Indo às compras com Isabelle.

Depois de jantarmos e conversamos animadamente, eu me despedi dele e fui para o meu quarto, escovei meus dentes e tirei minha roupa ficando só de calção, me atirei na cama e me cobri. Eu senti toda a macieis do colchão, do travesseiro, das cobertas. ?Eu estou no paraíso, em um sonho que eu nunca mais quero acordar dele.? Adormeci rapidamente com esses pensamentos.

Na manha seguinte eu abri meus olhos e me levantei, era seis horas da manhã. Eu me vesti e desci as escadas, vendo a movimentação só dos empregados.

- Bom dia senhor, se levantou cedo. _ Nara.

- Bom dia Nara, por favor me chame de Ariel, ainda não me acostumei com isso.

- Eu acho até melhor, Ariel. _ Ela começou a caminhar e eu fui junto com ela.

- Gostaria de te ajudar, não quero ficar atoa.

- Ariel, você é noivo da princesa, não pode ficar fazendo os serviços domésticos.

- Eu sei, mas não consigo ficar parado, me acostumei, deixa eu te ajudar Nara, por favor. _ Olhos brilhantes.

- Ariel, o rei e a rainha vão brigar comigo, não insista.

- Nara, eu falo que fui eu que quis, que eu que insisti, mas não me deixe sem fazer nada.

- Está bem, o que sabe fazer?

- Sei lavar, passar, cozinhar arrumar, sei jardinagem, sei um monte de coisas.

- Nossa, você sabe mesmo tudo isso.

- Sim claro.

- Então vamos à cozinha e você me ajuda a preparar o café da manha o que acha.

- Ótimo, adoro cozinhar. _ Eu a olhei com os olhos brilhantes.

Ela sorriu e fomos para a cozinha. Eu fiquei lá ajudando a todos.

Enquanto Ariel ajudava as empregadas na cozinha, uma hora e meia se passou, o rei, a rainha e a princesa se levantaram.

Isabelle passou na porta do quarto do Ariel e viu que a porta estava aberta, mas não havia mais ninguém lá.

"Nossa, ele já se levantou. Aonde será que ele foi?" Ela pensava descendo as escadas e já encontrava seus pais a mesa.

- Mae, pai, vocês viram o Ariel?

- Ele deve estar dormindo. _ Rei Keven.

- Não está pai, passei na porta do quarto dele e já estava aberto e tudo arrumado.

- Ele deve estar dando uma volta matinal. _ Rainha Elisabete.

- Talvez.

- Bom dia. _ Eu adentrei a sala de estar.

- Bom dia Ariel. _ disseram uníssonos.

- Onde estava? _ Isabelle me perguntou.

- Eu estava ajudando as meninas com o café da manhã. _ Sentei-me junto a eles à mesa.

- Ariel, você não é mais um empregado, agora você é o futuro príncipe, não pode ficar se misturando com os serviçais.

- Me desculpe majestade, mas esse é o meu jeito, Isabelle me aceitou assim e eu não vou mudar as suas serviçais. _ Fiz aspas com as mãos e prossegui. - Para mim são minhas amigas, não serei superior a elas. Agora se me dão licença _ Eu sai meio enfezando.

- Vocês sabem que o Ariel é humilde, aprendeu a trabalhar, não vai conseguir ficar parado, e ele estava feliz, vocês tinham que estragar tudo.

- Isabelle, espere.

Ela também saiu nervosa. Ariel se encontrava na cozinha comendo.

- Ariel, a rainha tem razão, você será um príncipe, não vai poder viver igual você vivia. _ Joice.

- Não me importo, eu sou assim e não vou mudar, vou sempre ser eu mesmo.

- Você veio de uma família humilde não é mesmo, Ariel?

- Sim, mesmo morando em uma casa de ricos não tive a mesma mordomia que um rei, uma rainha ou uma madame.

- Eu gosto do seu jeito Ariel, é humilde.

- Obrigada, Joice. Bom, meninas se me dão licença eu preciso subir.

- Toda, Ariel.

Eu passei pela sala e não vi mais ninguém à mesa, eu subi as escadas e também não vi ninguém. Adentrei meu quarto e fui vero quanto de dinheiro eu tinha.

"Quatro mil soltes, eu vou abrir uma poupança, procurar uma escola publica e bom comprar algumas roupas, procurar um trabalho também, por mais que eu vou me casar coma Belle, eu não quero ser dependente dela. Acho que vou começar hoje, mas não conheço bem a cidade de Tão Lindopolis, mas me perder eu não me perco." Eu pensava enquanto colocava uma das minhas melhores roupas, que não era lá essas coisas.

Eu sai do quarto e dei trombada com a Kênia.

- Ariel, cuidado.

- Desculpe-me Kênia, eu estava distraído.

- Tudo bem, mas você vai sair.

- Sim eu vou, viu a Isabelle?

- Não, Ariel.

- Bom se a ver diga que eu fui à cidade e vou demorar.

- Eu aviso sim.

- Obrigado Kênia. _ Eu sorri a ela e desci as escadas.

Eu sai do castelo e fui para a cidade comprar algumas coisas e ver o que eu faria.

Enquanto isso, no castelo, Isabelle o procurava em todo o canto.

- Joice, viu o Ariel?

- Não, majestade.

- Eu acabei de vê-lo sair majestade. _ afirmou Kênia.

- Mas eu disse que ia com ele comprar umas roupas.

- Ele disse que foi a cidade e ia demorar, não sei o que ia fazer.

- Entendo, realmente admiro a independência dele.

- Realmente, ele não gosta de depender de ninguém. - Kênia

- Me ajudou muito na cozinha, majestade, tem ótimo paladar. _ Nara gesticulou.

- Vou chamar o chofer e procurá-lo. Eu nem sei se ele tem dinheiro para ficar andado por ai.

- Bom, ele parecia animado, mas não parecia ter dinheiro não.

- Esse Ariel... _ ela saiu e chamou o chover, logo ele estava dirigindo pela cidade junto com a princesa.

Eu cheguei ao banco com os meus documentos e fui abrir uma poupança, passei todos os meus dados e depositei três mil soltes. "Acho que mil deve dar por enquanto, não quero gastar muito." Logo em seguida sai do banco e vi uma limusine enorme e preta andando na rua.

Continua...