Yo, minna!
Poxa, já faz um tempo que eu venho querendo postar essa história e finalmente eu criei coragem para fazer isso. Eu sei que não é todo mundo que curte esse tipo de AU, mas espero que vocês leitores se agradem da história de tal maneira que fiquem ansiosos pelo próximo capítulo!
E bem, essa história é uma short-fic de capítulos não tão curtos assim (porque um prólogo que chega perto de 1000 palavras não é algo muito comum).
Espero que gostem e boa leitura!
O principal general do reino Phyron se aproximava das ruínas ocidentais. Acnologia era um homem alto, encorpado, de pele bronzeada, cabelos cor de piche e olhos de um azul penetrante. Um homem intimidador, que no momento adentrava o antigo templo em busca de algo que satisfizesse seus desejos.
Ele avançou lentamente até chegar à sala mais profunda do templo. E lá ela estava. A profecia ancestral. Acnologia se aproximou do painel e passou seus dedos por ele. Agora ele tinha certeza. Seu destino era a grandeza e ele faria de tudo para alcançá-la.
Aquela que sob as estrelas dança
Quem sobre o trono descansa
Laço persiste
A estrela guardiã resiste
União predestinada
Há tempos esperada
Diferencial
Qual nunca se viu igual
Acnologia saiu do templo e começou a fazer o caminho de volta à capital do reino. E apenas um pensamento passava por sua mente: quando chegasse à Fyamor, seu plano seria iniciado.
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Parecia mais um dia normal na capital do reino Phyron, Fyamor. Pelo menos era o que se achava quando as tropas sob o comando do general Acnologia adentraram a capital. Sendo um dos generais mais famosos do reino, Acnologia era visto por muitos como um herói de conquistas militares, o grande defensor do reino frente a invasores dos reinos vizinhos.
O rei Igneel V foi pessoalmente receber seu general e após todas as formalidades, os dois se retiraram para uma conversa em particular a respeito da campanha e dos achados de Acnologia.
A noite se aproximava e o rei Igneel tomou conhecimento da profecia encontrada nas ruínas. Intrigado com as palavras, o general foi dispensado e o rei se pôs a ponderar sobre o significado delas.
Mas os planos de Acnologia eram outros. Naquela mesma noite, ele juntou o grupo de soldados mais sanguinários que o seguiam e ordenou que eles promovessem um massacre sem precedentes, especialmente no castelo.
O próprio Acnologia foi atrás do rei, enquanto dois capitães, Tempester e Torafuza, foram indicados para capturar o príncipe. Mas o rei Igneel não se deixaria abater por uma emboscada noturna. O rei lutava de igual para igual com Acnologia, mas acabou sendo ferido por truques sujos do general.
Enquanto isso, o príncipe não compreendia o que estava acontecendo. A correria, os gritos, o ruído de armas em choque. Apavorado, o príncipe Natsu apenas corria sem uma direção específica, sendo seguido por Tempester e Torafuza que pouco se importavam pelo estado em que o menino seria entregue a Acnologia.
Natsu tinha conseguido colocar alguma distância com relação a seus perseguidores, mas não aguentaria aquele ritmo por muito mais tempo. Foi quando um homem vestindo um sobretudo apareceu no corredor e sinalizou para ele. Sem muita opção, o príncipe foi pego pelo pulso e começou a ser conduzido pelo homem.
— Quem... Quem é você? — Perguntou o príncipe entre respirações ofegantes.
— Não se preocupe alteza, Mard não lhe deseja mal. Mard Geer vai tirá-lo do meio desse ninho de víboras e levá-lo para um lugar seguro.
Sem muita opção, Natsu deixou que Mard o conduzisse. Lançando um último olhar ao castelo em meio a chamas e sangue, o príncipe seguiu seu salvador, se afastando aos poucos do cenário aterrador que ali estava.
Igneel estava em frangalhos. Vários dos cortes que tinha recebido de Acnologia sangravam e ele vinha perdendo agilidade com o passar do tempo. Já cambaleando de uma perna, o rei sabia que naquele ritmo acabaria sendo morto por Acnologia.
O general se aproximava com a sensação da vitória já estampada em seu rosto. O rei estava cansado, ferido e depois de cruzarem espadas novamente por um breve momento, desarmado.
A lâmina de Acnologia iniciou o arco descendente, pronta para tirar a vida do rei. Foi quando um vulto ruivo portando duas espadas curtas interveio, impedindo o plano do general. Com movimentos rápidos e precisos, o ruivo desestabilizou Acnologia por tempo suficiente para que o rei fugisse. Irado, Acnologia não conseguiu conter sua frustração.
— Maldito Atlas Flame!
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Igneel realmente não esperava ser salvo por seu irmão em uma situação daquelas. Sem opção, o grande Rei das Chamas se viu obrigado a fugir de sua própria capital por culpa de um traidor.
Chegando a um lugar mais afastado, Igneel ficou aliviado ao ver que seu filho estava bem. Ele nunca se perdoaria se algo acontecesse a ele.
E juntos, os três partiram da capital na direção da cidade de Duracrony e dali para o isolamento na floresta que tomava a fronteira de Phyron e das Cidades Independentes. Um local selvagem, com trilhas praticamente inexistentes, que as pessoas diziam ser impossível sair uma vez que se tenha entrado. A floresta dos fragmentos perdidos.