A capsula era feita de vidro, e a cada batida de asas pra cima que eu dava, ela voava, eu me mantinha em ar por ter uns furos, que mantinham o ar dentro dela, para eu não morrer sufocado, o que era um alívio, ja que eu poderia morrer. Estava a dois mil metros de altura acima do mar, não poderia passar da marca de três mil metros se não minha asas iriam derreter, fazendo eu morrer, mas isso não iria acontecer, a capsula não voava tanto e eu não seria tão burro a ponto de me "matar".
A capsula era quase a mesma coisa que voar livremente, sem ela, mas eu me sentia preso, como se eu fosse um teste apenas, e não uma pessoa que venceu um concurso. Deixei isso de lado, pois senão, ficaria deprimido, e isso não era um bom sinal, era um péssimo sinal, e olha que não sou pessimista.
A capsula começou a super-aquecer e começou a falhar, ela caiu em uma queda livre, eu ia colidir com o mar, eu teria que sair dali de alguma forma, talvez isso fosse impossível, e se eu caisse na agua, minhas asas molhariam, ou seja, eu morreria afogado. Eu quebrei a porta da capsula, ou morreria, eu não pagaria a indenização nem fudendo, ia ser muito dinheiro, eu não tinha nem pro lanche direito.
Bater as asas com a corrente a uma direção contraria a qual eu deveria ir era sufocante e doloriado, minha cara doia mais que se eu fosse atingido por uma barra de ferro, parecia ser o vento de uma tempestade, e eu estava longe da baia, ou seja, eu iria me cansar e morrer, mas tentei afastar esses pensamentos. Eu finalmente estava perto da baia, e meus braços doiam pra caramba, uma dor insuportável, so faltava eu quebrar o braço pra completar a desgraça.
A baia estava a mais ou menos 20 metros de mim, nuvens de tempestade estavam por perto, mas aterrizei e vi o pessoal do governo
-Desculpe pelo imprevisto- Falou o presidente
-Que nada, quase morri, mas eu nem quero te matar seu filho de uma puta- Eu estava irritado por ele me deixar morrer, isso era obvio
Ele me conduziu a escola, sem falar uma palavra, la Jhonnatan e Loley estavam preocupados, pensaram que eu estava morto