Uma semana depois após a última transformação, Victor, feliz, teve a certeza de que a viagem seria, afinal, bem-sucedida, Eliza, respondeu "Que surpresa maravilhosa te encontrar no Brasil, espero ansiosa pelo nosso encontro", o rapaz estava indo para São Paulo.
O coração de Victor, parecia um animal selvagem, o seu único pensamento era "Eliza me espera... Será que ela me ama?", ele olhava a vida pelo vidro da janela, suspirou fundo, tinha medo de ser rejeitado, saiu da estação meio zonzo, o céu estava claro e o calor insuportável.
Alguns minutos depois, chegou ao centro onde tinha uma caféteria, eram 19 horas quando ele saiu do recinto, seguiu diretamente para o hotel onde Eliza estava hospedada.
Chegou ao hotel, o gerente o recebeu
-Boa noite senhor, em que posso ajudá-lo?
-Oi, eu vim ver a senhorita Eliza...
-Ah sim, ela está esperando o senhor, ela está no quarto, 13 no segundo andar.
Victor, pegou o elevador e a cada segundo que se passava, seu coração acelerava, o elevador parou e a porta abriu.
Ele se aproximou da porta, que estava encostada, tocou na maçaneta, a porta se abriu lentamente, viu que Eliza estava deitada, apenas o brilho da lua iluminava o quarto, Victor se aproximava lentamente, seus olhos se arregalaram, ele ficou gelado.
O vestido branco florido de Eliza, mostrava um filete de sangue que escorria do coração, até sua cintura, o corte era muito fino... O rosto de Eliza estava coberto por um véu, que não escondia a expressão aterrorizada, como se a última visão antes da morte tivesse sido surpreendente.
Desesperado, Victor se aproximou e estendeu a mão para puxar o véu.
O assassino(a) tosara os belos cabelos negros de Eliza.