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Eu cheguei ao banco com os meus documentos e fui abrir uma poupança, passei todos os meus dados e depositei três mil soltes. "Acho que mil deve dar por enquanto, não quero gastar muito." Logo em seguida, sai do banco e vi uma limosine enorme e preta andando na rua. Vi que era a limusine real. "Será que Isabelle está me procurando, ou será que e o rei e a rainha?" Eu pensava enquanto via o imenso carro passar por mim.
- Henrique pare o carro é ele que está ali. _ Ela ordenou.
- Sim senhorita. _ Ele parou o carro.
O carro imenso havia parado mais a frente e eu a vi descendo do mesmo e veio em minha direção.
- Ariel, por que não me esperou? Eu disse que vinha com você.
- Desculpe-me, Belle, mas eu não sabia onde estava e também não quero que gaste o dinheiro da sua família comigo.
- Mas Ariel, de onde vai tirar dinheiro?
- Eu tenho quatro mil soltes, vou fazer o possível e o impossível com eles, mas não quero seus pais me julgue mal, mas não quero ficar dependendo muito de vocês e quero ajudar no castelo enquanto não estudo e nem arrumo um emprego.
- Ariel, você sabe que isso não é necessário. _ ela acariciou meu rosto.
- Eu sei, mas eu prometi para o meu pai, que o deixaria orgulhoso de mim, mas eu gostaria sim de sua companhia.
- Eu gostaria de ir aonde os plebeus vão. _ Ela sorriu para mim.
- Mas para ser uma plebéia vai ter que começar a andar a pé.
- Que maldade, Ariel.
- Você mesmo disse que queria ir aonde os plebeus vão e a maioria deles vão a pé ou de ônibus.
- Está bem, aonde vamos primeiro.
- Avisar o Henrique que não vamos precisar dele.
- Certo.
Fomos até a limusine e eu disse ao Henrique.
- Henrique pode voltar, diga ao rei e a rainha que a Isabelle está comigo e que voltaremos assim que der.
- Sim, senhor.
- Henrique, me chame de Ariel.
- Claro, mas a majestade vai ficar bem?
- Cuidarei muito bem dela, fique tranqüilo.
- Está bem. _ ele deu partida no carro e se foi.
- Então pronta para andar muito? _ eu peguei na mão dela e comecei a andar.
- Sim, estou. _ Ela começou a caminhar de mãos dadas comigo.
Caminhamos um pouco até uma rua que tinha várias lojas de roupas, nada de shoppings. Entramos em algumas, pesquisando preços, achei uma loja bem baratinha então eu comecei a escolher umas roupas masculinas para experimentar. Belle também olhava alguns modelos de roupas femininas, parece que havia se interessado bastante pelos modelos. Eu adentrei o vestiário e experimentei algumas roupas, escolhi algumas, Belle também experimentou vários modelos e sorria muito para mim ao sair do vestiário com um modelo diferente de roupa.
- Ariel, eu nunca imaginei que essas lojas poderiam ter roupas lindas, nem parecem baratas.
- Viu, a vida de plebeu não é tão ruim assim. _ Eu a vi sorrir e se divertir e prossegui. ? Vamos pagar as roupas que escolhemos e vamos a outras lojas, o que acha?
- Eu estou achando isso maravilhoso. _ Ela me abraçou sorrindo.
- Então vamos lá... _ Eu disse e ia pagar as roupas minhas e dela, mas ela não deixou, paguei só as minhas mesmo.
Nós saímos da loja e fomos andar mais, passamos em lojas de calçados, de acessórios tanto masculinos e femininos. Ela acabou comprando mais do que eu e estava se divertindo muito, nunca a vi sorrir tanto e eu estava muito feliz.
- Depois dessas compras todas, o que acha de um sorvete, ou uma lanchonete? _ Eu há via com os olhos brilhar.
- Seria ótimo comermos alguma coisa, eu estou com fome.
- Está bem, então vamos almoçar fora hoje. _ Eu sorria junto com ela.
Paramos em um restaurante modesto, me servi e a ajudei a servir, pesamos, nós sentamos em uma mesa e começamos a comer.
- Ariel, eu nunca achei que viver assim fosse divertido.
- Que bom que está se divertindo, mas amanhã, eu venho sozinho procurar um emprego.
- Você quer mesmo ter seu emprego, não é?
- Sim, você sabe que eu não quero seu dinheiro, não quero a sua riqueza.
- Eu sei, Ariel, por isso que eu amo você, que quero você ao meu lado é porque você gosta de mim como eu sou e não pelo o que eu tenho.
Eu fiquei rubro quando ela se expressou daquela maneira. Começamos a comer sentados em mesas que estavam na calçada, quando parou um carro próximo ao meio fio e desceu dois rapazes muito bem vestidos, eram ricos mesmo e começou a aproximar de nós....
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***OFF***
- Ei, autora, você ultimamente anda tão quieta, participa pouco da minha história. O que está acontecendo?
- Eu só estou mais calada, não posso Ariel, também você vai logo começando o capitulo e esquece-se de mim, por isso eu estou quieta.
- É mais você está mais boazinha agora comigo, está tudo as mil maravilhas.
- Que bom, alguém tinha que ficar feliz nessa história toda.
- Obrigada, autora. _ Abraçando.
- Ai, Ariel, não aperta tanto, assim você me esmaga.
- Está bem.
- Agora vamos continuar no próximo capítulo.
- Sim, quem será aqueles caras que apareceu, hein?
- Não sei Ariel, mas só no próximo capítulo para saber.
- Verdade, até o próximo capítulo autora.
- Até, Ariel.