Cui entra no banheiro atraído pelo barulho do grito da garota. Ele olha Bulma, e calmamente liga o rastreador.
- Mande um paramédico para meus aposentos.
Pouco tempo depois o paramédico, tão roxo quanto o próprio Cui. Ele estanca o sangramento e pergunta:
- Senhor, ainda deseja ela?
- Lógico, nós ainda nem começamos.
- Ela perdeu muito sangue, mais vou levá-la ao tanque de regeneração em algumas horas estará recuperada.
As horas passam...
Um exército a mando de Freeza cerca com centenas de naves um vasto planeta.
- Permaneçam nas naves, e preparem-se. - Zarbon comunica pelo rastreador, logo após parte para o planeta Desaad.
Ao aterrissar é levado ao líder deles, para sugerir uma aliança, assim como lhe foi instruído.
- O que o terrível Freeza deseja com nosso planeta? - O governante daquele mundo desconhecido para a maioria indaga ao embaixador que veio em nome de Freeza.
- Vejo que tem um visão errada sobre meu senhor Freeza, eu como soldado de sua guarda pessoal posso lhe garantir que ele não tem nada de terrível, muito pelo contrario, Freeza é até muito generoso, se seu povo se juntar ao exército de Freeza, não haverá derrota e seu planeta prosperara.
- Prosperara? Nas mãos de quem? Conhecemos os planos de Freeza, sabemos o que ele faz.
- Se sabem de tudo isso, também sabem que ele não aceita um "não" como resposta.
- Se temos que lutar, lutaremos pelo que é nosso!
- Sua escolha. - Zarbon se retira depois dessas palavras de volta para a nave.
* * *
Horas depois começa o ataque, o exército de Freeza primeiro, os Desaads na tentativa de proteger seu planeta das mãos de Freeza, eles eram em grande número e tinham habilidades notáveis, porém não se comparavam ao exército de Freeza.
Estavam lutando no solo, pois os Desaads não tinham a habilidade de voar. O encontro dos exércitos foi como se duas ondas colidissem, provocando um estrondo que poderia ser ouvido ao longe, porém ninguém prestou atenção.
Os homens lutavam com as mãos nuas, somente com as habilidades, ganhava quem merecia viver mais um pouco, não demorou até que o campo de batalha estivesse banhado em sangue e membros amputados e os corpos pútridos começavam a atrair insetos e aves de rapina, sinal para encerrar o ataque.
- Reagrupar!!! - Vocifera Zarbon no meio da multidão fazendo o exército voltar as naves. Ele diz a todos por meio do rastreador:
- Daqui oito horas atacaremos novamente, eles não resistirão a mais esse ataque.
* * *
Vegeta estava em uma das naves mães de Freeza. Em uma suíte determinada sua por ele mesmo, tirava o sangue dos tantos que matara das roupas, já que o cheiro estava impregnado no seu olfato sensível. Deitou com as mãos atrás da cabeça afim de descansar antes da próxima batalha mais os pensamentos do jovem príncipe não paravam.
( Talvez se eu aprender aquela habilidade do velho terráqueo, eu possa usar contra Freeza, ele ainda tem muita vantagem mais com um treinamento mais duro talvez eu possa vencê-lo, será difícil, não, será quase impossível, mais eu tenho que conseguir. Mais por hora eu devia tentar descansar para a batalha contra os malditos Desaads.)
* * *
Algumas horas depois, a guerra se anuncia, Vegeta estava dessa vez na linha de frente. Logo os Desaads entraram em desespero, os de trás gritam:
- Avançar!! - Os da frente gritam:
- Recuar!!
Logo o príncipe se distancia do pelotão.
- Meu braço!! - Exclama um Desaad ao ter seu membro extraído de si.
- Agora não é mais seu. - Profere Vegeta com um sorriso doentio em seu rosto, cego pelo poder ele foi se afastando cada vez mais, tinha certeza que daria conta dos Desaads, quando notou já estava cercado.
- Galic Gun!! - Seu ataque derruba um fileira dos adversários que estavam a sua volta, porém os Desaads pareciam se multiplicar, eles não sabiam concentrar energia para atacar, entretanto seus corpos eram pesados, puro músculo, um soco deles poderia derrubar um elefante, mais é claro que precisariam mais que isso para derrubar o príncipe dos saiyajins. Vegeta se concentra para outra explosão de energia.
- Galic Gun!! - Outra fileira de Desaads é abatida, porém o príncipe continua cercado, então decide erguer vôo, do alto continua atacando com bolas de energia e assim ficou por alguns minutos, até que um dos nativos daquele lugar acerta-lhe por trás com uma nada pequena pedra na cabeça, atirando o príncipe ao chão. Ele não ficou muito tempo inconsciente, porém os Desaads logo cuidaram disso, sem um pingo de honra surraram o príncipe covardemente enquanto este ainda estava atordoado por conta da pedrada.
* * *
- Vocês, a partir de agora, são prisioneiros de guerra.- Zarbon caminhava em frente a uma fileira de Desaads rendidos e feridos.
- Se vocês se juntarem ao glorioso exército de Freeza, receberão tratamento médico e treinamento, tudo o que precisam fazer é mostrar respeito ao Lorde Freeza. - Ao terminar de ouvir essas palavras os Desaads sem opção caem sobre os joelhos, um após o outro.
- Levem-nos para a nave mãe. - Zarbon ordena.
* * *
Cercado, quebrado e humilhado o príncipe saiyajin não poderia estar em pior estado.
Não, eu não me permito acabar dessa forma, eu sou o príncipe dos saiyajins! - Ele grita mentalmente. - Eu sou Vegeta! - Ele grita em uma explosão de raiva, sua calda chicoteando atrás de si com sua irritação, seu Ki aumente junto com sua voz, atirando os Desaads á distancia, dando-lhe espaço para escapar, tarefa difícil já que estava tão ferido.
- Ora, ora. - Zarbon ri ao ver Vegeta ao longe caminhando com muita dificuldade.
- Se não é o príncipe dos macacos.
- Cale-se sua besta verde afeminada.- Diz vegeta ao Soldado.
- Nota-se que nem uma surra bem dada ameniza essa sua pose arrogante. Aviso-lhe que Lorde Freeza não gosta nada dessa sua arrogância toda.
- Não me importa do que ele gosta ou deixa de gostar. - Responde o príncipe continuando seu caminho. Zarbon diz quando ele não pode ouvi-lo:
- Acho que o príncipe macaco precisa se lembrar a quem ele serve.