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?-Autora malvada?
- Fala Ariel.
- Você vai narrar um pouco essa parte não vai?
- Sim eu vou.
- Você é má sabia?
- Sou não Ariel, fique calmo que você vai se sair bem dessa.
- Essa eu quero só ver.?
Ariel começou a caminhar em direção ao palácio e no portão bem distante de onde Ariel vinha, estavam dois soldados que vigiavam o portão do palácio.
Eu caminhava em direção ao palácio e vi mais uma vez a sua beleza e exuberância, continuei caminhando até que vi dois soldados vigiando o portão do palácio e olhando na minha direção.
- Ei, quem é aquele cara que vem ali?_ Disse um em sussurro com o outro.
- Não sei, mas parece ter más intenções, olha só as roupas dele._ disse o outro sussurrando.
- As roupas estão bem velhas mesmo.
- Será que é um mendigo?_ Disse um deles.
- Não sei, mas está vindo para cá é melhor nós vermos o que ele quer._ disse o outro vendo Ariel se aproximar do portão do palácio.
Finalmente eu fiquei frente a frente com os soldados do palácio.
- O que deseja rapaz?_ Um deles disse meio rústico.
- Eu gostaria de falar com a princesa Isabelle._ Eu disse para ele.
- O que você que com ela? Seqüestra - lá?_ Disse um dos soldados.
- Não, isso nunca. Eu sou Ariel e eu estive aqui na festa a fantasia e falei com ela, agora diga a ela que eu estou aqui, a princesa sabe quem eu sou.
- Você, aqui no baile. Acredito._ Disse o outro soldado com sarcasmo.
- Sim, eu aqui no baile.
- Nem em seus sonhos garoto, onde estão os outros?_ perguntou um dos soldados.
- Os outros quem?_ Eu perguntei.
- Os seus capangas. Eles devem estar escondidos por aí.
- O que?_ eu disse com cara de ingenuidade sem entender.
- Isso deve ser um plano para seqüestrar a princesa ou para assaltar o castelo._ disse um dos soldados para o outro.
- Não, eu não tenho plano nenhum, eu conheço a Isabelle.
- Olha só como ele trata a princesa._ disse um dos soldados.
- Ela não é como você, agora me acompanhe._ Disse o outro soldado me segurando.
- Espere, onde está me levando?_ Eu perguntei me debatendo para me soltar, mas foi em vão.
- Você vai para o calabouço que é o seu lugar, seu sequestradorzinho barato, ladrão de galinhas. Aqui você não fará nada._ disse ele me jogando na cela do calabouço com tanta força que acabei machucando minha testa na parede.
- Ei você pensa que eu sou o que?_ Eu disse muito nervoso.
- Um pobretão, ladrãozinho de meia tigela, um seqüestrador barato que não da conta de nada._ Disse um deles e saem do local.
?A que ótimo, eu saiu de uma prisão para cair em outra?. Eu pensava comigo mesmo.
Enquanto Ariel ficou lá preso e ferido no calabouço, um dos soldados foi até o rei avisar. Enquanto o outro voltou para o portão.
- Majestade!_ chamou o soldado.
- Diga Douglas qual é o problema?_ perguntou o rei Keven.
- Julio e eu, nós prendemos um suposto seqüestrador ou assaltante e o deixei preso no calabouço.
- Como assim um suposto seqüestrador ou assaltante?_ disse o rei indignado e surpreso ao mesmo tempo e prosseguiu. ? Quem teria essa ousadia?_ perguntou o rei Keven.
- Ele se veste mal, aparentemente é pobre, disse que conhecia a princesa e citou o nome dela sem o menor respeito. Eu creio que seja algo muito pior para tratar a princesa daquela forma._ Disse Douglas.
- Qual o nome dele Douglas?_ perguntou Isabelle chegando ao grande salão e ouvindo toda a conversa.
- Isabelle isso ainda não é assunto para você, filha._ disse o pai em tom de repreensão.
- Meu amor, deixe-a, ela tem que saber o que estar acontecendo aqui._ Disse a rainha Elisabete.
- Está bem._ disse o rei Keven, com uma cara de desacordo.
- Diga logo Douglas qual é o nome do possível seqüestrador ou assaltante? Sei lá que nome deu a ele.
- Ele disse que se chama Ariel._ disse o soldado.
- Não pode ser!_ Isabelle disse surpresa e prossegue. ? Desejo vê-lo imediatamente.
- Mas majestade, pode ser perigoso, ele pode fazer mal à senhorita._ disse o Douglas.
- Filha ele tem razão._ disso o pai a filha.
- Douglas é uma ordem, me leve lá agora._ Ela disse raivosamente.
O soldado olhou para o rei e para a rainha esperando que eles autorizassem.
- Filha, pensa bem, pode ser uma pessoa perigosa e não queremos que lhe aconteça nada de mal._ Disse Keven.
- Seu pai está certo, Isabelle. _ disse Elisabete.
- Mas mãe pode ser o Ariel e eu quero conferir.
- Impossível filha, você viu o contrato dele._ Disse o rei.
- Não acho que nada é impossível pai, por favor, deixe me ir até lá, o Douglas não precisa abrir as grades da cela._ Ela disse com os olhos brilhando para os dois.
- Oi odeio quando ela faz esse olhar._ disse o rei.
- Você não resiste não é mesmo meu amor?_ perguntou ao rei.
- Não resisto a esse olhar. Vamos até lá._ Disse o rei.
Enquanto o rei, a rainha, a princesa e o soldado iam para o calabouço.
Eu Ariel olhava toda aquela cela e vi minhas coisas espalhadas e comecei a juntar. ?Eu sou um cara muito azarado mesmo. O que será que eu fiz?? Eu me perguntava enquanto juntava as minhas coisas espalhadas por toda aquela cela.
Eu senti algo escorrer levei a mão a minha testa e vi que era sangue. ?Aquele maldito soldado, olha só o que ele fez?? Eu pensava com raiva, quando ouvi passos vindos em minha direção.
?Quem será agora? Será aqueles soldados de novo ou será que é o rei?? Eu me perguntava sentado ao chão com os braços sobre os meus joelhos e minha cabeça baixa.
Continua...