Introdução
“Como tudo aconteceu.”
Escrito por Celica
Sakura Haruno
Existem um seleto número de pessoas que acabam se apaixonando pelas pessoas erradas, eu faço parte desse grupo embora eu não me sinta mais desse jeito.
Quando eu andava no ensino fundamental em Konoha, a vila que eu nasci, apaixonei-me perdidamente pelo rapaz mais popular da escola: Uchiha Sasuke. Naquele tempo ele era admirado por todos e especialmente por mim, que ansiava a todos os segundos por ele, sem nunca puder confessar-me, porque além de ser muito tímida tinha falta de confiança quanto há minha aparência.
Eu não era boa o suficiente para ele, era o que eu pensava. A partir desse momento, eu continuei escondendo a minha pequena paixão.
Até que decidi declarar-me, o pior erro da minha vida.
-Sasuke-kun eu… eu… -Eu disse naquela altura.
Ele olhou para mim com um ar altivo e disse:
-O que você querer?
-Eu… -Eu disse vermelha.
-Fale logo o que quer. – Ele disse perdendo a paciência, querendo ir para o lado dos seus amigos que estavam do outro lado lhe acenando.
-Eu te amo! Por favor saía comigo! – Eu disse vendo-o preparado a ir-se embora.
Ele olhou para mim com desdém, e me ofereceu um sorriso debochado.
-Eu sair com você? – Ele disse sorrindo arrogantemente.
-Sim. – Eu disse vendo que todos me olhavam.
-Alguém como você? Eu sairia com alguém como você? – Ele perguntou.
Nesse momento, Karin Uzumaki, a garota mais popular da escola que andava sempre colada a Sasuke apareceu furiosa e me pegou pelos cabelos dizendo:
-Como te atreves sua feiosa!
Eu tentei sair daquele aperto, chorando de forma pouco dramática, nunca pensara que isso iria acontecer.
-Não te atrevas a te aproximares de novo do meu namorado. – Ele disse virando uma luta de sumo pela minha cabeça abaixo e deixando-me encharcada.
Quando ela finalmente, largou-me eu corri para os lavatórios e escondi-me lá dentro, não antes de reparar que Sasuke ria, junto com todos.
Depois desse trauma, eu neguei-me a ir para a escola até que a minha mãe tomou a boa decisão de mandar-me ir viver com o meu pai e estudar lá.
Passaram-se anos, e eu mudei completamente, dizendo a mim mesma que nunca amaria novamente.
“Pois as cicatrizes do meu coração ainda não estavam cur