Escuridão

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    Capítulos:

    Capítulo 52

    Capítulo 52

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    Salve, salve pessoas... Olha quem voltou depois das férias... T.T pois é...agora fodeu tudo... tenho estágio pra fazer, TCC pra ir pensado, atividades complementares pra entregar.. tá foda esse semestre... Mas não vou desistir da fic o//

    Bom para quem ficou com raiva/puto da vida/etc com o Milo... Acho que aqui as coisas começam a mudar uehuehueh

    Xingamentos no final ;) até mais!!!!!!!! o//

    A semana ocorreu tudo bem. Saga cuidava com uma equipe especializada para investigas as imagens do sistema interno do fórum onde o ruivo trabalha.

    Enquanto eles se mantinham ocupados, Kanon ficava mais tempo na casa queimada. E sempre que ia lá, encontrava mais coisas que pareciam surgir do nada. Ele mantinha a chave que o adolescente entregara dentro de um livro falso, que o mesmo havia escondido do pai. Ele queria saber o que ela abre. Sua equipe até utilzou um robô, onde este subiu até o segundo andar daquela casa. Por ser mais leve que uma pessoa, ele filmou todo o caminho que fez. Passou pelos quartos, corredor e por último, num banheiro o final do corredor.

    Como ele também ficava um pouco mais alto, o policial que o comandava achou coisas interessantes. E ele trazia até o lado de fora da casa e voltava para procurar mais coisas. Kanon colocou suas luvas de procedimento e olhava com calma, pois muitas dessas que o pequeno robô trazia, estavam muito desgastadas por causa das chamas. Mas tudo estava do mesmo jeito que o Shion disse em depoimento. Uma delas, era uma pelúcia. Uma ovelha roxa. Mais roxa que os cabelos do Mu. Mas havia algo nela que o chamou a atenção. Parecia sangue. Mas de quem? O geminiano logo colocou essa pelúcia num daqueles sacos de amostras e o lacrou. Olhou mais uma pouco e separou mais até que o robô voltou. A noite já se anunciava, mas Kanon queria ver o oque mais ele trouxe de dentro da casa.

    Pelas imagens que iam sendo registradas pela câmera do robozinho, o andar de cima fora todo revirado. Pareciam estar atrás de alguma coisa. Mas o que?! Shion teve que aguentar alguns momentos de terror sozinho. Seus irmãos estavam desmaiados. Seus pais já estavam mortos. Sangue em todo o lugar. Foi então que notou uma coisa no andar de cima. Ele pediu para o operador do robô voltar com ele para dentro da casa e buscar aquele objeto. Ele já tinha visto aquilo antes. Fez um esforço e puxou da memória. E é claro! Genbu levou uma foto que ele achou naquela casa. Nela a família estava toda reunida e mais uma pessoa estava naquela foto. Hades. E ele usava a mesma coisa que ele vira nas imagens.

    “Explosion NX5” voltou para o cômodo. Era o quarto dos pais. O objeto brilhava de tal forma que como ninguém notou que ele estava no chão? Naquele dia do assassinato, como que aqueles que fizeram isso, não notaram que ele caiu? Será que o próprio Hads fora na casa durante aquela madrugada? E se ele abusou dos moradores? E se...? Eram perguntas ainda sem respostas. Quando o pequeno robô voltou, ele trouxe não só aquele objeto, mas também outras coisas que só agora o policial que controlava a máquina vira naquele momento.

    &&&

    Finalmente chegou o dia em que kardia iria para sua ilha em busca de provas sobre esse tal de Hades Demian. Milo acompanhava o irmão até o porto. A mentira era: Kardia havia se cansado de onde estava e partiria para sua pequena ilha. Milo entrava mais tarde. Trocou de turno com um colega para poder ter esse tempo com o irmão. A surpresa foi encontrar justos os dois aquarianos na entrada do porto.

    Kardia que não gostou muito de ver aquilo, mas decidiu encarrar como uma despedida. O outro grego ria internamente. Planejou esse pequeno encontro dos dois quando o Camus passou a noite em sua casa. E que noite. Milo sacodiu a cabeça, corado ao lembrar da noite que teve com aquele maluco do seu colega de trabalho.

    - Milo...

    - Não fiz nada!

    - Não sei porque, mas acho que esta mentindo!

    O outro não disse nada. Apenas olhava as feições do mais velho que não eram das melhores. Assim que Milo parou o carro próximo dos dois franceses, Kardia saltou do carro esboçando um sorriso. Dégel notou isso e dava um jeito de cumprimentar os dois enquanto se afastava do primo. Camus notou os olhares do seu colega e agarrou o braço do francês para que este não fosse embora e foram se aproximando dos dois gregos.

    - Oi Kardia. Eu vim me despedir. Fiquei sabendo que você vai embora.

    - É eu vou. Mas você sabe muito bem o porque.

    - Eu entendo. Espero que consiga algo.

    - Eu também Camus. Quero que cuide deste cabeça oca enquanto eu estiver fora.

    - Não precisa nem pedir! - Sorriu.

    Kardia ia falar mais uma coisa, mas a sua balsa estava pra sair.

    - Preciso ir. Até mais e cuidem-se os três! - Ele virou de costas e começou a caminhar. Até que sentiu seu ombro ser apertado por alguém.

    - Kardia... Me espera!

    - O que foi? Decidiu vir comigo é?

    - Sim... Camus praticamente me obrigou. Espero não ser um fardo pra você. E eu estou precisando tirar umas férias forçadas. Não vou te incomodar em seu trabalho. Ficarei fazendo o meu. - Mostrou uma maquina fotográfica e vários apetrechos da mesma. Ele passaria um tempo trabalhando. Disso não teria duvidas.

    - Não vai trabalhar hoje, Milo?

    - Sim! Apenas mudei de turno. Queria um tempo a mais com meu irmão. Mas acredito que esteja em boas mãos.

    - Aah ele está! Assim como você esta. - O francês entrelaçou os dedos de sua mão com os do escorpiano ao seu lado. Milo ainda não estava confortável com isso tudo, mas repetiu o mesmo gesto que o outro.

    - Vai almoçar onde?

    - Num restaurante que vi, fica bem próximo daqui. Vou a pé até lá. Depois volto e busco o carro.

    - Então eu vou com você!

    - Eu o convidei hein Camus?

    - Sim! Seus olhos me dizem tudo o que preciso saber escorpiano complicado.

    - Tá bom! Vamos logo! A conta é minha!

    - Nem pensar. Eu acabei ME convidando. Nada mais justo que eu page ou divida com você!

    - Nada disso! Eu já estava para lhe convidar quando você SE convidou. Agora vamos logo. Minha barriga tá roncando!

    O outro acabou rindo. Ao menos as coisas para eles pareciam estar se dando bem. Seu primo iria com Kardia fazer uma viagem e ele ficaria com o amor da sua vida. Ele nem ligava para as outras pessoas os vendo de mãos dadas. Camus apenas queria ficar assim para sempre com o Milo.

    &&&

    A família se recusava a mudar de país, de cidade e continente. Shion não admitia ficar longe do seu amado e vice-versa. Além do mais, Dohko não podeira ir por ter um trabalho fixo na Grécia. Ele e Shion haviam conversado sobre isso. O ariano alegava que tinha que depor e não queria ficar viajando para isso. Mu ainda estava em tratamento. Ele poderia estar falando, mas as vezes ficava mudo e quando voltava a falar, gaguejava. Dohko fazia de tudo para tirar isso dele. Mas provavelmente só o tempo.

    - Certo! Nem Mu nem Kiki estão e casa. Podemos conversar sobre essa viagem de última hora. Posso pedir transferência do hospital para um lá perto de vocês e...

    - Dohko eu já disse e não volto atrás! Eu vou ficar. Posso correr perigo de vida, mas não me separar de você. É egoísmo de miha parte. Sei que todos vocês estão fazendo de tudo para que não aconteça nada comigo e nem com meus irmão, mas... Eu quero ficar aqui. Com vocês.

    - Você... Tem certeza Shion? Não quero que nada de ruim aconteça a ninguém.

    - Já aconteceu de tudo na minha vida. E não queri me separar daqueles que eu amo. Nunca mais!

    Dohko não falou nada. Apenas abraçou o namorado e sentiu que este chorava silenciosamente. O chinês apertou o abraço em seu corpo e o levou para sofá onde sentou-se e puxou o outro para seu colo.

    &&&

    Mu finalmente conseguiu um dia para rever quem gostaria. Genbu foi pessoalente no orfanato onde ele morou por anos. Shaka estava do seu lado. Afinal não podia deixá-lo sozinho. Ainda mais com um figitivo da justiça. Ele ainda não havia contado ao garoto sobre isso. Genbu estava mais adiante com o Kiki. Caminhavam na praia, próximos do mar.

    O adolescente estava sentado num banco e o loiro estava em pé, atento a qualquer coisa. Nessa hora, um carro parou próximo do lugar onde estavam. Três mulheres desceram do carro. Como o lilás estava de costas não notou quem chegou. Shaka já percebeu quem eram. As três moças não falaram nada. Mu estava tão distraído que só percebeu quando a Sasha se agachou em sua frente.

    - Oi Mu. Lembra-se de mim?

    Num primeiro momento, sua voz sumiu. Seus olhos percorreram da Sasha para Pandora e dela para a dona daquele maldito lugar: Saori. O garoto se jogou nos braços da moça à sua frente e chorou muito. O médico legista afastou-se um pouco para que eles pudessem conversar a sós. Shaka sempre se mantia atento aos demais.

    - Mu não chore. Não há porque chorar.

    - Pandora... calada! Deixe ele chorar. Faz tempo que ele não nos vê!

    - Sasha...

    - Parem as duas! Mu você está bem?

    Ele queria falar. Dizer que estava bem, mas sua voz não saia. Ele só chorava pela saudade daquelas que cuidavam bem dele. Só essas três que podiam tocar no garoto quando ainda estava naquele lugar. Até que juntou coragem e começou a falar.

    - E-estou bem... Ape-nas feliz por rever vocês...

    - V-você está falando? Aquele advogado ruivo não disse nada sobre isso...

    - Provavelmente ele fez isso para... Me proteger. Bom... não vamos falar disso. E sim... Voltei a falar.

    - Tudo bem Mu. Agora nos conte... Porque aquele loirinho ali não para de te olhar? É seu... Namorado? É bom ouvir sua voz lilás!

    - P-pan-dora... P-para co-com is-so... - O adolescente corou forte. A outra garota não perdoava. Perguntou isso num tom de pura malícia o que o fez corar até raiz dos cabelos.

    - Ora essa Mu... Tava mais que na hora de você ser feliz. - Dando de ombros.

    Saori e Sasha riram muito da cara que ele fazia. Pandora sempre fora assim. Nunca falou disso com o lilás, mas hoje ela se sentiu livre para fazer isso. Assim que chegaram ali, ela notou o olha do homem loiro.

    A conversa fora agradável. Os quatro estavam muito bem. Para o ariano, elas eram sua segunda família mesmo que tenha acontecido aquilo enquanto estava naquele orfanato.

    Shaka não parava de olhar para eles. Pareciam felizes. O indiano sentiu-se feliz por pelo menos prestigiar essa cena. Ele olhou mais uma vez para o lado onde o ruivo fora com o namorado. Acabou rindo contido, pois os dois estavam dentro do mar brincando como senão houvesse amanhã. Um jogava água no outro. Eram raros os momentos em que o advogado podia se sentir “criança” de novo. E quando podia, era assim que se divertia. Ainda mais com certo ariano que amava.

    &&&

    Como faltavam algumas horas para entrar no serviço, Milo acabou indo para sua casa. Seus animais logo apareceram. O gato ficou passando por suas pernas e o cachorro acabou pulando no colo daquele que o acompanhava.

    - Acho que ele gosta de você!

    - Até mais do que você!

    - Ei... Não fale assim! Você sabe que eu gosto de você!

    - Mas do mesmo jeito que eu?

    - Camus...

    - Tudo bem. Mas eu não vou desistir de você!

    - E quem diz que eu quero que desista?

    - Milo... O que quer dizer com isso?

    - Bom eu vou descansar um pouco antes entra no trabalho.

    - Er... Bem então... Acho que vou pra casa. Estou de folga e não quero te atrapalhar...! - Ele estava indo para porta quando foi impedido pelo grego.

    - Milo... O que houve?

    O grego não ditou nada. Empurrou o francês até a parede mais próxima e o encarou no fundo dos olhos. Camus não teve nenhuma reação e ficou esperando o próximo passo do outro. Milo sorriu e olhou para os braços do colega de trabalho e seu cachorro ainda estava lá. Ele só retirou o animal dos braços e o colocou no chão.

    - Você ia levar meu cachorro embora francês?

    - Ora seu grego maldito...! - Ele se virou para ir embora e teve seu corpo colado à porta da casa do amigo. Milo aproveitou para colar o seu corpo nele. Camus suspirou e fechou os olhos sentido o celega em suas costas. O outro acabou fazendo algo que nunca imaginou fazer sem ser domado pelo desejo. Ele colocou suas mãos por dentro da camiseta que o amigo usava.

    - Mi-Milo...

    - Quem disse que você vai embora?

    - Mas... Você disse que ia descansar e eu não quero... Hmm... Te incomodar.

    - Ótimo!

    Ele achou que fosse ser mandado embora da casa do outro quando foi puxado pela mão por seu amigo. Camus recoheceu o caminho que faziam. Iam para o quarto do escrivão.

    Assim que adentraram o quarto, Milo o jogou em sua cama. Apoiando-se pelos cotovelos, Camus vira aquele homem por quem se apaixonara deitar por cima de si. Sorrindo ladino, o grego o beijou nos lábios, empurando o corpo do outro de encontro à cama. O aquariano passou seus braços pelo pescoço do escorpiano e gemeu durante o beijo. Pouco tempo depois, ambos estavam nús se amando loucamente durante aquele tempo em que Milo entraria mais tarde. Aquele aquariano teve a melhor tarde de sua vida. Não precisou seduzir o amigo para tê-lo consigo.

    Ainda ligado ao outro, Milo fez uma pergunta que arrancou um sorriso do aquariano.

    &&&

    Kanon estava com seu irmão analizando o objeto que o robô encontrou na casa. E compararam com a foto que o advogado deixou com eles. Ele estava bem deformado devido ao calor do fogo. O gêmeo mais velho ainda estava bobo. Como aquele objeto fora parar naquela casa? Poderia o próprio Hades ter dado cabo da família? Ou antes de atearem fogo, ele vasculhou a casa atrás de algo? Eram perguntas ainda sem respostas.

    - Kanon querido irmão e amante... Mas onde diabos isso foi encontrado?

    - Irmãozinho, irmãozinho... Esse objeto fora encontrado no quarto dos pais deles. Está um pouco destruído por causa do calor e do fogo mas ainda da pra perceber seu formato.

    - Isto é um broche. E pelo que parece... É de alguma organização. Melhor darmos uma olhada. O que acha Saga?

    - Você quer mandar no meu trabalho Kanon? Mas depois disso acho que você merece uma recompensa...

    - Recompensa? Vou aceitar essa recompensa sim maninho! Em casa. - Kanon nem bem disse isso e agarrou o irmão pela cintura e quando foi beijá-lo, Saga virou o rosto. - Porra Saga!!!

    - Em casa Kanon. Te deixo fazer o que você quiser! Mas agora eu preciso da sua ajuda. Senta aqui. - Empurrou o irmão para a sua cadeira e sentou-se em seu colo. - Vamos procurar juntos a respeito deste objeto que vocês encontraram naquela casa. E preciso conversar com o Shion.

    - Claro. - Mesmo que não tenha conseguido o que planejava com o gêmeo, tê-lo em seu colo era maravilhoso. Mal podia esperar para chegar em casa e o agarrar como quer. Mas mesmo assim, provocar o mais velho era válido. Uma carícia aqui outra ali.

    - K-Kanon... Pare! - Se contorcia no colo do mais novo, porém não queria que acabasse. - Você ainda me paga irmãoinho.

    - Aposto que irá gostar. Mas vamos ao trabalho Saga.

    O primogênito concordou e logo as carícias cessaram. Ambos olhavam os arquivos sobre a organização que o broche pertencia. Era de ninguém menos que o próprio Hades Demian. O que ninguém sabia era: essa orgaização não passa de uma quadrilha. Justamente ligada com o tráfico de drogas, de armas e de pessoas. Os gêmeos apenas encontraram sobre uma ONG que ajudava países quando acontecia uma catastrofe natural. Pura fachada.

    Eles se olharam estranhamente. Aquilo estava muito estranho. Em nenhum lugar ouviu-se falar dessa “ONG”. Provavelmente Genbu teria que conversar sobre isso também.

    - Kanon... Além de Shion devo chamar o Genbu.

    - O ruivo? Não vai me dizer que...

    - Ele deve saber de alguma coisa. Não se esqueça que o presidente é tio dele.

    - Tudo bem. Falarei com Genbu assi que o fórum ficar pronto... Se bem que... Esquece. Vou falar com ele amanhã mesmo.

    - É assim que eu gosto. - E ficaram olhando sobre o tio do ruivo e dessa organização.

    &&&

    Kiki já estava cansado de tanto que ficou na praia com o seu ruivo. Como o advogado ficou distraindo o menor para que o irmão deste pudesse conversar, ele arrastou o garoto para um quiosque próximo de onde estavam. Fizeram os pedidos e esperaram a comida chegar. O menino queria ir para junto de Mu, mas o outro sempre dava uma desculpa. Assim que os pedidos chegaram, Kiki parou de perguntar pelo lilás e comeu os camarrões fritos, peixes e afins. Depois de uns quinze minutos, o policial loiro juntou-se a eles com o adolescente assustando o casal.

    - Podemos nos sentar ou será que estamos atrapalhando algo? - Shaka usou a malícia que quase nunca usava. Gostava de deixar esse ruivo corado. Era engraçado.

    - Orra Shaka... Vai assustar a mãe! Podem se sentar. E comam conosco. Acabou de chegar.

    - Obrigado. Mas eu não como carne! Nem de peixe. Verei se tem uma comida mais... Leve. Volto logo.

    - Enjoado. Você é um filho da mãe de um enjoado. Vai lá comer a sua pastagem.

    - Você sabe muito bem que vacas são sagradas na Índia. Eu até como peixe, mas prefiro uma boa salada, carne de soja... Essas coisas. É meu costume!

    - Sei... Acostume-se Mu. Porque quando você se casar com ele, não irá poder dizer seu nome em público. Só poderá dizer “MARIDO”. - Piscou para o lilás que corou na hora. Shaka ficou puto da vida com isso e resolveu se afastar para não xingar aquele maldito. Já o Genbu não parava de rir da cara deles. Kiki olhava do Mu para o Shaka e deste pera o chinês a sua frente. Ele não entendeu nada. - Depois eu te explico. Mas eu não aguentei a chance de irritar o Shaka. É bem engraçado.

    - Genbu... Eu gostaria de lhe agradecer... Por ter marcado esse encontro com elas.

    - Ora essa garoto. Não precisa agradecer. Eu sei que isso lhe fez bem.

    - Genbu... O que houve?

    - Ele me ajudou irmão. Eu queria rever as pessoas que cuidaram de mim enquanto... Enquanto eu estava n-naquele orfanato... Só peço pra você não contar nada ao Shion nem ao Dohko.

    - Claro. Não irei contar. Mas Mu... Depois vamos brincar no mar? A água está uma delicia!

    - Sim. - Ele sorriu para o menor e começou a comer os peixes. Até que o loiro chegou com um prato leve. A sua sorte foi que lá tinha algumas comidas para vegetarianos. O ruivo é claro, não perdeu a oportunidade de zoar ainda mais com o loiro.

    &&&

    Já estava escurecendo. Faltavam algumas hora para o grego entra no trabalho. Camus ainda estava em sua casa, dormindo em sua cama. Milo já estava de banho tomado e arrumava sua farda e a comida dos seus animais.

    O francês havia despertado e olhava o seu grego cuidar dos bichos com tanto carinho que ficou morrendo de ciúmes. Sem dar a mínima para sua nudez, foi andando lentamente até o outro e o abraçou pelas costas. Milo acabou levando um susto.

    - Você gosta mesmo deles não é? Chego a ficar enciumado.

    - Ora essa Camus! Eu não vivo sem eles. Meus animais são tudo pra mim. Eles são minha família.

    - E eu Mi? Não faço parte da sua família agora?

    - Falando nisso... Você ainda não respondeu minha pergunta...

    - E que pergunta era essa senhor escrivão?

    - Te perguntei se aceita namorar comigo, Camus. E então? Aceita?

    Camus não disse nada. Virou o grego de frente para si e sorriu. Olhou nos olhos do escorpiano e fora traçando um percurso com o indicador até os lábios do homem à sua frente. Segurou o queixo com o polegar e forçou para baixo, entreabrindo os lábios do outro. Milo não ditava nada. Queria ver até onde ia a ousadia dele. O policial chegou mais perto de seu rosto e o beijou. Esse francês estava brincando com fogo. Correspondeu ao ósculo deixando o amante tremulo em seus braços.

    - Não precisava nem perguntar, seu grego maldito. Você me enfeitiçou. Desde o momento que o vi pela primeira vez. Mas você era comprometido.

    - E ainda sou comprometido... - Milo viu o olhar de Camus mudar. E disse rápido. - Sou comprometido com você de agora em diante. Apenas... Apenas preciso me acostumar... Não leve a mal, mas ainda é novo pra mim e...

    - Shh Milo! Eu te entendo. Mas eu sei que vou fazê-lo se acostumar rapidinho. Ainda faltam duas horas para o seu expediente começar... O que acha de... Uma rapidiha? - Camus mordeu o lábio inferior, torcendo para o policial aceitar.

    - Hmm eu não sei... acho que será corrido... - Num piscar de olhos, Milo o jogou na cama mais uma vez.

    Camus sorriu malicioso e livrou de uma vez as rooupas daquele grego delicioso. O grego não esperou nem um segundo e já foi se enterrando no corpo quente do companheiro. Ouviu os gemidos de dor com misto de prazer. Ele ainda estava com a essência de Milo em seu interior, o que facilitou para entrada do membro duro do escorpiano.

    Ele não esperou o francês se aostumar com o seu volume e foi logo se retirando e entrando com todo vigor bem fundo nele. Camus estava adorando tudo aquilo. O jeito que se arremeti em se interior sempre acertando a sua próstata o fazendo ver estrelas.

    Abraçou o escrivão o trazendo ainda mais fundo de seu corpo, gemendo melosamente em seu ouvido. Milo não aguentou aquilo e começou a masturbar o homem em sua cama o levando a loucura. O orgasmo veio para os dois quase que no mesmo instante. Camus melou a mão e ambos os corpos com jatos fortes e Milo inundou seu interior apertado em seguida. Deixou o corpo cair de encontro ao do outro homem que o abraçou. Ficaram mais um tempo assim até que Milo decidiu sair e deitou ao seu lado. Olhou no relógio. Ainda falta um tempo para ir para o trabalho. Puxou o corpo cansado de Camus para deitar em si. Colocou o despertador para tocar, pra poder tomar um banho e ir para o trabalho. Teria que deixar o francês e esperava que fosse só por esse dia.

    &&&

    Quando chegou em sua casa, Kardia fora logo abrindo tudo. Deixava o ar entrar para levar aquele cheio de mofo sair. Não era forte, mas era desagradável. Dégel observava tudo. Era uma ilha calma. Diferente do continente em que estava antes. O grego levou as malas para os quartos. O primo de Camus ficaria com o seu quarto. Já o dono do lugar com o quarto que fora de sua mãe.

    - Não repare na bagunça!

    - Que bagunça Kardia? Não vejo nada assim.

    - Você que pensa. Em quesito bagunça, eu sou pior que o Milo. Mas se bem ue Sísifo fez um belo trabalho cuidando da casa.

    - Olha pra mim Kardia... Não tem nada fora do lugar. E se tivesse, eu não ia me importar. Pois eu estou com você e é isso o que importa.

    Kardia sorriu e chegou perto do outro homem. Dégel acreditava que seria escorraçado dali, mas se enganou. O grego apenas o abraçou gentil, como há muito não era.

    - K-Kardia...

    - Shh... Relaxe Dégel. Não vou fazer nada. Só vou fazer alguma coisa para comermos. Ou pedir. Pois ainda não tive tempo de falar com Sísifo para abastecer essa casa. Provavelmente ele vira aqui amanhã para abrir a casa. Mas deixarei um bilhete onde ele mora com o sobrinho.

    - Aqui não tem telefone?

    - Minha mãe não quis. Se você reparar bem, aqui é ua casa bem antiga. Eu e Milo batemos o pé para termos pelo menos luz e chuveiro quente. Nem isso ela queria, mas acabou aceitando. Menos o telefone... E celulares ainda não pegam por aqui. É preciso ir para o centro dessa ilha. Que não muito longe.

    - Vamos jantar fora então. Assim você me mostra um pouco desse lugar.

    - Humm... Convite aceito francezinho. Mas não dará para ver muita coisa a noite. Por mais que tenha luz do lado de fora, aqui a noite é chato... Sem muita coisa pra fazer. Vou apenas tomar um banho e me arrumar e vamos jantar fora sim.

    - E-eu... Posso lhe acompanhar?

    - Quê? Como assim Dégel? Eu não demoro...

    Ele ainda não se sentia confortável para chamar o outro para o seu quarto ou para dividir o chuveiro. Kardia tomou um banho rápido e se trocoou mais rápido ainda e logo em seguida, vira que o francês fez a mesma coisa. Tomou um banho rápido e trocou-se. Assim que saiu do quarto em que estava, vira o grego o esperando na sala sentado de pernas cruzadas. Olhava a casa em que morava com sua mãe. Assim que viu o outro homem arrumado, ele se dirigiu a porta o chamando.

    Ambos foram caminhando e conversando coisas banais até que chegaram num restaurante grego. Entraram e fizeram seus pedidos e esperaram a comida ficar pronta.

    Em alguns minutos, a comida chegou e foram se servir. Tudo era bem agradável. Kardia era um homem bem agradável quando queria ser. Não estava arrogante como o de costume e isso deixava Dégel muito feliz. Queria reatar o romance de antes, mas provavelmente, só o tempo vai dizer.


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