Vegeta estava mais uma vez submergido no líquido curador do tanque de regeneração em coma induzido.
Em sua jornada ao subconsciente, o príncipe retorna a seu planeta natal, ele estava ao lado de seu pai, parecia ter voltado aos cinco anos, estavam em uma torre alta onde se podia ver a vastidão do planeta.
- Algum dia príncipe Vegeta, esse planeta vai ser seu. - Seu pai lhe diz.
Em seguida como um flash ele vê seu recrutamento no exército de Freeza e a destruição do planeta Vegeta, supostamente por um meteoro, a destruição de sua raça, a notícia da morte de seu pai, daí em diante ele só conhecia o ódio.
De repente, seu pai aparece novamente, dessa vez ele o observa do lado de fora do tanque, seu olhar era um espelho do próprio príncipe.
- Olha só pra você! Como um príncipe pôde deixar isso acontecer?! Onde está sua dignidade, seu orgulho, você deveria ser o rei do planeta Vegeta e olha onde você foi parar! Me decepcionou.
As duras palavras do rei o faz pensar. (Não é minha culpa!)
- Está certo, não é sua culpa, mas desde quando você está acostumado com essa situação?! Já sei qual é o problema, você está deixando que Freeza o faça esquecer quem você é!
"Está de brincadeira?! Eu estou aqui justamente porque me recusei a curvar-me diante a ele!!" - Vegeta grita mentalmente.
- De você ter só orgulho?! Se você não raciocinar, seu orgulho vai te matar! Não se engane, não estou dizendo para você se curvar como uma vadia, mas se você não pensar vai acabar eliminando!
"E se eu quiser morrer? Estou farto de estar sozinho, nem em Nappa e Raddiz eu posso confiar, os dois viraram cadelinhas do Freeza, minha própria raça! Você sempre me disse que para um guerreiro não tem honra maior do que morrer no campo de batalha, então talvez eu queira morrer."
- Não diga isso nem de brincadeira, não há honra em morrer como escravo. Teste a fidelidade de Nappa e Raddiz, eles são saiyajins, devem isso a você. E você como príncipe dos saiyajins deve a nossa raça o direito de vingança, cada um de nós que morreu pelas mãos de Freeza. E o mais importante não deixa que sejamos esquecidos, continuar o legado saiyajin, nossa cultura sofreu com a influência de Freeza, você como descendente da família real saiyajin tem o dever de resgatá-la. Você é orgulhoso Vegeta, mas para vencê-lo vai precisar de mais, por isso treine, crie uma estratégia, não me decepcione mais.
Vegeta abre os olhos, no lugar de seu pai ele vê o médico alien de pele acinzentada, que drena o líquido do tanque, indicando que ele já pode sair, e assim o faz suas antigas feridas, agora novas cicatrizes.
* * *
Vegeta esteve duas vezes no tanque de regeneração em menos de vinte e quatro horas, ele estava louco para se exercitar.
- Talvez uma dúzia de saibamens resolva. - Diz a si mesmo.
No caminho da sala de treinamento o príncipe é visto por Nappa.
- Soube que Freeza pegou pesado com você.
- Isso não é da sua conta. Está parecendo uma velha fofoqueira.
- Não precisa ficar nervoso.
- Humph... - O príncipe continua seu caminho pensativo. ( Está certo, tenho que ter certeza se posso confiar em Nappa e Raddiz, mais como colocá-los a prova?)
Assim o príncipe adentra a sala de treinamento e já "semeou" doze saibamens para a sua seção de exercício.
* * *
Alguns dias se passam, Vegeta continua treinando duro desde então.
"Então...Vegeta se cansou de bancar o "bom soldado", isso pode ser um risco, pois ele pode querer liderar um motim para tentar me tirar do poder, ele pode morrer "acidentalmente" em uma missão, pois se eu matá-lo sem um motivo aparente posso causar insegurança entre os soldados e todos podem se virar contra mim, e de que vale um imperador sem império?" - O pensamento faz Freeza se lembrar de Vegeta, e ele ri.
- O mandarei a uma missão suicida. - Freeza se empolga tanto que diz em voz alta.
- Quem senhor? - Pergunta Dodoria que estava ao seu lado como sempre.
- Vegeta, é claro. E Nappa e Raddiz também. - Dodoria perguntaria o motivo se não soubesse que questioná-lo de mais era perigoso.
- Claro, quem precisa de saiyajins? - Dodoria ri.