Hogwarts Uma Historia - Sammantah Evans Potter

Tempo estimado de leitura: 1 hora

    12
    Capítulos:

    Capítulo 3

    Onde tudo começou Part 3

    Nudez, Sexo, Spoiler, Violência

    Os anos se passavam e aquelas crianças cresciam. Matilda já estava em seu quinto ano enquanto a Lilian estava em seu quarto e junto a ela o Severo e um tal de Tiago, também amigo da Lilian. Matilda percebeu ao vento uma pequena intriga entre Severo e Tiago, ambos gostavam intensamente da Lilian, fato que a desagradava, pois de certo modo, ela estava “gostando” do Severo. Tiago era rude com o Severo fato esse que fazia a Matilda usar alguns feitiços para salvar seu querido colega de casa, das garras daquele, porém a Lilian não parecia perceber e cada vez mais se encantava pelo Tiago. Até que, dois anos depois, com dezessete anos, Matilda presenciou seu amado Severo chorando na sala comunal da Sonserina, para confortá-lo se aproximou tocando em seu ombro o assustando.

    –Está tudo bem? –Perguntou em um tom de voz que nunca ninguém havia ouvido dela. 

    –Matilda, o que você está fazendo aqui? Já está tarde. –Tentava esconder as lagrimas detrás de seus longos fios negros, levantou-se da poltrona e se jogava no sofá tentando fingir que estava tudo bem. 

    –Foram eles, não foram? –Perguntou estreitando seus olhos. 

    –Eles quem? –Fungava e respirava fundo. 

    –Você sabe, eu sei Severo, eles estão juntos, não estão? Você os viu juntos, por isso está chorando, não seja idiota, minha irmã já fez a escolha dela, agora só falta você fazer a sua. 

    –Do que falas?

    Matilda apressou-se ficando em frente ao Severo pegando-o pela gola de sua blusa, ela se aproximava daquele rosto. –Severo, será possível que você não percebeu?

    –P-Percebi o que? 

    –Idiota! –O jogou no sofá. –Quem você acha que te ajudou naquele dia que o Potter tentou tomar seus livros? Eu fiz com que aquela neve caísse na cabeça dele e dos amigos para você poder fugir, eu tentei impedi-lo várias vezes de ver os dois juntos... se beijando... EU Severo, te ajudei tanto e você nem sequer percebeu... que eu... gosto de você. –Alegou acalmando sua expressão que antes estava nervosa, sentou-se em uma poltrona e tornava a falar. –Severo, esse é meu último ano em Hogwarts, eu não queria sair sem antes lhe dizer que você é amado da mesma forma que ama. –Severo parecia não acreditar naquelas palavras e permanecia em silêncio sem saber o que dar como resposta. –Me dói ver você sofrendo pela minha irmã, aquela idiota! 

    –Não a chame assim! –Exclamou ficando de pé. –Você tem inveja dela porque superou todas as suas notas, porque ela é bem mais atraente e inteligente que você, sempre recebe elogios dos professores e... 

    –ELA NÃO TE AMA SEVERO SNAPE, PONHA ISSO EM SUA CABEÇA, NÃO ADIANTA ELOGIA-LA, ELA NUNCA IRÁ TE AMAR! –Esganiçava-se de raiva, lágrimas escorriam pelas suas sardas, Matilda as enxugava com agressividade. –Idiota! Idiota! Você merece sofrer por ela, mas uma coisa eu te prometo Severo, isso não vai ficar assim, vou fazê-la sofrer da mesma forma que ela está fazendo a mim, vou ataca aquele de quem ela mais ama. –Ameaçava dentre soluços, logo mais tornava à escadaria que dava acesso ao dormitório feminino da Sonserina. 

    –O que você está falando? O que você vai fazer com o Potter?

    –Aguarde-me, Severo Snape, a sua querida amada também irá chorar.

    Na manhã seguinte Matilda se encontrava vidrada em um livro de poções que ela havia encontrado na sessão reservada, por está em seu último ano, conseguira facilmente uma autorização para pegar tal livro. Anotava apressadamente algo em um pedaço de pergaminho, semanas se passaram e Matilda não falava nem com a sua irmã e nem com o Severo, para ela, ele era um estranho. Dias mais tarde, uma gripe muito suspeita acabou deixando o professor de poções e alguns outros de cama, tendo aulas vagas para os alunos do terceiro ao sétimo ano da Sonserina, Lufa Lufa e Grifinória, estava calor e todos se deliciavam com algo gelado. Tiago Potter se encontrava deitado em um banco se abanando com um pergaminho enfeitiçado, Lilian supostamente estava na biblioteca para compensar a aula perdida, foi o momento certo para os planos da jovem.

    –Potter! Você tem um minuto? –Perguntou ao chegar perto dele. 

    –Para a minha cunhada? Claro que sim. –Matilda abriu um sorriso falso e levou-o para debaixo de uma arvore. –O que deseja? 

    –Está calor né? Que tal tomarmos algo? 

    –O que você tem aí? 

    –Duas bolas de sorvete de abobora. –Respondeu erguendo duas casquinhas com gélidas bolas alaranjadas. 

    –Parece que tudo aqui é de abobora, mas mesmo assim irei aceitar. –Segurou uma das casquinhas e logo abocanhou aquela bola que derretera facilmente. –Está um delícia. Mas... O que você quer comigo? 

    –Opa! Acabei esquecendo, deve ser esse calor. –Fingiu um suspiro abafado. –Então vou indo.

    –Até mais, Matilda! –Tornava a abocanhar o sorvete.

    Aquela noite acabou sendo tortuosa para o Potter, em meio a madrugada, um queimor em seu estomago o acordara, tudo estava girando e seu corpo queimava, desceu para sala comunal da Grifinória e tentou respirar fundo, mas o calor parecia piorar, não tinha outra solução, ele teria que se molhar por completo, saiu da sala comunal pelo buraco na parede e se redirecionou ao banheiro dos monitores, suas pernas bambeavam o que dificultou seu andar, minutos depois ele havia chegado ao local, mas algo o surpreendera.

    –M-Matilda? 

    –Sim, eu sabia que você viria aqui. Pelo jeito a minha poção deu certo, venha aqui... Ajudar-te-ei.

    Tiago já não sabia mais o que estava fazendo, o que tinha naquele sorvete de abobora, era uma poção da luxúria. –O que você está vestido? –Perguntou ao notar que a jovem estava trajando apenas um roupão de banho. 

    –Não gostou? Então... vou tirá-lo. –Alegou desfazendo-se do roupão jogando-o no chão ao lado, Matilda se encontrava totalmente despida. –Está calor, não é mesmo? 

    –Sim, está! –Respondeu abafadamente, Tiago já não era mais o mesmo e, apressadamente, aproximou-se de Matilda a segurando pela cintura e dando-lhe um beijo.

    Enquanto isso, no dormitório feminino, algo fez a Lilian acordar e quando se levantou de sua cama, um papelzinho caíra no chão, nele estava escrito:

    Cara Irmã

    Encontre-me essa noite no banheiro dos monitores.

    tenho algo a lhe mostrar que a fará ter fortes emoções.

    Atenciosamente

    Matilda Evans

    A ingênua Lilian sorria e logo vestia um casaco e se ausentava do quarto, passando pela sala comunal e indo ao banheiro dos monitores, a jovem estava com saudade de conversar com a irmã e arriscou a boa reputação de boa aluna para encontrá-la no meio da noite, algo que era proibido a um aluno fazer. Minutos depois, ela chegava ao banheiro e logo de cara parecia não ter ninguém até ouvir suspiros e ao andar mais um pouco viu a cena que lhe encheu os olhos de lágrimas e o coração de tristeza. Tiago estava deitado ao lado da grande banheira com a Matilda encima de seu corpo, ambos despidos, ambos interlaçados profundamente. Matilda olhou para a irmã com uma expressão de prazer e continuava a fazer movimentos encima do corpo do Potter enfeitiçado pela poção da luxúria. Lilian não fez mais nada, apenas levou a sua mão à boca e saíra correndo do banheiro dos monitores. No dia seguinte, Tiago Potter parecia não se lembrar de nada e ao descer para a sala comunal, deu de cara com a Lilian com seus olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, o jovem tentou se aproximar de sua amada, mas ela ao notar sua aproximação, saiu correndo pelo buraco da sala. Sem olhar por onde estava correndo, Lilian acabou esbarrando em Severo que notou a tristeza rancorosa no olhar de sua amada, logo lhe veio em mente a ameaça de Matilda, mas decidiu ficar calado. Lilian o ignorou e seguiu seus passos.

    O quarteto ficou três semanas sem se falarem, no entanto Matilda parecia trasbordar alegria e deboche. Até que Severo não aguentava mais ficar sem falar com a sua amiga, quando teve a chance de ficar a sós com a Matilda ele pediu explicações.

    –O que você fez? –Perguntou-a quando, finalmente, ficaram a sós na sala comunal da Sonserina. 

    –Ah! Você quer saber mesmo?

    –Sim!

    –Bom, não pense que foi fácil, tive que estudar bastante, eu não pretendia matar o Potter, simplesmente dei-lhe uma poção da luxuria e o fiz ser meu por uma noite, mas é claro que eu não poderia deixar a minha irmã de fora dessa, mandei uma aluna da Grifinória pôr um bilhete na cama dela dizendo onde eu estaria naquela noite. A idiota pensou que era uma de minhas surpresas, mas quando chegou ao banheiro dos monitores nos viu lá, juntinhos, nos amando como um casal de amantes. –Severo não pensou duas vezes e logo avançou em Matilda levando-a ao chão, puxou sua varinha de seu casaco e encostou a ponta na garganta da caída. 

    –Como você teve coragem de fazer isso com a sua própria irmã? –Havia ódio e rancor em suas palavras. –Você pensa que ficarei com você caso o Potter saia da jogada? Sua idiota. 

    –O que você irá fazer comigo? Matar-me? Então faça! Vamos Severo Snape, tenha coragem ao menos pra isso.

    As mãos de Severo tremiam de raiva, mas no mesmo momento se controlou, guardou a varinha e saiu de cima de Matilda. –Tenho pena de você, eu pelo menos tenho a amizade daquela que amo, já você... Você só conseguiu ganhar o ódio e o desprezo daquele que você diz amar. –Matilda gargalhou, Severo se ausentou e na sua ausência, Matilda caia em um desesperado pranto.

    Severo correu para a sala de aula onde a sua amiga se encontrava vidrada em um livro. –Você está atrasado, Sr. Snape. –Alegou a professora. 

    –Desculpe-me, mas tenho que faltar a aula hoje, eu tenho negócios a tratar com o Professor Dumbledore, peço-lhe para me deixar levar a Srta. Evans e o Sr. Potter comigo. –Logo ambos se viravam assustados e confusos para o Severo. 

    –Mas o que aconteceu?

    –Por favor, professora, logo ficarás sabendo.

    A professora ao ler a expressão séria do Severo, liberou o casal.

    –Para onde está nos levando Severo? –Perguntou Lilian. 

    –Lilian, eu peço-lhe para perdoar o Potter, ele não teve culpa do que aconteceu, a própria... –Parou de andar e Lilian e Tiago fizeram o mesmo. –A própria Matilda me disse que o enfeitiçou para poder fazer tal absurda coisa.

    Tiago ficara boquiaberto com a ação nobre do jovem Snape. Logo mais caminharam até a sala dos professores e por sorte Dumbledore estava lá, tomando chá com a professora Mcgonagall. –Oh! O que vocês estão fazendo aqui? –Perguntou a professora. –Vocês deveriam está em aula...

    –Professora eu vim denunciar uma aluna pelo uso indivíduo de poções. –Retrucou. Dumbledore logo dava um passo à frente. 

    –De quem você fala, meu jovem?

    –Da Evans... –Ambos os diretores olharam juntos para Lilian. –Matilda Evans. –Complementou.

    Tudo foi esclarecido ao Dumbledore e a professora Mcgonagall, Matilda não foi expulsa, mas recebeu uma detenção de dois meses. Tiago e Lilian se reataram e o Severo voltava ao seu latente sofrimento.


    Somente usuários cadastrados podem comentar! Clique aqui para cadastrar-se agora mesmo!