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O pequeno garoto andava desorientado pela vasta floresta, floresta vazia, não tinha quase nenhum pokemon por perto. O menino nem imaginava o que estava para acontecer ? ele era Julius, um pequeno menino, de cinco anos, ele era pequeno, sua pele era branca com um suave toque moreno, o cabelo era negro, assim como os seus olhos. O menino vestia uma blusa azul coberta por uma jaqueta vermelha e uma calça jeans ? os olhos de Julius estavam cheios de água, ele havia se perdido em uma floresta gigante, e o pior, ele era apenas um frágil menino. ?Por que fui correr para fora? ele pensava ?devia ter deixado a mamãe me xingar, eu fiz coisa errada mesmo?, já não era a primeira vez que o menino pensava isso desde de quando se perdeu ele estava com esse tipo de pensamento na cabeça. ?Como o Tar deve estar, ele deve tá sozinho em casa, como eu estou aqui na floresta? ? Tar era o pequeno Larvitar de Julius ? então o menino sentou no chão e escorou suas costas em uma árvore, uma árvore grande. E então depois de alguns minutos ele caiu no sono.
- Quem é ele? ? perguntava um Tottodile para seu amigo Tepig.
- Não sei. ? respondeu o pequeno Tepig.
- É um humano... ? disse um Kangaskan que vinha a trás.
Julius, então, abriu seus olhos de leve e então viu os pokémons em sua frente conversando...
- Totto... Dile...
- Kan... Gaskan...
- Te... Pig...
Era tudo que Julius escutava os pokémons dizerem. Já era de manhã, Julius passara a noite toda na floresta. O pequeno menino olhava confuso para os pokémons balançando a cabeça para os lados.
- Quem são vocês? ? o menino perguntou aos pokémons esperando que eles respondessem. Mas nada só disseram seus nomes. Então o Totodille olhou para trás e gritou... Daí alguns segundos depois um pokémon chegou, era um pokémon psíquico, um Solosis. Então o Tottodile começou uma longa conversa com o Solosis. Depois de alguns minutos a conversa começou e o pokémon psíquico soltou um raio roxo na cabeça de Julius e dos outros pokémon.
- Você esta me entendendo? ? perguntou Solosis ao menino.
- Sim. ? Julius respondeu.
- E vocês entenderam o menino? ? desta vez Solosis perguntou aos amigos pokémons.
- Sim. ? disseram Tepig, Tottodile e Kangaskan juntos.
Os pokémons e o menino deram um sorriso, agora eles podiam entender o que os outros diziam. Então o Tottodile se dirigiu ao garoto e disse:
- Me siga.
- Tá bom ? Julius respondeu
Então o Tottodile começou a andar para frente e todos vieram atrás, Julius estava no fim da fila longe dos outros, mas sempre que se distanciava dos outros corria até esbarrar, assim foi até chegar a um estreito caminho, onde estava cheio de árvores nas laterais. O caminho era parecido com uma trilha de pedra cercada por árvores. Eles andavam até que o caminho se estreitou mais, o Kangaskan, mal cabia na trilha, mas o Tottodile se sentia confiante. Nesta parte do caminho começou a aparecer pokémons, vários pokémons insetos estavam nas árvores, Julius começou a ficar com medo. ? Ah, se aparecer um Beedrill, ah céus me proteja? O pequeno pensava. O Tottodile na frente da fila deu um sorriso e disse:
- Chegamos!
Os quatro pokémons e o menino estavam de frente para uma casa, uma casa grande, parecia feita de madeira, do lado tinha algumas pequenas piscinas, era a casa de Dile, ou melhor, do Tottodile, mas não era só ele que morava lá. Kan, o Kangaskan, morava no andar de cima. Pig, o Tepig no terceiro andar e Célula, o Solosis, morava no porão. Era o quartel da equipe de exploração, a ?Adventures, Wellcome.? Tottodile abriu a porta, todos entraram, depois de todos entrar Dile entrou e trancou a porta. ?Dentro da casa já não parecia tão grande, como de fora, era cheia de ?merecreteques? Morootoques? (enfeites exageradamente colocados) por isso diminuira o tamanho da casa. Todos se sentaram em uma mesa no centro da casa e começaram a conversar com o pequeno menino.
- Porque você está aqui? Normalmente crianças humanas ficam em casa. ? Disse Dile ? Certo?
Julius olhou para baixo, então disse triste com aquele seu ar infantil:
- É que... É que... Eu corri quando quebrei o enfeite da mamãe, e vim parar... Vim parar na floresta.
O Tottodile ficou pensativo, confuso, mas continuou com as perguntas:
- Certo. Qual é seu nome?
- Julius... Eu me chamo Julius.
- Certo... ? Dile já continuar com as perguntas, mas uma coisa interrompeu. Um barulho veio da porta, no qual se abriu, todos olharam assustados e lá estava um grande e forte Salamence olhando fixamente para o menino e os pokémons.