Nova História

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    Capítulos:

    Capítulo 8

    Capítulo 8

    Homossexualidade, Nudez, Sexo

    OI povo e pova..saudades? (som de grilos) ok já entendi XD

    mais um capítulo fofinho (ou nem tanto assim...uehueh) da fic...

    bom pessoas...agora eu me vou..tenho aula de fotografia logo mais e se eu não dormir... já viu não acordo uehueh

    até mais :)

    Os dias foram passando, e eu precisei voltar ao hospital. Os pontos que restaram seriam retirados hoje! Aquilo ainda tinha um aspecto lamentável! Não me conformo com o que me aconteceu. Mas agradeço por ainda estar vivo e bem. Depois do acontecido, meus pais vieram me ver. Isso ocorreu alguns dias depois que eu e Harbinger... Bem... Depois que fui obrigado a ser dele. Tenho certeza que eles notaram alguma diferença em nós. Só não queria acreditar nisso! Ahh sim! Dentro de alguns dias, os pais de Harbinger vão nos visitar também! Haviam ficado preocupados conosco. 

    Ao adentrar aquele prédio, eu vi justamente quem eu gostaria de não rever! Sabia que aquele garoto tinha uma queda por mim. O jovem médico que cuidou tão bem de mim veio quase que correndo. Mesmo parado durante a minha recuperação, sempre era abordado por fãs. E aqui não fora diferente. Porém sempre venho pra cá de carro. Dava pra me 'esconder' por um tempo. Mas assim que der, volto a rotina normal de shows, autógrafos, etc. E esse médico, Kiki era pior que as garotas. Ele tinha algo que me era familiar. 

    - Olá Genbu! - Ótimo! Fora aquele médico loiro que veio ao meu encontro. Olhei disfarçadamente para o outro médico que desviou o olhar depois de me cumprimentar com um singelo gesto de mão. Eu só tive tempo de ver onde ele entrou. E não era na sala do loiro do meu lado. 

    - Oi doutor! Voltei para retirar o que sobraram dos pontos. E durante esses dias eu tenho sentindo um incomodo no meu ombro. Tem como dar uma olhada?

    - Hmm... Que estranho! Pois não era para doer mais. Bom vamos até minha sala. Chamarei o Mu para dar uma olhada nisso. - Ele estava levando-me ate a sua sala. Abriu a porta e pediu para que eu entrasse com meu noivo. Ele disse que iria chamar seu colega de trabalho, nos deixando a sós.

    - Porque você disse isso sobre o teu braço?

    Apenas dei meu olhar mortal a ele. Como ele ousa fazer essa pergunta estúpida? Bom pelo menos, Harbinger pareceu aceitar depois disso. Porra... Meu ombro começou a doer mais depois de... Depois do... Do que fizemos em meu quarto! E isso era culpa dele!

    - Ora essa meu querido! A dor piorou depois do que você me fez!

    - O que ele fez para doer tanto assim? Desculpe, mas fiquei curioso! Pois não era para doer mais...

    Ah que ótimo! Eu e essa minha boca grande! Vai se ferrar Genbu! Eu ainda vou morrer 'pela boca'. Olhei para o lado e vi o médico 'bonitinho' de cabelos lilases na sala daquele loiro. Agora foi a minha vez de ficar curioso... Cadê o loiro 'chatinho'?

    - Bem... Meu braço começou a doer de repente. Será que poderia ver o que aconteceu?

    - Hum... Vou tentar examinar. O pino era para evitar dele doer sabe?! Além de segurar os ossos no lugar. Deixe-me perguntar mais uma vez... O que você fez para doer assim? É claro que o seu braço ficaria dolorido normalmente, mas pela que cara que fez... Algo aconteceu...! Bom vamos fazer alguns exames nele.

    Droga! Droga! DROGA! Mil vezes DROGA! Eu não poderia dizer ao médico o que andei fazendo com o braço. Quer dizer... não posso dizer o que o Harbinger andou fazendo em mim. “Err... Doutor nós... Nós transamos e meu noivo mexeu nele o colocando de outro jeito!”. Simplesmente não posso falar isso pra esse médico. Maldito seja você Harbinger!

    .-.-.

    - Aiolia... Será que dá pra me soltar? Você não tem esse direito!!! Me larga seu idiota!

    - Ora Shaka... Pare de ser cu doce e entregue-se a mim.

    - A-Aiolia aqui não é lugar pra isso! Agora me solta, seu encosto! Eu preciso voltar pra minha sala. E lógico que se você não tivesse me agarrado eu já estaria lá!

    - Diga-me uma coisa... Você só que ir pra lá por causa daquele ariano?

    - N-não eu... Não é nada disso! Só que aquele músico é meu paciente! Apenas isso! Agora deixe-me ir Aiolia!

    - Não Shaka! Hoje você é meu! - O prendeu na parede e tascou um beijo daqueles nos lábios do loiro.

    Aiolia beijava com intensidade e era correspondido pelo loiro meio que a contra a gosto. Aquilo só ficou estranho quando o leonino começou a enfiar uma de suas mãos por debaixo das roupas do médico indiano. Shaka mordeu os lábios do outro homem e afastou-se dele.

    - Chega A-Aiolia! Você já teve o que queria. - Não esperou a resposta do outro médico e saiu batendo a porta atrás de si. E levou uma mão aos lábios e sorriu inconscientemente com aquele fato. Na verdade ele estava comçando a gostar daquele homem de cabelos curtos. - “Idiota! Um grande de um idiota. E muito bonito por sinal...”. Saiu da frente da porta com este pensamento e foi de encontro a sua sala, mas parou antes mesmo de entrar. Deu meia volta e fora beber água. Neste meio tempo, apareceu um enfermeiro pedindo a ajuda do loiro na emergência.

    .-.-.

    DROGA! Maldito seja você Harbinger! Esse exame esta sendo o mais dolorido possível! Espero que não tenham que abrir e quebrar ossos aqui e ali e encher de pinos! Eu já estava a pontos de xingar os dois até que a tormenta acabou...

    Suspirei aliviado até que ouvi uma coisa que aquele médico disse... vou ter que engessar a droga do meu braço! MALDITO SEJA VOCÊ HARBINGER! Ahh mais vai me pagar! E muito caro!

    - Lamento muito, mas teremos que engessar o seu braço mesmo. Só que eu vou precisar colocar teu membro no lugar. Ele esta fora de seu devido lugar. Irá doer um pouco pra coloca-lo, ainda mais com esse pino. Mas preciso fazer isso rápido antes dele endurecer mais. Será apenas alguns minutos.

    O que eu poderia fazer? Já estava lá mesmo. Não pretendia voltar um outro dia para isso. Apenas fiz que sim com a cabeça e nós saímos da sala daquele loiro. Foi então que vi aquele anjo que cuidou de mim. Bem que poderia ser ele à cuidar de mim neste momento e não o meu noivo. Ainda me pergunto onde eu estava com a cabeça quando aceitei aquele maldito acordo familiar de nos casarmos!

    Infelizmente, o anjo não veio para perto. Nós nos olhamos por poucos minutos e ele voltou aos seus afazeres indo para emergência. E eu teria o meu ombro no seu devido lugar. Aquilo iria doer mais do que agora. Entramos na sala do médico de belos olhos verdes e logo foi preparando as coisas para engessar meu querido ombro. Maldita hora em que sofri aquele acidente. Poderia ter ficado em minha casa aquele dia e me entregado ao Harbinger.. E para tudo! No que estou pensando? Devo estar ficando louco. É isso estou enlouquecendo com esse fato. Se bem que... Reparando bem... Ele até que é bonito, musculoso, alto, forte,... Genbu Akami... Pare com esses pensamentos inúteis que vão te levar a nada!

    Bom... Digamos que eu fiquei sentado na maca, de costas para o médico que examinava a cicatriz e de frente para o homem que me comia com os olhos mesmo naquele hospital, naquela sala e na presença do homem que olhava fixamente para o que restou do corte. A minha sorte foi que eu não precisei levar mais pontos. Foi aí que eu senti as mãos dele em meu ombro. E ouvi sua voz calma.

    - Está pronto? Irá doer um pouco ainda mais com este pino aqui. Mas ainda dá pra voltar esse osso para o lugar.

    - Estou pronto. Uma dor a mais não fará diferença para mim.

    - Como assim? Desculpe a minha curiosidade. Não precisa me dizer! Apenas me assustei com o que disse. - Sorriu doce. - Vou começar. Infelizmente não podei ir aos poucos, terá que ser de uma vez.

    Eu apenas fiz que sim com a cabeça e ele foi forçando meu osso para o lugar certo. Aquilo estava doendo e quando eu pensei em soltar um grito de dor, aquilo tudo havia terminado. Bem como ele disse. Não demorou nada, mas eu sentia um latejar em meu lado esquerdo que não era brincadeira. O doutor veio rápido com o gesso e foi desde o ombro esquerdo até a mão. Em alguns lugares, eu fiquei com um faixa enrolada apenas para dar uma estabilidade. Acho que essa é termo correto!

    - Sabe como você foi muito bonzinho, eu estava pensando em te dar um pirulito... - Observei o Harbinger se segurando para rir e o mesmo fazia o médico. - Mas infelizmente eu não tenho doces em meu consultório. - Ele pôs a mão direita sob os lábios contendo um sorriso. Meu querido noivo idem. Acho que eu era o único idiota naquela sala sem saber onde enfiar a cara. - Um mês para retornar comigo! Até lá, nada de fazer esforço físico que possa forçar seu lado esquerdo. Depois usará um adaptador para o braço por um tempo. E aí sim alta hospitalar definitiva. Ao menos da minha parte. Bom o que eu poderia fazer eu fiz, mas acho que você deve esperar pelo Shaka. Vou ver se ele já voltou e se precisa conversar com vocês alguma coisa. Ah e antes que eu me esqueça... Você esta proibido de tentar fazer as coisas sozinho! Banho, tocar algum instrumento, levantar o braço,... É repouso total senhor compositor. TO-TAL! Estamos conversados?

    - Tudo bem. Eu já sei disso tudo. Difícil será fugir desse aí... Quero dizer... - Eu e minha boca grande puta que pariu. Realmente estava me sentindo uma criança ali. “Não pode fazer isso e aquilo...” blá-blá-blá... Vai dizer ao meu querido noivo idiota! Ai dele se tentar abusar mim como quer!

    - Ótimo! Bom já estamos conversados, vou procurar o Shaka e volto logo. Se quiserem podem esperá-lo em sua sala. Com licença.

    Ele nem bem saiu e Harbinger começou com suas piadinhas sem graça.

    - Ainda bem que ele não te deu pirulitos. Tenho um aqui comigo muito melhor! E você pode chupá-lo quando quiser. Não precisa pedir.

    - O dia que eu quiser te chupar, podem me internar num hospício! Eu nunca vou colocar isso aí na minha boca! Nunca ouviu bem?! NUNCA!

    - Ah mesmo? Sabemos que não é bem assim Genbu. - Ele se aproximou de mim, me envolvendo pela cintura e puxou-me para seus braços. Mais uma vez, me perdi em seu olhar que quando dei por mim, eu o havia puxado para um beijo, segurando em seus cabelos curtos com certa força.

    .-.-.

    Eu estava na emergência até que vi o Mu me procurando. Fiz um sinal e deixei meu posto nas mãos do primo dele: Kiki.

    - Estava e procurando Mu?

    - Você “largou” teu paciente comigo e sumiu. Posso saber onde estava?

    - Poderia lhe dizer que é da sua conta, mas como eu o conheço mais tempo e devido ao que tivemos... O maluco do Aiolia me puxou para... Conversar.

    - Conversar Shaka? Ora poupe-me disso! Sei muito bem que ele joga charme pra cima de você! Quando eu era o seu namorado, ele fazia isso direto. Agora que esta solteiro, ele deve estar aproveitando.

    - Olha Mu eu não quero mais brigar com você. Você tem um namoro com o Saga e eu também tenho todo o direito de refazer a minha vida com ou sem você. Desculpe se fui rude contigo, mas é verdade. E se quer saber... O Aiolia me beijou! Foi bom, mas os seus beijos são melhores. Está feliz?

    - B-bom eu... Ah esquece Shaka! Genbu está de saída e ele deslocou o braço não sei como. Já coloquei no lugar. Apenas queria saber se ele já esta liberado ou se ainda vai querer lhe dizer algumas palavras.

    - Certo eu já estava realmente indo para lá. Apenas fui chamado aqui e se quer saber, eu estou fugindo de certo leonino.

    - Ora Shaka... De que tem medo? Se eu refiz minha vida, você também pode. Dê uma chance ao Aiolia. Ele parece que o ama muito. - Entristeceu por alguns segundos, o que foi percebido pelo loiro, mas voltou a sorrir. - É só se dar uma chance. Ele poder´lhe fazer feliz.

    - Irei pensar sobre o que me disse. Agora vamos que quero ter uma última conversa com o ruivo.

    Kiki ouviu a conversa de seu primo com o ex e decidiu segui-los de longe. Queria ter a chance de conversar com o ruivo um pouco que fosse.

    Assim que os dois médicos entraram na sala do loiro, Genbu estava sentando na cadeira lendo algo pelo celular enquanto o taurino observava a rua da janela. Ambos tiveram seus afazeres interrompidos quando o loiro chamou a atenção deles.

    - Então tem um gesso no ombro esquerdo? Desculpe a pergunta, mas... O que houve? Era só para retirar os pontos e colocar uma tala ortopédica para o seu braço. Bom não quero saber detalhes. Por quanto tempo ficará com o braço engessado?

    - Um mês. Volto aqui para retirar e depois usar uma tala como o doutor Mu falou.

    - Então nos vemos daqui a um mês e juízo! Não quero mais ter que abrir, colocar pinos, suturar... Ao menos, não de você. - Riu.

    - Ah muito obrigado! Então daqui a um mês se tudo der certo, posso arrumar o que ficou estranho em minha tatuagem nas costas?

    - Pode. Mas ficará sensível.

    - Acredite doutor... Genbu é sensível até demais. - Sorriu contido.

    - Harbinger! Quer parar. Droga! - Corado.

    - Certo senão temos mais nada para conversarmos, está liberado por hora. E até daqui a um mês.

    - Até.

    .-.-.

    Finalmente a porta do consultório de Shaka foi aberta. Eu o vejo saindo de lá junto daquele noivo. Como apenas eles estavam ali, não me viram onde eu estava. Eu queria poder juntar forças e ir perguntar se estava tudo bem. Mas... Mas quando eu ia sair do anonimato, eu vi algo que me fez perder o chão. O ruivo estava de mãos dadas com o outro e o que veio a seguir, pude ter a certeza de que haviam lágrimas em meus olhos.

    O baterista da banda que amo, puxou o vocalista e selou os lábios. No começo ele parecia relutar contra aquilo. Eu torcia para que isso realmente acontecesse. Mas não aconteceu. Ele segurou firme nos cabelos do mais alto e correspondeu. Aquilo pareceu que durar uma eternidade. Só quando eles perceberam onde estavam, soltaram suas bocas. O ruivo estava um pouco corado, porém sorria. O outro também. Infelizmente eu não pude fazer nada senão entrar numa sala e trancar-me lá dentro e chorar. Eu o tinha perdido para sempre.

    - G-Genbu... P-porque você n-não reconheceu antes? Ou p-porque eu não entrei em sua vi-da antes dele? Porque? - Agachei-me no chão escondendo meu rosto em meus joelhos e deixei que minhas lágrimas lavassem minha alma.

    .-.-.

    O caminho até em casa fora normal. Alguns fãs pelo caminho querendo saber de mim, alguns repórteres querendo entrevistas. O que deu eu respondia, mas eles não ficavam muito contentes. Eu apenas falava o básico. Tanto de minha recuperação, quanto de futuros projetos da banda, quando voltaria a ativa... O que mais me deixava desnorteado, eram as perguntas sobre o nosso casamento. Ora seria uma cerimônia fechada. Apenas para amigos, familiares e o pessoal da banda. Não queria nenhum intruso no meu casamento filmando, fotografando e jogando em sites da internet. Tanto que as pessoas que faram isso, são da nossa família. Mas as fotos e filme ficaram apenas com nossos pais. Esse foi o combinado. Se sou fresco? Não, apenas não quero que minha vida pessoal se espalhe mais que fofoca da vizinha bisbilhoteira.

    Assim que coloquei meus pés em casa, fui para meu quarto descansar. Afinal ainda estou de recuperação e não posso fazer movimentos bruscos.

    Harbinger subiu e veio atrás de mim assim que fechei a porta do meu quarto. Eu tentava retirar a calça para colocar outra mais confortável. Qual a minha surpresa ao vê-lo me ajudar apenas? Ele estava tão... Cavalheiro hoje que era de se estranhar.

    - O que esta tramando Harb?

    - Eu? Nada amor. Porque?

    - Não sei... Quando você quando faz isso é por que quer alguma de mim. Vamos fale o que é!

    - Você!

    - Oi? Desculpe... Acho que não entendi...

    - Eu disse que quero você!

    - Harbinger... Você ouviu o doutor. Nada de esforço físico! E isso é um esforço.

    - Prometo que quem fará o esforço aqui serei eu!

    - Não Harb! Não quero ter o ombro deslocado de novo! Doeu e ainda esta doendo.

    - Serei gentil Gen. Preciso de você!

    - Harb... - Ah... Esses olhos... Eu não sei se serei capaz de me segurar.

    - Por favor Genbu! Você ficará sentado em meu colo o tempo todo. Prometo não encostar em seu ombro.

    Desviei o olhar corando forte. Ele só pode ser um louco que esta tentado me enlouquecer também! Eu não poderia mais me segurar.

    - Harb... Ahh... Tudo bem! Mas se doer e eu falar para parar é melhor você obedecer!

    - Farei como pede o meu amor.

    - Bobo... - Nem bem pude completar a frase, pois calou-me com um beijo de tirar o fôlego.

    .-.-.

    Eu estava sozinho em minha sala, pensando nas palavras de Mu. O beijo trocado com o Aiolia e as lembranças que eu tinha da época que estava com o Mu, misturavam-se em minha mente que eu não saberia distinguir qual era a realidade que vivi e a que estou vivendo. Eu estava tão perdido em meus pensamentos que eu levei um susto ao sentir um par de braços me abraçando pela cintura.

    - Uma moeda por seus pensamentos.

    - Aiolia! Assim você mata de susto. - Eu ainda olhava a rua pela janela, fugindo de seu olhar penetrante. - O que quer?

    - Acho que esta meio óbvio o que quero, não loiro?

    - Desculpe, mas não está. Diga!

    - Quero você!

    - Você me quer porque sabe que estou separado do Mu, ou você me quer porque me ama? Ou seria para me usar e jogar hein Aiolia? - Sinto que ele me vira de frente para si, sem me soltar um segundo sequer.

    - Eu o quero por que não sei não mais viver sem você.

    - Um pouco barato esse seu romantismo hein Aiolia. Já ouvi cantadas piores!

    - Humm... Muito bem! Eu o amo! Eu o amo tanto que não aguento mais te olhar e não te desejar ardentemente para mim.

    - Ora essa Aiolia... Terá que ser mais convincente. E se eu te disser que não o amo, mas que ainda amo o Mu mesmo ele estando com outra pessoa?

    - Shaka, Shaka... Eu estou disposto a te fazer esquecer que ele existe! Disposto a tudo para fazer com que você me ame. 

    - Acho difícil. Eu só amo uma pessoa e por uma bobeira de minha parte, o perdi para sempre. Não estou disposto a abrir meu coração a ninguém.

    - Me dê uma chance de te provar que eu sou merecedor de ser amado por você! É tudo o que peço. Uma chance. Não irá se arrepender.

    - Uma chance? É isso o que quer? Uma chance apenas? Muito bem! Terá a sua chance. Mas será só uma. Então saiba muito bem como usá-la. Não terá outra no futuro.

    - Eu vou saber usá-la muito bem loiro. Não irá se arrepender.

    Eu estava prestes a falar e simplesmnete sou cortado da melhor maneira possível. Sendo beijado sedutoramente por um homem que sabia usar de suas artimanhas para poder me beijar sempre que lhe achava conveniente. Ele foi empurrando-me até um pequeno sofá que havia me minha sala, mas ele que se sentou e me puxou para seu colo. Nessa hora, lembrei-me de algo importante. E mordi seu lábio para ter a sua atenção.

    - A-Aiolia... estamos num hospital e...

    - Relaxa loiro. Não sou assim tão idiota. Eu tranquei a porta de sua sala e você nem notou.

    - Você o qu-... - Fui calado mais uma vez agora sendo deitado e o tendo por cima de mim. Aquilo era errado. Uma loucura adolescente. E isso não somos mais. - Hm, p-pare. Estamos parecendo dois adolescentes à flor da pele.

    - Ótimo. É assim que eu me sinto quando estou do teu lado. Agora relaxe e aproveite.

    - Mas é perigoso...

    - Melhor assim! Eu gosto do perigo. É mais... Excitante.

    Eu encarava seus olhos e neles haviam um brilho diferente dos que haviam nos olhos de Mu. E aquilo de certa forma me dava coragem de seguir em frente. E foi exatamente o que fiz. Pela primeira vez, segui meus instintos e tomei-lhe os lábios mais uma vez.


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