Sentimentos Incontroláveis

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    12
    Capítulos:

    Capítulo 18

    Capítulo 18

    Heterossexualidade, Linguagem Imprópria

    Olá, minna!! Ai está mais um capítulo.

    Kisses

    – Chikusho, rosada... Não vamos fazer uma parada, não?

     – Urusai.

     – Argh... Eu já disse que demorei um dia inteiro pra chegar naquela cachoeira, não vamos chegar até Sasuke tão cedo.

     – Urusai.  

     – Eu estou cansado, é sério!

     – EU TAMBÉM ESTOU FALANDO SÉRIO! URUSAI!

     – SE VOCÊ NÃO PERCEBEU AINDA, EU ESTOU DESIDRATADO! CASO NÃO SE LEMBRE EU PRECISO DE ÁGUA PRA ME MANTER VIVO E A MINHA ACABOU!

     – EU ACHO É POUCO!

     – ÓTIMO! ME DEIXE MORRER DESIDRATADO E VOCÊ NÃO VAI CHEGAR ATÉ SASUKE TÃO CEDO!

    Sakura se calou, e pensou a respeito. Suigetsu estava mais do que certo. Ele era sua mais nova e necessária esperança para chegar até Sasuke no momento, não poderia deixar de ajudá-lo apesar de querer que ele morra desidratado mesmo. Contando que ele já estava reclamando de cansaço a um tempão, não custaria nada arranjar água para ele, para pelo menos continuarem caminho com ele de boca fechada.

    Suspirou e estendeu o braço com sua garrafa de água em mão para Suigetsu.

     – Pegue. Está cheia ainda, vai ajudar até acharmos mais água.

    Suigetsu ficou a olhando por alguns segundos, com cara de quem mal podia acreditar que Sakura estava sendo gentil.

     – Uau... Você até que tem coração – disse ao pegar a garrafa.

     – URUSAI!

     – Hai, hai... foi brincadeira.

     – Já estou lhe ajudando, me poupe de ouvir a sua voz, pelo menos. Se continuar reclamando vou lhe dar outro soco.

    Suigetsu se mantel alguns passos a frente da rosada, realmente temendo ganhar outro soco igual ao que o fez perder a consciência. Depois daquele dia desejou ficar o mais longe possível de Sakura, mas infelizmente acabou se mantendo em uma furada maior ainda do que apenas apanhar após se atrever a tocá-la como tocou na cachoeira. Como deseja não tê-la visto lá... Sasuke o mataria quando o visse chegando com ela, e se não a levasse até ele acabaria morrendo nas mãos de Sakura. Não tinha muita escolha no final das contas. Porém, com Sasuke ainda tinha chance de sobreviver enquanto que a rosada lhe causava até arrepios. Quem diria que um dia encontraria alguém que lhe desse mais medo que ele.

    Andaram mais algum tempo, era por volta do meio dia quando encontraram uma nascente pequena. Suigetsu mal a viu e se atirou sobre a água, gelada e refrescante. Sakura nada disse, apenas encheu sua garrafa na minúscula cascata e o deixou descansar por alguns minutos.

    Assim que voltaram a caminhar, Sakura só conseguia pensar em seu reencontro com Sasuke. Ela finalmente estava muito perto de encontrá-lo de novo, e as únicas coisas das quais tinha certeza era que ele se surpreenderia, mas obviamente de uma maneira inexpressiva e também não daria a mínima, e que a mandaria embora. Ou a mataria. Sabia que não seria um reencontro entusiasmante. Suigetsu a levaria até ele, chegariam andando e cansados e assim que o visse só teria que tentar convencê-lo de que realmente havia fugido da vila para ficar ao lado dele. Seria normal, porém chato para ele e emocionante para ela. Sakura estaria com seu coração a mil, disso também tinha certeza. Mesmo que já tivesse o encontrado outras vezes, era Sasuke e ele tinha esse efeito sobre ela. Ele a olhará como quem se sente entediado, e com certeza se irritará com a presença dela. Mesmo assim, Sakura estava encorajada por si mesma e disposta a fazê-lo acreditar na escolha que fez, pois desta vez era a mais pura verdade. Ela abandonou a vila e todos que necessitam de sua ajuda, para ficar ao lado dele. Não era o que ela queria precisar ter feito. Adorava Konoha, adorava ajudar seu povo, adorava seu trabalho, adorava seu amigos e seus familiares. Mas nada mais a satisfazia, pois seu coração gritava por Sasuke. Gritava para que ela, pelo menos, tentasse de novo. Chegou a um ponto que Sakura não podia mais ignorar. Pedia a Kami que a ajudasse a ter sucesso, pois seria a última vez que tentaria levar Sasuke de volta.

    ***

    A torre da Hokage tremeu assim que Tsunade saiu de sua sala. A porta fora completamente destruída junto com as dobradiças. A equipe de ANBU’s que enviou para capturar o falso Sasuke teve sucesso em sua missão. Apesar de ter demorado, conseguiram prender  Zetsu e durante o interrogatório descobriram que ainda restavam alguns dele distribuídos por ai. Tsunade seguia para a sala de interrogatório outra vez, para arrancar de uma das cópias de Zetsu onde o verdadeiro estava. Estava irada, pois assim que venceram a guerra teve a certeza de que não havia sobrevivido um inimigo sequer para contar história.

     – SHIZUNEEEE!

     – Ha-Hai, T-tsunade-sama! – respondeu Shizune, aguardando em frente a sala de interrogatório a Hokage raivosa.

     – QUANDO EU CHEGAR EM MINHA SALA OUTRA VEZ ESPERO QUE MEU SAQUÊ ESTEJA LÁ!

     – Ha-HAI! – gritou assim que Tsunade escancarou a porta, não a tirando das dobradiças assim como a de sua sala, mas a deixando torta e coberta por rachaduras.

    Shizune correu para preparar a bandeja com saquê, e Tsunade ficou olhando para Zetsu preso na sala de interrogatório.

     – Ele já falou?

     – Não, Tsunade-sama.

    Um longo silêncio se estabeleceu na sala, onde estavam presentes todos os agentes que participaram da missão para capturar aquele Zetsu, inclusive Neji. Tsunade suspirou, em seguida respirou fundo e assim que soltou o ar segurou a cópia de Zetsu pelo pescoço.

     – Eu não tô afim de ficar vindo aqui pra fazê-lo falar. Eu tenho muito trabalho para fazer, meu tempo é precioso demais pra ficar gastando com foras da lei de merda como você. É bom você começar a falar tudo o que sabe sobre onde o você verdadeiro está, caso contrário eu não vou me importar em esmagar seu pescoço. Meus agentes foram capacitados para achá-lo, conseguirão muito bem encontrar o verdadeiro de vocês, até porque você só está aqui para facilitar as coisas, entendeu!

    Zetsu começava a ficar vermelho e desesperado conforme Tsunade firmava mais a mão sobre seu pescoço. Com a voz roca e sufocada, acabou se rendendo e começou a falar. Tsunade ainda assim permaneceu com a mão em volta de seu pescoço.

     – Eu só o vi uma vez, onde Uchiha Obito o usou para criar suas cópias. Todas as outras que encontrei disseram que só o viram uma vez também, mas não no mesmo lugar. A única informação certa que tenho, é que ele está atrás do último Uchiha. O porquê nenhum de nós sabe. É tudo o que eu sei.

     – E por quê você estava se passando por Sasuke?

    Zetsu não respondeu, e o silêncio parecia vergonhoso por parte dele.

     – Se me permite, Tsunade-sama – disse Neji.

    Tsunade suspirou outra vez e soltou o pescoço do falso Zetsu.

     – Tudo bem, não podemos demorar. Diga, Neji.

     – Ele pretendia criar uma parceria com o verdadeiro deles. Ir atrás de Sasuke também. Se passou por ele para tentar encontrar o verdadeiro Zetsu, mas com o objetivo de capturar Naruto para libertar a Kyuubi. Parece que foi uma ordem do verdadeiro Zetsu, para firmarem a parceria.

    Tsunade estapeou o rosto do falso Zetsu, fazendo-o cair para trás junto com a cadeira em que estava sentado no meio da sala e olhou para frente, atrás de seu mais novo prisioneiro.

     – Capitão Yamato, aumentaremos sua equipe. Os senhores sairão em duas missões.


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