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Tempo estimado de leitura: 32 minutos
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Crônicas de um samurai desempregado
Sinopse original: Pouco se sabe sobre a história de Sakata Gintoki, no período entre o fim da guerra Amanto e a Yorozuya. Nosso querido protagonista se dispõe a contar um pouco de sua história nessa época, na qual deixava de ser o temido Shiroyasha, e pouco antes de trabalhar como ?faz-tudo?.
Disclaimer e notas:
Os personagens de Gintama são de autoria de Hideaki Sorachi. A capa é montagem minha. Não se engane por sua seriedade, pois a fanfic não é tão séria assim. Vai por mim...
Prólogo: Contando por livre e espontânea pressão
Ok, ok... Aqui estou eu, por livre e espontânea pressão, para começar a contar a história da minha vida. Só estou fazendo isso porque a Kagura e o Shinpachi me pressionaram sem parar, senão... Eu nem estaria aqui. Estaria fazendo qualquer coisa mais útil, como garantir o novo volume da Jump.
Enfim, tá nevando muito lá fora e sou obrigado a ficar aqui enfiado em casa. Isso, sem contar que ninguém, em sã consciência, viria nesse frio todo me pedir um serviço. E, pra completar, estamos completamente duros. O que não nos diferencia entre ser um faz-tudo, ou ser um desempregado.
- Gin-san, você já esteve desempregado, de verdade? ? Shinpachi puxava conversa.
- Aposto que ele também era um ?Mané Atrás De Alguma Ocupação?. Resumindo, um ?madao?.
- Não me compare ao Hasegawa, Kagura. ? eu respondi.
Mas, na verdade, eu já fui meio que um ?madao?. Confesso que minha vida depois da guerra perdida contra os Amanto e antes da Yorozuya não era grande coisa...
- Por que vocês querem tanto saber da minha vida? ? perguntei, cutucando o nariz.
- Sei lá... É que já sabemos, por exemplo, que a Kagura é uma Yato e que trabalhava para gângsteres antes de se juntar a nós.
- E que o Shinpachi era um babaca fracassado que trabalhava no comércio e agora é um babaca fracassado que trabalha na Yorozuya.
- Quem você tá chamando de ?babaca fracassado?? ? Shinpachi protestou aos berros, pra variar.
- Quem você acha? ? Kagura, como sempre, sarcástica demais para ser uma pirralha.
- Tudo bem! Tudo bem! ? tratei de evitar maior confusão, na verdade já estava de saco cheio de aturar mais uma discussão entre os dois. ? Eu falo algo sobre mim. Mas fechem essas matracas!
Os dois logo se calaram. Aquilo me surpreendeu. Passei a mão pelo meu cabelo de permanente natural, enquanto jogava meus pés sobre a escrivaninha.
- Certo, certo... Vocês venceram. Se eu contar qualquer coisa do meu passado, vocês já ficam satisfeitos, não é? Então, vamos lá...