Doce encanto

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    18
    Capítulos:

    Capítulo 7

    Coelhinha Peralta

    Hentai

    Cof! Cof! Cof! Ops, acho que não deveria ser cof cof, não é mesmo? :/ Depois de tantos anos sumida daqui o que eu deveria estar escrevendo seria Buuu...Buuu... Buuu! Como uma alma penada reaparecendo aos mortais leitores. Ô vida! T_T Estou me sentindo como a fênix ressurgindo das cinzas, ai, ai, ai, mas numa versão bem despenada hahahaha Mas chega de brincadeiras e vamos ao que interessa! Perdão meu polvo pelo chá de sumiço, mas esses anos tive tantos acontecimentos ruins, tantos contratempos que acabei me afastando desse mundo que tanto tenho apreço e amor, amor, amor s2 e acabei abandonando meus leitores :/ mas cá está minha pessoa, vivinha da silva e trazendo um "novo" capítulo para essa minha fic "walking dead".

    Então é isso Walkers haha, capítulo novo na área!

    –Ja-Ja-Jakotsu!!! – Rin gritou desesperada. – Solte-o Sesshoumaru!Não o machuque!! – As mãos pequeninas cobriram o forte braço que elevava o rapaz do chão e puxavam com força para longe do pescoço do humano. Bolshoi como não era de seu interesse, rumou para a entrada do condomínio e adentrou o local com saudades de casa e deixou sua dona em uma situação realmente nada agradável.

    – Não Rin. – ditou decidido. – Irei matá-lo Rin. Maldito! ”Mataria aquele desgraçado!”

    As palavras findaram as esperanças de Rin,por Deus o que faria?! Tinha que salvá-lo das mãos do youkai! Pois era uma extrema palhaçada tudo o que estava acontecendo! De onde viera todo aquele ciúme, toda aquela possessão de Sesshoumaru? Não entendia o porquê.

    –Ri-in, qu-e-m é e-le?- a voz falha de jakotsu inundou os ouvidos da morena. Desesperando-a ainda mais.

    –Cale-se ser repugnante. Ou faço-lhe o favor de adiantar o seu fim. – Os orbes rubros espreitavam odiosos o macho que apesar de estar próximo à morte não exalava o cheiro de medo e isso apenas o deixava mais irado com aquele humano.

    –Solte-o Sesshoumaru. – Rin jogou-se encima do youkai e esmurrava o peito largo e musculoso deste. – Pare! Pare! Pare!–Que cena era aquela que estava se passando por seus olhos? Não poderia deixar que nada de ruim acontecesse com aquela pessoa que tanto prezava.

    Os olhos vermelhos escarlate agora a miravam raivosos.

    – Porque eu deveria? – Perguntou desdenhoso. – Não vejo razão alguma para fazer isso. – E apertou ainda mais as garras entorno do humano.

    – Então vou te dar uma Sesshoumaru. Jakotsu é meu noivo. – As palavras saíram firmes, precisava ser convincente ou de nada adiantaria toda aquela mentira. Então o encarou com aqueles grandes orbes chocolates para afirmar tudo que havia dito. Os olhos de jakotsu arregalaram de surpresa, era noivo de Rin e nem ele mesmo sabia?

    –Como?- Raiva, repugno, desespero, uma mescla desses sentimentos tomaram aquele mar vermelho, não poderia ser verdade o que a fêmea à sua frente dizia! Ela não era como as outras que se entregavam apenas por prazer. Ou seria? E o grande todo poderoso Sesshoumaru havia sido enganado por uma reles humana?!

    –Isso mesmo que você ouviu Sesshoumaru, estou noiva do homem que deseja matar. E acho bom soltá-lo, para que eu não me torne viúva antes mesmo de casar-me. – a língua ferina destilava toda a raiva que sentia.

    Jakotsu apenas observava sem ar, a discussão entre o casal. As garras que antes colocavam toda a força possível sobre seu frágil pescoço, agora se afrouxavam meio que tremulas.

    –Sua humana insolente. – O ódio, a raiva que infiltraram seu ser, estava desesperados para saírem. Sua mão soltou o jovem, que despencou no chão quase desacordado pela falta de ar. Os orbes agora meio dourados encararam os chocolates, procurando a mentira nas palavras ditas anteriormente. Mas não havia sequer resquício de que não era verdade. Buscava desesperado sentir, mas não existia. Bufou raivoso, Rin teria o que merecia por enganá-lo, vamos ver se aquele macho humano ousaria tomá-la como esposa depois do que ele faria com ela na sua frente.

    O rapaz no chão alisava a região vermelha com cuidado, a dor que sentia era extrema, quase vira a luz no fim do túnel e pelo que observava do youkai, Rin certamente logo, logo, viria também. Mas se precisasse protegê-la não conseguiria, tentava encontrar forças para levantar-se, mas estas esvaíram de seu corpo tempos atrás. Suspirou desanimado, as coisas não corriam como o planejado.

    Rin sentiu seu corpo arrepiar-se, a áurea emitida por Sesshoumaru, era pesada, e não passava sentimentos bons. Sesshoumaru puxou Rin ao encontro do seu corpo e tomou-a no colo, tiraria toda aquela história a limpo da jovem, mas antes tinha algo que seu corpo desejava fazer para vingar-se da fêmea humana. O youkai rumou para o carro que se encontrava estacionado em uma ruela sem saída, apesar do sol que reinava o dia, esta se encontrava sombria pelas densas copas das arvores que se entrelaçavam de um lado ao outro da rua, apenas pequenas frestas de luz tornavam o lugar meio visível, ótimo para o que Sesshoumaru pretendia fazer com a morena.

    –O que você vai fazer comigo Sesshoumaru?! – a pergunta saiu em um tom agoniado. Nada se ouvia do youkai, a não ser a respiração pesada e entrecortada do homem, que mesmo não querendo arrancava arrepios da pele macia da morena. A situação não era propicia ao que sentia, mas Rin não pode conter a excitação ao ver seu corpo colado na pele quente do ser grandioso que a carregava com facilidade nos braços. Idiota, era isso que era, apesar de tudo sentia um desejo imenso por aquele homem de madeixas prateadas e que usava uma colônia entorpecente.

    O cheiro da excitação feminina não passou despercebido pelo olfato canino, o que fez com que Sesshoumaru urrasse levemente pelo aroma doce emanado pela jovem, chocolate e cereja, ela realmente sem pudor algum o enlouqueceria. Mesmo que sua fúria estivesse tomando a cada segundo seu ser, a fragrância da humana a findavam a cada milésimo de segundo, anulando o que antes sentia, amenizando a raiva, mas não o desejo de possuí-la.

    –Rin, Rin, Rin, sua humana estúpida. – Rosnou desesperado.

    Rin permanecia calada, não poderia dizer nada, ou comprometeria toda a história inventada, tinha que se soltar e livrar-se de Sesshoumaru o mais rápido possível, ou estaria realmente perdida.

    –Me solte Sesshoumaru! E rápido! – a voz saiu meio alterada pelo desejo, mas também firme na decisão. – Ou..

    – Ou o quê coelhinha? – Perguntou sarcástico. – Irá me esmurrar pequena? – o sorriso de lado tomou-lhe os lábios sensuais. E que arrancou um leve gemido da mulher.

    –Ou, ou ,ou , ou eu irei gritar Sesshoumaru!

    A risada curta do youkai encheu-lhe os ouvidos com um tentador som de aconchego e paixão.

    – Então tente. – os olhos dourados entreabertos miraram-na perigosamente.

    –Pois bem! 1, 2, 3 e... – sorriu desafiante- SOCORRO!!! SOCORRO!!! – gritou.

    Em um movimento rápido os lábios finos do youkai cobriram com volúpia os lábios rosados da mulher, calando-a. Aproveitando a boca entreaberta da menina, a língua macia de Sesshoumaru invadiu o interior quente e úmido. Esta deslizava nervosamente lutando contra à da menina que tentava a todo custo expulsa-la para fora, uma tentativa frustrada devido à força do homem que a beijava, mas uma mordida no lábio inferior do youkai provocou o efeito desejado.

    Assustado com a atitude da mulher, Sesshoumaru findou o beijo e passou a ponta da língua em um movimento lento pelo local, limpando as gotículas de sangue que começavam a brotar do pequeno corte.

    –Rin. – rosnou.

    – Ops, foi sem querer. “Ufa, escapara por pouco” – a ironia preenchia suas palavras, ao mesmo tempo em que um sorriso malicioso delineava os lábios finos do youkai.

    –Coelhinha peralta.

    Chegando ao local onde o Lamborghini ficara estacionado Sesshoumaru desceu a morena dos braços, abriu a porta e pegou uma gravata que descansava sobre o painel, circundou os pulsos da morena com o tecido sedoso e amarrou-os à porta do carro. Rin não acreditava no que estava vendo, Sesshoumaru só podia estar louco, sim, louco! Não havia explicação para que este a prendesse ao carro a não ser que ele quisesse matá-la, meu Deus, será que era este era o plano de Sesshoumaru?! Os olhos chocolates esbugalharam e miraram assustados o homem másculo e sensual.

    Sesshoumaru ao perceber o desespero da jovem menina sorriu encantadoramente divertido, a situação estava melhor que imaginava.

    –Se-e-sshy, o que você pretende fazer? – perguntou trêmula. A raiva dissipara, agora só havia espaço para inquietação. – Sesshy não precisa pegar pesado, eu só vou me casar com ele e-e-e e também não foi quase nada aquela mordidinha que eu te dei. Não é verdade?! – ditou temerosa. Um rosnado alto e irritado preencheu os tímpanos da fêmea humana, porque ela tinha que se lembrar daquele ser inútil logo agora?!

    –Maldição. Porque Rin!

    –Porque, o quê Sesshoumaru?!

    –Silêncio. – rosnou bravo.

    Com a alteração repentina do tom de voz do youkai, Rin calou-se.

    Sesshoumaru vasculhou dentro dos olhos da humana algo que findasse suas perguntas quanto a essa história, mas nada, não conseguia perceber nem mesmo pelo cheiro da jovem se seria tudo aquilo uma mentira.

    –O que vai fazer Sesshy...?- a voz saiu baixa, escolhendo o tom certo para dizer.

    –Espere e verá, humana. – os olhos estavam frios, mas o sorriso de lado delineava seus lábios.


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