Hogwarts Uma Historia - Sammantah Evans Potter

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    Capítulos:

    Capítulo 5

    O Olhar dela, a face dela... Part 1

    Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    "A Pedra Filosofal"

    Sammantah Evans Potter completara quatorze anos quando seu corpo reformou-se a forma adulta, Sammantah estava esbanjando beleza, para quem conheceu Lilian, aquela jovem era seu reflexo em pessoa, algo duvidoso, pois a sua verdadeira mãe fora a irmã da Lilian Potter, Matilda Evans. Muitos acham que foi pelo fato de ter sido criada pela Sra. Potter, outros dizem que era apenas semelhança do sangue dos Evans, eram muitas especulações, e Sammantah não dava bola para nenhuma delas, a jovem se mudara para Hogwarts quando tinha três anos, foi criada pelo seu padrinho, Alvo Dumbledore, e ao perceber que seu corpo crescia cada vez mais, evitava andar pelos corredores da escola, vivia trancada em seu quarto, conversando apenas com alguns professores próximos, como, por exemplo, Prof. Minerva McGonagall. –Minha querida, você tem que sair um pouco, teu rosto está alvo de tão pálido. –Aconselhou McGonagall.

    -Professora, eu não posso estudar magia por eu ser uma Sirena , mas de qualquer modo eu leio alguns livros aqui em meu quarto, pra mim já é o suficiente. –Respondeu sentando em uma cadeira e pondo um enorme livro de capa escura em cima da escrivania. 

    -Srta. Sammantah, devo lhe obrigar a sair. Esse ano será diferente dos demais. –Aflou aproximando-se da ruiva. –Creio que será uma ótima ideia você aceitar o cargo de fiscal da escola. –Complementava tocando-lhe os ombros.

    -Já falei ao Padrinho Alvo, que não quero sair, estou cansada de ouvir comentários como “ah, eu podia jurar que era o fantasma da Lilian”. - Alegou de modo teatral. –Não quero mais ouvir isso, estou cansada, você entende, Professora McGonagall? Não quero lembrar de que perdi aqueles que eu mais amei, isso machuca, entende Professora...

    -Sim, entendo! –Retrucou a professora. –Mas se no caso mudar de ideia, por favor, fale comigo ou com o Dumbledore. –Sammantah a respondeu com um sorriso de canto mais rápido que o piscar de olhos.

    Os dias se passavam e a data que a Sam mais temia estava se aproximando, primeiro de setembro, aquele calmo salão principal estaria novamente cheio de alunos explodindo em aplausos. Em tempo de aula, as saídas da Sam de seu quarto, eram reduzidas. Contudo, por algum motivo, no dia trinta e um de julho, Sam resolveu conversar com seu padrinho, Alvo Dumbledore. –Quais bons ventos lhe trazem aqui? Minha querida afilhada?

    -Padrinho, eu... hum... Quando fui ao banheiro feminino conversar com a Murta, ela deixou escapulir algo que ouviu de um dos professores.  –Dumbledore abria um discreto sorriso, Sammantah já estava à par das novidades.

    -Sim. Creio que os rumores são verdadeiros, amanhã Srta. Sammantah, seu irmão, Harry Potter virá estudar conosco. –O coração da jovem congelou, ela não sabia o que sentir: felicidade, ansiedade, medo?

    -Devo cuidar de meu irmão, Padrinho Alvo? –Perguntou aproximando-se do birô onde o professor escrevia algo. Parou e olhava a garota por cima dos óculos de meia lua.

    -Esse seria o seu desejo?

    -Sair do quarto, conhecer pessoas... hum, creio que não, mas a Murta me alertou  em algo, ela comentou sobre querer ser viva novamente, apenas para viver a vida a qual eu desprezo e finjo não ter. –Alegava pressionando suas mãos em cima de seu colo.

    -Creio que tais palavras lhe tocaram, certo?

    -Sim, devo viver como uma pessoa normal, Padrinho?

    -Por que você acha que não é uma pessoa normal?

    -Tenho quatorze, mas meu corpo e minhas formas são de uma jovem adulta de no mínimo vinte e dois anos.

    -Ninguém precisará saber de sua idade. Caso perguntarem, diga a idade que desejar ter, nem todos possuem esse privilégio minha cara afilhada. –Sorriu e por um instante Dumbledore conseguiu arrancar uma expressão animadora da Sam.

    -Tudo bem, aceito o cargo de fiscal da escola, porém, peço-lhe que não me pressione, eu não tenho a certeza de que vou querer me aproximar de um estranho, mesmo ele sendo meu irmão.

    -Como quiser, caso precise de ajuda, pode consultar o professor Severo Snape, ele é mestre em porções e diretor da Sonserina, poderá lhe ajudar em coisas que os demais professores não poderão. –Disse com um olhar cheio de significância, Sam não entendeu o que Dumbledore queria dizer com aquilo e com uma reverência se ausentava de sua sala.

    Sammantah não conhecia todos os professores incluindo o citado Severo Snape. Ao lembra-se de tal, pensou em voltar à sala de Dumbledore perguntar quem seria esse tal de Snape, mas algo lhe passou em mente que a fez hesitar. Voltou para seu quarto onde abriu o guarda-roupa procurando uma veste para trajar na noite de primeiro de setembro.

    xx

    Na manhã de primeiro de setembro, todos os funcionários de Hogwarts se amontoavam em afazeres, o dia era de preparação para receber os velhos e novos alunos. Finalmente, por algum milagre, Sammantah acordara emotiva, trajou sua veste e se retirou do quarto para tomar café da manhã junto aos professores.

    -Bom dia Srta. Sammantah! –Saudou a professora de Herbologia, Pomona Sprout.

    -Bom dia Sra. Sprout. –Respondeu Sam sentando-se ao lado daquela.

    As horas se passavam como segundos, quando se deram conta, o céu já estava em crepúsculo. –Professora Sprout, eu preciso encontrar o Professor Snape, ele é quem me guiará em minhas funções, mas ainda não o conheço. -Indagou ajudando a professora com algumas coisas na estufa/sala-de-aula, Sam passara o dia todo com ela.

    -Oh sim... –Esbanjava um olhar surpreso, como assim uma pessoa que mora em Hogwarts nunca tivesse visto um professor, principalmente o Severo Snape? –Ele geralmente se encontra na sala dos professores, vá lá, talvez tenha sorte de encontra-lo.

    -Obrigada Professora Sprout.

    Samanta caminhou até chegar a um corredor deserto e ao virar em uma curva logo dava de cara com Pirraça, o poltergeist. –Oh, finalmente a borboleta saiu do casulo.

    -Sai da frente Pirraça! –Exclamou seguindo seu caminho, porém de longe ainda ouvia as gargalhadas do fantasma. Logo mais chegava à sala dos professores, empurrava a porta que estava semiaberta logo saldou o vazio. –Boa noite! Alguém aqui? Professor Severo Snape, você se encontra? –Perguntava flertando cada canto do lugar.

    -Sim, estou! –Logo um vulto preto surgia nos fundos da sala, em sua mão se encontrava alguns pergaminhos velhos e aquele ser caliginoso parecia um morcego, quando se aproximou da Sam, sua capa se abria ao vento que formava pela velocidade do andar. –O que você está fazendo aqui? –Perguntou em tom de desdém.

    -D-Desculpe-e Professor, sou a Sammantah e o Padrin... –Hesitou em proceder com intimidade. –Cof! Cof! O Professor Dumbledore me sugeriu que lhe consultasse para me guiar no cargo que me ofereceram, fiscal da...

    -Escola. Eu sei, fui informado ontem. –Retrucou.

    Sam sentiu algo ao fitar aqueles olhos negros, um queimor em seu coração a fez sair do sério. -Então por que me perguntou o que eu estava fazendo aqui? –Indagou indignada.

    -Não seja insolente sua criança antissocial. –Afirmou com descaso.

    -Não sou criança! Tenho... –Por um segundo ela pensou e logo cuspiu sua falsa idade. –Vinte e quatro anos.

    -Você acha que me engana? Sammantah Evans Potter, a filhinha Sirena daquele Potter. 

    Sam recuou um paço, logo o queimor que lhe dominara se tornava um sentimento gélido. –Não fale do meu pai com esse tom. –A garota removeu a varinha de dentro de suas vestes e a apontou para o professor. -Não sou uma aluna, se eu atacar um professor... –Sem mais, Sam exclamou. – Expelliarmus! –Sem sucesso, o professor se esquivara com a sua varinha que fora removida rapidamente.

    -Como ousa? Insolente igual ao pai! –Sam atacava novamente.

    - Conjunctivitus... –Com mais rapidez, Snape conseguiu com que sua varinha atingisse a Sammantah antes que sua fracassada azaração o atingisse. Levicorpus um feitiço não verbal, deixa a quem o atinge elevado no ar de cabeça para baixo.

    -Coloque-me no chão! –As vestes da Sam, desciam deixando a mostra a metade se suas coxas cuja garota tentava cobri-las tão desesperadamente segurando a saia que perdera da gravidade, sua blusa também caia, ela estava indecente. Snape ao notar, disfarçou seu corar e a soltara no chão. –Você está louco? Eu poderia ter quebrado um membro.

    -Seria bem mais prazeroso. –Aflou com escassez de ânimo, pondo os pergaminhos que estava em mãos encima de uma cadeira.

    -De todos os professores... –A garota levantava-se desamarrotando suas vestes. – Você foi o único que caçoou a memoria de meu pai.

    -Tsc! Você não sabe de nada Srta. Sammantah! Agora se recomponha, infelizmente, fui eu a quem Dumbledore confiou em lhe guiar.

    -Eu não quero ir a canto algum com você, eu não quero est perto de quem menospreza meu falecido pai.

    -Vamos, os alunos já estão chegando... –Puxou Sam pelo braço indo em direção ao salão principal. –Fique na minha cola e não saia de perto de mim, entendeu?

    -Só farei isso a favor ao Padrinho. –Soltava-se de Snape e o seguia.

    Logo chegam ao salão principal, Snape com a Sam em seus calcanhares, foram redirecionados à mesa dos funcionários, ao seu lado estava o professor Quirinus Quirrell, contratado para ser professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Os velhos alunos adentravam o salão indo para as mesas de suas casas, aguardavam ansiosos pela chegada dos novos alunos. Não eram apenas eles, Sammantah estava roendo suas unhas, nervosa, pois depois de tantos anos, ela irá ver seu irmão mais novo, Harry Potter, pela primeira vez. Professora McGonagall se ausentava para ir buscar os novos alunos, minutos depois o grande portão do salão principal se abria e por ele, McGonagall voltava com a trupe de pequenos bruxinhos ansiosos. Todos estavam com seus rostos torcidos para cima, admirando o teto enfeitiçado do grande salão. Sammantah não percebera quando segurou fortemente no braço do Snape que com tal ação não teve reação.

    Ao se aproximar de um único degrau, McGonagall se virava para os alunos. –Fiquem todos aqui, por favor. –Os alunos paravam um atrás do outro, com seus olhos mirando a professora que procedia. – Bom, antes de começarmos, o professor Dumbledore gostaria de dizer algumas palavras. –Alvo se levantava de sua cadeira e pusera a dar as boas vindas aos alunos, logo após  todo o seu discurso, os alunos foram submetidos à escolha de suas casas com o chapéu seletor. Sam olhava cada rostinho, ansiosa tentando reconhecer seu irmão, mas de nada era útil, pois seus olhos lagrimejados a impedira de enxergar naquela distância. Snape observava todo o nervosismo da ruiva e se esquecera do fato dela ainda está agarrada em seu braço. Os alunos foram chamados um a um para a cadeira onde o chapéu seletor estava. Todos observavam, em silêncio, a primeira aluna ser selecionada, quando o chapéu exclamava os nomes das casas de cada aluno, a mesa da citada explodia em aplausos. Houve um momento que um garoto magrelo olhara em direção aos funcionários, por coincidência, aquele olhara diretamente para onde a Sammantah estava com o Snape, naquele momento ela teve a certeza de que era o seu irmão, mas algo de estranho aconteceu, o magrelo de cabelos bagunçados, fez uma expressão suspeita que fora seguida de sua mão em sua testa, Sammantah encarou Snape e ele não tirava os olhos do garoto até o momento em que ela estava olhando para ele, depois migrava seu olhar pra McGonagall. Até que a mesma citara. –Harry Potter! –Ao ouvir tal nome o silêncio se tornara tenso, e o coração da Sammantah estava saindo pela boca de modo que sua mão apertava ainda mais o braço de Snape. Ela não sabia muito sobre cada casa, mas estava rezando para seu irmão não ir para a que o Snape era diretor que no caso era a Sonserina. Harry subiu até a cadeira, lentamente, sentou-se e McGonagall pusera o chapéu em sua cabeça, este parecia enrolar, demorou alguns minutos até escolher. –Grifinória! –A mesa da citada foi a mais que ferveu em aplausos. Sam soltara o braço do Snape para aplaudir. Logo mais o banquete estava servido. Sammantah já estava tempo demais fora de seu quarto, pensou em voltar quando Snape a abordou.

    -Onde você pensa que vai? –Perguntou-a com aquele tom de desdém que lhe era peculiar.

    -Estou indo ao meu quarto, já passei tempo demais perambulando no castelo. Por quê? –O encarou estreitando seus olhos. –Vai me pôr de cabeça pra baixo novamente? –Sussurrou para nenhum dos professores ouvirem, exceto o Snape.

    -Você é muito estridente. Vá! Não quero vê-la mais hoje.

    -Irei sim, mas é por que eu quero. Sua barata asquerosa de cabelo engordurado. –Insultou e logo corria dali, não queria ser vítima de mais um feitiço do professor.

    -Depois diz que tem mais de vinte anos. –Aflou com o que era pra ser um forçado sorriso.  Tornava a conversar com o professor Quirrell.


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