Escuridão

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    Capítulos:

    Capítulo 50

    Capítulo 50

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    Opa!!! Chegamos no capítulo 50 e nada...nada de acabar e muito menos resolver esse mistério uehuehueh mais coisas estão pra vir!!

    O resto da semana fora tranquilo. E Milo ainda pensava na conversa que tivera com seu irmão, Kárdia sobre o reencontro dele com Dégel. Segundo seu irmão, haviam aramado para eles. Mas o namoro ia tão bem... Que depois de um tempo, Dégel sumiu do mapa e só fora encontrado, alguns dias depois, dopado e deitado numa cama, nu. O aquariano tentou a todo custo contar ao outro. Kárdia ainda teve ânsia de ir embora, mas prometera ouvir toda aquela história absurda. O francês contou-lhe ainda que ele havia contado para a polícia e que depois de algum tempo de investigação, os criminosos foram pegos. Foi entãoq ue num clique de pensamentos, Milo viu seu irmão andar pela casa onde moravam e o chamou.

    - Escuta irmão... Eu ainda estou com essa conversa que você teve com Dégel martelando em minha mente. Ele não lhe contou mais nada sobre isso?

    - Porque quer saber Milo? Isso pode ter alguma coisa haver com o caso em que você está envolvido?

    - E porque não? Lembra-se daquele dia, em nós quatro fomos comer fora? Dégel ainda estava assustado com alguma coisa. Um certo receio... Não sei. Camus também pareceu perceber sobre o que acontecia ao primo dele.

    - Sim! Uma mentira. Tudo isso não passa de uma grande mentira.

    - Kárdia... Pensa bem! E se isso tem algum ligamento? Ele deve ter te falado mais alguma coisa. Respire e pense. Eu sei que você estava com a cabeça quente naquele dia. Mas por favor... Qualquer informação é bem vinda.

    - Hmm... Ele falou a respeito de um nome... parece que era Hades... Mas o sobrenome eu não estou me lembrando!

    - HADES DEMIAN? Essa não!

    - Milo? O que houve? Por que toda essa gritaria?

    - Kárdia... Esse homem... Ele é um suspeito. Olha eu não posso entrar mais em detalhes. Eu só te peço para ser cuidadoso ao sair de casa. Você e principalmente Dégel.

    - Tá... Deixa eu ver se entendi. Ele é um suspeito do crime daquele caso dos irmãos arianos. Pelo que eu ouvi, eu também posso esta marcado por esse sujeito? Ah faça-me o favor Milo! Agora só falta você me dizer que vocês estão sendo perseguidos!

    Milo abaixou a cabeça e não disse mais nada. Só agora Kárdia percebeu a gravidade que se encontrava. E resolveu ajudar o irmão.

    - M-Milo... Isso é verdade? Você... Vocês estão...

    - Kárdia, não era pra eu te contar isso, mas você entendeu bem até demais! Sim é isso mesmo.

    - Milo... Desculpa eu... Eu não sabia... Ouça eu vou ajudar vocês! Esse homem, esse tal de Hades Demian, já foi onde eu e nossa mãe morávamos. Ele ficou um tempo por lá. É claro que num lugar melhor daquela ilha, mas... Ele ficou por lá. Sísifo pode ajudar. Ele conhece todos de lá. E pedi para ele olhasse a nossa casa enquanto eu vinha te procurar.

    - Sísifo? Ele não era vizinho da mamãe?

    - Sim. Ele ainda mora lá. Posso ver se ele consegue alguma informação, mas posso ligar. Vai que os nossos telefones estejam grampeados.

    - Tudo bem. Mas tenha cuidado irmão. Inventa que você foi lá a passeio ou ver como esta a casa. Não sei. Agora todo o cuidado é pouco.

    - Ei calma maninho! Eu era o melhor policial disfarçado daquele lugar. Infelizmente tive que largar minha profissão por causa da nossa mãe. Mas agora eu vou ajudá-los em tudo que precisar!

    - Certo! Apenas tome cuidado. Seria bom se você convencesse o Dégel a depor aqui também.

    - Tudo bem. Irei tentar. Só não prometo usar esse uniforme cafona que você usa! Por isso que eu prefiro ser policial a paisana.

    - Faça como quiser e nada de falar mal da minha farda! Posso prendê-lo por isso!

    - Ah claro! Prenda-me se for capaz maninho! Sei coisas horríveis a meu respeito!

    Ambos cairam na risada. Mas Milo ficou com a pulga atrás da orelha. Se os telefones estiverem grampeados...

    &&&

    Camus passou a semana toda tentando marcar um horário com o presidente da Grécia. Até que num determinado horário do dia, Hades aceitou recebê-lo. O Francês resolveu levar mais uma pessoa. Como Milo, seu fiel parceiro estava de folga, ele acabou levando Kanon. Este último prometeu não abrir a boca. Apenas observar o local detalhadamente e ouvir atentamente a conversa.

    Os dois chegaram ao gabinete na hora mrcada. Um pouco antes para ser mais exato. Com Kanon havia saído da polícia, não se sentira feliz em usar a farda. Então optou por roupas sociais. Mas não despensou o uso de um colete a prova de balas e seu revólver. Camus não tinha medo, mas orgulho de sua farda. Fora o único a ir assim.

    Hades estranhou dois belos homens entrando em sua logo após serem anunciados por sua secretária. Ele apenas gostria de saber o que eles queriam.

    Kanon não perdeu tempo. Assim que entrou no gabinete, reparou como era luxuosa e muito elegante. O gêmeo de Saga sentou-se no lugar indicado pelo belo moreno de olhos azuis. Camus fizera o mesmo e assim que se sentou, ligou o seu gravador que Genbu havia lhe dado. Já o geminiano, não tirava os olhos de Hades. Mas mesmo assim, decorando minuciosamente cada detalhe daquela sala.

    - Boa tarde! Em primeiro lugar peço desculpas por vir assim sem marcar um horário. Meu Nome é René Roy! Mas prefiro que me chame de René! - Mentiu a respeito do seu verdadeiro nome. - E este é meu parceiro, Íkaros!

    Kanon apenas sorriu internamente. Manter seus verdadeiros nomes seguros era uma possibilidade. Ainda bem que ambos tinham distintifos, RGs falsos da própria polícia para este caso. O gêmeo mais novo teria que lembrar de agradecer ao seu querido irmãozinho por isso!

    - Olá, como vai?! - Teve que ser educado. Sua vontade era de partir pra cima desse cara. Ele poderia ser o Papa, mas sua vontade era essa. Dar uns bons tapas na cara desse sujeito.

    - Olá! Pelo que estou vendo, ambos são policiais? Digam-me no posso ajudá-los?!

    - Bom nós estamos investigando um homem e descobrimos que ele trabalha para você.

    - E que poderia ser? Tenho muitos homens que trabalham para mim!

    Sujeitinho mais chato! Kanon olhava do Camus para o moreno, do moreno para Camus. Como ele iria falar agora... Não poderiam falar diretamente do pai de Shion. Teria que confiar no parceiro. Era a última saída!

    - Na verdade, ele é estrangeiro e morava aqui com a família. Infelizmente todos morreram num acidente. Seu nome era Gyatso!

    Kanon arregalou os olhos. Como assim ele deu nome do pai dos irmãos? Foi então que ele lembrou. Esse nome era um sobrenome. Mas mesmo assim. Camus iria colocar o palno a perder.

    - Gyatso? Sim eu conheço. Ele era meu fornecedor!

    - Fornecedor do que exatamente?

    - Apenas meu fornecedor. - Deu um risinho tosco de lado. Ele não tirava os olhos dos dois. Afinal, não era sempre que dois homens lindos o 'visitavam'.

    - Então como foi que você o conheceu? Alguma indicação?

    - Eu o conheci numa casa de jogos. Recém casado, e com um filho, acabei por empregá-lo. Não teve uma única indicação de ninguém.

    - Você era íntimo da família?

    - Eu sou tão íntimo daquela família que eu frequentava muita vezes a casa. A esposa era linda. O filho deles mais lindo ainda. Cabelos verdes e de olhos acho que violetas... - Ele ia contando certas coisas e escondendo outras. Kanon ia apenas anotando mentalmente o que era falado. Camus estava gravando e vez ou outra, olhava para o parceiro que retribuia o olhar. - Bom da última vez que eu os vi, a mulher estava grávida, e eles tinhm um outro filho de cabelos roxos e olhos verdes. Dois meninos lindos! Realmente depois disso que não tive mais contato com a família. - Hades tremia nas pontas. Ele olhava para tudo. Menos para os homens à sua frente. Ele escondia algo. Kanon pareceu notar. Mas prometeu ao irmão que não iria abrir a boca. Camus queria mais.

    - E você sabe o que aconteceu de fato a essa família?

    - Olha querido, tudo o que eu sei é: essa família morreu num acidente de carro. Uma fatalidade. Não houve sobreviventes.

    - Mas você deve saber mais a respeito. Você acha que isso foi um acidente ou alguma encomenda de assassinato?

    - Ouça aqui! Você não pode vir aqui em meu gabinete e ficar fazendo essas perguntas! Já disse tudo o que sabia. Foi uma tragédia. Um acidente. Parece que Gyatso acelerou o carro numa curva querendo sair de trás de um caminhão que ia devar e bateu de frente. O carro capotou três veze. Foi isso o que fiquei sabendo na época!

    - Tudo bem! Qualquer coisa que lembrar nos comunique! Mas fique sabendo que provavelmente o senhor terá que depor.

    - Tá. Se eu souber ou lembrar de mais alguma coisa eu informo. Agora se me derem licença, preciso visitar meu querido sobrinho! Há anos não o vejo.

    - Sim isso é tudo. Obrigado por nos receber. Até outro dia. - Camus deu a mão para cumprimentar o presidente. Ele fizera o mesmo. Em seguida, kanon o fez enquanto o francês desligava o gravador o guardando.

    Assim que deixaram o gabinete, ambos foram para a viatura. Deram uma volta e pararam. Escondidos, esperaram que o outro saisse daquele lugar. Depois de um tempo, Hads saiu e entrou num carro. Eles o seguiram de longe e quando viram o caminho que ele tomava, ambos ficaram apreensivos. Hades estava indo para o fórum onde um ruivo libriano trabalhava.

    &&&

    Shaka depois de uma semana cheia, finalmente estava na delegacia. Era incrível como iam até ele para o famoo exame: corpo de delito. Felizmente, ninguém era vitma de estupro. Apenas agressões. Ao menos ficara feliz por não haver estupros.

    O indiano só tinha pensamentos para uma coisa: Mu. Desde aquele dia em que dormiu na casa do menor, ele não tira da mente as palavras do pequeno ariano. Ele contava as horas para poder sair do trabalho e passar na casa de Shion apenas ver o adolescente. Ele sempre mentia que para ir pra sua casa, era caminho e sempre ia lá. E era nisso que estava pensando. Passar na casa do Shion e ver ele poderia 'sequestrar' o ariano de belos olhos verdes para jantar.

    &&&

    Genbu trabalhava como um condenado naquele fórum. Em outros casos já que no que estava trabalhando fora 'suspenso'. Até que recebeu um telefonema de sua secratária, dizendo que um homem desejava vê-lo, mas que não havia se apresentado. O ruivo ficou apreensivo, mas aceitou receber essa pessoa em sua sala.

    Quando sua porta for aberta, por sua secretária, o que ele viu o deixou com mais medo do que os filmes de terror que assistia e dava risadas. Seu querido tio estava ali parado bem na sua porta lhe sorrindo. Ele disse algo para a moça e ela se retirou. Hades foi caminhando até a cadeira de frente para o ruivo e se sentou sem ao menos ser convidado

    - Não irá me dar as boas vindas, meu sobrinho querido!

    - Mas é claro que não! Sabe muito bem que não bem-vindo em meu luagr de trabalho! O que quer Hades?

    - Nossa! Que sobrinho arisco esse meu! Diga-me será que você parou de brincar de advogar e trouxe a encomenda?

    - Que encomenda? Não tenho encomenda e mesmo que tivesse, levaria direto para a interpol!

    - Oh... Parece seu querido pai falando.

    - Eu tive um bom mestre! Agora se era isso que ia falar já pode se retirar. Ainda tenho muito trabalho aqui antes de ir embora!

    - Ah fique a vontade. Eu só saio daqui quando conversar com você Genbu!

    - Escute aqui, quem você pensa que é para ficar aqui enquanto eu trabalho? Não quero mais contato com você e nem com a sua corja do SEU trabalho! Há muito tempo eu deixei de ter qualquer relação contigo de sobrinho e tio. Fale logo o que você quer e deixe-me em paz!

    - Nossa! Isso é jeito de tratar aquele que te deu arinho e amor?

    - E que carinho e amor você me deu? Assim que meu pai morreu, eu me afundei em drogas e quem foi que me ofereceu? Isso mesmo! VOCÊ! Você que me deu aquilo. Fiquei anos numa clínica dando despesas para meu primo.

    - Seu primo... E Dohko como esta?

    - Pare de fugir do assunto! Você nunca teve interesse em nós. Porque isso agora? O que esta tramando? - O nervosismo ia tomando conta de seu corpo que ele sentira uma forte vontade fumar. E há tempos não fumava mais. Não queria fumar cigarros e nem se drogar novamente.

    - Ora essa Ruivo. O que eu quero? Saber como você está! Não posso?

    - Claro que pode! Estou muito bem depois que cortei meus laços com um contrabandista como você! É uma pena que não tenho provas para colocar na cadeia.

    Genbu parou o que fazia e cruzou os braços olhando bem para o seu querido tio. Hades apenas sorriu. Que ódio o libriano tem desse sorriso! Se pudesse, quebrava a cara de seu tio ali mesmo. Mas precisava se conter.

    - Que coisas horríveis que você pensa de mim, Genbu! Eu sou uma pessoa tão boa!

    - Você? Uma pessoa boa? HA-HA-HA! Não me faça rir. Eu tenho vontade de vomitar toda vez que eu olho pra sua cara cínica!

    O moreno sentia o sangue subir. E então se aproximou do sobrinho com raiva no olhar. Virou sua cadeira e o encarou. Olho no olho. E ainda ameaçou o ruivo que sorriu.

    - Ou você faz o que eu mando ou diga adeus a sua boa vida! Virá uma encomenda dos EUA para mim. E VOCÊ irá buscá-la. Como nos velhos tempos! Ou diga adeus para esse sua vidinha de advogar.

    - E vai fazer o quê? Me matar? Você já fez isso Hades! Eu já morri uma vez. Mas voltei do inferno mais forte e pronto pra te colocar na cadeia! Não vou fazer nada do que me 'pede'! Já não mais aquele moleque que fazia de tudo para agradá-lo. Bata-me. Mate-me. Mas eu nunca mais vou fazer essas coisas que me pede! Ouviu bem? NUNCA! - Genbu perdeu o controle e acertou um soco bem dado no rosto do tio. Ele saíria de lá de com um belo presente seu. Uma bela mancha roxo no rosto.

    - Ora seu... Como se atreve? - Nessa hora, o moreno de belos ollhos azuis sacou uma adaga e ameçou o outro. - Ou você faz o que mando, ou diga adeus a Dohko!

    - Mate-o! Eu não me importo com ele. - Mentiu. - Mas que fique avisado! De onde saiu esse soco, pode sair mais coisas. Até mesmo um homicidio.

    - Será capaz de me matar garoto? Você é corajoso! Mas garanto que ficará preso para sempre.

    - É por isso que eu ainda não fiz! Posso perder o direito de trabalhar como advogado e não conseguir clientes. Mas sim! Eu serei capaz de te matar.

    - Hahahaha... Já que você me deu um presente... Nada mais justo eu retribuir! - Ele segurou firme na adaga e deu um golpe com a mesma.

    &&&

    Kárdia estava parado na porta do aquariano que fora seu namordo há muito tempo. Agora que ele resolveu ajudar o irmão, ele iria ver o que mais poderia conseguir com o ex. O grego tocou a campanhia e depois de um tempo, ele vira uma visão. Se fosse cardíaco morreria ali mesmo.

    Dégel estava saindo do banho quando ouviu a campanhia. Ele pensou que fosse Camus. Achando que ele voltado e esqueceu a chave. Ao abrir a porta, suas pernas fraquejaram. Ele não esperava que seu amado estaria na porta de sua casa e... Vestindo... Uma farda?

    - K-Kár-dia... E-eu... Me desculpe por estar assim... É que acabei de sair do banho... E bem... Achei que fosse o Camus..

    - Ei calma! Será que podemos conversar? O assunto é sério!

    - Aahhh... C-claro! - Ele agarrou-se na toalha para evitar que a mesma caísse. Kárdia olhou para os dois lados da rua antes de entrar. Não vira ninguém suspeito e pode ficar mais calmo. Dégel estranhou a demora e ia perguntar se ele não iria entrar quando este entrou.

    - Er... Bem será que você pode um minuto para me arrumar?

    - Claro. Desculpa vir sem avisar. - Ele corou e desviou o olhar. Dégel apenas lhe sorriu e correu para o quarto colocar uma roupa mais apresentável. Voltou após alguns minutos, vestindo uma roupa negra e secando os longos cabelos com uma toalha seca.

    - Desculpe o mal jeito de recebê-lo. Apenas não esperava que você fosse vir aqui depois daquela conversa onde fiquei me sentindo um mentiroso. Mas não foi mentira! Mas me diga... A que devo sua visita Kárdia?

    - Dégel eu estou aqui como um policial. Tive que me afastar da minha profissão devido a minha mãe que estava doente e Milo não poderia largar o emprego dele para voltar e cuidar da nossa mãe. Você sabe que eu vim aqui para procurar meu irmão e seguir minha vida de outra forma, mas... Depois do que ele me contou... Ou melhor do que eu deduzi, não posso deixá-lo sozinho nisso e prometi ajudar. Mas para isso, eu preciso entender. Não venho aqui como seu amigo ou ex-namorado. Venho como policial e preciso, ou melhor, quero entender essa história! Você me disse que um homem chamado Hades estava envolvido nisso?

    - K-Kárdia... Tudo bem! Esse homem é procurado pelo interpol. Mas ninguém tem provas do que ele fez ou faz. Ele age por debaixo dos panos. E eu não deveria estar falando sobre isso!

    - Antes de mais nada... Existem escutas na sua casa?

    - Não! Camus sempre olha a casa toda todos os dias atrá de escutas, câmeras de vídeos, ele deixa essa casa revida. Mas não acha nada e arruma tudo de volta. Isso é todo dia. De manhã e a noite.

    - Bom já que não temos com que nos preocupar, diga-me tudo o que sabe.

    - Kárdia... - Ele encolheu seu corpo e abraçou as pernas querendo proteção para o que viria a seguir. - Esse homem... Ele fora meu noivo. Sempre que ele chegava perto de mim, ele me ameaçava. Um dia, cansado dessas ameaças eu fugi com meu primo que na época era menino. Ele só tinha a mim. Se ficasse com meus pais, porvavelmete ele estaria a sete palmos debaixo da terra. - Antes de continuar ele olhou para o ex o viu as expressões que este fazia. - Bom quando eu fugi, trazia comigo Camus que pensava que era uma brincadeira. Trouxe uma mala com nossas roupas, algum dinheiro, alimentos, água e nossos docuentos. Hades deu por minha falta e procurou meus pais. A única coisa que sei é que ele matou toda a minha família e ficou atrás de mim como um louco. E bem... Quando ele finalmente me encontrou eu... Bom eu já estava com você.

    Kádia ouvia tudo com calma. Em certas partes ele queria matar o aquariano e também o homem que estava atrás dele. Então voltou a prestar atenção em dobro no que era narrado pelo seu ex-namorado.

    - Ele ficou muito, mas muito bravo com este fato. E passou a me perseguir. Eu sempre tinha a sensação de estar sendo seguido mesmo quando estava com você ou com Camus. Até que num belo dia, eu andava sozinho, acreditando que isso não passava de um mal entendido e fui surpreendido. Apenas senti um pano molhado em meu rosto. O cheiro era forte. Acredito que era éter. Quando acordei estava num lugar estranho. E Hades estava lá. O resto eu já te contei. Mas se quer que eu continue... Ele tinha ódio em su olhar. Sabia que não vinha coisa boa! Kárdia ele... Ele acabou me cortando. - Ele aproximou do grego e ficou entre as pernas do mesmo. - Eu não te mostrei por medo do que poderia me acontecer, medo do que ele poderia te fazer... Eu... Ainda tenho muito medo de te perder. - Ele abaixou a cabeça encostando no joelho esquerdo do mais velho e chorou. Quando se levantou, seus olhos encontraram os do grego e continuou. - Kárdia, durante o tempo que fiquei não houve um único dia que eu não pensasse em você e em sua segurança! Aquele bandido me cortava todos os dias e nos mesmos lugares. Fico feliz por ele não ter me estuprado ou coisa do tipo, mas... Aqueles cortes doiam, mas eu pensava em aguentar a dor por você. Ele falava que viria atrás de ti para dar cabo de sua vida. Então eu prometi que não contaria nada apenas para te proteger daquele louco! Des-desculpa, mas eu não quero relembrar mais nada do que vivi.lembrar disso já é uma tortura.. E-eu... Desculpa. - O homem voltou a abaixar a cabeça e chorou no colo daquele que um dia fora o seu porto seguro.

    - D-Dégel... Eu... Sinto muito! Mas porque você não para a policia? Você sabe que pode permanecer em anônimo... Então... Porque?

    - Não contei para poupar sua vida! Aquele crápula disse-me que se eu abrir minha boca para quem quer que fosse eu estaria morto! E ele o mataria também. Por isso eu escondi e vou esconder de todos. Então não me peça para depor contra ele. Eu não vou aguentar ficar sem você! Kárdia... Me prometa que você não fará nenhuma besteira. Que não vai atrás dele... Que não contar sobre o que te falei pra ninguém... P-por favor! Já basta o que eu passei nas mãos dele.

    - Dégel... Isso eu não posso prometer. É o meu dever! Você deve depor! - O mais velho levantou o rosto molhado pelas lágrimas do francês e este acabou pulando no colo deste ainda chorando como uma criança. Dégel molhava o ombro direito do grego que o abraçava forte, esperando que este parasse de chorar. Aos poucos, o mais novo foi parando até que afastou o corpo e olhou nos olhos azuis escuro.

    - Kárdia... Senão por mim, por Camus! Não faça isso! Você não pode contra ira dele. Ninguém pode.

    - Ei. Pare com isto ok?! Eu sei me cuidar! Preciso voltar para a minha ilha e recolher algumas informações sobre este cara. Meu vizinho Sísifo deve conhecer algumas coisas sobre este homem. Ele sempre sabe de algumas coisas que ele mesmo ouve e as vezes vai tirar suas dúvidas com outros moradores.

    - Kárdia... eu insisto! Não faça isso! Já disse... Senão for por mim, por Camus. E senão for ele por seu irmão! Hades é um homem perigoso. Nunca se tem provas contra ele.

    - Quer vir comigo? Assim você se distraí um pouco. E eu falo para o Milo facar aqui com Camus. Um dia ele fica no outro Camus vai pra minha casa... Assim as casas não ficam sem ninguém

    - Kárdia... Você não existe! Sempre brincando com o perigo. Mas eu não posso fazer o que quer. Hades sabe que eu moro aqui. Já veio aqui mas Camus estava em casa. E sacou a arma, colocando bem no meio de sua testa. Ele não entrou e nem fez nada conosco, mas... Ele está 'marcando território' se eu sair ele vai atrás de mim. E é capaz de matar quem estiver no caminho. Ele fez isso quando me manteve em cativeiro! Um casal de idosos... Ele... E-ele tirou a vida deles sem dó e nem teve piedade de me mostrar seus corpos... Por favor.. Não vá!

    - Lamento muito francês. Mas eu vou até a ilha onde eu morei e vou investigar. Caso perguntem de mim, fale que eu morri ou voltei pra minha vidinha sem graça da minha ilha. Mas eu peço para o Milo ficar de olhos bem abertos. Ele vai ficar sozinho em casa e eu não gosto disso. Eu me viro bem só, mas ele... Bom eu preciso ir.

    O grego tentava tirar o outro de cima de seu corpo, mas este se agarrava ainda mais. Quando seus olhos se encontravam, Dégel estava com o rosto muito próximo do seu. O mais novo não perdeu tempo e colou seus lábios no do outro num beijo tímido. Essa foi a deixa para o mais o deita no sofá e aprofundar o ósculo, abafando um gemido do francês.

    &&&

    Genbu saiu tão rápido de sua cadeira que fez um pequeno corte em seu rosto e a adaga foara parar no acento de sua confortável cadeira. Ele levou a mão ao rosto sentindo o sangue escorrer. Num gesto rápido, o ruivo sacou sua arma e a apontou para a cabeça de seu tio. O outro apenas riu. Ele sabia que ele não teria coragem de atirar.

    - Ora essa Genbu! Apontar uma arma na cabeça de seu querido tio não é uma boa! Hahaha...!

    - Posso atirar e acabar com tudo isso. Não se preocupe que a arma tem silenciador. Ninguém ouvirá o disparo. Agora retire-se daqui antes que eu o mate! E vou legar que foi em legítima defesa. A pena será bem menor. - Para dizer que não estava de brincadeira, Genbu apontou a arma num ponto próximo ao tio e puxou o gatilho. A bala atingiu em cheio o chão. A fumaça saia da arma novamente apontada para o moreno e do chão onde se localizava uma bala. Hades assustou-se e afastou um pouco, abaixando a guarda. Ele riu e guardou a adaga e levantou os braços.

    - Calma querido sobrinho! O titio já guardou o brinquedinho. Porque você não faz o mesmo?

    - Estou apenas me certificando que não sei pego desprevenido novamente. Saia daqui Hades! Você nunca foi e não será meu tio! Dá o fora do meu fórum!

    - Humm... Seu fórum? Meu querido irmãozinho que o fez. Que eu saiba esta espelunca aqui é dele.

    - A espelunca pode até ser dele. Mas fui eu quem herdou este fórum! E tenho muito amor e respeito por aquilo que fora de meu pai! Agora ponha-se daqui pra fora Hades! Antes que chame a polícia!

    - Calma, sobrinho calma! Eu já estou indo! Só vim aqui por quero que você faça realmente esse favorzinho pro seu querido tio! Uma encomenda de LSD's e outras drogas estão para chegar dos EUA! Quero que você busque para mim. Em troca, lhe darei mai algumas doses de LSD. Sei que você gosta! Haha!

    - Peça para outro bode expiatório. Pois este aqui cresceu e não fará mais nada para você!

    - Hmm muito bem! Diga adeus ao seu priminho! Hahaha. - Antes de sair segurou a arma do outro e a retirou de seu rosto. Aproximou o rosto e deu uma lambida por onde o sangue ainda escorria e deu um beijo no corte que ainda sagrava. - Até qualquer dia meu querido sobrinho! - E com isso deu as costas e se retirou da sala e do fórum. Faria uma vizitinha ao Dohko. Ainda sabia onde ele morava. Mal sabia Hades que o endereço que ele tem é antigo.

    - M-mal-dito... MALDITO!!! - Ele rapidamente saiu de sua sala após guardar sua arma e foi caminhando ao banheiro. Ao entrar, olhou seu reflexo e logo notou o corte ainda sangrando pouco. Seu sangue manchou a camiseta social branca que estava usando. Ele olhou mais uma vez seu reflexo e abriu a torneira, lavando o corte do seu rosto. Livrando-se assim da sensação do toque do outro. Fechou a torneira e se olhou pela terceira vez. Ele fechou o punho e acertou o espelho. Teve alguns cortes em sua mão mas nada grave. Nem um caco de vidro entrou então não tinha com o que se preocupar muito. Lavou a mão cortada e estancou o sangue. Acabou comunicando aos outros funcionários que estaria encerrando o expediente mais cedo. E que todos estavam liberados. Todos ali estranharam. E ainda teve os que olharam bem para ele e viram o corte em seu rosto e a mão machucada. Ele disse que não era e que não precisavam se preocupar. Todos rapidamente concordaram e foram arrumar as coisas. Seu chefe fora bonzinho. Ele nunca faria isso senão estivesse tão nervoso.

    Assim que o fórum ficou vázio, ele sabia que correria alguns riscos. Mas trancou-se em sua sala e ligou para primo. Que logo que atendeu só ouviu...:

    - Vocês precisam sair daqui! Não mais seguro!

    - Genbu?! O que aconteceu? - Dohko não sabia o que estava acontecendo. Ele insistiu para o outro lhe contar. O que acabou acontecendo.

    - … E foi isso! Aqui não é seguro para você, paro o Shion e para os meninos! Eu estou indo embora e converso assim que chegar.

    - Hmm Então é isso! Por isso que o Kiki ficou agitado. Ele sempre fica assim quando algua acontece.

    - Kiki... Bom eu estou indo. Assim que eu chegar vamos conversar!

    Os dois desligaram e o ruivo ficou mais um tempo pensando no que fazer. Estava sozinho naquele lugar. Seria ótimo para seu tio vir e acabar com o “serviço”. Quando teve coragem, ele retirou a arma e destrancou a porta. Ninguém pelos corredores. Foi indo com a arma em punho fechando tudo. Quando conseguiu ao carro, ele parou. Algo lhe dizia para não ir com ele. Obedecendo sua intuição, ele deixou o carro no fórum e seguiu para um ponto de taxi próximo. Mas antes deixou um recado no carro. Nele, dizia para ninguém se aproximar do mesmo. Genbu teia que chamar um esquadão anti-bombas. Seu tio sempre teve uma surpresa na manga.

    Já dentro do taxi, ele deu as coordenadas e foram embora. Ele olhou mais uma vez para o carro enquanto ia se afastando. Respirou fundo e ficou atento a tudo. Agora ele teria desconfiar até de um simples taxista. Dentro de quinze minutos, ele estava em sua casa. Ele pediu para parar uma quadra antes. Pagou e saiu do carro. Este parou mais a frente para pegar passageiros. Mais uma vez ele respirou fundo e apressou os passos. Em um minuto estava entrado pela portaria e vira os policiais a paisana. Ele deu um aceno com a cabeça e seguiu até a entrada de seu prédio para pegar o elevador.

    Olhou para o hall social e não havia ninguém. E entrou no elevador aperntando seu andar. Genbu abaixou a cabeça e voltou a se encarrar nno espelho que havia ali. Seu olhar era raiva, medo, angústia. Todos os seus sentimentos estavam à tona e se misturando. Assim que a porta se abriu, ele saiu e parou na frente da porta do primo e beteu na mesma. Um menino de longos cabelos lilases abriu e ficou parado com os olhos arregalados. Mu olhava o homem à sua frente e sentiu medo e correu para os braços do irmão mais velho. Genbu acabou entrando e virá a cena.

    - Desculpe por meu estado lastimável, mas eu preciso conversar todos vocês. Não como primo, cunhado ou namorado, mas como advogado!

    Kiki que estava na sala sentiu medo pela primeira vez do seu amado e também correu para o irmão mais velho. Shion abraçou os garotos bem forte e protetor.

    - G-Genbu meu primo... O que houve com seu rosto? E com sua mão? Foi um assalto?

    - Não! Bem que eu gostaria que fosse! Dohko você se lembra do meu tio Hades Demian?

    - Claro... Não vai me dizer que...

    - Ele foi hoje no fórum e me ameaçou. Ele quer que busque uma encomenda de drogas ilegais vindas dos EUA e falou que se eu não for buscar, você será morto! Não está seguro para vocês aqui! E eu ainda tive uma surpresa ao chegar em meu carro. Algo me falou para não entrar! Deve haver uma... Bomba lá dentro. Eu posso estar enganado, mas se tratando dele...

    - Genbu... Eu não... Eu não tenho para onde ir... O que eu faço... Meus irmãos... E-eu... Droga!

    - O que houve? Você está assustado demais Shion! Aconteceu algo?

    - Eu achei que nunca mais ouviria esse nome novamente... Hades Demian... Ele era amigo do meu pai... frequentava muito a nossa a casa. E-ele...

    - Calma! Agora não adianta. Quero que você guarde essas memórias com você! Quero gravar o que dirá. Pois se eu morrer... - Ao dizer isso Kiki começou a chorar de soluçar. Ele não queria que ninguém morresse. E correu para o quarto se fechando lá com um estrondo forte. - Desculpe... acho que me precipitei! Mas infelizmente é um possibilidade. Já que meu tio quase me matou!

    - Como?

    - Shion... Não hora pra isso! Eu quero gravar, pois se me acontecer alguma coisa, meio caminha estará andado. E você não precisa sair do seu esconderijo para depor. Eu só estou tentando ajudar. Mas acho que só atrapalho.

    - Genbu... - Dohko acabou indo até a cozinha e buscou um copo de água com açúcar para acalmar o ruivinho. - Obrigado!

    - E esses machucados? O que houve?

    - Digamos que eu esquentei a cabeça e ameacei o meu tio volta. Ele ficou bravo e tirou uma adaga e tentou me acertar. Fui mais rápido e ele só fez um corte. Na minha mão... Bem a raiva falou mais alto e eu soquei o espelho! Mas eu estou bem! Não tenho cacos na mão. Só os cortes. - Acabou rindo contido.

    - Você é um louco que não pensa nas consequências!

    - Me diga uma coisa priminho... Se fosse com você? Hein? O que faria? Para eu não cometer uma loucura eu fiz isso! E como eu fui ameaçado, eu aceitei uma bala do meu revólver no chão próximo ao Hades. Foi nessa hora que ele ficou puto! O melhor que vocês tem que fazer é se esconderem! Num local longe. Sinto falar assim, mas eu não vejo outra saída. A polícia irá protegê-los, mas... Entendam eu não quero que nada aconteça a vocês!

    Kiki que estava chorando no quarto, encostado na porta, acabou abrindo e saiu indo pra sala. Seus olhos estavam vermelhos de tanto chorar. E foi andando até o ruivo. Ele segurou o rosto bonito do namorado e o observou. Segurou a mão ferida e olhou. Passou os dedos de leve e teve a impressão de sentir que ele puxou. Dohko e Shion sairam da sala indo pra cozinha preparar alguma coisa para comer e beber. Mu acabou sendo levado junto. O garoto de abelos castanhos ficou olhando os cortes no outro e chorou mais. Genbu agiu rápido e usou seus dedos para secar as lágrimas do rosto um tanto quanto infantil com traços de adolescente. E deu um beijo no meio da testa.

    - Ei o que houve pequene? Eu estou bem. Isso não foi ada demais. Acredite em mim!

    - E-eu não quero te perder! Nunca!

    - Não vai me perder. Ouça... Não porque eu disse que vou morrer aquela hora que você precisa ficar assim. Eu falei da boca da pra fora. Mas se algo acontecer o que não vai acontecer, já temos provas do que o Shion disse e não vai precisar falar de novo. Então não chore.

    - Mas... Mas você disse que...

    - Shh... Esqueça o que eu disse! Esse caso está ficando perigoso! Por isso que eu preciso que vocês se escondam. Não é isso o que um advogado propôe para seus clientes mas acima de tudo a parte que é da família esta falando mais alto que o advogado. Você é meu namorado, Shion e Mu meus cunhados e Dohko é meu primo! Como advogado, é melhor que vocês fiquem, ou será pior e Shion será declarado culpado pelo o que aconteceu. Mas a outra parte de mim fala para vocês saírem da Grécia. Vocês estão sendo perceguidos. Todos nós!

    - Mas... G-Genbu...

    - Shh... eu infelizmente tenho que ficar! Eu cuido da defesa de todos vocês! Não quero que nenhum mla lhe aconteça. Nem a você e nem aos seus irmãos. Muito menos pro meu primo.

    - E-Então eu fico com você!

    - Não Kiki! Para sua segurança, é bom que você também vá com eles! É perigoso ficar aqui.

    - Eii... Não adianta pequeno! Vocês podem escolher. China ou Tibete! Só eu devo saber onde vocês estão. Eu e Shaka.

    Falando no loiro indiano, o interfone toca. Era o porteiro avisando que o loiro estava lá e que estava subindo. Shion que atendeu, sorriu.

    - Oi vocês dois! Parem de romantismo aí. Shaka está subindo. - Shion apareceu na entrada da sala e piscou para o casal. Genbu entendeu o recado. Kiki ficou meio perdido, mas o outro o agarrou o beijou rápido. O ariano mais velho arregalou os olhos e se retirou corado! Abusado esse primo do chinês que é seu namorado.

    A campanhia toca. Mu mais uma vez vai abrir a porta. E por ela, entra um sorridente loiro que ao perceber o clima tenso, o seu lado policial falou mais alto. Ficou sério e quis saber o houve. Quando reparou no ruivo, a seu lado médico agiu. E foi ver os ferimentos. Kiki não saiu de perto do chinês, mesmo quando este contava o aconteceu.

    Shaka ficou surpreso e disse que tinha novidades.

    - Genbu você me contou sobre seu tio... E Camus e Kanon conversar com ele. Depois o seguiram quando ele disse que ia vê-lo.

    - COMO É QUE É? E eles não me contaram?!

    - Calma. Eles disseram que ele demorou equando estavam para agir, ele saiu. Porém foi até o seu carro e colocou alguma coisa nele. Kanon tirou fotos. Pelo celular não dá para ver, mas ele disse que amanhã mesmo leva para as fotos para a delegacia.

    - Hmm... Então meu presentimento estava correto! Por pouco eu não venho de carro para casa. Se eu tivesse de carro, provavelmente eu já estava morto.

    Ele sentiu o menor lhe apertar os dedos da mão boa e gotas de lágrimas caíram em sua calça. Mais uma vez Kiki estava chorando. O ruivo soltou a mão do agarre do outro e o abraçou.

    - Ei calma! Já disse que estou bem, pequeno. - Ele falava enquanto o médico ternimava de enfaixar os machucados do chinês. O menino encolheu no abraço quente e terno do mais velho. Shaka afastou-se do casal e foi em direção da cozinha.

    - Eu concordo o ruivo lá. É bom vocês sumirem por uns tempos! Será melhor. Parece que estamos todos sendo perseguidos por esse homem.

    Genbu se juntou aos outros trazendo o menor abraçado a ele.

    - Posso ficar uns dias com vocês onde forem ficar! Mas vou precisar voltar. Não será seguro, mas é o que tenho que fazer.

    Todos ficaram sem palavras naquele momento. Cada qual com o seu par todos se abrançando, com medo de nunca mais se verem.

    - Bom vamos comer um lanche! Foi o que deu para fazer no momento. - Dohko acabou quebrando o clima tenso que se formou ali. Todos ajudaram a colocar a mesa. E depois foram se sentando para comer. Genbu, Shaka, Dohko e Shion tinham certeza de que aquela não seria a última refeição que fariam. Mu e Kiki sabiam que poderia ser a última.

    &&&

    Afrodite que havia se mudado, não conseguira abrir sua floricultura. O coitado simplesmente mudou-se e estava trabalhando noutro rumo. Estava dando aulas ao ar livre na praia. E estava gostando. Como não conhecia ninguém ainda fora isso ou voltar par sua vidinha chata de antes.

    Ele voltava para casa até que esbarrou em alguém.

    - Oh... Me desculpe!

    - Está tudo bem! Estou numa correria mesmo por causa da delegacia.

    Foi quando os dois se olharam e disseram juntos:

    - VOCÊ?


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