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Assim que escuto aquele timbre de voz altamente forte e rouca meu corpo se sobre solta para frente, o corvo voa para longe.Há minha frente tinha perfeitos pares de olhos azuis lindos e de uma cor unicamente única, um sorriso de canto que lhe dava sensualidade e mistério.Seus cabelos eram de cor semelhante as penas do corvo deixava a escuridão de meia-noite no chinelo.Mais alto do que uma cabeça ele me olhava fundo e com os olhos especulativos.Obviamente eu estava com minha boca em um perfeito "O". Meu deus! Ele é lindo.
- Me desculpe, te assustei? - ele perguntou sorrindo colocando as mãos em seu peito, eu me recomponho respirando fundo.
- Ah... sim um pouco - gaguejei.Merda.
- O que uma garota como você faz aqui? - diz com um sorriso irônico em seu rosto.Nossa ele realmente sabia sorrir.
- O que um cara como você faz aqui? - lhe devolvo com as sobrancelhas arqueadas e com sorriso sínico de lado.Ele sorrir mais dessa vez parece ser verdadeiro.
- Vai me responder com perguntas? - perguntou.
- E você vai continuar perguntando? - respondo.
Ele sorrir.
- Você é boa nisso - comentou, e eu dou de ombros.Ele parece pensar e depois me olha. - Sou Damon.
- Elena - digo
- Eu sei - ele respondo sério.Senti um arrepio na nuca e a temperatura do cemitério pareceu cair.Meu coração disparou eu podia sentir minhas veias correndo pelo meu corpo desesperadamente, eu queria correr fugir mais eu não queria.Quem era aquele sujeito? Que tipo de piada sem graça ele pensava que estava fazendo?Fiquei imóvel,tentando digerir o que havia acontecido.Ele fez de propósito! Para que eu me sentisse venerável.Mais apenas fiquei ali sem fazer nada, como se tivesse me esquecido de como abrir a boca.
- Sabe? - finalmente disse.Ele tombou a cabeça de lado da mesma maneira que o corvo, me avaliando como se eu fosse um quadro muito valioso ou um extraterrestre.Porque eu não corri?
- Sei de muitas coisas - comentou, eu realmente não estava gostando de sua entrelinhais.Espremo os meus olhos, estava começando ficar irritada com esse homem, cruzo os braços.
- Como o que? - questionei-o
- O suficiente - disse calma.Não era essa a resposta que eu queria que saísse de sua boca.Tudo está estranho, eu tinha "conversado" com um corvo, e agora com esse ser que sabe de tudo mais não diz nada.Ah! Talvez seja um blefe.Dou um sorriso.É claro!
- Está mentindo - falei, contendo a raiva.Ele me olhou e respirou da forma que fizesse seus ombros subir e descer.
- Não estou.
- Está.Qualquer pode dizer o que falou - bradei.
- Ok! Pergunte qualquer coisa, e eu te respondo - ele falou tranquilamente, da forma que me deixou mais irritada ainda.Eu respiro fundo, e reúno todo os meus pensamentos em minha cabeça, eu realmente não sabia o que dizer.Mais estava curiosa.
- Minha cor preferida? - Cor preferida? Conseguiu ser idiota.Ele sorriu.
- Vermelho! Uma pergunta mais descente agora - falou.Droga,droga,droga.Eu preciso sair daqui de preferência agora.Porém não conseguia.Quem é ele?
- Os meus pais estão vivos?
- Não! - Lágrimas começaram a brotar em meus olhos e o meu peito doer, o olhar calculista de Damon cedeu minimamente.Como?Meu deus! Estou assustada.O lugar também não favorecia.Merda! Ele continuava a me olhar mais sem nenhuma expressão em seu rosto perfeito.
- Quem é você? - pergunto com a voz trêmula. - O que você é? - tento de novo, e ele se aproxima de mim e eu não tenho forças para se afastar.Ele segurou o meu queixo com seus dedos grandes e frios e me olhou dentro de mim.Sorriu.
- Há pessoa que você irá sempre querer por perto.