Escuridão

Tempo estimado de leitura: 12 horas

    18
    Capítulos:

    Capítulo 49

    Capítulo 49

    Estupro, Hentai, Heterossexualidade, Homossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo

    "Meu tu não sabe o que aconteceu! Os caras do Charlie Brown invadiram a cidade..."

    Vixi..isso é o que dá ouvir muito CBJR uehueh XD

    E aí? Sentiram minha falta? -foge da chuva de ovos- ceeeeeeeeeeeerto entendi o recado!!! heheh

    Bom segue outro capítulo..acho que em tempo recorde..#sqn com um pouco de cenas melosas e uns mini R-18 XD

    Até!!!

    Já era madruga! Todos dormiam naquela casa. Todos menos certo ariano de olhos verdes. Este estava de costas para o loiro que dormia com seu braço esquerdo sobre o corpo do mais jovem. Mu estava perto, porém com certa distância do médico. Apenas o suficiente para sentir o calor do corpo dele. O garoto ainda tinha o gosto dos lábios do indiano em seu boca. Diversas vezes ele os tocava inconscientemente, querendo mais daquele contato, mas o jovem doutor tinha se entregdo ao sono profundo lhe abraçando. Só que quando ele se sentiu 'livre' do braço em sua cintura, ele pôde sair da cama. De repente, sentiu uma corrente de frio, mesmo com o quarto fechado. Afastou-se do leito onde o outro dormia e foi para um pequeno banheiro que havia ali dentro. Acendeu a luz e mirou seu rosto no espelho. O que viu o deixou querendo fugir. Ele via o rosto cansado, abatido. Todo o seu sofrimento estava diante de si naquele momento refletido por aquele espelho. Sua necessidade naquele momento era de dar um soco no mesmo e quebrá-lo de um vez. Só que ele afastou esse pensamento, pois o loiro por quem nutria algum sentimento estava naquele quarto, Milo noutro, e seu irmão com o cunhado no outro provavelmente se agarrando.

    Sua face tornou-se rubra com tais pensamentos para com seu irmão e o namorado dele. Sacudiu várias vezes o rosto para tentar afastar essas ideias com os dois. Nessa hora, ele teve a nítida sensação de estar sendo repuxado em seu tronco. Como sua de roupa dormir era de botão, ele fora abrindo devagar. Ia parando apenas quando alguns cortes doíam mais. Lentamente, o ariano deixou ir ao chão sua camiseta negra de mangas compridas, ficando apenas com a calça de mesma cor. Mais uma vez, seus olhos ficaram cheios de lágrimas ao ver os curativos tão bem feitos pelo loiro. Tocou-os com cuidado pois em alguns ainda estavam doendo muito! Mu ficara naquela contemplação que se quer vira o policial parado no batente da porta do banheiro, de braços cruzados.

    - Perdeu o sono Mu?

    - Eu... E-eu... - Garoto deu um pulo. Não espera que o outro fosse parar ali bem em suas costas. E quando que foi que isso aconteceu?

    - Desculpe! Não era a minha intenção lhe assustar. - Disse o loiro sem tirar os olhos do corpo do menor. - Como se sente?

    - Eu... Eu... Estou bem... - Mentiu sobre a parte dos cortes estarem doendo. - Eu... M-me desculpa... Eu... Te acordei?

    - Não me acordou! Eu apenas não consigo dormir tão facilmente na casa dos outros. Mesmo que seja meu paciente. - De certo modo ele não mentiu. O loiro só acordou de fato, quando a luz do banheiro fora acesa. - Quer algum medicomento para dor? Isso deve estar doendo. - Disse se aproximando do amado.

    - N-não e-eu... Eu e-estou bem... - Mu virou-se rápido para ficar na frente do loiro quando notou que este estava agachado bem na sua frente pegando a blusa negra do chão, mas sem cortar o contato visual.

    Dessa vez ele não poderia correr. Seu corpo estava paralisado. Suas pernas tremiam, e o loiro percebendo isto agiu depressa, colando seus corpos. Shaka queria muito ter o garoto só para si. Só de pensar que ele infelizmente já pertencera a 'outros' o deixava fulo da vida. Ele só se acalmava quando voltava a raciocinar. Mu nunca pertencera a ninguém. Ele apenas fora usado desde muito novo e não sabia o significado do amor. E era isso que o indiano estava disposto a lhe dar!

    - Mu eu...

    - S-Sha-ka... Eu n-não... Quero e-eu... Eu...

    - Calma! Por mais que eu lhe queira, não vou lhe obrigar a nada! Acredite em mim.

    - Sha-ka... Eu... E-eu t-tenho medo... M-medo de... De me m-machucar... Eu...

    - Shh tudo a seu tempo! Eu sei esperar... Não sei até quando, mas irei lhe esperar! - Chegou mais próximo, colando seu sexo ao do outro que arregalou os olhos quase chorando, acreditando que seria mais uma vez estuprado. - Não precisa ficar assim! Isso significa que o quanto eu gosto de você! O quanto eu lhe quero... Mas já disse! Não vou lhe forçar a nada que você não queira!

    - S-Sha-ka...

    - Vem! Vou lhe mostrar algo! Mas repito. Não precisamos fazer nada.

    - …

    O menor não disse mais nada e seguiu o loiro de volta para cama, apagando a luz do banheiro e fechando a porta. Shaka sentou-se encostado na cabeceira da cama e puxou o adolescente para fazer o mesmo, só que na sua frente. O virginiano puxou o corpo magro do outro e o beijou nas testa, nas bochechas, na ponta do nariz, queixo e por fim, dava pequenos selinhos nos lábios macios do jovem ariano. Este dava pequeno risos contidos até que teve finalmente os lábios selados pelos do mais velho. Como o loiro não era burro, tratou de aproximar o corpo menor para mais perto ainda do seu. Shaka agarrou uma das mãos do ariano e desceu até próximo de seu baixo ventre. Seu pequeno notando o que ele fazia, começou a se agitar, tentando se separar do outro. O mais velho encheu-se de ousadia e terminou de levar a mão do lilás para onde queria e gemeu durante o beijo que trocavam.

    Mu sentia a carne pulsante em seus dedos, tendo como a única barreira as roupas do indiano. Mesmo que por cima delas, shaka o ensinou como deveria fazer. O sobe e desce por cima daquele tecido, o deixavam louco querendo que aquela barreira não existisse. O menino só relaxou um pouco quando teve seu sexo agarrado pela mão forte do outro. O mais velho ousou, então, a repetir os movimentos que havia feito uma única vez no garoto.

    Quando deu-se por sim, ele já estava deitado na cama com o loiro sobre seu corpo, ainda lhe fazendo aquela maravilhosa tortura. Shaka já não tomava os lábios, mas sim o pescoço, mordendo de leve, beijando e chupando sem deixar marcas na pele de alabastro.

    - Aah...Nhh S-Shaka... Eu... E-eu hmm...

    - Shh eu sei que não quer! Já disse que é preciso ir até o final. Eu te espero Mu! Apenas quero fazer com que você esqueça o que passou. E que comece a sentir novas sensações com uma pessoa lhe tocando com carinho. Como eu estou fazendo agora! - Shaka não esperou por um argumento do outro e retirou o que faltava das roupas do menor, dixando-o nu. - Lindo! Você é lindo Mu! - Disse se afastando do corpo do menor apenas para retirar sua camisa regata branca e voltou a abaixar o tronco, sentindo o contato das peles se tocando com nenhuma peça de roupa.

    - AAAhh... S-Shaka... - Em seus olhos, o loiro via o desejo com um misto de medo. A intenção do loiro era de apenas dormir com o menor assim que ele entrou no quarto onde estava. Mas vê-lo naquele banheiro tocando-se onde estavam os pontos, o deixou louco. Ele o queria de qualquer jeito.

    - Shh... Sssh... Lembre-se, não estamos sozinhos aqui! Então não faça muito barulho! - Ele viu que o menor concordara consigo e sorriu malicioso. - Não se preocupe! Irei lhe ajudar a se aliviar. Nada mais que isso. - O loiro foi descendo o corpo dando leves beijos e lambidas pelo peito do menor e foi descendo até o baixo ventre do lilás. Olhou mais uma vez para o rosto corado do lilás e abocanhou de uma vez o membro pulsante, levando-o bem fundo em sua boca.

    Mu olhava para os olhos azuis do amado e gemeu. Precisou tampar a boca com as mãos para evitar que saísse um gemido muito alto que pudesse acordar os demais. Ele sentia seu membro ir fundo na boca que o acolhia. Aquilo estava tão bom que nem percebeu quando relaxou o corpo, ficando a mercê do policial. O ariano passou a desfrutar as novas sensações que ele lhe proporcionava e gemeu meloso quando o loiro voltou para a ponta e enfiou a língua pela fenda, arrancando novos gemidos da boca do mais novo.

    - Hmm... S-Shaka... I-isso é... Nnh b-bom! AaHh...

    Sorrindo internamente, decidiu que hora de deixar as coisas melhores! O loiro deixou seu indicador junto do membro do garoto e passou a lambê-lo. Só o retirou quando ele ficou bem molhado e o levou até a pequena entrada, acariando-a.

    O menor enrijeceu o corpo ao ter seu canal tocado tão intimamente. Ele tentou afastar-se do loiro, mas quando este enfiou com calma o dedo no buraquinho, ele gemeu! Sua mente entreu em estado de alerta. Não conseguia gritar, não conseguia sair dali. Nada! A única coisa que tinha em mente era o dia que fora tomado a força naquele beco. Porém era Shaka que estava ali com ele. Era Shaka que estava lhe dando prazer. Era Shaka que estava amando-o naquele momento. Rapidamente, seus olhos encheram d'água e as derramou em silêncio. Assim que o loiro percebeu que seu corpo tremia mais que o normal, ele parou o que fazia e afastou sua boca do membro ereto, mas não retirou o dedo do interior quente de Mu.

    - O que aconteceu meu pequeno? Eu o machuquei?

    - … N-não... E-é q-que... Hmm...

    - Eu sei! Deixe -me terminar. Prometo que não lhe forçar a nada!

    - … - Não ditou nada. Só fez que sim com a cabeça. Shaka o beijou nos lábios e voltou a dar prazer ao menor com seu dedo e com a boca.

    Ele aumentou a velocidade da felação sentindo o corpo de Mu enrijecer. Pouco tempo depois, ele alcançou seu orgasmo, liberando seu gozo dentro da boca do loiro. O indiano engoliu o líquido ofertado até a última gota e deiotu-se ao lado do menor o abraçando.

    Mu ainda estava ofegante devido ao orgasmo arrebatador. Ele passou a comparar essa experiência com as outras e nada foi melhor com a que teve agora, nos braços do virgiano.

    Foi então que olhou para o rosto corado do mais velho e sorriu para ele tímido. Seus olhos se voltaram o tronco de Shaka. Ele bem que tentou se conter, mas seus dedos ganharam vida própria e logo estavam explorando o peito do médico. Seu dedos iam descendo e foi quando ele viu uma elevação no baixo ventre do outro. Imediatamente corou forte, e escondeu o rosto no peito do homem a sua frente.

    - S-Shaka... V-você...

    - Eu ficarei bem não se preocupe com isso! Eu estou acostumado. Sabe... Vou te contar uma segredo. Sempre que eu penso em você, meu corpo reage assim. Ou eu uso minhas mãos ou tomo um belo banho frio para passar. E eu vou a fazer a segunda opção. - Quando ele estava para sair da cama o mais jovem o inpediu segurando-o pelo punho. - O que houve Mu?

    - Shaka Você... Você... MefaçaseuShaka!

    - O que disse? - O loiro não havia entendido pela rapidez com que as palavras foram ditas.

    &&&

    No apartamento da frente, Genbu e Kiki já haviam perdido as contas de quantas vezes fizeram amor. O menor estava deitado no peito do ruivo cochilando. Genbu não estava com sono mesmo depois de fazer amor diversas vezes com o castanho. O advogado tinha vontade de acordá-lo e o tomar para si mais uma vez. Ele tinha muitas ideias para dar prazer ao menor. Infelizmente ele não resistiu e começou a fazer movimentos de vai e vem com uma das mãos no membro flácido que começava a ganhar vida e aos poucos, kiki despertava gemendo enquanto agarrava os lençóis de cama de casal do seu ruivo.

    - Geenbu... Ahnn... E-Eu estou cansado hmm...

    - Mas eu não! Eu te quero!

    - M-Maiiis hmm a-acabamos de nos amar... Ann v-você n-não se cansa de mim?

    - Nunca! - Deitou seu menino na cama espaçosa e ficou por cima. - Eu. Te. Amo!

    - T-também te amo... Aaah v-vem... - Olhando-o suplicante.

    O ruivo não disse nada, apenas sorriu maliciosamente e penetrou firme e fundo no corpo menor, ouvindo gemer alto de prazer.

    - AAAHH... G-GENBU!!!

    &&&

    Shaka ainda tentava entender o que ele havia lhe falado. Mu ainda não coragem de lhe encarrar no rosto, por isso, ele acabou arranhando o peito do outro com as unhas, deixando vergões vermelhos. É claro que isso fez com que o indiano gemesse de prazer e dor.

    - S-Sha-ka... P-por favor n-não peça p-pra re-repetir... Eu... E-eu...

    - Mas Mu... Eu realmente não entendi o que você disse. Mas caso não seja importante, eu vou tomar um belo banho frio e...

    - N-não eu... Fica comigo... Eu... - O menino foi juntando coragem, até que repetiu a frase num tom que ele pudesse entendê-lo. - Me faça seu, Shaka. - Ele olhou para os olhos azuis vibrantes e lindos do homem à sua frente.

    - Mu... E-eu... Eu... - Fora a vez de Shaka perder a voz com aquele pedido. Um sorriso formou-se nos lábios do médico legista. Ele estava feliz ao ouvir isso. - Mu eu quero muito lhe fazer meu. Acredite! Mas ainda não é o momento. Eu irei lhe amar. Porém quero que seja especial. Como você é para mim.

    - M-mas... Sha-ka... Eu... E-eu quero...

    - Shh... Você não quer! Não ainda. Eu sei! Você está tremendo. O medo está estampado em sua face. Não quero ser o responsável por nada. Não vou negar que o desejo e muito, mas já disse que vou esperar Mu. E também disse que quero que seja especial. Não vou dizer que não gostei do aconteceu aqui. Na verdade eu amei. Você não sabe o quanto eu estou me contendo para não o agarrar e te fazer meu aqui e agora. Prometo te recompensar num lugar onde poderemos ficar a sós.

    - Sha-ka... Esta certo...

    - Eu vou me banhar e volto logo. - Ele ia sair da cama, mas foi detido pelo adolescente. - O que foi?

    - Será q-que... Eu p-posso tomar um banho c-com... Com... V-Você?

    O loiro sorriu e fez que sim com a cabeça. Ele saiu da cama e pegou Mu no colo com cuidado e foi para o banheiro. O policial abriu a porta e acendeu a luz, adentrando o local. O lugar era razoavelmente grande e continha uma banheira ali. Comparando o banheiro principal e com as outras suites, este era o menor. Shaka colocou o menor dentro da banheira e abriua torneira deixando que a água morna aquecesse seu pequeno. Quando ela estava pela metade, ele retirou o restante de suas roupas e notou que o mais novo evitava olhar para si.

    E com isso, entrou na banheira ficando atrás do amado e o trouxe asi perto, encostando as costas em seu peito. Ele puxou o rosto fino, virando-o para si e selou seus lábios enquanto ia passando as mãos pelo corpo menor lavando-o com o sabonete. Shaka aproveitou a distração do menor e levou uma de suas mãos ao seu falo, fazendo com que ele repetisse os movimentos que fizera por cima das roupas. O virginiano fez o mesmo no falo do amado. Ficaram fazendo essa massagem até que es dois gozaram, tendo seus gemidos abafados pelo óculos. Terminaram o banho, secaram-se, colocaram suas roupas e mais uma vez, Shaka teve que trocar os curativos que foram molhados pela água. Mu ficou deitado ao lado do seu loiro e pela primeira vez em sua vida, ele pode dormir finalmente. Sem qualquer tipo de pesadelo com o passado. Tivera apenas bons sonhos e todos eles, com certo loiro indiano que estava ao seu lado velando o sonho.

    &&&

    Na manhã seguinte, Dohko acordou antes do namorado. Ele acabara com Shion durante aquela noite. Lembravaa-se que o outro precisava conter os gemidos mais altos para não acordar os hóspedes. Se bem que dos dois que passaram a noite ali, Milo era o único que não acordava com nada. O mundo poderia acabar que ele estaria dormindo. Shaka já tinha o sono leve. Qualquer movimento ou ruídos, eram o suficiente para despertá-lo de seu sono. O libriano olhou mais uma vez para ver o amado dormindo com um sorriso em sua face. Por mais truma que ele tivesse só que lhe aconteceu, Shion estava conseguindo aos pouco, se libertar do terrível passado e se entregar a ele devagar. Em algumas vezes quando faziam amor, o médico via o medo e o desespero nos olhos do namorado. De certa forma, isso o deixava inseguro, mas quando Shion gritava pedindo por mais, ele não negava tal prazer para o companheiro.

    - Porque me olha tanto, Dohko?

    - Porque você é lindo e porque eu te amo! Está melhor? Eu o machuquei?

    - Bobo. Eu também o amo. Muito meu tigre! E eu estou melhor e não! Não me machucou. Foi ótimo! Como da primeira vez em que me entreguei a você.

    - “Queria que tivesse a virgindade comigo carneirinho! Mas infelizmente não foi possível...” - Pensou. - Queria passar o resto do dia aqui com você, mas temos 'visitas'. Haha.

    - Hump! Nem me lembre dessas 'visitas'! Acho que irei despachar o Mu com o Shaka e ficar o dia inteiro aqui com você... - Aproximou do seu namorado e sussurrou. - … Aqui nessa cama, só nos amando como senão houvesse amanhã!

    - É uma proposta tentadora, mas preciso preparar o café da manhã! Pode ficar mais um pouco na cama. Eu vou só tomar um banho e...

    - E eu vou junto! Quero aproveitar que você esta assim... Do jeito que veio ao mundo. Depois eu te ajudo com o café da manhã!

    - Hmm... Mesmo? - Perguntou num tom malicioso. - Só se for agora... - ele não falo mais nada e puxou o outro pelo punho e juntando seus corpos, o beijou e fora anadando para dentro do banheiro. Como os dois estavam com “animados” esta manhã fora fácil. Dohko deixou o namorado de costas para si e abriu o chuveiro, deixando a água morna, molhar o corpo bonito daquele ariano. Colou ainda mais seu corpo ao maior e sem aviso, o penetrou com tudo, tomando a boca do outro e abafando um gemido londo. A movimentação era rápida e intensa. Shion mordia os nós dos dedos afim de conter seus gemidos que mesmo com o barulho do chuveiro, quem passasse pelo corredor na frente da porta do quarto deles, ouviria os sons de excitação dos dois.

    O prazer lhes veio como uma bomba. Assim que o moreno agarrou o sexo do outro, este sentiu seu corpo reagir que alguns movimentos de masturbação, alcançou seu orgasmo, levendo o moreno a ter o dele em seu interior.

    - D-Dohko... Ahhn...

    - Shh só vamos terminar o nosso banho. Ainda temos um café para preparar, certo?! - Sorriu dando uma piscada que derreteu o coração de Shion.

    &&&

    Uma coisa que não era de se acontecer foi: um Milo acordar cedo. E com um telefonema do irmão: Kárdia. Ele havia desligado várias vezes, achando que era apenas o despertador irritante. Odiava despertadores.

    - MILO SEU IDIOTA! Quantas vezes eu já falei para NÃO DESLIGAR A PORRA DO TELEFONE NA MINHA CARA?!

    - Olha Kárdia via com calma! Eu não estou bem, vamos ter que reabrir o inquérito de Tétis e fora isso estão acontecendo coisas estranhas. Não posso revelar ainda.

    - VOCÊ É UM IDIOTA MILO E... Como assim? Reabrir o caso da tua noiva? Explique-se Milo! E onde você está que veio pra casa?

    - Estou na casa de um amigo do Shaka. Vim ara cá porque... Aahh e porque você me ligou agora?

    - Porque eu preciso conversar contigo... Mas agora... Fiquei curioso. O que esta acontecendo Milo?

    - Desculpe irmão, mas não posso contar ainda.

    - Como assim Milo? Porque não pode me contar?

    - Kárdia... Ainda não! É pelo bem de todos que estão envolvidos.

    - E-envolvidos... Envolvidos em quê Milo?

    - Kárdia... Só lhe digo que é grave. Muito grave. Desculpa, mas realmente não posso contar.

    - M-I-L-O!!! Ou você me conta o que esta acontecendo ou pode esquecer que eu existo.

    - Kádia... Tudo bem... Pessoalmente! Mas já vou avisando... Nada de besteiras.

    - Ora esse seu idiota... O que eu poderia fazer?

    - Kárdia... Me pega aqui na casa de Shion? Estarei te esperando na portaria! E NÃO DEMORE! Tchau irmãozinho.

    - Milo... - Não ouviu mais a voz do irmão do outro lado da linha. Ele havia desligado o celular. - Seu maldito idiota...!

    O irmão do policial não esperou mais nenhum segundo. Pegou a cheve de seu carro e foi para a casa de Shion o mais rápido possível.

    Quando o policial grego resolveu sair do quarto, foi em direção da cozinha onde ele ouvia algumas vozes. Ao aproximar-se do local, as vozes ficavam mais...estranhas. Ele corou com o pensamento e resolveu abrir a boca, informando que estava ali.

    - Dohko? Shion? Bom dia! - Ele ouviu que as vozes pararam, mas depois Dohko fora lhe receber.

    - Ora essa homem... Madrugou no seu dia de folga?

    - Na verdade... Kárdia me acordou. Acabei de desligar a ligação que me fez. Não quero ser inconveniente, mas eu estou de saída. Peço desculpas se os atrapalhei em algo. Dormir aqui não estava em meus planos. Juro. Mas como eu estava de carona e a conversa foi demorada... E também não bom andarmos mais sozinhos... Bem Genbu... Bom foi ele que nos trouxe aqui... Eu... Acabei deixando meu carro na corporação e... Ahh a questão é se ficamos de bobeira naquela hora da noite, provavelmente seriámos alvos fáceis! E de qualquer forma, meu irmão esta vindo aí e combinamos de conversar.

    - Claro Milo... Mas não vai tomar nem um café conosco?

    - Infelizmente não! Mais uma vez, peço desculpas pelo incômodo.

    - Escuta Milo... Obrigado por ter ficado essa noite aqui me casa. Mas mesmo que você esteja com pressa, não vou lhe deixar sair de estômago vázio!

    - Acho bom aceitar! Shion fica insuportável quando quando o deixam fazendo algo.

    - Tá. Tudo bem, eu... EU aceito um café. Puro! Apenas isso.

    - Só o café não vai tapar o buraco no seu estômago depois.

    - Tudo bem! É só para acordar.

    O jovem grego aceitou a xícara de café que lhe fora oderecida e depois entregou para o ariano. Dohko foi com ele até a porta e se despediram. Mais uma vez, Milo se desculpou pela estadia não programada na casa deles. Aquele libriano de riso fácil apenas disse que não tinha atrapalhado em nada, mas mesmo assim o outro pediu desculpas e ntrou no elevador. O chinês fechou a porta e voltou para cozinha para terminar o café da manhã.

    No quarto, o médico legista já estava acordado. Levantou-se apenas para o seu ritual matinal e voltou para junto de Mu naquela cama quentinha em que passaram a madrugada. Shaka não se cansava de observar o adolescente dormir. Ele parecia tão calmo, sem qualquer perocupação. Ninguém falava que não dormia a anos.

    Ele fora despertando aos poucos, pois sentia estar sendo observado por alguém. Assim que abriu os olhos, deparou-se com Shaka próximo de si. Ele levou um susto num primeiro momento. Havia esquecido de que ele fora até lá na noite passada procurar colo. E achou mais que isso.

    - Bom dia Bela Adormecida! Dormiu bem?

    - B-Bela... Ador- Adormecida? - O rapaz corou violentamente. - Eu... Sim eu dormi bem... E... E você?

    - Melhor impossível! Um dos meus sonhos acbou de ser realizado. Mas eu ainda tenho outros para realizar com você!

    - E-eu... Sha-ka...

    - Shh... Vem está na hora de levantar!

    - Ahn... N-não eu quero ficar mais...

    - Desculpa meu pequeno. Eu realmente preciso levantar. Já abusei demais da hospitalidade da sua família. Nem era para eu e Milo ficarmos aqui na noite passada.

    - Mas Shaka eu... Eu gostei... D-do que aconteceu entre nós... Eu... Eu acho que t-...

    - Sshhh... Eu sei bem o que sente por mim! E é recíproco!

    Mu estava prestes a pular encima do loiro até que sentiu umas fisgadas no corpo. Os pontos esticaram e ele sentiu um pouco de dor. Foi então que ele sentiu os braços do mais velho ao seu redor. Aquilo era reconfortante para si. O mais jovem envolveu-o em seus braços devagar, pois aquilo repuxava. O pequeno quando teve confiança, olhou para o indiano, oferencendo os lábios.

    Shaka não hesitou em aceitar a boca de Mu. O ósculo durou tempo suficiente para faltar o ar para ambos, porém mesmo assim, seguiram em frente com o beijo lento que trocavam.

    Só separaram as bocas, porque nenhum deles aguentou a falta do oxigênio. Ambos respiravam ofegantes, mas repletos de felicidade. Shaka puxou o corpo menor para sentr-se em seu colo, ainda abraçados. Mu deitou sua cabeça no ombro esquerdo do homem. Sua respiração fazia cócegas no pescoço daquele que descobriu que amava. Os cabelos lilases caiam como uma cortina pelo rosto de seu dono. Ele estava ficando entorpecido pelo cheiro de Shaka.

    - S-Sândalo?!

    - Ahn? Sândalo? Ah sim... Sândalo! Eu gosto dessa essêcia.

    - Combina... Com você! - Disse corado.

    - Gostaria de uma essência de sândalo pra você?

    - Não acho que... Combinaria comigo.

    Shaka sorriu e afastou os cabelos do rosto do menor e viu que ele ainda tinha o alargador e demais piercings na orelha. Ele passou os dodos em cada um deles e levantou o rosto do menor.

    - Você não pensa em... Tirá-los?

    - Não! Isto é coisa minha... Eu provoquei para parar de sentir certas dores...

    - E funcionou?

    - Não! Mas também não quero tirar. Alem do mais... São lembranças que eu tenho da Pandora.

    - Você gostaria de visitá-la? No orfanato?

    - N-não... Lá não. Não gosto daquele lugar... Mas eu gostaria de vê-la.

    - Certo. Vou providenciar este encontro. Você deve esta com saudades dela não?

    - Sim. Dela, da Sasha e de certa forma... Da dona daquele inferno... A Saori.

    - Tudo bem. Vou conversar com o Genbu. E pedir para ele macar um horário pra vocês conversarem.

    - Porque com ele?

    - Porque ele é advogado. Sabe lidar com esse tipo de situação melhor que eu. Eu lido com... Mortos e só quando estou em meu consultório no hospital, que eu lido com os vivos.

    - Nossa Shaka... Que horror.

    - Por isso que eu prefiro que ele faça isso. Se eu contar para seu irmão, é capaz dele não deixar. Mas eu estarei com você então não tem com o que se preocupar. Vou lhe proteger!

    - … - Ele não conseguiu falar nada. Apenas esqueceu das dores em seu corpo e pulou no colo do loiro, agarrando-o pelo pescoço. Shaka o envolveu na cintura e levou a mão direta até a nuca e fez com que seus rostos se encontrassem, num novo beijo.


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