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No capítulo anterior, Inácio e Ricardo haviam salvado bodes que faziam trabalho árduo, e com isto irritaram William, um dos generais de Klabazaus. Um duelo entre Inácio e William é iniciado, e Inácio consegue virar o jogo momentaneamente.
“O que o destino quer
O destino consegue,
o destino ajuda a todos nós.”
William Montgomery
Grandes combatetentes estavam em campo. Do lado dos Heróis Elementares, Elemental HERO Tempest. Do lado dos Heróis do Destino, Destiny HERO – Dogma. O jogo estava equilibrado com esta súbita virada de Inácio.
Inacio: Eu baixo uma carta, e é só.
William: Há! E eu que já estava ficando assustado, bobagem! Eu ativo Destiny Draw, e descarto o Disk Commander para puxar duas cartas. Agora, aitvo Foolish Burial, e envio Destiny HERO – Malicious ao cemitério.
Inácio: Esses heróis... sempre que vão ao cemitério, acontece...
William: Agora, removendo Malicious do meu cemitério, posso invocar outro Destiny HERO – Malicious (Lvl 6 – 800/800 – DARK)!
Inacio: Eu disse!
William: Sacrificando o Malicious, eu trago Destiny HERO – Dasher (Lvl 6 – 2100/1000 – DARK)! Dogma, destrua o Tempest!
Inacio: Eu ativo o efeito do meu Tempest! Destruindo o Ocean, eu posso tornar um monstro indestrutível este turno.
William: Sua tentativa de poupar o Tempest é desesperada, eu posso ver! Prossiga com o ataque ao Stratos, Dasher!
William - 2600LP Inácio – 900LP
Inácio: Eu ativo Painful Choice, e destas cinco cartas que eu escolhi do meu deck, você deverá escolher uma para que adicione à minha mão! – As escolhidas foram Elemental HERO Neos Allius, Elemental HERO Clayman, Elemental HERO Woodsman, E-Emergency Call e Polymerization.
William: Você não espera que eu te ajude, não é? Hahaha! Traga o Neos Allius!
Inácio: (Na mosca!) Eu invoco o Elemental HERO Neos Allius (Lvl 4 – 1900/1300 - LIGHT) que você me deu, e ativo Polymerization da minha mão! Com isso, mando o Allius e o Tempest ao cemitério, para trazer Elemental HERO The Shining (Lvl 8 - 2600/2100 – LIGHT). – Este foi um raro momento em que as terras negras do submundo iluminaram-se. O Herói brilhante alumiou não só o local, como uma grande parte da região ao redor de onde os duelistas se enfrentavam.
William: Então, você tinha uma outra Polymerization na mão... por isso não se preocupou em que eu mandasse aquela para o cemitério!
Inacio: Exatamente, e não só tinha a Polymerization, como outra Miracle Fusion também!
William: Outra fusão?
Inacio: Removendo Elemental HERO Clayman e Elemental HERO Woodsman do cemitério, trago Elemental HERO Gaia (Lvl 6 – 2200/2600 – EARTH)!
William: Ele mandou 2 heróis do elemento EARTH e um LIGHT para que eu escolhesse... dessa forma, se eu não escolhesse nenhum dos que são EARTH, ele poderia realizar a fusão com Miracle Fusion!
Inácio: Da mesma forma, se você mandasse o Allius para o cemitério, eu ainda poderia realizar a fusão!
William: As outras cartas eram Emergency Call e Polymerization, ou seja...
Inácio: Sim! De qualquer forma, eu iria ter estas duas fusões em campo!
William: Eu devo admitir que foi uma jogada brilhante como o The Shining!
Inácio: E não é só isso! Quando o Gaia é invocado, eu reduzo pela metade o ataque de um dos seus monstros é dividido! – Dasher sente o efeito, e cai de joelhos.
William: Dasher!
Inácio: O The Shining também tem suas habilidades! Para cada Herói fora de jogo, ele recebe 300 de atk – Dasher agora estava com 1050 atk e The Shining com 4100 atk.
Inácio: Ataque o Dasher, Shining, com Hero Luster Blast!
William: Não é possível que eu tenha... Não!
William – 0LP Inácio – 900LP K.O.
---------------------------------------------Fim do Duelo----------------------------------------
(BGM: Pink Floyd - Nobody Home)
Elemental HERO The Shining irradia uma onde de luz que, como lanças, atingem os Destiny HEROs. A rajada de luz chega até William, que é arremessado com força até a árvore que prendia os Tanngrisnir of the Nordic Beasts. Inácio corre até William, que estava acabado.
Inácio: Isso funcionou melhor do que eu esperava. Suma daqui! – William não tinha condições de se levantar, e parecia apenas rir de seu estado.
William: Hhehehe.... Herói, me chamavam. Que tipo de herói perde dessa forma vergonhosa?
Inácio: O quê? Não é verdade. Você quase me derrotou!
William: Jogado no Vulcão do Último Suspiro... rebaixado a servente de limpeza... exilado nas terras além das ruínas... que destino me darão quando souber que o grande herói William perdeu um duelo... cof!... dessa forma?
Inácio: Não diga isto! Todos perdem de vez em quando!
William: Você não entende... eu prefiro... eu prefiro ser um herói eternamente. Use o Gaia para me obliterar!
Inácio: O quê? Eu não farei isto! Já lhe derrotei, apenas me entregue a chave. É o suficiente.
William: Morrer como um herói... ou viver como um derrotado? Hehehe... não sei quanto a você garoto, mas eu prefiro a primeira opção.
Inácio: William... comece de novo! Construa sua reputação mais uma....
William: É tarde... já não estou mais sentindo minhas pernas. Poupe-me da vergonha eterna, garoto. Não se preocupe, eu irei em paz. Quem sabe eles ergam uma estátua minha, ou coloque meu nome em seus brasões... –William estava com um semblante sonhador. Seus olhos contemplavam o arrebol do submundo, enquanto lágrimas lhe escorriam pelos olhos. Havia vivido como um herói desde a grande missão da Lua Dourada, por que não morrer como um mártir? Por que não deixar que os velhos soldados e generais do exército passem o Conto de William, o Herói, adiante a seus filhos e netos? Sim, seria um dos grandes nomes do submundo! Aquela derrota? Seria apenas uma página velha que caiu do livro dos heróis, e foi envelhecida pelo tempo e soprada para longe pelos ventos de outubro. Destino. Destino era o que o rei havia dito a ele, no dia em que foi aclamado com louvor por sua bravura. Se foi o destino que teceu sua história, deixe que o destino ponha as dedicatórias e os agradecimentos no capítulo final. Depois que se tornasse pó estelar, para onde iria? Haviam rumores de que um paraíso maravilhoso estava além deste mundo, quando se partisse, como também havia lendas macabras de esquecimento eterno e tormenta infinda. Seja o que fosse que visse ao acordar, teria a certeza de que no mundo que ele deixou, seu nome não seria esquecido.
Inácio: Eu... não sei se posso... por que eu deveria...? – Inácio estava perplexo com a determinação do soldado. De fato, havia ficado irritado com toda aquela balbúrdia sobre Klabazaus e seus lacaios, mas agora testemunhava que havia um espírito em cada um deles. E sim, havia uma história em cada um. Antes que pudesse continuar, William depositou suas últimas forças em entregar sua espada a Inácio.
William: Eu adoraria... que isto estivesse na minha lápide. Poderia?
Inácio: .......vo...você vai mesmo... querer isto..?
William: Hehe... mas claro. Eu não sei de onde você vem... claramente não é deste mundo, eu acho...mas faça isso, se quiser. Acabe logo com isso.
Inácio: G..G-Gaia... ataque-o. – Inácio ordenou a Gaia o ataque, e o próprio monstro parecia receioso em sua ação. Desferido o golpe, William desintegra-se, e o pó de estrela no qual havia se tornado ascende aos céus. Inácio não observa a trajetória das partículas. Ao invés disso, coleta a chave e finca a espada de William naquele local, e andando na direção contrária do leito de morte do herói, pega a carroça onde estava Ricardo, que havia observado todo o desenrolar da cena sem uma única palavra.
Inácio: Vamos embora, Ricardo. – Antes que pudessem prosseguir, os estranhos bodes voltam ao local, e se oferecem para puxarem a carroça (tarefa esta que não exigia muito de suas forças). Inácio não estava em condição de responder à oferta dos animais. Com isto, apenas sorriu para eles, e pôs-se a caminhar em direção ao castelo. Os animais baliram de longe, como que se despedindo dos dois.
Ricardo: Adeus, e obrigado por oferecerem ajuda! – Ricardo acena, e ao virar-se, vê que Inácio estava abalado com a perda de um inimigo que agora mais parecia um irmão.
~~ Longe dali...~~
(BGM: King Crimson - Elektrik)
João havia tomado a direção Leste, e seguia sozinho. Seu caminho era permeado de cordilheiras, e ele via-se obrigado a escalá-las. Do alto das montanhas, o ar era rarefeito, e João sentia dificuldade em respirar. Mesmo com este obstáculo, a vista privilegiada era impressionanete. De lá, ele podia ver toda aquela terra macabra, com nuvens tão negras quanto o céu. João havia notado que, ao chegarem naquele lugar, o céu era de um carmesim profundo, mas agora enegricia-se como pedra de obsidian. Olhava para trás e ainda podia ver o castelo de Klabazaus, imponente construção no meio do local deserto, e seu único ponto de referência. Após andar mais um pouco, acabou avistando uma cidade. Esta não era cercada, e podia-se ver seus limites. Por se tratar de um local um tanto quanto pacífico, ao olhar de cima, achou que seria uma boa idéia visitar o local, na busca de uma das chaves. Depois de algum tempo, descendo cautelosamente desfiladeiros, acaba por chegar a uma certa distância do que parecia ser a entrada da cidade, de onde podia avistar o poviléu a transitar. Ao chegar mais perto, foi abordado por dois brutos monstros que emergiram de detrás das primeiras casas da cidade. Um deles tinha cara de buldogue que parecia ter usado botox, e o outro se assemelhava a um lagarto que chupou limão e não gostou. Trajavam vestes de caixeiros viajantes, e o lagarto, que já era ridículo, ficava mais ainda com a capa que vestia.
Lagarto: Ora, ora, ora, um forasteirozinho que acha que pode ir entrando assim, de boa. – O lagarto parecia um daqueles comerciantes astutos, que adoram passar a perna em desavisados. Até esfregava as mãos ao falar.
Buldogue: Hehehe, vamos jogar ele no poço ou vamos surfar no pântano com seu corpo? – Já o buldogue parecia ser atrasado intelectualmente. Falava rindo e parecia estar com preguiça até de falar.
João: Que querem? Não possuo dinheiro algum.
Lagarto: Ora, mas nós não falamos em dinheiro nenhum, ora! Queremos, ora, apenas que jogue um jogo conosco, ora. – Mentalmente, João contava quantos “ora” eram ditos.
João: Que tipo de jogo?
Buldogue: Eu e meu amigo aqui escolhemos: homem ou mulher. Você, hehehe, você entra naquela casa ali e mata quem estiver lá, hehehe, se acertarmos! – Enfadado, João não dispôs-se a contar quantos risos este dava.
João: Que conduta desumana! Não que vós sejais humanos mas... recuso-me.
Lagarto: Ora, ora, então teremos que te transformar em pó mesmo, ora? – João observa o monstro retirar sorrateiramente um punhal de suas costas, oculto na capa.
Buldogue: Vamos lá, hehehe, se você acertar, pode sair vivo daqui, hehehe. – Esta criatura cerra os punhos, e suas veias quase pulam para fora de seus braços.
João: (A julgar o fato destes seres conhecerem, provavelmente, a geografia local, não seria muito sábio correr e despistá-los pela cidade. Recuar, nem pensar. Atrás de mim está uma ladeira imensa e perigosa, da qual acabei de descer. Se eu fugir para uma direção aleatória, posso deixar o buldogue pelo caminho, mas creio que este lagarto não seja lá tão lento. Num embate corpo a corpo, sairei-me mal. Se eu for duelar, terei que enfrentar dois de uma vez... o que fazer?) Não irei fazer nada do que dizem!
Lagarto: Pois prepare-se! – O lagarto investe contra João, que estava pronto a desafiá-lo, mesmo sabendo que iria sair-se mal numa luta. O golpe é interferido por uma figura mais humana, com armadura negra e um pontudo capacete, que fazia uma curva na extremidade.
???: Vão embora, Kara e Mazov, antes que eu os pendure de cabeça pra baixo num abismo!
Kara: Heheheh, nos demos mal, hehehe, vamos sair daqui!
Mazov: Ora, parece que recuaremos, ora. Deste sorte, humanozinho feio, ora!
João: Olha quem fala... Ei, tu me salvaste. Quem és?
???: Hahaha, estas criaturas são tão feias quanto se xingar a mãe! Oh, perdão. Bem, nome? Nunca me perguntaram isso, sabe...
João: Que dizes? Não há como nunca haverem ter perguntado-te vosso nome, na vida toda!
???: Hum... então chame-me de mago. É, se eu tivesse um nome, adoraria ser chamado de mago! O mago! O mago é implacável! – O “mago” dizia isto ao realizar uma estranha dança, como se houvesse conseguido um grande feito ao achar um nome para si.
João: An... certo, Mago. Obrigado por salvar-me.
Mago: Ora, por que não esmurrou aquelas aberrações logo?
João: Chega de “ora”, por favor! Bem, não sei se podia contra eles...
Mago: Ah, eles só falam e não fazem nada... Bom, o que faz por aqui? Quer um sorvete?
João: Adoraria, mas não posso demorar-me. Tenho de achar uma chave, para abrir o portão do castelo de Klabazaus. - João não teve tempo para pensar como poderia haver coisas como sorvetes no submundo.
Mago: Hum.. Klabazaus. Hehe, ele é bem engraçado! Ei, já que te salvei, pode me fazer um favor?
João: Mas claro, vejo-me na obrigação de retribuir-te o favor.
Mago: Claro, claro. Tem um cara muito chato ali na cidade, acho que é um cobrador de impostos do reino. Pode se livrar dele pra mim?
João: Mas...mas...mal dei conta daquelas criaturas que tu disseste não representar perigo, como lidarei com um cobrador de impostos, que certamente deve ser mais forte?
Mago: Ah, você tem um disco de duelo, aí! É só duelar com ele!
João: Não sei se posso, já que...
Mago: Muito obrigado! Qualquer dia a gente se encontra! Até mais. – O Mago saiu pulando e dançando alegremente, e João não conseguiu alcançá-lo para respostas. Ele então decidiu dar uma chance a sua sorte, e foi ter com o cobrador. Andando pela cidade, João via toda sorte de criaturas horrendas. Algumas parecidas com animais, outras com monstros de cartas de monstros de duelo, e algumas pessoas também estavam ali na região. No centro da cidade, havia um comércio, que vendia de armas até jóias, bem como alimentos e vestimentas.
João: Parece uma cidade comum... gostaria de saber um pouco mais onde estou. Será que alguém lá do mundo normal tem conhecimento deste lugar? É como uma terra paralela! Eu poderia realizar um estudo sobre a geografia local, uma análise sociológica dos costumes e cultura da população daqui, uma tese sobre a filosofia monárquica que parece envolver este local e... uau! – João, desde sua partida, havia anotado tantas coisas e desenhado tantas plantas, animais e seres (sim, João era um pesquisador além de duelista), que lhe faltavam folhas e cadernos. Agora que havia encontrado civilização, havia muito mais a anotar, mas logo deparou-se com uma garota que tentava consolar sua mãe, à porta de uma humilde casa. Era a Magician’s Valkyria e sua mãe Dian Keto, the Cure Master. João se dirigiu à elas.
João: O que há com ela?
Valkyria: Oh, é uma tragédia! Don Giovanni veio cobrar os impostos, mas nós não temos como pagar!
Dian Keto: E meu filho não quer entregar a casa. Por isso, quando soube que Giovanni estava a caminho daqui, contatou os PEDECIs, e eles estão lá dentro resistindo! – Dian Keto não se continha em lágrimas. Um Dai Grepher Warrior viu a cena, e parecia ser conhecido da Magician’s Valkyria. Os dois puseram-se a conversar, e disseram à João:
Dai Grepher: Não sei se vão suportar. Que achas, cavalheiro?
João: Desculpai-me, mas não conheço os PEDECIs.
Valkyria: PEDECIs é uma abreviação de Pequenos Defensores da Cidade. São um pequeno exército de criaturas que tentam resistir quando alguma ameaça acontece.
Dai Grepher: Desde que Klabazaus começou a cobrar tributos, muitos de nós, que nunca tivemos que pagar nada, começamos a ver nossas poucas reservas irem embora.
João: Isto parece injusto! Adentrarei a residência, e darei auxílio aos que lá estão.
Dai Grepher: Tu irás pelejar? Que nobre atitude!
Valkyria: Oh, por favor, ajude-nos! – Magician’s Valkyria pega as mãos de João e olha ternamente em seus olhos. João sente-se envergonhado e totalmente disposto a atender aos clamores daquela jovem dama, que havia cativado seu coração.
João: Não temais, donzela! Irei agora mesmo! – João, num salto, atravessa a janela da casa, movido pela sua repentina paixão. Lá dentro, vê Rapid-Fire Magician no canto da sala, e alguns Beaver Warriors, Penguin Soldiers e Jerry Bean Mans a defendê-lo. Don Giovanni também estava lá, com seus Warriors of Zera, cobrando o tributo. Os pequenos monstrinhos pareciam muito assustados, e um Beaver Warrior de capacete com pena vermelha parecia ser o líder da resistência. O Rapid-Fire Magician parecia ter se ferido com algum golpe forte.
Don Giovanni: Rapaz, aconselho-te que faças o que é justo. Entrega a casa e toca a vida, é a única opção que tens. Estou a ser prestativo contigo! Só pelo fato de resistires, deveria levá-lo preso.
Beaver: Vá embora, Giovanni! Este homem não tem com o que pagar, é injusto que cobres de tão cruel modo!
Jerry Bean: Sim! Estamos prontos para defendê-lo!
Zera #1: Ghwaahahaha! Olhem estes jarrinhos de mesa! O que podem fazer contra nós?
Don Giovanni: Acalma-te, amigo. Os pequeninos tem muita bravura e pouca força. Devemos o mínimo de respeito para com eles.
Zera #2: Argh, Giovanni! Você é muito compassivo!
Rapid-Fire: Se meu pai não tivesse morrido... droga!
João: Alto lá, seu desalmado!
Don Giovanni: Dirige-se a mim, insensato insolente?
João: Por que oprimes estes pobres desamparados?
Don Giovanni: E quem és tu, que te encontras no direito de afrontar a nobilíssima pessoa de Don Giovanni?
Beaver Warrior: Tanto cavalheirismo que estou quase pegando minha cartola e meu monóculo....
Penguin Soldier: Shhh! Podemos ganhar tempo e fugir!
Jerry Bean: E perder este confronto? Nunca!
João: E seria audaz o suficiente a nobilíssima pessoa de Don Giovanni para rejeitar um duelo? – Giovanni afasta seus dois capangas e se prepara para duelar.
Don Giovanni: Pois se queres ser derrotado de forma justa, engaja-te agora!
João: Pois bem. Dirija-se ao exterior desta residência. Não quero ter que destruir nada aqui.
Don Giovanni: Que este seja vosso último pedido. – Os dois vão para fora da casa, e Magician’s Valkyrie se sente aliviada por ver que Giovanni não está levando seu irmão cativo. Os PEDECIs saem, escoltando Rapid-Fire Magician, e vão para junto de Dian Keto e Valkyria.
Dian Keto: Meu filho! Estamos salvos?
Rapid-Fire: Ainda não, mamãe. Aquele homem estranho irá duelar com Don Giovanni! Se ele vencer... quem sabe.
Penguin Soldier: Garantiremos proteção a vocês enquanto o duelo acontece.
Jerry Bean: E garantiremos proteção caso ele perca, também.
Beaver: Não diga isto, Bean! – O chefe da resistência dá um golpe no feijão verde, que se desculpa.
João: Não é justo que você cobre tributos de quem nunca teve que pagar nada!
Don Giovanni: O Senhor Klabazaus faz as leis. Eu sou a mão da justiça de seu reino, e irei fazer o que ele mandar!
João: Você não vale nada! Duele!
.........Continua