O Livro preciso

  • Finalizada
  • Lgbida
  • Capitulos 32
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 3 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 8

    A varinha

    No outro dia, Mike resolveu o que ia fazer, depois da escola, almoçou pegou o livro e foi correndo até a casa do Sr. Rufino, “ele deve saber alguma coisa, tudo começou quando ele me deu esse livro”. Chegando lá estava tudo fechado, bateu palma por uns cinco minutos e nada. Encostou na porta e ela se abriu com um rangido, colocou a cabeça pra dentro —Seu Rufino?—ninguém respondeu, entrou devagar, estava bem escuro, somente a luz que passava através das cortinas iluminava os moveis de estilo bem antigo, os bancos de madeira estavam em cima do balcão um pouco de empoeirado, do lado uma estátua do que parecia ser uma mistura de vinking e elfo, usava uma armadura e tinha orelhas pontudas, numa mão tinha um arco e na outra um martelo, na parede retratos de pessoas velhas que pareciam segui-lo com os olhos, dava arrepios, pendurado no teto um lustre grande e bonito todo de cristal—Seu Rufino?—apenas um eco respondeu. Foi entrando cada vez mais, a porta atrás do balcão estava entre aberta, olhou pela fenda.

    —Alguém?

    Enxergou algo grande no chão parecia uma panela grande.

    —Ei você aí.

    Mike quase teve um ataque do coração de susto. Alguém surgira na sua frente tão rápido que podia jurar que tinha se teletransportado.

    —O que você tá fazendo? Era dona Angelina—O que você quer?—Ela falava baixo, mas, mesmo assim, seu tom de voz assustava ele. Tava com o rosto sério bem diferente daquele dia.

    —Estava pro-procurando seu Rufino—Mike estava gaguejando sem perceber.

    —Ele não tá aqui, não voltou ainda—Ela deu um passo pra frente e fechou a porta atrás dela

    —A senhora não falou que ele voltava logo?—Mike deu um passo pra trás

    —Sim, mas as coisas ficaram complicadas e ele precisou ficar por la mais um tempo.

    —A senhora não sabe quando ele volta?

    —Não sei, agora vá! Eu tenho coisas pra fazer—Disse empurrando Mike, que foi andando de costas.

    —A senhora sabe alguma coisa sobre aquele livro, que Sr Rufino me deu?

    Ela parou por um segundo e pensou. Mike até achou que ela ia falar alguma coisa que ajudasse, mas só escutou um não, empurrou Mike pra fora— agora vá.— e bateu a porta

    Sem saber o que fazer, achou melhor voltar pra casa. Sua mãe estava trabalhando e Cai tava na dona Jane, pois não tinha vaga em nenhuma creche publica pra colocá-lo e as particulares eram caro demais.

    Sozinho em casa Mike entrou e foi direto pro quarto, jogou o livro na cama que abriu, deitou de costas ao lado, ficou olhando pro teto, contando os buracos pra ver se não tinha nenhum novo, se tivesse iam ter que arrumar mais baldes. Não, eram os mesmos cinco ainda. Não tinha descoberto nada que pudesse ajudar. “E agora? Ninguém vai acreditar em mim não posso falar nada sobre isso, talvez pro Tomi, mas o que nós dois vamos poder fazer contra um bruxo poderoso, eu que não pude nem com o Nícolas e aquele amiguinho dele. E esse livro aí, que do nada ficou todo em branco”.

    Mike sentou e olhou para o livro “Ele ficou branco sozinho, deve ser magico”. Pegou o livro e começou a folhá-lo, até chegar em uma figura, num primeiro momento achou que era as mesmas que tinham voltado, mas não essa era bem diferente, era bem real, parecia um quadro com uma moldura dourada, mas no lugar de vidro tinha água bem límpida, com até um certo movimento, como se fosse um rio, o fundo era escuro parece que haviam pedras de varias cores que reluziam,tinha mais alguma coisa, algo que não deu pra reconhecer o que era. Cravado na moldura, escrito com letra cheio de floreios tinha a frase:

    “solus verus dominus” O que será que significa isso? Mike encostou a mão na água estava fria, foi afundando, e encostou no fundo, que deu até seu cotovelo, realmente pareciam pedras, mas estavam todas fixas, foi tateando até encontrar algo cilíndrico, esse objeto ele pode levantar. De boca bem aberta e sem acreditar no que via, retirou da água uma varinha, cor de chumbo, uns trinta centímetros mais ou menos, a base que era mais grossa que o resto, tinha algumas inscrições talhadas que ele não sabia ler, onde terminava as inscrições, começavam desenhos com traços finos e compridos, que iam ate a ponta. Na hora que ergueu a varinha uma onda de energia passou por seu corpo, sentiu um vento frio, e se arrepiou inteiro. Era algo diferente, muito mais forte do que qualquer coisa que sentira antes. O livro mudou de página sozinho, não estava mais em branco, tinha uma frase no centro da pagina:

    “O livro preciso”


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