Mundo Paralelo

  • Finalizada
  • Alexsporto
  • Capitulos 21
  • Gêneros Sobrenatural

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    14
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Noite fria

    Álcool, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência

    oi galera, desculpa pela desordem que estavam os capítulos anteriores, já atualizei estão melhor apresentados agora.

    é que enviei pelo celular na primeira vez, mas não vou cometer esse erro outra vez, certo!

    boa leitura.

    Capítulo 2

    Noite fria

    Horas  mais tarde.

    A temperatura caiu um pouco chegando a 18 graus.

    Mas eu estava preparado:

    Blusa de frio preta com gola alta contornada por um capuz jogado nas costas, calça jeans cinza e para finalizar tênis All Stars azul.

    – Aí! A Luana disse que ia trazer uma amiga.

    – É? E... Você conhece? – Perguntei a meu irmão.

    Mas antes que Pablo pudesse responder, um carro estacionou ao lado da moto perto de onde eu e meu irmão estávamos.

    A porta esquerda dianteira abre e Abel desce do carro. Depois as duas portas de trás também, quase que ao mesmo tempo.

    De um lado Luana e do outro...

    – Ela! – Falei em voz baixa.

    – Ela o quê? – Perguntou Pablo.

    Abel se aproximou e disse:

    – Desculpa a demora, é que... Sabe como são as mulheres...

    – Oi amor! – Luana agarrou Pablo que precisou dar dois passos para traz para se equilibrar.

    – Abel. Como você tá cara? – perguntei dirigindo os olhos para a garota atrás dele.

    – Isabely! Vem aqui gata – Gritou Luana  ao se virar para trás.

    Luana pegou a garota pelo braço e a puxou para perto de nós.

    – Gente essa é minha amiga Isabely.

    – Oi... – Quase que minha voz não saiu.

    – Apollo? – Isabely olhou pra mim como se seus olhos dissessem: O que você faz aqui?

    – Vocês já se conhecem? – Luana franziu a testa, Abel e Pablo pareciam surpresos com cara de ponto de interrogação.

    Deixamos a moto e o carro no estacionamento.

    Apesar do frio, a noite estava agradável. A cidade era tão linda à noite quanto de dia, as ruas bem iluminadas, telões, placas com letreiros em neon, uma festa de cores davam um charme especial à cidade. As árvores por toda parte formavam trilhas em meio às ruas movimentadas.

    Caminhando sobre a passarela, de um lado Luana de mãos dadas com Pablo, à frente Abel falando com alguém pelo celular.

    E Isabele ao meu lado... Eu não sei por que, mas, me senti bem com isso.

    A noite então pareceu clarear até se tornar dia. O vento em meu rosto soprando meus cabelos. Olhei para baixo, estou usando uma bermuda e um casaco uns dois números maior que o ideal. Percebi que estava correndo, senti encher meus pulmões de ar e força ao ouvir mamãe gritar: – Volte aqui menino! – Sua voz suave me traz conforto. Viro para olhar...

    O lindo rosto de minha mãe se dissolveu com a neblina, em instantes seu sorriso desapareceu ao vento e quando a nevoa se reagrupou uma nova silhueta se formou e em seu lugar, Isabely.

    – Apollo? 

    – Relaxa Isabely, meu irmão às vezes viaja – Explicou Pablo – Terra para Apollo! Bip!

    Ela me encarava sorridente, e tudo a minha volta parecia ter voltado ao normal, minhas roupas mudaram e o dia tornou-se noite outra vez.

    – Desculpa você falou alguma coisa? – Me direcionei à Isabely que ainda estava me encarando – É que esse lugar me traz...

    – Boas lembranças?

    – Boas lembranças! – Repeti vagarosamente com cuidado para não gaguejar.

    – Dá pra ver em seus olhos – Isabely sorri e desvia o olhar.

    O shopping parecia ainda maior por dentro. É imenso, no piso principal um pátio largo com duas escadarias nas laterais dois elevadores um em cada extremidade e ao lado de cada elevador uma escada-rolante, O salão é rodeado por diversas lojas de: brinquedo, souvenir, eletrodoméstico... Entre outros.

    Andamos até ficar de frente para a escada-rolante, Abel, Pablo, Luana e Isabely subiram nessa sequencia.

    Eles já estavam quase no meio do caminho entre um andar e outro, Isabely olhou para trás e disse:

    – Você não vem?

    – N-não! Eu vou de elevador é mais rápido. – Escada-rolante? To fora!

    – Mais rápido, hum? – fez uma careta – Ele tá é com medo – Afirmou Abel.

    – É... Meu irmão tem pavor de escada-rolante.

    – Só um trauma de infância, né amor?

    De dentro do elevador dá pra ver o salão todo, boa parte da cabine é feita de um material transparente.

    Como esperado, Fui o primeiro a chegar à cobertura. No último andar um salão um pouco menor. Com várias janelas retangulares intercaladas por paredes lisas entre elas uma cafeteria e uma ampla sala com algumas estantes de livros.

    Caminhei até a sala passando por uma estante e depois entre duas poltronas azuis indo até a janela e me escoro no parapeito ao lado de um telescópio.

    Observando agora a cidade do alto do prédio, os carros passando depressa se misturando com a iluminação decorada das ruas em um borrão de luzes variadas entre vermelho, amarelo e branco.

    – Incrível! – A voz de Isabely me pegou de surpresa.

    Olho por cima do ombro e a vejo sorrindo caminhando em minha direção.

    – É sim! Eu gosto desse lugar, gosto do clima...

    – Com um chocolate quente e debaixo da coberta, o frio é muito agradável.

    – Um bom filme – Isabely sorriu e fez que sim com a cabeça – Principalmente quando se tem alguém... – Hum! Tenho a impressão de que não devia ter dito isso mesmo em voz baixa.

    – Ah?

    – Na-Nada!

    – Olha que visão! – Disse Isabely com admiração e se aproximou da janela.

    Ela está agora a pouco mais que um palmo de distancia de onde eu estou. Vê-la assim tão perto de mim... Gostaria de envolvê-la em meus braços, mas temo sua reação. Não quero assustá-la.

    – Linda mesmo! Quero dizer... A cidade. Não que você não seja. Você é, mas me referi a...

    – Apollo! Isabely!

    – Onde vocês estavam? – Perguntei ao ver Abel chegando.

    – Cafeteria – Respondeu Isabely – Eu vim te chamar Apollo, mas acabei esquecendo.

    – Vamos! Minha irmã e Pablo estão esperando e o seu cappuccino já deve ter esfriado Apollo – Disse Abel com pressa.

     Até agora estava tudo indo tão bem, a noite está perfeita, mas, de certo modo foi bom Abel interromper o momento, pois eu já não sabia mais o que dizer e não quero estragar tudo.


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