele se desequilibra, ficando pendurado numa grande pedra sobre o poço de lava.
Klabazaus: Argh! Raviel, seu maldito!
Raviel: Aguente aí! Eu... droga, não acredito nisto! – Raviel tenta achar um meio de alcançar Klabazaus sem comprometê-lo.
Klabazaus: Eu não preciso da sua... oh! Aaaaaaaaaaaaaaaaah! – A grande pedra desaba, e Klabazaus desaba. Antes que Raviel pudesse ver a imagem de Klabazaus afundando, uma grande quantidade de fumaça sobe, obstruindo sua visão.
Raviel: Não! KLABAZAUS! NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO! – Raviel sempre odiou Klabazaus desde a infância, mas no fim das contas, era seu irmão. Quem ele iria atormentar ao se tornar rei? Precisava de Klabazaus, e todos os seus nervos tremeram com a visão de seu irmão indo vulcão abaixo. A fumaça agora havia dado lugar à névoa, que permeava o local, dando um aspecto ainda mais sombrio à cena. O desespero toma conta do jovem príncipe, que não vê solução para tão grande infortúnio. E se o acusassem de ter matado o irmão para garantir o trono, o que seria dele? Já havia ido às prisões do seu reino, e não gostaria nunca de passar uma eternidade lá. Tantas conquistas dos últimos dias agora davam lugar ao colapso de sua nobreza. Mas num pensamento rápido, ele decide chamar o rei, Obelisco, almejando que este pudesse reverter a situação, de alguma forma. Os passos apressados contracenam com uma chuva que se inicia, dificultando a locomoção pelo terreno rochoso, que se tornava mais perigoso e escorregadio. Alguns Birdfaces surgem para lhe atrasar, e Raviel se vê obrigado a lutar contra os monstros alados. Com alguma dificuldade, consegue destruir as criaturas. A pressa havia feito com que suas preocupações em batalha desvanecessem, levando-o a brutalmente decepar alguns e cortar fora as asas de outros. Mas o pior ainda estava por vir.
Na corrida para casa, Klabazaus era o único pensamento de Raviel. Era sua única preocupação até então. De longe, era possível ouvir brados de batalha e gritos militares. Algo estranho numa época de paz. Ao chegar numa montanha que se interpunha entre o Reino e as terras selvagens, o som bruto aumentava. Porém Raviel não se preocupava em se ver inserido numa possível guerra – queria apenas chegar à seu pai. Ao cruzar a montanha, Raviel se depara com a devastadora cena do reino do Punho Negro sofrendo um ataque em massa, sem chance de resposta.
(BGM: Tchaikovsky (The Swan Lake) - Act II: XIII. Danses des Cygnes; Tempo di Valse)
O que havia ocorrido era o seguinte: após a fuga dos prisioneiros e da quase total aniquilação do Reino dos Skull Servants, Skull Servant King havia se irado com tamanha vergonha causada por derrota após derrota. No dia do ataque de Klabazaus, este fugiu para uma câmara secreta no castelo, evitando toda a ação e salvando-se do ataque. Depois do fim do ataque e do fim de seu reino, rumou para a Floresta Negra, vizinha de seu reino, e lá usou de seus poderes para dar início ao seu retorno triunfal.
Skull Servant King: Meus homens... minhas máquinas... e até minhas feras... todos enterrados no chão, pelas forças do maldito Obelisco. Justamente o único que fazia frente à mim foi o que me jogou na ruína. Mas eu sou um rei. Um rei caído, sim, mas não um rei vencido.
???: Hum.... um rei caído, mas não um rei vencido. Que bonitinho, não?
???: Ahoy, ahoy! Vou anotar esta aí! – Skull Servant King espanta-se com as vozes misteriosas que ouvira. A floresta era densa e não havia sinal de nenhuma criatura no local.
Skull Servant King: Quem está aí? Mostre-se, covarde!
???: Ahoy, ahoy! Covarde, hehehe!
???: Ah, ele não disse por mal... – O rei caído observava ao seu redor para encontrar os donos das vozes, que parecia ser uma mulher e alguma espécie de monstro. De repente, uma bola peluda monta em sua cabeça de esqueleto, e lhe cumprimenta, assustando-o.
???: Ahoy! Covarde, covarde, covarde!
Skull Servant King: Argh! Maldição! Se quer me enfrentar, venha pela frente!
???: Não queremos isso, senhor ossos! – Uma mulher surge detrás das árvores à frente do Skull Servant King, trajando uma veste negra e uma bela pena que adornava seu cabelo roxo. Seus olhos estavam fechados, mas um bizarro olho verde aberto em sua testa fitava as órbitas vazias do rei esqueleto.
Witch of the Black Forest: Desça daí, Sangan!
Sangan: Ahoy! Ele é muito esqueletal!
Skull Servant King: Uma bruxa e um.... bem, que fazem aqui? Vão me transformar em Des Frog?
Witch of the Black Forest: Uma bruxa e um Sangan! – Seu terceiro olho se fecha e os dois normais abrem. Parece que os três não podem estar todos abertos ou fechados ao mesmo tempo.
Sangan: Ahoy, senhor costela! Moramos aqui!
Witch of the Black Forest: Será que se ele virar um Des Frog ele será só o esqueleto dele?
Skull Servant King: Não tentem me desafiar!
Witch of the Black Forest: Ah, que é isso! Só porque perdeu o reino, o exército, a soberania e tudo mais não precisa ficar bravinho! – A bruxa falava despreocupadamente, enquanto que levava o Skull Servant King pelo caminho, dançando e se esquivando das tentativas dele de ataca-la.
Skull Servant King: Como sabe do que houve?! Não faça pouco de mim!
Witch of the Black Forest: Então venha!
Sangan: Venha, venha!
Skull Servant King: Ir? Pra onde? – Ao dizer estas palavras, vê que a dupla esquisita havia sumido. De alguma forma, estava de volta ao início da floresta. Este sente-se muito irritado, achando que estão a brincar com ele. Após um tempo andando, descobre uma velha cabana numa clareira, e lá vê a bruxa a correr atrás de uma vassoura que curiosamente está correndo dela, sozinha.
Witch of the Black Forest: Gertrudes, hoje é dia de limpeza e você sabe disso!
Sangan: Por ali! Ahoy! Por ali! Direita, cima, baixo, buum! Hahaha!
Skull Servant King: O que, em nome de Ra, está acontecendo aqui?
Witch of the Black Forest: Ah, você voltou! Veio me trazer flores?
Sangan: Ahoy! Mas sem levar pra jantar primeiro?
Skull Servant King: Chega de piadas! Como sabe que perdi meu reino?
Witch of the Black Forest: Ah, aquilo! Eu sei muitas coisas! Volte aqui, Gertrudes! – O senhor esqueletal conjura mãos que saem da terra, fazendo a vassoura ambulante tropeçar. A bruxa finalmente consegue pegá-la.
Witch of the Black Forest: Obrigada! Ela sempre me dá trabalho no dia da limpeza!
Sangan: Limpeza!
Skull Servant King: Como fez isso? Voltei ao início da floresta, sem nem andar!
Witch of the Black Forest: Venha, entre! – Skull Servant King já não ligava mais pra a loucura da bruxa, e entra na sua casa. Lá descobre uma bagunça incrível: há pilhas de livros por todos os lados e poções de todo o tipo desorganizadas pelos cômodos.
Skull Servant King: Dia da limpeza, hã?
Witch of the Black Forest: Sim, é hoje! Ou amanhã…eu me esqueci! Cuidado com o gato!
Skull Servant King: Que gato? – Subitamente, um gato preto com asas passa voando pela sala, atrás de um rato que também tinha asas.
Sangan: Esperem por mim! – Sangan se engaja na corrida também.
Skull Servant King: Estou confuso demais...
Witch of the Black Forest: Se você quiser, eu lhe ajudo com seu reino… - A bruxa pega uma cadeira e coloca-a de ponta cabeça, e senta na mesa. – Sente-se!
Skull Servant King: Er.. certo. Prossiga. – Diz, arrumando a cadeira.
Witch of the Black Forest: Lhe dou poder, mas você tem de me dar algo de valor para canalizar a energia. - A bruxa fica com um ar mais sério, e Skull Servant King percebe que não estava conversando com qualquer uma.
Skull Servant King: Perdi tudo, não tenho nada para lhe dar.
Witch of the Black Forest: Bem… é possível usar seu coração, se é que tem um.
Skull Servant King: Sou um esqueleto, mas tenho sim! Use-o, não ligo mais para mim.
Witch of the Black Forest: Se é assim… é melhor que nunca que se esqueça do seu novo ponto fraco. – A bruxa abre seus três olhos, e vários livros da casa começam a rodear os dois. Skull Servant King sente como se algo agarrasse seu coração, e começa a flutuar no ar. A pressão é demais e a sensação horrível. De relance, ele consegue ver a bruxa com todos seus olhos a brilhar em uma luz negra, enquanto os livros trocam as páginas aleatoriamente. Ela diz palavras ininteligíveis, e após alguns segundos, ele desaba no chão, sentindo enorme poder fluir sobre si.
Witch of the Black Forest: Prontinho, prontinho! Agora faça o que sabe! – Ela se referia ao poder de reviver zumbis que o rei tinha.
Skull Servant King: O que... sim! Sinto agora! Meu exército se reerguerá! Hiihehehaah! – O renascido rei agora possuía grande poder. Com esperanças renovadas e sede de vingança, dispara pela porta, em direção ao seu castelo.
Witch of the Black Forest: Adeuzinho, depois vou cobrar! Agora… Gertrudes!
(BGM: Led Zeppelin - Black Dog)
Skull Servant King invoca Ryu Kokki, uma criatura em forma de serpent com braços, toda feita de crânios. Montado nele, segue em grande velocidade para seu reino. Chegando nas ruínas de seu caído palácio, usa todo seu novo poder para ressuscitar centenas de milhares de soldados, cavaleiros, feras e dragões zumbis. Saindo de Ryu Kokki para montar no Red-Eyes Zombie Dragon, discursa para seu povo.
Skull Servant King: Meus irmãos! Vamos acertar as contas com nossos inimigos! Vamos destruir os vermes que nos humilharam e trazer glória novamente para nossas terras! Sigam-me na campanha da vitória definitiva, a vingança dos zumbis! – Um rugido ensurdecedor de uma infinidade de monstros canta vitória, e todos rumam para o castelo do Punho Negro.
Raviel agora via o apocalipse ocorrendo, e não acredita que as defesas do castelo não foram suficientes. Sem perder tempo, ruma para a sala do trono, através de uma passagem secreta conhecida apenas pela família real.
Raviel: Pai! Estou indo!
...Continua