Era um dia tipicamente comum, o experiente astronauta Jonatas faria uma inspeção para a reposição de peças na parte leste da sonda espacial ÓRION.
Jonatas: Vamos, Lucas, vamos logo com isso, essa gravidade e essa comida péssima me embrulha o estômago.
Exclamou Jonatas ao seu colega Lucas. Eles eram amigos desde os tempos da escola de astronautas; ele era talvez um dos melhores amigos que ele tivera feito em vida.
Lucas: Eu também quero voltar para a Terra.
Respondia Lucas em uma espécie de ponto que ficava na parte interna de seu capacete. Logo surgira uma pontinha de felicidade ao se lembrar que deixara na Terra uma bela namorada, uma morena bonita de cabelos negros e cacheados que gozava de plena juventude; ao chegar ao ponto desejado, os dois astronautas levaram cerca de 10 minutos para resolver o problema: era uma peça de formato cilíndrico que media 20 centímetros.
Jonatas: Eu achei o problema, Lucas. O cilindro que queimou, você trouxe os substitutos?
Lucas: Sim.
O experiente astronauta ao substituir o cilindro que faltara, logo se comunicou com a central que ficava na nave ao lado da sonda.
Jonatas: Marta, você me ouve?
Marta: Ouço perfeitamente.
Marta é a única mulher da tripulação no total de 3 homens; ela era quem identificava os defeitos e o local das sondas que precisavam de manutenção olhava atentamente para a tela que media um pouco mais de 3 metros e ali tinha o mapa de todas as sondas e sua exata localização.
Jonatas: Eu acho que resolvi o problema da área leste.
Marta: O problema da sonda já foi resolvido. Astronautas podem retorna à nave, problema solucionado.
Já que área que indicava um problema no painel de controle não piscava mais, os astronautas voltaram lentamente como se estivessem em câmera lenta devido a gravidade; ao chegar à base da nave, uma sala que media 7 metros em todas as dimensões, se encontravam os outros reunidos. Eles estavam "jantando" uma espécie de comida espacial, pasta de amendoim, que era espremida em cubos como se fosse creme dental. Mais a vista era espetacular, não podia ser melhor, contemplavam o planeta Terra que daquele campo de visão parecia ter o tamanho de uma melancia gigante; à tripulação admirava o azul dos oceanos que se destacava ainda mais com a cor negra intensa da galáxia; o brilho da terra fazia um reflexo cintilante em seus olhos.
Marcos: A Terra vista daqui é muito bonita, parece que ela está repousando.
Dizia o astronauta Marcos que era o mais novo da tripulação com 31 anos, com o dedo indicador em riste ele apontava para as duas únicas obras feitas pelas mãos do homem que podia ser vistas daquela altura uma tinha o nome de ?As muralhas da China? que foram feitas há muito tempo atrás por uma civilização extinta chamada China.
Marcos: Ali, ali também da para ver a Zona de Isolamento.
A Zona de Isolamento era a prova da perversidade humana, um desrespeito não só com o seu semelhante mais com todo o meio ambiente, ela consistia em barreiras muros anti - radioatividade que mediam cerca de 10metros de altura e cortavam todos os continentes, era chamado de "Muro da Vergonha", ele foi construído devido á 'Última Guerra Mundial", sim, última, essa guerra recebeu esse apelido porque a Terra não suportaria outra guerra dessas proporções, toda a forma de vida foi devastada naquela área devido à radiação, todo o solo, a fauna e água haviam sido contaminados, existia até um poema sobre a tragédia:
"As árvores dão frutos de morte
Os animais morrem precocemente
As flores exalam cheiro de destruição"
E por causa de sua composição química, a bomba atacava com mais eficácia o organismo dos seres humanos, quem cruzasse essa linha estaria fadado à morte, viveria no máximo uma semana, tamanha a quantidade de radiação daquele lugar. Há um caso de um provinciano que estava seriamente contaminado e conseguiu resistir por 2 semanas e 2 dias, um recorde até os dias de hoje. Essa guerra foi causada pela ganância humana em busca de terra, recursos naturais e poder. O uso descontrolado de armas nucleares tornou a terra um lugar quase impossível de se viver.
Marta: No que os seres humanos se transformaram? Nós deveríamos tratar melhor o nosso planeta, afinal é o nosso lar.
Lucas: Vai falar isso para os nossos governantes e senhores de guerras.
Todos já estavam bem exaustos quando ouviram, de repente, um soar estridente que se assemelhava a uma sirene de ambulância.
Jonatas: Bem, vamos descansar, amanhã de manhã temos que trocar as peças da sonda ÓRION na área norte.
Essa frase não tinha muito sentido já que eles não podiam distingui o dia da noite. Todos flutuavam bem lentamente até seus compartimentos pessoais de descanso, um silêncio se instalava, pelo menos nenhum ruído de origem humana era escutado, esses só eram interrompidos por barulho de ferro se retorcendo o que era comum nas naves espaciais. Depois de 6 horas, o alarme tocou.
Jonatas: Todos se dirijam aos seus postos, vamos até a área norte, ela está precisando sérios reparos.
Ordenou o comandante da tripulação e depois de saírem da nave, já sobre o efeito ainda mais grave da gravidade, eles caminhavam lentamente.
Jonatas: Você me escuta Lucas?
Lucas: Perfeitamente. Daqui 1 semana voltaremos para casa, finalmente voltaremos... $#)) (*&*&&&* %+()*(*&&&OOOOOIKKMMMMMMM...
Jonatas: O que você disse? Não entendi.
Lucas: Não, não comandante alguma coisa invadiu nosso sistema de comunicação.
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Próximo capítulo: 1º contato
Continua...............................