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Olá pessoas, o capítulo não está corrido, esses primeiros capítulos são apenas um longo prólogo, só assim para entender o decorrer da história. Obrigada e boa leitura.
Matilda fora a segunda a nascer dentre as três irmãs: Petúnia, Matilda e Lilian, as duas mais novas, Matilda e Lilian, eram ruivas de olhos verdes esmeraldas já a Petúnia tinha cabelos e olhos castanhos.
A jovem de caráter duvidoso, Matilda, escondeu dos pais quando conseguiu explodir um sapo no quintal de sua casa sem tocá-lo, ela tinha dez anos quando esse fato ocorrera, dando como desculpa, um acidente provocado por algum peso não identificado “eu o encontrei assim, mamãe”, alegara a criança dentre um pranto duvidoso. No entanto, alguns meses depois, a correspondência chegara à porta daquela casa que era moradia das três irmãs supostamente trouxas. Lilian ao ouvir o som de cartas na caixinha embutida na porta de madeira, andou levianamente para pegá-las, mas logo sentiu um forte esbarro em seu ombro, Matilda tomava a sua frente fazendo a pequena Lilian parar e desistir de pegar a correspondência voltando para seu quarto, começava a lê uma revista do ano, enquanto isso, Petúnia, a mais velha das irmãs, ajudava a Sra. Evans na cozinha. Matilda conferia as cartas e dentre elas notava uma de cor diferente das demais, ela a puxava e com o susto ao ver seu nome nela, soltava as demais no chão. “Filha! Traga logo a correspondência” esganava-se a Sra. Evans. Matilda escondeu aquela carta de tonalidade amarelada no bolso de seu vestido jeans e corria para a cozinha entregando as outras cartas à sua mãe, logo mais corria para o jardim e sentava-se em um banquinho de mármore rodeado de flores secas, ela virava a carta e pusera a ler, na frente havia seu nome completo e o nome da rua onde morava. Com um sorriso malicioso, estraçalhava e puxava uma folha de pergaminho de tal modo que quase a rasgara, tornando a ler.
Prezada Srta. Evans
Temos o prazer de informar que V.Sa. tem uma vaga na
escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando
uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano Letivo começa no dia primeiro de setembro,
estamos aguardando a sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente, (...)
Matilda mal terminara de ler a carta e já pensava em um plano para poder ir à Hogwarts sem que sua mãe percebesse. Qualquer criança trouxa no lugar dela ficaria estupefata com a notícia, mas a pequena parecia já saber que era diferente dos demais conhecidos e com isso escondera a carta em um lugar onde ninguém a encontrasse.
Passou uma semana e Matilda já estava com tudo planejado, a jovem de onze anos planejou algo além da mentalidade de uma criança, ela só estava esperando a oportunidade de achar uma coruja qualquer e entregar uma carta na qual estava escrito o seguinte:
Prezado Sr. Dumbledore
Quero lhe informar que não possuo meios para ir à Hogwarts
minha família não sabe que eu recebi a carta e pretendo mantê-la
escondida, então, peço-lhe ajuda para poder estudar em
sua escola, porém peço-lhes o total sigilo, eu tenho
certeza de que a minha família me condenaria caso soubessem,
por favor, ajude-me.
Desesperadamente,
Matilda Evans.
Por sorte, Matilda havia encontrado uma coruja de penugem cor de ferrugem, tal coruja estava adormecida na torre de uma igreja, ela passeara com sua família quando a encontrou, fingira que ia comprar um sorvete e se aproximou da não tão grande torre da catedral.
–Ei! Coruja, com licença. –Todos que passavam não se importavam, pois era apenas uma criança brincando com uma coruja dorminhoca. –Coruja! –A garota se encontrava aos berros e depois de muito tentar e quase desistir, a coruja se moveu, voou em direção à garota e pousou em seu braço estendido, levantava uma de suas patas como se estivesse tentando dizer para pôr a carta nela. –Leve-a para Hogwarts. –A coruja pegou a carta e voou logo mais desaparecera em meio ao céu cinza pálido.
Xx
Os dias se passavam e Matilda cada vez mais ansiosa, não parava de conferir a caixa de correspondência embutida em sua porta, o dia trinta e um de julho já estava chegando e ela não queria perder a oportunidade de se conhecer melhor, de ser mais poderosa, mesmo sendo uma mera criança, Matilda tinha fome de poder. No dia vinte e nove, em meio ao almoço, se ouviu uns ruídos de pássaros brigando no andar de cima, Matilda deu um pulo de sua cadeira ficando em pé “deixe comigo mamãe, vou ver o que é”, subiu as escadas correndo e ao abrir seu quarto logo avistara uma coruja lutando contra o vidro de sua janela, a jovem apressou-se e a abriu fazendo a coruja entrar disparada para dentro de seu quarto, em sua pata havia um papel amarelado, os olhos em chamas da garota fora acompanhando por um malicioso sorriso, não perdeu tempo e pegou a carta bruscamente das patas da coruja que saiu disparada pela janela afora.
Prezada Srta. Evans
Não podemos fazer nada em relação ao seu problema, nós diretores
não podemos interferir na responsabilidade dada aos seus pais ou protetores.
Peço-lhe para conversar com a sua mãe, tenho a certeza de que ela entenderá,
o sigilo ainda poderá ser válido entre vocês duas.
Atenciosamente,
Alvo Dumbledore
Tais declarações abriram a cabeça da jovem Matilda, conversar apenas com a sua mãe poderia dar certo, a garota não teve espera, desceu as escadas correndo e aos berros chamava por ela, a puxou da mesa do almoço levando-a até o Jardim, deu as duas cartas para a Sra. Evans e esta pusera a lê-las
–Mas filha, como isso é possível? –Perguntara preocupadamente.
–Mamãe, por favor, eu quero ir, mas sem sua aceitação não poderei...
No fim das contas, a Sra. Evans decidira apoiar a sua filha e com ajuda de Dumbledore, elas conseguiram comprar tudo que precisara com os conselhos enviados por cartas.