Escuridão

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    Capítulos:

    Capítulo 54

    Capítulo 54

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    OOIiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.... ~le foge dos ovos podres~ tá calma XD

    Esse está um pouco....tenso (acho) mas quem está lendo decide isso hehe

    Sem mais lenga-lenga. Bora pra história :v

    Shion só se acalmou quando finalmente estava em sua casa. Os quatro entraram no apartamento do mais velho e quando colocou os pés lá dentro, Fudou ligou para seu tio Asmita, contando que estava na casa de um amigo para fazer o trabalho. Ele apenas omitiu o ocorrido de minutos antes na escola. Seu tio disse que poderia ficar até o trabalho estar concluído ou quando fosse escurecer demais. Fudou adorou a ideia e se despediu do tio, desligando o celular.

    - Er... Bem... Já liguei para meu tio e ele disse que posso ficar até o trabalho ser concluído... Ou até escurecer...

    - Tudo bem! Mu, vem comigo! Vamos limpar esses braços e trocar de roupa para vocês começarem o trabalho.

    O adolescente não disse nada. Seu olhar era perdido. Assustado. Medo. Todos os sentimentos de outrora vieram à tona. Ele seguiu o mais velho até o quarto e fechou a porta.

    Fudou ficoou com pena do lilás. Ele queria ajudar, mas não sabia como. O indiano mais novo estava distraído que pulou de susto quando sentiu uma mão na sua chamando a sua atenção.

    - Liga para o Shaka. Por favor! Meu irmão melhora um pouco quando ele está por perto.

    - Tá! Vou ligar para o meu tio. - O menino de cabelos verdes, discou um número conhecido de sua agenda no celular. Esperou um pouco e ou ouviu a voz do loiro na linha. - Tio Shaka?! O senhor pode vir aqui na casa do senhor Shion?

    - Fudou? - O legista ou viu o que seu sobrinho dizia. Mas o que ele esta fazendo na casa de Shion se era para ele estar com Asmita a essa hora? - Fudou o que você está fazendo aí? Mita sabe? Olha garoto se você aprontar...

    - Tio eu vim aqui para fazer um trabalho em dupla. E minha dupla é o Mu! Ele que deu a ideia... Mas quando nós saímos da escola... Apareceu um garoto estranho e ele ficou esquisito. Parecia que conhecia o outro. Bem esse garoto fez um gesto de “corte no pescoço” dele e apontou para o Mu! Nisso alguns policiais viram a cena e correram para alcançar ele. O Aiolia ficou perto de nós e o irmão... Acho que é irmão não sei... Foi para o carro. E então os tiros começaram. E moço que estava no carro acerto o outro que caiu no chão. Depois chegou um outro carro e eles conversaram entre si e o garoto parece que caiu no chão... Não deu para ver muito o que aconteceu. Shion correu com a gente para o carro dele quando os tiros começaram... e o Mu... Bem ele começou a se arranhar... Ele esta agora com o irmão mais velho no quarto cuidando dos cortes e trocando as roupas que ficaram cheias de manchas de sangue... Kiki que pediu para ligar e te chamar até aqui. Ele disse que o Mu se acalma com você de certa forma.

    - F-Fudou... Você não se machucou não é? E os demais? E o Mu?

    - Calma tio! Nós estamos bem. Apenas o meu amigo que se mutilou. Vem pra cá tio...

    - Eu estou indo. Peça ao Shion para acalmar o Mu. Não saiam de perto dele. Vão sempre onde for. Ele pode tentar usar uma faca ou um gilete para se cortar ainda mais. Ou então... - Não queria pensar nessa possibilidade. Mu era muito para si. Mas ainda estava fragilizado. - Até mais ver Fudou! - Desligou.

    - Ele esta vindo Kiki. O tio apenas disse para não o deixarmos sozinho... Vai saber o que ele pode fazer...

    &&&

    Shaka estava preocupado com essa ligação do sobrinho. Olhou para o Shijima e se desculpou com este.

    - Desculpe Shijima, mas... Meu trabalho me chama. Preciso ver como ele tá.

    - Shaka... O que houve?

    - Shijima eu... Eu não posso contar agora. Mas acho que você conhece o caso onde uma família foi exterminada.

    - Eu fiquei sabendo.

    - Mas apenas os pais morreram. Os três filhos estão vivos e tentando se esconder daqueles que os fizeram sofrer. Os três foram... Bem... Sofreram estupros.

    - Por Buda Shaka! Como você fala isso com essa calma toda?

    - Além de médico legista, eu trabalho na polícia. Nem queira saber o vi ou ouvi. Chega um momento em que... Você acaba se acostumando.

    - Eu nunca me acostumaria com isso. - Viu o irmão pegar algumas coisas. Deveriam ser as coisas que ele usa no trabalho. - Vou com você! Não gosto de ficar sozinho na casa dos outros.

    - Você que sabe Shijima. Eu só não posso perder muito tempo aqui. Vamos?

    - Sim! Vamos.

    Os dois saíram apressados da casa. O policial abriu o carro e ambos entraram. Deu a partida no veículo e logo já estavam nas ruas, indo para a casa do adolescente. O ruivo observava o jeito do mais novo. Algo estava acontecendo com o loiro ao seu lado e ele sabia que não se tratava apenas de sua obrigação como médico.

    - Você gosta desse tal de Mu não é mesmo?

    - C-como você...

    - Shaka isso está estampado na sua cara irmãozinho! Vamos você gosta dele não é?

    - Gosto! Na verdade... Eu o amo. Mesmo ele sendo bem mais novo que eu.

    - O quanto “mais novo” que você?

    - Bem... Ele é adolescente.

    - SHAKA!!!!! Como assim? Não vai me dizer que você...

    - Sim! Aconteceu. Não me julgue por nada. Ele que... Acabou pedindo.

    - Por Buda!!! Shaka você... Você...

    - Sei que o que eu fiz foi errado. Não precisa me dar conselhos! Mas entenda... Eu disse que... Poderia esperar. Mas ele disse que não queria esperar. Shijima por favor... Você sabe que eu nunca fiz nada de errado.

    - Depois que você saiu da Índia, você esqueceu os nossos costumes! Não parece mais um indiano e sim um estrangeiro.

    - Se for para me recriminar de tudo o que fiz, pode voltar para Índia. E tire tudo de mim principalmente minha casta!

    - Está louco? Eu não vou fazer nada disso! Sabe Shaka... Você te m muita sorte. Desde a morte de Maya, nossos pais ficaram mais... “Abertos” para o mundo e seus costumes. Tanto que cada um de nós arrumou um emprego, uma casa e um país diferente da Índia para morar. Eles não se preocuparam em arrumar noivas para nós três. E eu não estou te julgando irmão. Apenas tenteando te entender.

    - Compreenderá o que sinto por ele quando o ver. E antes de mais nada, ele nunca conheceu o amor, Shijima. O que fiz com ele, foi amor. Antes, fora apenas usado, humilhado por meliantes.

    - Entendo. Shaka... Apenas tome cuidado. O que fez pode ser considerado crime.

    - Eu sei! Mas felizmente, meu chefe é... Bem 'aberto'... Afinal, ele namora com... Bom esquece.

    - Namora com quem? Começou agora vai ter que terminar! Só falta você dizer que ele tem um caso com o irmão ou primo dele.

    - ... Acho que... Você já respondeu sua pergunta.

    - Realmente você está perdido num país desses! Se bem... Os gregos relacionam-se tanto com homens quanto com mulheres... Mas incesto? Desculpe irmão, mas tenho certo preconceito com isso.

    - Shijima... Se você soubesse o que mais existe por aqui além do incesto...

    - Na Índia existem essas coisa também. Mas eu não vejo com bons olhos. É opinião minha. Mas eu não julgo. Afinal amor é amor. Mesmo que seja entre irmãos.

    Eles continuram conversando. Shaka quase passou da rua que precisava entrar para o prédio onde Mu morava. Shijima  riu da cara que ele fez quando o chamou de cego e que precisava de óculos. O loiro mais novo precisou se controlar para não xingar o ruivo ao seu lado. Este era bem pior que o Genbu quando queria.

    Estacionou o carro e desceram. Travou o automóvel e entraram no prédio. O porteiro já conhecia o loiro e o deixou passar, barrando o ruivo ao seu lado. Ele disse que era irmão do médico e que o estava acompanhando e ele liberou passagem quando Shaka confirmou o que foi dito.

    Dirigiram-se ao elevador. Por sorte o mesmo estava no térreo. Quando o elevador parou, a porta abriu dando passagem para que el dois saíssem no hall de entrada. Kiki deixou a porta entreaberta enquanto estava na cozinha. Ele viu o loiro ali e correu, abrindo a porta e pulou no colo do médico.

    - Shaka... Ajuda o Mu... Por favor...

    - Calma Kiki que houve?

    - Ele se trancou no quarto. O mesmo quando você ficou aqui em casa. Eu sei disso porque o meu irmão me contou. Shaka... Temo pelo o que ele pode fazer... - Choroso.

    - Kiki fica calmo! Deixe que eu cuido do seu irmão! Ah já ia me esquecendo... Este é Shijima. Meu irmão do meio. Agora vou ver se consigo conversar com o Mu. - Ele entrou pela casa e viu o sobrinho ali tentando fazer alguma coisa para que o amigo saísse do quarto. - Fudou?

    - Tio Shaka... Ele não sai... Não me responde... Tira ele daí tio... - Chorando. O indiano mais novo não sabia o que fazer para tirar o amigo do quarto.

    - Fudou saia. Deixa que eu cuido disso.

    O garoto saiu de perto da fecha quando o loiro se aproximou da mesma. Tocou na maçaneta para abrir a porta. Trancada. Ele tentou chamar o nome do menor e nada. Nem um sinal da parte do mesmo. Ele tentou olhar pelo buraco da fechadura, mas a única coisa que via, era o breu que dominava no cômodo fechado.

    Shion ouviu uma conversa no corredor. Ele tinha ido procurar a chave para abrir aquela maldita porta, porém ela sumiu como num passe de mágica!

    - Shaka? O que faz aqui?

    - Olá Shion! Desculpe vir assim sem avisar, mas meu sobrinho me ligou preocupado com o Mu e pediu para eu viesse aqui. Você não teria a chave reserva dessa porta? - Ele dizia com calma, mas em seu íntimo, algo o falava para se apressar.

    - Estava procurando. Mas eu não a encontro. Shaka temo pela vida do meu irmão. Ele estava estranho quando chegamos. Parecia aquele Mu que voltara para mim. Assustado, medroso. Não sei mais o faço...

    - Shion eu preciso ser rápido. Senão encontra a chave terei que por a porta abaixo!

    - Faça como quiser doutor. Apenas... Apenas me ajude a tirar meu irmão daí. - Começou a deixar as lágrimas que tanto lutou para segura-las, escorrer pelo rosto.

    O loiro afastou-se da porta trancada e começou a chutá-la. No quarto chute, ela cedeu e veio abaixo. O quarto estava escuro. Mas o que deixou o médico em apuros fora o cheiro metálico que havia no recinto. Não querendo pensar no pior, acendeu as luzes e o que vira o deixou sem chão.

    Mu estava caído no chão em meio a uma poça de sangue escura. Ele tinha cortado ambos os punhos. O legista aproximou-se e notou que ele ainda respirava fraco, mas respirava. Não tinha tempo para ver o estrago que o menor fizera em si. Ele estava correndo contra o relógio. Pensando rápido, o indiano ligou para o hospital em que trabalhava e pediu uma sala de cirurgia e uma ambulância para o prédio. Ele deu o endereço e pediu para que enviassem uma o mais rápido possível. Quando o ariano mais velho entrou no quarto não acreditou na cena que vira. Seu querido irmão morto em meio a uma poça de sangue. Ele não aguentou e correu para ver o corpo do adolescente. Shion em seu pranto, ajoelhou-se suando suas roupas e deitando-se por cima do menor. Shaka retirou com muito custo o mais velho dali.

    - Shion acalme-se!

    - COMO VOU ME ACALMAR? MEU IRMÃO ESTÁ MORTO! MORTO!

    - Ele ainda não morreu. A respiração dele está muito fraca, porém vivo! Deixa que eu cuido disso! Já pedi uma ambulância. Estão mandando uma para cá neste exato momento. Então se acalme! - Ele nem bem terminou de falar e tocou o interfone. Shion mesmo com medo de que Kiki o visse assim, andou até onde ficava o interfone e o atendeu. O porteiro dizia que era uma ambulância e fora chamado para atendeu um resgate. O ariano permitiu a subida dos paramédicos e os esperou, abrindo a porta da frente.

    Kiki quando viu o irmão mais velho banhado em sangue desesperou-se. Fleches do passado vieram em sua mente. Fudou nem teve tempo de falar com o outro tio e fora ajudar o rapaz. Shijima temia por todos ali. Nunca em toda a sua existência, vira algo como esse. Tio e sobrinho nesse momento estavam tentando acalmar o mais novo enquanto Shion dava passagem para as pessoas entrarem em seu apartamento. Ele os levou até onde o loiro estava. Shaka sabia que não poderia mexer no garoto. Assim que ele viu seus colegas, deu passagem para que eles cuidassem do menor.

    O indiano cuidou do pode ali. Ele tentava estancar o sangramento enrolando faixas nos punhos cortados. Infelizmente não conseguia conter o sangramento. Quando seus colegas assumiram seu posto, eles pararam a hemorragia um pouco pelo menos. A equipe colocou o garoto na maca e o prenderam na mesma para que caísse. A sorte era do elevador ser grande o suficiente para caber aquele equipamento. Shion foi abrindo passagem. A equipe corria contra o tempo.

    - Shijima pegue o Fudou e vão para a casa de Asmita! Rápido e me esperem por lá.

    - Não... Temos um trabalho...

    - Fudou não era de falar de trabalho escolar. Senão agirmos rápido, Mu irá... Morrer. - Shaka viu a reação do Kiki. A sua sorte era que a visão do outro era tampada por ele e não deu para o Mu se transportado para o hall social. - Fudou para quando?

    - Para daqui a um mês!

    - Ótimo. Vá adiantando alguma coisa. Não espere por Mu. Deixe ele recuperar para então vocês focarem no que ele fará.

    - Mas tio...

    - Nada de mas tio. É uma ordem Fudou. Vá para casa de Asmita. Shion precisa ficar a sós com o Kiki.

    - Shaka... Eu vou ficar. Não os conheço direito, mas irão precisar de ajuda. Vá com a sua equipe para o hospital. Você está correndo contra tempo! Anda Shaka!

    - Shijima... Tudo bem. Aqui. - Entregou a chave do seu carro. - Assim que vocês acabarem aqui, vão direto para casa de Asmita. E contem o que aconteceu. Eu irei me informar durante o caminho. Sei que você me contou, Fudou, porém preciso que a polícia confirme. Contudo, eu acredito em você. Irmão, cuide deles! - Shaka se despediu e antes de sair, repetiu o gesto que fizera no aeroporto, tocando os pés de Shijima em respeito pelos caminhos que este percorreu. O ruivo deu a benção e o abraçou. Fudou fez a coisa em Shaka e também lhe abraçou. Antes de sair pela porta ouviu.

    - Salve-o Shaka!

    O médico fez que sim com a cabeça e foi embora com a equipe da ambulância. Shijima aproximou-se de Shion e lhe sorriu, triste. O ariano retribuiu e seguiu caminho até a porta a trancando. Shaka já estava no elevador junto da equipe que viera. O mais velho pegou panos e um balde com água para limpar o sangue. Shijima pediu parar que o Fudou ficar de olho no mais jovem. O outro indiano fez que sim com a cabeça e eles ficaram 'brincando' com alguma coisa ali que estava em seu alcance. O tibetano entrou no quarto ensanguentado e viu seu passado mais uma vez se repetir. Dessa vez com o irmão do meio. Ele abaixou-se mais uma vez, e passou a limpar o sangue com as lágrimas escorrendo e pingando no sangue escuro. O ruivo indiano fez o mesmo gesto e o ajudou a limpar a bagunça.

    - N-não precisa. Pode deixar que eu... L-limpo!

    - Nada disso. Irei te ajudar e nós vamos para o hospital. Deixou meu sobrinho na casa do meu irmão e nós dois vamos até lá. Conhecendo o meu caçula, ele deve ter levado o jovem para o hospital em que trabalha. Então vamos cuidar disso primeiro. Depois jogue estes panos fora e a sua roupa. Tome um banho para lavar o que sobrou do sangue e vista-se.

    - Eu... Tudo bem. A propósito, meu nome é Shion. E peço desculpas pelo que viu aqui em casa.

    - Me chamo Shijima. E não se preocupe. Eu entendo. Sei o que aconteceu com vocês. Aconteceu algo parecido com minha família. Minha irmã infelizmente veio a morrer. Fudou foi... Fruto de um estupro. Entramos com uma ação para um possível aborto, mas a justiça indiana não deixou. Ela teve a criança e meu irmão mais velho o adotou. Minha irmã veio a se casar teve dois filhos e... Bem... Acabou cometendo suicídio.

    - Sinto muito. Mu também está indo para o mesmo caminho. E eu não...

    - Calma. Shaka vai salva-lo. Ele é um ótimo médico!

    - Eu sei...

    Encerraram a conversa continuando com a limpeza do local. Trocaram a água do balde várias vezes. Demorou muito para que o chão estivesse totalmente limpo da poça carmesim. Shion fez tudo o outro mandou. Jogou os panos fora, sua roupa e foi tomar um belo banho para tirar o líquido rubro que restara em seu corpo. Vestiu uma roupa mais leve e saiu do seu quarto. Os três já estavam u pouco melhores. Kiki tinha um pequeno sorriso nos lábios. Os quatro saíram pela porta da frente. Chamaram o elevador que chegou até rápido no andar. Assim que mesmo parou no térreo, caminham até o carra de Shaka e o ruivo deu a partida quando estavam a bordo. O tibetano mais velho lembrou dos animais. Todos estava alimentados e com a água por perto. Shijima dirigiu até a casa do irmão sendo guiado pelo sobrinho. Asmita levou um susto ao vê-lo ali todos descem e o ruivo cumprimento o loiro tocando os pés deste. E só depois deram um abraço. Eles contaram a situação rapidamente ao loiro que ficou preocupado. Fudou e Kiki ficaram na casa do indiano. Os outros dois foram para onde o Shaka trabalhava.

    &&&

    Shaka e sua equipe estavam há exatamente uma hora e meia no centro cirúrgico. Como garoto cortou bem forte e profundo uma da veias do braço, tiveram que abrir todo o membro para poder arrumar o estrago. O lilás estava respirando por ajuda de aparelhos. Dohko quando viu o loiro agitado e apressado, tratou de ir ajudá-lo. Ele só não esperava ter que cortar o outro braço. O direito não teve um corte muito profundo, mas par achar a veia perdia foi bem maior. O esquerdo que estava dando mais trabalho para o loiro. A pressão do menor vinha caindo rápido. Ele precisava de transfusão de sangue. Os que eles tinham com o mesmo tipo sanguíneo estava acabando.

    Dohko terminou de suturar o braço que ele cuidou e tratou de ajudar pedindo para os bancos de sangue o tipo do Mu. Iam demorar para chegar, todos os bancos estavam mandando. Shaka estava preocupado. Não achava a veia perdida no braço do garoto. Ele tremia pela perda de sangue. Por um milagre, o loiro encontrou e tratou de costurar. Duas hora e quinze minutos. Eles ainda terminavam de suturar o braço direito do adolescente. Dohko saiu um pouco da sala de operação. Precisava respirar e ver se chegou alguma bolsa com tipo sanguíneo do lilás. Ele só não esperava ver o Shion ali aos prantos ao lado de um ruivo que nunca vira.

    - Shion?

    - Dohko?! Como está o meu irmão? Ele está bem? Me diga Dohko!

    - Ele esta em operação. Nos deu trabalho e ainda está dando. Preciso de sangue o que tínhamos aqui tá no final. E vamos precisar de mais.

    - Eu tenho o mesmo tipo que ele. Faça Dohko, mas não o deixe morrer! - Dizia oferencendo os braços para que ele pudesse retirar seu líquido rubro.

    - Shion... Tudo bem! Siga-me!

    Shion foi seguindo o amado e este notou que o ruivo os seguiam. Dohko não se sentiu a vontade com com o ruivo de belos olhos azuis ali.

    - Desculpe,mas quem é você?

    - Oh perdoei-me... Meu nome é Shijima. Irmão do Shaka.

    - Aah... Desculpe. Agora ficou mais claro. Ele falou a respeito que tinha ido buscar o irmão no aeroporto, mas que recebeu uma ligação do sobrinho avisando do Mu. Venha. Vamos! Por aqui.

    O chinês pediu para os enfermeiros tirarem o sangue do Shion para poderem usar na transfusão. Como era uma emergência, todos ali agiram rapidamente.

    &&&

    Três dias se passaram. Mu ainda estava internado. Ele não acordada! Os médicos não sabiam mais o que fazer. O garoto ainda respirava por ajuda de aparelhos. Shaka finalmente soube por seus colegas da policia o aconteceu durante aquele dia na frente da escola. Aiolos para evitar a fuga, começou a atirar no outro. Assim que o atingiu, caiu no chão. O sagitariano atingiu um órgão vital pelo sangramento deste, não duraria muito. Ele fora enterrado como indigente. Ao menos este não iria fazer mal algum pra mais ninguém. Shaka achou bom o que o colega fez. Ele teria feito o mesmo.

    Era dia de visitas. Shion apareceu no hospital acompanhado de Kiki e de seu cunhado Genbu. O mais novo estava ficando alto. Tinha a mesma altura de Mu , porém este era alguns centímetros mais alto. O advogado ainda não se conformava com que o outro havia feito.

    Observador, notou que o adolescente estava mexendo os dedos das mãos. Depois de três dias, ele dava sinais de que estava saindo do coma. O ruivo olhou mais perto sendo acompanhado dos dois, e todos levaram um susto ao ver que as pálpebras se abriram, dando passagem aos belos olhos verdes ainda sem vida do ariano.

    - Shion fique aqui com eles. Irei avisar o Shaka ou meu primo de que o garoto despertou.

    - Tudo bem. Apenas não demora muito. Hospitais não são o meu forte.

    - Eu sei. Volto logo. - Ele saiu fechando a porta atrás de si, procurando por um dos dois médicos.

    Assim que o ruivo saiu, o garoto que estava deitado naquele leito começou a se mover, tentado levantar-se. Sentiu uma forte tontura e deitou-se novamente. Seus irmãos estavam preocupados. Mas pelo menos ele havia acordado.

    - Hmm... O-onde... E-estou? E-eu mo-morri?

    - Graças aso deuses não! Mas o que você tem na cabeça? Vento? Porque cortou os seus braços mais uma vez? Fazia tempo que não tinha uma recaída!

    - Talvez... C-com a minha mor-te o meu s-sofrimento acaba!

    - Se eu não o bastante para deter seu sofrimento, você realmente acredita que com a morte seja? - Shaka entrou no quarto junto de Dohko e Genbu. Estes últimos ficaram ao lado de seus amores apenas ouvindo a voz macia do médico loiro. - Responde-me Mu! É isso o que quer? Posso acabar com o seu sofrimento aqui mesmo!

    O garoto não ousou responder nada. Fechou os olhos e acabou soltando as lágrimas. Shaka já lhe disse isso uma vez. Dohko olhou para o primo e este entendeu o recado. Ambos saíram da apartamento que o lilás estava levando seus namorados juntos. Kiki queria ficar com Mu, mas o ruivo o levou até a lanchonete. Dohko puxou o namorado para sua sala iam conversar um pouco.

    De volta no quarto, o jovem loiro aproximou do leito e fez carinho nos fios lavandas, chamando a atenção do amado para sim. Suas pálpebras revelaram as belas íris esmeraldas mais brilhantes devido as lágrimas.

    - Desculpe. Não foi minha intenção fazê-lo chorar. Você não sabe o quando eu corri ou melhor o a minha equipe e o próprio Dohko corremos contra o tempo parra te salvar da morte. Achas suas veias foi um desafio para nós. Você precisou de transfusão de sangue. E se você notar, ainda esta recebendo. Este sangue é do seu irmão que doou duas bolsas. Inda estamos atrás de mais. Seu irmão Kiki ainda é muito novo e não tem o peso ideal para tal. Se você fizer isso mais uma vez, pense nas pessoas que te amam! Nas pessoas que você ama. Eu não quero te perder.

    Shaka abaixou a cabeça até encontrar os lábios trêmulos e molhados pelo choro do seu menino. Um selinho foi deixado na boca quente do ariano. Este entreabriu a boca querendo que o mais velho aprofundasse o beijo. Ele atendeu o desejo do menor e aprofundou o beijo de leve, mas não menos apaixonado.


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