As Crônicas Ocultas de Konoha

  • Hiryuu
  • Capitulos 30
  • Gêneros Ação

Tempo estimado de leitura: 3 horas

    12
    Capítulos:

    Capítulo 21

    A Espada

    Violência

    Pakkun seguia pelas ruas, com os 3 ANBUs atrás, tomando cuidado para não serem vistos. Quando chegaram a um parque, o ninken entrou no mesmo.

    - O que foi, Pakkun? ? pergunta Kitsune.

    - O cheiro continua até esse cemitério.

    - "Tá" brincando né?

    - Que foi? Tem medo dos mortos agora? ? pergunta Okami.

    - Na verdade, é de fantasmas. Lembro daquela vez em que nós fomos...

    - Isso não vem ao caso, Taka! Pakkun, se é por aí mesmo, vamos indo.

    Os quatro seguem pelo cemitério até chegarem a um dos túmulos.

    - É isso. O cheiro vem até aqui.

    - S-Será que o t-tal de Sun é um z-zumbi?

    - Deixa de frescura, Kitsune. Que problemático...

    - Provavelmente deve ser uma passagem secreta. ? diz Taka enquanto começa a procurar ? Aqui, achei.

    Acionando um botão escondido, a lápide se move, revelando uma escada que desce até um túnel iluminado por tochas.

    - Bom trabalho, Taka. Que tal mandar seus ratinhos darem uma olhada?

    - Hai! Ninpou: Choujuu Giga! Sumi Ratto! ? e alguns minutos depois os ratos de tinta retornam ? Um longo corredor, com uma porta no final. E algumas pessoas na sala.

    - Parece que encontramos o esconderijo dos rebeldes.

    - Verdade. Pakkun, obrigado pela ajuda.

    - Certo, certo... Uaaahhh. Boa noite. ? e desaparece em uma nuvem de fumaça.

    - Vamos simplesmente invadir?

    - É a única entrada. E são apenas rebeldes. Então, a menos que queira acampar aqui no cemitério... ? diz Okami.

    - Já entendi, vamos! ? e Kitsune começa a descer as escadas.

    Okami aproxima-se da porta, escutando com atenção por alguns instantes. Faz, então, sinal de quatro e ordena o início do ataque. Taka derruba a porta e já parte pra cima de um dos rebeldes, enquanto Okami nocauteia outro e Kitsune e um Kage Bunshin cuidam dos outros dois.

    Com a luta encerrada, eles vêem, num canto, um senhor amarrado a uma cadeira e amordaçado.

    - Senhor Sun? ? pergunta Taka enquanto o desamarra.

    - Sim, sim. Sou eu. Muito obrigado, muito obrigado.

    - Senhor, sabe se há mais deles?

    - Esses quatro foram os que invadiram minha loja e me capturaram. Mas havia outro esperando eles aqui. Um alto, com uma máscara negra, que chamaram de Kuroi Tayo. Ele pegou a Espada do Sol e disse para estarem preparados pra rebelião depois que a espada estivesse pronta.

    - O que é a Espada do Sol? ? pergunta Kitsune.

    - É uma espada que fica guardada no Templo dos Guardiões. Foi dada ao Daimyo há muitas e muitas gerações. Dizem que ela pode concentrar a luz do sol e dispará-la em forma de raios de energia.

    - E por que esse artefato estava na sua loja?

    - O Daimyo enviou a espada para ser polida e afiada. Sou um dos poucos que ainda conhece e possui o metal necessário para isso. Ninguém suspeitaria que um pobre ferreiro como eu teria uma arma dessas.

    - Mas parece que esse tal Kuroi Tayo sabia disso.

    - Realmente.

    - E o que ele quis dizer com a espada ficar pronta? O senhor sabe?

    - Segundo a lenda, a espada deve ser temperada e mergulhada em ouro líquido ao nascer do sol, para ter seus poderes ativados.

    - Isso nos dá cerca de 2 horas para encontrá-la. Parece que vai ter que chamar o Pakkun novamente, Kitsune.

    - Mas eu sei onde eles vão temperar a espada.

    - Onde?

    - Sheng Zhen é conhecido como o líder dos rebeldes, embora não se tenha nada contra ele, e possui uma grande loja a poucas quadras daqui. Certamente irão forjar a espada lá.

    - Certo. Vamos prender esses aqui e seguir pra lá. Por favor, nos mostre onde fica essa loja, Sun-san.

    Em poucos minutos, saem do esconderijo no cemitério, deixando os rebeldes presos, e seguem até a loja. Há uma quadra de

    distância.

    - É aquela lá.

    - Certo. Parece que estava certo, já que as luzes estão acesas e tem guardas nas portas. Por favor, siga para casa, Sun-san, nós resolveremos isso.

    - Certo. Boa sorte, amigos.

    - Simplesmente invadir, de novo?

    - Acho que não temos muita escolha, Kitsune. Cuide daqueles dois da porta lateral que eu e Taka cuidaremos dos da porta da frente. Vamos pegá-los pelos dois lados, isso nos deixará em vantagem.


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