Nem tudo é um mar de rosas

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    Capítulos:

    Capítulo 1

    [Nana] capitulo 01

    Hentai, Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Sexo, Spoiler

    NANA OOSAKI

    Até a última primavera a minha vida na ilha de Shikoku estava angustiante tinha conseguido terminar a faculdade. Mas a banda faliu por falta de dinheiro. Eu e o Ren decidimos nos mudar para Tóquio, onde lá comecei a namorar ele. Arrumei um empreguinho numa loja organizadora de festas e eventos que ganhava um salário razoavelmente.

    Em maio, recebi um email escrito CONVITE. Ia fazer bastante tempo que eu não recebia um convite. Naquele dia tinha saído para fazer umas compras no supermercado e voltei um pouco tarde, pois tinha passado na casa do Ren para ver se precisava de alguma coisa. Abri a pagina dos meus emails e me surpreendi com uma mensagem de Zero Cross. Éramos amigos de infância e morava em Tóquio fazia um bom tempo. Não tinha tempo também de me escrever, por isso nos comunicávamos muito pouco.

    Portanto do que se tratava? Li a mensagem bem devagar, a fim de entender bem a mensagem:

    ?Cara Nana,

    Convido você para uma festa de amigos no Grahan Ballan Trent Hotel, no dia 10 de setembro. Se aceitar ligue no meu numero 555-6263, estou com saudade de você e... Se estiver com o Ren traga-o também.

    Atenciosamente,

    Zero Cross.?

    Depois fui ao restaurante The James onde ia jantar com o Ren. Era uma agradável noite de maio, uma noite perfeita para comer ao ar livre e, como estávamos sentados a uma mesa no pátio do restaurante, eu sentia um aroma de lilases. Fomos atendidos por uma garçonete agradável. Assim que a salada foi servida, eu lhe contei sobre o convite e ele concordou. Demoramos com o jantar, ate que eu olhei no relógio e disse:

    -Temos que voltar para casa, pois já esta muito tarde.

    Pagamos a conta e o Ren acabou indo para o meu apartamento.

    REN

    Quando Nana me contou da festa fiquei contente. Faltava três dias para a festa, eu e Nana fomos comprar roupas para irmos à festa, escolhemos roupas básicas e estilosas. Nana é uma garota extremamente talentosa.

    No dia marcado, Nana estava impecavelmente linda que me deixou alucinado e um pouco enciumado, pois o seu estilo de gótico-punk e beleza se destacava em meio à multidão. Os garotos estavam sempre tentando se aproximar e ela dando um pouco de moleza, até que aquilo me irritou.

    -Nana, o que você esta olhando? Eu aqui do seu lado. Seu namorado sou eu ou você já cansou de mim e esta paquerando outro logo em cima de mim?

    -Vai-te catar, seu idiota! Não estou paquerando ninguém.

    -Então pare de olhá-lo, parece que nunca viu um cara.

    -Santo DEUS!!! Você esta insuportável, Ren! Vou tomar um pouco de ar e... Não me siga, entendeu?

    Nana caminhou em direção a porta e sumiu entre a multidão. Fiquei parado no mesmo lugar. Será que eu gostava dela mesmo? Será que algum dia íamos nos dar bem? Será que ela me amava? Essas perguntas pairava em minha mente sem resposta. Eu precisava descobrir cedo ou mais tarde. Não estava apaixonado por ela, mas sentia-me atraído por ela pela sua beleza, sua voz, seu olhar meigo, sensual e o seu... Ah só de lembrar-me da um arrepio, sim o sabor de seus lábios.

    NANA OOSAKI

    Durante a festa o Ren estava pegando muito no meu pé, então decidimos beber alguma coisa quando vi um carinha bonitinho lá, e ele olhou para mim sem intenção nenhuma, eu acho. Começou a falar umas baboseiras idiotas, que eu não agüentei e sai de perto dele e fui tomar um pouco de ar fresco. Sentei num banco bem longe do salão, pois precisava mesmo era de um pouco de silencio.

    -Posso me sentar do seu lado?

    Percebi que era uma voz masculina, quando me virei deparei com um par de olhos negros, num rosto fantasticamente masculina, ele era fascinante de altura, ombros largos, cabelos escuros compridos. Meu queixo caiu. Eu estava embasbacada.

    -Posso?-Ele insistiu.

    -Cla... Claro.

    -Por que uma gata está fazendo sozinha aqui?

    -Tomando um pouco de ar.

    -Qual é o seu nome?

    Aiiii, não acredito que cara lindo. Bom, o Ren, ele é bonito, mas esse cara é perfeito!!!

    Tudo bem vou tentar não conquistá-lo.

    -Nana. E o seu?

    -Takumi Morgan. E então, quer tomar um drinque comigo lá no barzinho do hotel, dizem que eles têm umas bebidas ótimas lá.

    -Não tomo bebidas com estranhos. -Sorri sarcasticamente.

    Ele sacudiu os ombros.

    -Não somos estranhos já nos apresentamos. E é melhor do que ficar aqui sozinha, não acha?

    -É, você tem razão.

    Ele estendeu a mão para mim e eu não resistir e fui. Takumi parou na porta do elegante bar do hotel deixando que eu entrasse primeiro. O bar estava totalmente vazio e reinava um completo silencio.

    -O que vai querer?

    -Vodka com bastante gelo.

    Ele pediu o mesmo para ele, tirou uma nota do bolso e deu ao garçom, dispensando o troco.

    -Você mora aqui?

    O garçom colocou as bebidas no balcão. Eu peguei o copo e tomei um gole rápido e senti o liquido descendo queimando e tossi um pouco.

    -Mudei para cá faz pouco tempo.

    -Trabalha Nana?

    Respirei fundo e tomei mais um pequeno gole de vodka.

    -Por que está interessado em mim?

    -Não estou... É só interesse comum pelas pessoas... Seus motivos.

    -Ah, sei... Trabalho numa loja organizadora de festas e eventos e,... Você?

    -Moro em Londres, Zero me convidou para a festa, sou herdeiro da empresa Flying M.

    Correu um calafrio em minha espinha, além de lindo era riquíssimo, fiquei pasma. Ficamos conversando bastante tempo e nem vimos à hora passar. Então ele se ofereceu para me levar em casa. Caminhamos até a rua e o chover estacionou a Ferrari e o Takumi abriu a porta para eu entrar e sentou no volante e olhou para mim. E sorriu.

    Durante o percurso correu silenciosamente, até que ele puxou assunto.

    -Então Nana, já andou num carro desses?

    -Não, então por que estar me levando para casa, estar querendo provar o que?

    -Ãhhhh... Talvez você pode se tornar minha namorada. - Ele disse com um sorriso sarcástico.

    -Ah não, já tenho compromisso.

    -Claro.

    -Esta duvidando de mim, Sr.Morgan?

    -Eu não disse isso, e não estou duvidando de você, já que tem namorado, ele não me parece rico, pelo que você disse.

    -Olha aqui seu... Só porque eu disse que nunca andei num carro desses não quer dizer que o meu namorado não é rico, e mesmo que não fosse o importante é ele me amar e eu ser feliz!- Eu disse com a minha voz engasgada por causa da raiva. Ele pousou a sua mão na minha perna e disse:

    -Me perdoe, madame, eu não queria magoá-la.

    Eu olhei para os seus suaves lábios carnudos. Qual seria a sensação de beijá-los? Eles seriam como edredons cobrindo os meus. Durante o resto do percurso até a minha a casa foi um silencio um pouco constrangedor.

    Depois que chegou na porta do meu apartamento, antes que eu pudesse sair do carro, ele estava do meu lado abriu a porta e pegou a minha mão para ajudar eu descer.

    -Obrigada pelo drinque e por me trazer...

    -Não há de que.

    -Não vai me beijar?­­­ Sussurrei.

    -Assim que parar de falar, Nana.

    Takumi aninhou o seu rosto no meu pescoço enquanto me segurava nos braços. A voz dele era grave e profunda, e a carícia me deixava excitada. Senti um arrepio que descia pelo meu corpo e se concentrava no bico dos seios, tornando-os mais duros e sensíveis.

    Os lábios de Takumi percorreram meu pescoço e depois nas faces, até chegar à minha boca. O hálito era suave e perfumado, e não resisti. Fiquei na ponta dos pés e colei meus lábios aos dele. Em seguida, abraçou-me com mais força e abriu a minha boca para tomar ela por inteiro, com volúpia e arrebatamento. Agitado, segurava meus cabelos e me dominava com ânsia, como se quisesse me devorar por inteiro. Depois, Takumi se afastou delicadamente e, sussurrou no meu ouvido que me deixou toda arrepiada.

    -Boa noite, Nana durma bem.

    Ele entrou no carro. Parada no mesmo lugar, observando o carro partir.

    REN

    Estava muito preocupado com a Nana eu liguei no seu celular ela não atendia, então quando cheguei em casa liguei imediatamente para ela que atendeu no terceiro toque.

    -Alô... Nana... Onde você está!?

    -Alô, olha aqui Ren se me ligou para encher o meu saco é melhor desligar.

    -Onde você está!?

    -Não grita comigo! Estou em casa, por que, hein ?

    -Ufa, graças a Deus, você sumiu no meio da festa. Fiquei te procurando o tempo todo, aí o garçom disse que você tinha ido embora. Liguei no seu celular, mas você não atendeu. Desculpa pelo o que eu disse, ainda está nervosa comigo?

    -O que você acha?

    -Me perdoe, não tive a intenção de te magoar.

    -Ah, nunca tem intenção de nada.

    -Mas me perdoe, eu amo você, Nana.

    -Tá, tá, tá só não quero que se repita de novo.

    -Claro. Tenha uma boa noite, durma com os anjos e sonha comigo.

    -Posso ter pesadelos se eu sonhar com você.

    -O... O q... O quê!?!?- Acho que o assustei.

    -Brincadeirinha. - Soltei uma risadinha sarcástica.

    -Ainda bem. Tchau.

    -Tchau, meu amor.

    Depois que eu deitei na cama estive pensando em Nana, uma mulher extraordinária, independente, sempre tem aquilo que quer, uma beleza extraordinária, belo corpo, ela tinha tudo que um homem pudesse desejar, e eu a desejava com fervor, um desejo louco que só de pensar nela ficava excitado. Será que Nana sentia a mesma coisa por mim?


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