Capítulo 7

Acordei tarde naquele mesmo dia. Meu corpo doía e eu não lembrava porque. Eu estava deitado colocano o peso todo o peso do meu corpo do lado direito, já que estou com um pequeno problema com o esquerdo. Ainda estou tentando manter os olhos abertos e percebo que tem um corpo atrás de mim, com o braço envolta da minha cintura. Podia sentir a respiração em meu pescoço, coisa que estava me deixando arrepiado. Tomando coragem, viro meu rosto para ver quem estava ali. Apenas vejo aquele idiota do meu noivo sorrindo todo feliz. Espera... O que aconteceu neste quarto e nesta cama?

- Boa noite ruivinho! Achei que não ia mais acordar hoje.

- H-Harbinger?! O que aconteceu?

- Oh... Não se lembra mesmo? Ora Genbu isso é uma grande desfeita com o SEU noivo!

- Tá, tudo bem, mas o que aconteceu?

- Não lembra mesmo? Bom nós tivemos nossa “Lua-de-Mel”.

- O QUÊ? Harbinger como você se atreve a fazer isso? Você sabe das regras, droga!

- Regras? Você me pareceu bem avontade e ainda pediu por mais. Ora vamos meu amor chega dessas regras sem sentido. Não vê que nos completamos? Então porque fugir Genbu? Eu o amo e sei que você, bem lá no fundo, me ama então porque continuar assim?

- Você me forçou a uma coisa que eu não queria e não vou querer nunca!

- Eu o forcei? Tá admito que o forcei um pouco, mas bem que você gostou. Certo?

- Eu... Eu não... Gostei. Eu gostei tá legal. Mas é a primeira e última vez que isso acontece.

Ele não disse mais nada e virou-me, deixando minhas costas repousando no colchão e começou a vir pra cima de mim. Ficando no meio das minhas pernas mais uma vez.

- Não será a última vez Genbu! Sua boca fala uma coisa, mas seu corpo o trai. Agora por exemplo. Veja como esta. Todo tremendo e excitado. Confesse Genbu! Você esta louco para seu meu mais uma vez!

- Sai de perto de mim! - Pra me livrar de uma vez por todas desse encosto, coloquei meu pé direito em seu peito e o empurrei com força. Coisa que não deu muito certo porque ele simplesmente agarrou minha perna, levando-a até seu ombro esquerdo. - O que você vai fazer?

- Te amar mais um pouco e bem mais demorado do que quando o fiz meu hoje a tarde.

Já que eu tenho escapatória, ou eu o aceito sempre assim ou ele vai me forçar. O que eu não esperava era ele meter fundo em mim mais uma vez e sem preparação alguma. Hmm um dia eu mato esse maldito.

.-.-.

No dia seguinte, mais uma vez eu acordei tarde. Perto do almoço! Maldito seja você, Harbinger! Eu estou cansado, dolorido e quase não aguento levantar desta maldita cama. Ainda te mato seu filho de uma puta!

Sai da cama como se um caminhão tivesse me atropelado. Ainda bem que aquele idiota não estava em meu quarto! Andei até a porta do mesmo e a tranquei, indo em direção do banheiro.

Não podia molhar as faixas, mas que se foda! Vou me banhar até o cheiro daquele infeliz sair do meu corpo. Ele sabe muito bem das resgras. Esse casamento é coisa dos nossos pais para livrar a barra financeira da família do meu noivo! Assim que pude opinar a meu favor, combinei que ele não iria encostar um único dedo em mim e veja o que aconteceu! Definitivamente nós dormimos juntos duas vezes. DUAS VEZES!

Abri o chuveiro na água fria e comecei a me lavar. O desespero chegava na hora limpar certa parte do meu corpo. Acabei rangendo os dentes de raiva e de dor quando fui limpar em um lugar nada confotável. Eu gostava disso. Mas era EU quem fazia isso nos outros não deixava ninguém encostar em mim pra isso e vejo no aconteceu! Tive meu rabo arrombado por um mastro grosso! Qunado eu cruzar na frente daquele idiota eu vou acabar com a vida dele. E foda-se o meu braço quebrado, foda-se os pontos, foda-se tudo!

Termino e fecho o chuveiro me enrolando na toalha e ignorando a dor no braço esquedo saio pisando duro na direção de meu guarda roupa, precurando roupas que dessem para esconder as marcas da noite passada. Depois de pronto e com a tipoia no braço, destranco a porta e saio do quarto, levando a minha chave junto. Caso ele esteja no corredor, eu consigo entrare fechar a bendita com tudo e me trancar lá dentro.

Vou na direção da cozinha e quem eu vejo fazendo o almoço? Sim ele mesmo! Meu 'querido' noivo! Passei por ele sem ao menos lhe dirigir a palavra. Peguei qualquer coisa na geladeira e sai da cozinha fingindo que sua presença era nada mais menos que um monte de merda.

- Aonde meu ruivinho pensa que vai com esse doce?

- Não é da sua conta Harbinger!

- Ui tá estressado é? Eu tenho o remédio para te fazer acalmar num instante.

- Nem pense em encostar em mim novamente ou te jogo para os tubarões acabarem com você!

- Ui nossa! Mas que braveza é essa? A noite não foi do seu agrado Genbu? Posso me esforçar para isso!

- Não me venha com essas suas gracinhas Harbinger! Você sabe muito bem que não era pra você ter feito aquilo. - Eu estou em pé olhando pela janel os cachorros brincarem felizes no quintal. Acabei me distraindo e não percebi quando ele me abraçou pelas costas. Estremeci! Tanto de prazer quanto de raiva. Depois de tudo aquilo ele não teria mais o direito de encostar um dedo sequer em mim. - Sai de perto de mim Harbinger!

- Não vou sair! Poxa eu me esforcei ao máximo para lhe amar ontem a noite. Você é muito complicado chinês! Mas eu amo você memso assim. E estou doido para tê-lo mais uma vez.

- Mesmo? Que bom! Pois você me terá agora apenas em sonhos. Agora solte-me seu imprestável. - Como eu estava com um braço pra me livrar, sua força triplica, pois eu conseguia escapar sempre que ele vinha pra cima de mim assim. Mas assim uqe viu uma brecha, deu um belo tapa na cara do gigante que marcou os cinco dedos em sua face. - Isso foi apenas uma parte de minha vingança Harbinger! Ousa tocar em mim novamente para ver o que eu faço mesmo estando apenas com um braço. - deu as costas indo embora para outro lugar, mas fora impedido mais uma vez.

- Como ousa me bater Genbu? Eu serei seu marido e você me deve respeito!

- Então para de agir como um maníaco sexual quando estiver do meu lado Harbinger querido. Eu não lhe dei toda essa intimidade para dormirmos juntos na mesma cama. Agora se me der licença, irei me recolher. Preciso AINDA ficar em repouso e com você ao meu lado é impossível! Porque não vai dar uma volta e levar os cachorros para sair um pouco? Nos vemos depois. - Indo para o quarto tentar descansar ou compor alguma música.

A vontado do grandalhão era de ir atrás do noivo. Só que depois dessa, era melhor deixa-lo quieto no canto dele antes que cometece uma loucura.

- Vou terminar o almoço e te levo assim que ficar pronto. Deixa a porta encostada amor!

- Claro! - Não queria ver mais cara dele hoje! Mas como ele iria terminar de cozinhar e como eu não rejeito comida, apenas deixarei como ele pediu para poder comer. Até que irei me casar muito bem. Ao menos esse idiota selvagem sabe cozinhar muito bem!

.-.-.

E lá estava eu pensando na vida e no meu ruivinho quando ele aparece do nada pegando um doce na geladeira e retira-se da cozinha. O vejo em pé olhando aqueles pulguentos correndo no quintal. Se eu pudesse, esmagava os ossos só para ouvir quebrar. Tento conversar co ele, mas esta me evitando. Acho que peguei pesado. Genbu estava tão lindo ali parado que eu precisava abraça-lo. Meu ruivinho tentava se soltar e quando eu me distrai, ele acertou meu rosto com sua mão, deixando a marca de seus cinco dedos. Aquilo ardeu e ainda ardia. Ele bate forte quando quer!

Ele disse que ficaria em seu quarto descansando ou compondo alguma canção. Disse da porta para deixa-la encostada para que eu pudesse levar a comida, meu noivo pareceu concordar e eu fui terminar o nosso almoço. Ahh ruivo, ainda vai me pagar por esse tapa na cara!

.-.-.

Terminei a comida e fiz um prato para ele e outro para mim. Fui andando calmamente onde ele estaria e tenho a melhor visão que poderia ter. O homem que eu amo tinha mergulhdo no mundo dos sonhos. Seria uma pena acorda-lo, mas também não poderia ficar sem comer.

- Genbu... Amor? Acorde! Seu almoço ruivo.

Ele deve estar muito cansado! Realmente exagerei com ele. Mas foi ótimo! Como deixei a bandeja próximo da cama, eu não via outra saída a não ser sacudi-lo devagar. Até que deu certo. Só que quando me viu, fechou a cara no instante.

- O que quer Harbinger?

- Seu almoço amor. Fiz com todo carinho pra você recuperar as forças. - Não deu para não rir malicioso. Eu e meu duplo sentido...!

- Fiz com todo carinho... Blá, blá, blá...! Não fez mais que sua obrigação!

- Esta tão nervoso assim por causa uma foda Genbu? Você é meu noivo! Tenho o diteito de fazer amor com você!

- NÃO TEM COISA NENHUMA! Hmm... Droga! Mil vezes droga Herbinger! Eu estou quebrado, remendado, dolorido... TUDO POR CULPA SUA!

- Minha culpa? Ora vamos ruivinho. Você esta equivocado! Foi ótimo e você pedia por mais. Mas nõ vamos brigar por isso. Te quero curado. Novinho em folha pra eu te ter do jeito que quero!

- Você não ousaria! - Oh que olhar... Garanto que se ele tivesse uma arma, ele me mataria agora. Mas por ele, corro todo o tipo perigo. - Tudo bem meui ruivinho, agora coma! Fiz seu prato preferido. Espero que estaja do seu agrado.

Genbu apenas nos olhos e observou a 'gororoba' em seu prato. Eu tinha feito um delicioso frango xadrez. Um dos pratos que ele mais gostava. Então o vejo comer já que seu estômago roncou de fome. Ver o Genbu corando era a coisa mais linda! Até que começou a comer.

- E então? Esta do teu agrado?

.-.-.

“E então? Esta do teu agrado?”. Essa era a frase que martelava em minha mente. Não sei porque, mas essas palavras saíram um tanto quanto... Maliciosas! Continuei lhe encarando enquato eu comia aquele frango xadrez. Faltou apenas um moho agridoce!

- Se esta ao meu agrado? É isso? Não! Não esta me agradando em nada. Faltou o moho agridoce da minha mãe junto com este frango xadrez! Mas por hora, esta bom.

- Sempre seco em ruivinho! Por isso me apaixei por ti. Genbu eu quero saber de uma coisa... Eu o machuquei quanto fazíamos... Bem... Quando fazíamos amor?

- Harbinger... Eu não quero falar disso! - Tratei de comer essa gororoba lentamente. Não quero me lembrar deste episódio maravilhoso... Digo... Deste pesadelo.

- Genbu por favor! Diga... E-eu... Te machuquei não é?

Fiquei encarando meu noivo por um determinado tempo até que soltei um suspiro antes de abrir minha boca e dizer o que queria.

- Tudo bem! Se quer tanto saber... Estou com o braço quebrado e cheio de pontos. Depois do que fez comigo, ele esta doendo muito! Provavelmente, o pino deve ter se movido e com toda a certeza arrebentou alguns pontos! E sim! Estou dolorido em certa parte de minha anatomia. Satisfeito?

Terminei de comer e coloquei o prato onde estava antes e peguei o copo de suco que havia na bandeja. Bebi todo o conteúdo de só vez e coloquei onde ele veio. Virei-me de costas e deitei-me em minha cama. Ainda estava puto da vida com meu querido noivo.

- Obrigado pela comida! Estava muito boa. Agora já pode sair e feche a porta for embora!

Percebi que ele retirava tudo de cima da cama. Ótimo ele iria embora do meu quarto.

Ouço um baruho ainda em dormitório e surpreendo-me ao senti-lo do meu lado, passando um braço por cima do meu corpo. Estremeci. Infelimente esse meu corpo me traía. Queria ficar assim com ele. Ao menos ele não tentou nada comigo.

- Harbinger...

- Shh não diga nada! Apenas deixe-me ficar aqui. Prometo que não vou fazer nada que não queira. Apenas... Quero ficar assim com você!

- Tudo bem... Mas se tentar passar dos limites, eu irei te matar.

- Sim! Não vou me opor a nada. Mesmo que queira me matar!

- Convencido! - Acabei rindo contido. Mesmo que estando muito bravo, tê-lo assim bem perto de mim era ótimo. Aquilo tinha sido tão bom, que dormi em seus braços mais uma vez.