Hogwarts Uma Historia - Sammantah Evans Potter

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    Capítulos:

    Capítulo 6

    O Olhar dela, a face dela... Part 2

    Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    " A Pedra Filosofal"

    Na manhã seguinte, Sammantah não se via disposta a sair de seu quarto e ainda com as vestes de dormir, pegava um livro que havia pegado na biblioteca e o pusera em cima da escrivania, folheava página por página para ver onde havia posto o marca-página. De tanto folhear, o livro acabou e lá estava aquele, na última folha. –Droga! Terei que pegar outro.  –Correu para trajar o fardamento de fiscal da escola, Sam não queria usá-lo tão rapidamente, mas fora obrigada. Saiu de seu quarto com o livro em mãos e seguiu pelos corredores até descer uma escada de mármore e surgir em outro corredor onde esbarrara com o professor Severo Snape. –Ah não, você? Está me seguindo? –Alunos perdidos passavam correndo pelos dois, porém ambos não pareciam notar.

    -Srta. Sammantah, a quem devo a honra de vê-la antes de dar a minha primeira aula? –Perguntou sarcasticamente enquanto cruzava os braços.

    -Acho que a alguma azaração, pois para mim, ver a sua cara de pastel mal feito é um azar enorme. –Bufava enquanto tentava se acalmar. –Olha, não sei o que meu pai fez a você, mas, por favor, poderia não zombá-lo em minha presença? Talvez assim possamos trabalhar juntos sem intrigas desnecessárias.

    -Hum... –A olhava de baixo, pois a Sam batia em seu peito em questão de altura. –Vejo que você possui ao menos um pingo de maturidade, sendo assim, aceito a sua proposta, Srta. Sammantah.

    -Obrigada, agora tenho que devolver esse livro, com licença.  –Saia dali e inconsequentemente esbanjava um sorriso de quem havia ganhado uma carta carinhosa da pessoa que gosta. –Se for parar pra pensar, ele até que é formoso, digo... Ele é misterioso e imprevisível, mas...  Eah... –Parava de andar e batia fortemente em sua própria testa. –No que você está pensando Sammantah? –Alguns alunos que estavam de bobeira olharam para a ruiva com olhares debochados. –O que foi? Nunca viram alguém se esquecendo de algo? –Os alunos pararam de sorrir ao notar que a Sam falava sério. –Vão! O que vocês estão fazendo aqui? Deveriam está em aula, vão para as suas salas, já! –Alguns a obedeceram, já outros, consequentemente, da Sonserina a desafiou.

    -Quem você pensa que é para nos mandar fazer algo? –Falou uma aluna de cabelos longos e escuros.

    -Sou a fiscal da escola, tenho o poder de expulsar qualquer aluno cuja minhas ordens não obedeça. –Ameaçava precisamente, mesmo sendo uma criança de quatorze anos, Sammantah tinha a mentalidade adulta e não tinha medo de enfrentar a quem a confrontasse. A aluna da Sonserina logo recuava saindo dali sem dar resposta. Sam sentiu-se mais segura quanto ao lado de fora de seu quarto e seu cargo de fiscal da escola e assim tornava alegremente ao caminho da biblioteca. Ao chegar, ela devolvia o livro já lido e pensou em pegar outro, mas desistiu, pois não teria mais tempo de termina-lo se caso fosse levar o cargo de fiscal a sério.

    Horas depois, Sammantah caminhou até o salão principal onde havia vários alunos fazendo atividades ou testando novos feitiços. De longe ela avistara seu irmão acompanhado de um jovem ruivo. Enquanto pensava em se aproximar do Potter, um grupo de alunos novos da Sonserina passou por ela cochichando algo. –Vocês viram a cara do Potter? Professor Snape mandou ver ao fazer aquelas perguntas difíceis a ele, nem eu mesmo saberia respondê-las.

    -Pois é. Ao menos não fomos nós a passar por vergonha. –Finalizaram em rizadas debochadas. Sammantah sentiu a raiva tomar seu coração e logo saía do salão a procura do Professor Severo Snape. Quando o encontrou na sala dos professores logo removia a varinha de suas vestes.

    -Mas veja o que temos aqui. O que aconteceu com o “trabalhar juntos sem intrigas desnecessárias”? –Indagou levantando-se da cadeira onde estava sentado.

    -Como você pôde fazê-lo passar por vergonha logo em seu primeiro dia de aula? O Harry é apenas uma criança...

    -Srta. Sammantah abaixe a sua varinha. –Pediu pondo sua mão dentro de suas vestes.

    -Por quê? Está com medo?

    - Expelliarmus! –A varinha das mãos da garota voava para longe.

    -Droga! Se não sabe brincar, não brinca. Quer saber? –A garota se abaixava para pegar de volta a sua varinha. –Faça o que bem entender, o Harry nem sabe da minha existência, não faz sentido algum eu defende-lo. Sendo assim, você pode tirar sarro de uma criança de onze anos, a meu ver parece que isso lhe diverte. –Colocou a varinha dentro do casaco e sentava em uma poltrona, Snape permanecia em silêncio, porém também se sentou. –O que tanto você faz aqui? O que anda aprontando? –Perguntou-o.

    -Não sei se você sabe, mas essa é a sala dos professores e eu sou um professor. –Alegou sarcasticamente.

    -Não seja patético, o que estou querendo dizer é que sempre o vejo sozinho.

    -São assuntos sigilosos de Hogwarts...

    -Você fala da pedra que o Sr. Nicolau Flamel, pediu ao meu padrinho para escondê-la aqui no castelo? –Snape estupefato não acreditou no que acabara de ouvir. –Não se preocupe, foi por esse motivo que o Padrinho Alvo me pediu para ser fiscal, devo ficar de olho nos alunos para não irem aos andares proibidos, principalmente ao terceiro.

    -Mas para isso temos o Argo Filch.

    -Vossa senhoria se esqueceu de que o Sr. Filch é um aborto? Qualquer jovem bruxo com uma varinha é bem mais perigoso do que ele, entende? Há alunos inteligentes, Sr. Snape, não os subestimem.

    -Para quem vivia trancafiada em um quarto, você está sabendo demais, Srta. Sammantah.

    Pela primeira vez Snape teve que concordar com a Sam. A pedra Filosofal estava escondida no castelo e se caso caísse em mãos erradas, sim, falo de você-sabe-quem, se caso de algum modo, ele conseguisse pegá-la, o mundo dos bruxos entraria em tempos obscuros.

    Xx

    Em um dia qualquer, Sammantah se encontrava nos corredores da escola, vigiando os alunos que pareciam suspeitos, ninguém podia subir aos andares proibidos. –Sr. Cooper, por favor, desça daí. –Pediu a um aluno que estava pendurado em uma arvore.

    -Por que eu faria isso? –Perguntou ficando de cabeça para baixo, segurando-se apenas pelas pernas enganchadas em um tronco. 

    - Aqua Eructo! –Um jato de água saiu da ponta da varinha da garota indo direto ao rosto do Cooper, fazendo-o cair ofegante e entalado. Sammantah guardava a varinha se retirando e ao longe se podia ouvir o garoto dizer que ia denunciá-la ao diretor.

    -Tsc! Crianças travessas. –Sussurrava para si mesma. Ao andar mais um pouco, ela se misturava dentre os alunos em seus intervalos, Sam ao longe viu alguém que a fez parar, Harry estava acompanhado de um ruivo menor e dois maiores, aqueles ela os conhecia bem, Fred e Jorge Weasley. Os gêmeos se distanciavam do Harry enquanto falavam em alto som. –Depois reaparecem em um ou dois meses. –Eles estavam indo, consequentemente, em direção a Sam que logo abordou os garotos indagando-os.

    -Quem vai reaparecer em um ou dois meses, meninos? –Pergunto-os com um sorriso colado nos lábios.

    -Ninguém... –Respondeu Fred.

    -Talvez o Harry caso não sobreviva ao jogo. –Acrescentou Jorge. Ambos riram da piada, mas a Sam não achou graça no dito.

    -Que jogo?

    -Você não está sabendo? Francamente mulher, nem parece que é fiscal da escola.

    -Falem logo.

    -O Harry é o nosso mais novo apanhador! –Exclamaram juntos.

    Sammantah ficou feliz com a notícia, talvez, ser bom em um esporte escolar, faça do Harry uma pessoa um pouco mais estimada. –Mais que boa notícia! Obrigada garotos, podem ir.

    -Não há de quê, Sra. Sammantah. –Reverenciavam os dois de modo teatral, logo desapareceram em meio aos outros alunos.  

    Xx

    O dia das bruxas havia chegado, um banquete cheio de doces e tortinhas de abobora, enchiam os olhos e as barrigas dos alunos, Snape estava novamente com a Sammantah em seus calcanhares na mesa dos funcionários. Quando as portas se arreganharam e dela saía o Professor Quirrell em pânico correndo para o centro do salão, ele gritava algo como “trasgo nas masmorras” antes mesmo de desmaiar. Os alunos entraram em pânico e começou os alvoroços de crianças e jovens correndo e gritando.

    -SILÊNCIO! –Exclamou Dumbledore fazendo o alvoroço silenciar em olhares direcionados a ele. –Não quero que ninguém entre em pânico. Bem, Monitores levem seus alunos de volta aos dormitórios. Professores, vocês vão comigo para as masmorras. –Dumbledore virava para a Sammantah e sussurrava para apenas ela ouvi-lo. –Minha querida, vá e certifique-se de que todos os alunos estão mesmo em seus dormitórios.

    -Sim Professor. –Sam direcionou-se para o lado dos dormitórios da Grifinória, onde ela amenizava os passos observando-os, quando exclamou em silêncio, Rony e Harry pararam do nada, pareciam assustados, iam pelo lado ao contrário de seus dormitórios logo sendo abordados pela Sam.

    -Srta. Sammantah. –Gemeu Rony sabendo que estava em apuros, mas para a surpresa dos meninos, Sam apenas levou suas mãos à sua boca, logo mais aos seus olhos e em seguida aos ouvidos, piscava para os meninos e se distanciava em direção ao corredor da Corvinal. Rony e Harry se entreolharam estupefatos e sem demanda correram em direção ao banheiro.

    No tardar daquela noite, Sammantah parecia não querer voltar ao seu quarto, ficou perambulando pelos corredores escuros e vazios quando ouviu passos arrastados. –Quem está aí? –Perguntou ao nada sacando sua varinha. –Lumus. –Uma bola iluminada surgia na ponta da varinha. –Você? Mas... O que aconteceu, Professor Snape?

    -Tantas pessoas para encontra nesse corredor e tinha que ser logo você. –Sammantah ignorou o desprezo de Snape e vidrou seus olhos em sua perna que estava sangrando.

    -Você tem que ir a ala hospitalar isso pode infeccionar.

    -Estou bem! –Afirmou precisamente.

    -Não está, não. Venha... –Agora puxava o professor pelo braço. –Eu posso cuidar disso. –Sam o levou para seu quarto onde puxou uma cadeira para o mesmo senta-se nela. –Sente-se. –Pediu educadamente enquanto pegava uma caixinha de primeiros socorros e um pequeno banquinho o colocando diante da cadeira, em seguida sentava nele. –Sente-se e ponha a sua perna em meu colo. –Novamente pedia seriamente. Snape sentou-se e pôs a perna em cima das coxas da garota que rasgava o pedaço da calça que estava estraçalhada e encharcada de sangue, removia o sapato. Com um paninho limpo e alvo, a garota pressionava o ferimento fazendo Snape contrair os lábios de dor.

    -O que você vai fazer? –Perguntou-a serenamente.

    -Estou surpresa por você não ter pensado nisso logo. –Alegou enquanto erguia a varinha a colocando em cima do paninho que agora já estava cheio de sangue. –Episkey. –Snape já não estava sentindo mais tanta dor. Sam removia o paninho e o ferimento amenizara de gravidade. –Um feitiço tão simples, como você não pensou nele?

    -Tenho muitas coisas em minha cabeça.

    -Você deveria arrumar uma namorada para dar cor em sua vida monótona. –Um silêncio desconfortante se formou após o dito da garota. –Desculpe-me. –Terminava de limpar o ferimento, logo mais colocava novamente o sapato retirado. –Pronto. Vai continuar doendo, porém não tanto quanto antes, você vai mancar um pouco, mas logo curará.

    -Obrigado. –Agradecia desdenhosamente. Levantou-se e direcionou-se à porta do quarto da garota. –Boa noite. –Girou a maçaneta, porém algo o impedira de sair pela porta.

    -Boa noite. –Despedia-se o abraçando pelas costas. –Por favor, se cuide Professor.

    Snape sentiu um forte queimor em seu coração, aquele abraço era o mesmo da Lilian, a semelhança não era a única coisa que Sammantah possuía de sua tia/mãe, a pele, o toque e o olhar pareciam reencarnar na garota, o professor ficara imóvel até a Sam soltá-lo. –Não se preocupe. E... Não se esqueça do primeiro jogo do seu irmãozinho, o Potter. –Alegou friamente se ausentado do quarto, deixando a Sam sozinha.

    Xx

    Na manhã seguinte os alunos tomavam café da manhã no salão principal. Sammantah pela primeira vez desceu para se juntar aos alunos, todos estavam ansiosos com o jogo de Quadribol que irá acontecer algumas horas mais tarde. Ao chegar ao salão, ela observou rapidamente e ao achar Harry correu para perto dele. –Srta. Sammantah? –Indagou Hermione ao vê-la se aproximar deles.

    -Droga! Ela deve está querendo saber o que fizemos ontem Harry.

    -E o que fizeram ontem? Digo, tirando o Trasgo.  –Perguntou Hermione constrangida.

    -Antes de chegarmos ao banheiro, a Srta. Sammantah nos viu e fingiu que não nos vera. Se caso ela souber o que aprontamos, irá se sentir culpada, você não acha? –Explicou Rony. Contudo se calaram com a chegada da ruiva.

    -Olá meninos, Bom dia.

    -Bom dia, Srta. Sammantah. –Responderam os dois em um modo sutil. 

    -Bom dia Srta. Granger.

    -Bom dia, Srta. Sammantah.

    -Sr. Potter, eu fiquei sabendo da sua escalação faz pouco tempo e não tive a oportunidade de parabenizá-lo.

    -Não tem problema, estou um pouco nervoso.

    -Não se preocupe, dará tudo certo. –Pensou em abraçar o irmão, mas hesitou, porém em um segundo o abraçara repentinamente, envergando-se. –Boa Sorte Harry. –Desejou encarando-o, Harry por um instante encarou aqueles olhos, e sentiu-se bem, como se estivesse protegido.

    -Obrigado, Srta. Sammantah. –Agradecia com um sorriso descontraído. Sam se retirava despedindo-se de Hermione e Rony, com um sorriso e um aceno.

    -Gente, vocês não acham estranho a Srta. Sammantah ser tão gentil? Digo, ela vive com o Professor Snape e a meu ver o gênio dela não bate com o dele. –Alegou Hermione em baixo tom, enquanto observa Harry brincar com a comida e não pôr nada na boca.

    -Você tem razão... –Disse Harry descontraído encarando o garfo que girava no prato.

    -Tenta comer um pouco. –Alegou Rony.

    -Rony tem razão, Harry, você vai precisar de força hoje. –Consentiu Hermione.

    -Eu não estou com fome. –Respondeu Harry no momento em que o Snape se aproximava.

    -Boa sorte hoje, Potter.  –Desejou o professor e assim ganhara os olhares surpresos dos três à mesa.

    Falar respeitosamente com o Harry era algo raro vindo do Snape, contudo assim que se afastou do trio, Harry notara sua perna mancando. Tornando a conversar com seus amigos.


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