Conquista

Conquista

Vegeta estava mais uma vez em uma missão. Bem melhor do que ficar na nave de Freeza, em sua opinião. As missões eram para ele uma válvula de escape de sua submissão a Freeza e um modo de se sentir poderoso e temido.

Sua missão, dessa vez na Terra, se tratava de matar os homens e escravizar as mulheres. E lá estava ele, mais uma vez fazendo o que lhe mandavam, como um bom soldado.

- Hei, Vegeta. - A voz de seu compatriota Nappa lhe tirava de seus pensamentos. - Parece que há um terráqueo com um poder de luta acima da média. - Continua o saiyajin mais alto.

- Hum... Não é muito mais vamos verificar.

* * *

Longe dali, uma bela garota saia de sua casa com uma mochila nas costas, quem a visse diria que estava partindo para uma longa viagem, ela estava pegando sua moto quando estacou ao ver a fumaça e vários feixes de luz no horizonte.

- Que diabos esta acontecendo?!- Depois de dito isso escutou um grito na voz de sua mãe. Correu de volta para sua casa só para ver sua mãe no meio da sala de estar deitada em seu próprio sangue. Bulma fica estática, olhando nos olhos agora sem vida de sua mãe.

- Queria! Não!- A voz de seu pai ecoa no ambiente, logo em seguida é apagada por um tiro de energia que lhe atravessa o torso e ele cai inerte ao lado da esposa, com seu sangue se misturando com o dela.

- Seu idiota!- Um dos soldados grita para o outro, ambos tinham aparência reptiliana. - Nos deveríamos levar as mulheres!

Ao ouvir isso Bulma aproveita que eles não a viram e se esconde atrás do sofá, inutilmente, pois eles tinham um rastreador.

- Podemos compensar com essa aqui. - Um dos soldados caminha até onde ela estava e a pega pelo braço.

- Ei me solta!- Bulma tenta se desvencilhar, mas foi inútil. O soldado a abraça por trás a fim de fazê-la parar de se debater.

- Hum... Ela cheira bem. - Disse ao absorver o perfume de seu cabelo. O outro soldado diz:

- E é nova também, aposto que é virgem. - Ambos caem na risada, para desespero de Bulma, que com essa afirmação já sabia do que eles estavam falando.

- Não! Por favor! Não! Não!

- Vamos levá-la para a nave de Freeza!

- Não! Deixe-me aqui! Eu não quero ir pra lugar nenhum! Porque estão fazendo isso?! Deixem-me em paz!

- Cale-se! - O soldado lhe deu um tapa na cara, arrancando um filete de sangue do canto de sua boca e a deixando inconsciente.

* * *

Vegeta e Nappa aterrissam na pequena ilha com uma solitária casa no centro.

- Quem são vocês?- O velho Kame pergunta a aqueles estranhos homens de cauda.

- É só um velho- Ri Nappa.

- Humph! Nem vale a pena.

- Do que vocês estão falando? Não valho a pena pra que?- pergunta ele se levantando da espreguiçadeira deixando cair um par de revistas pornô.

- Para lutar oras, pra que mais seria?- Nappa fala como se fosse à coisa mais óbvia do mundo.

- Como?- Kame.

- Nós fizemos uma viagem longa até essa bola de lama e estamos entediados. Queremos uma luta. - Fala Vegeta calmamente. - Mas obviamente você é incapaz de nos proporcionar alguma diversão.

- Não sei Vegeta... Acho que vou lutar com ele.

- Humph! Se você quer bancar o ridículo, o problema é seu.

- E quem disse que eu vou lutar com você?

- Ora, mais se você não lutar, você morre.

Sem falar mais nada, Nappa parte para cima do velho Kame. O saiyajin estava só na base dos socos e chutes a fim de testar o terráqueo. Nappa estava pressionando o velho cada vez mais, até que ele aumenta seu poder e acerta um notório combo de cinco hits, Nappa fora pego de surpresa, definitivamente não esperava tanto de um ser tão insignificante em sua opinião.

Temendo por sua vida, Kame se afasta e começa a concentrar o Ki.

- O que ele ta fazendo?- Nappa pergunta ao príncipe.

- Ele esta aumentando o poder de luta. - Ele responde depois de checar o rastreador.

- Kaaa meee haaa meee haaa... - A rajada de energia azul acertou em cheio Nappa.

-Haha... Ta apanhando de um velho Nappa?

- Não sabia que esses terráqueos tinham técnicas tão parecidas com as nossas.

( Se eles aumentam o poder de luta durante a batalha, não adianta em nada os rastreadores.) Pensa Vegeta, em seguida fala ao Seu conterrâneo que estava visivelmente prolongando o combate afim de ver do que o terráqueo é capaz:

- Acaba com ele logo Nappa!

Com isso o saiyajin mais alto faz um movimento rápido para as costas de seu adversário agarrando-lhe a cabeça e torcendo seu pescoço.

- Interessante essa habilidade do velho...

- Cale-se Nappa! Vamos terminar nossa missão de uma vez!- ( E se esse terráqueo fraco tem essa habilidade, qualquer outro ser pode ter também.)- Vegeta conclui em pensamento.

* * *

Bulma acorda em um chão metálico gelado, ao seu redor várias outras garotas, algumas inconscientes outras chorando. Ela olha pela janela circular. (Parece um tipo de estação espacial, estamos em movimento.)

- Com licença, você sabe onde estamos?- Bulma pergunta a uma das garotas.

- Não, eu acordei aqui, como você. Eles te pegaram também?- Bulma não sabendo direito o que "eles" queriam dizer, responde:

- Acho que sim.

- Bem eu sou Ária. - A bela morena se apresenta simpática.

- Prazer, Bulma. - Se apresenta inutilmente, pois no seu pequeno vestido listrado lê-se "Bulma" em cima de seu busto. - Será que alguém sabe onde estão nos levando?

- Duvido, parece que ta todo mundo meio perdido.

Bulma anda até a porta. ( Droga um sistema de digitais.) Pensa desanimada, assim senta-se no chão encostando-se em uma das paredes.

* * *

- Suas ordens foram cumpridas, Lorde Freeza.

- Ótimo, mande os avaliadores virem ao planeta para ver quanto ele vale.

- Sim, Senhor.

- Espere Zarbon!

- Senhor?

- Diga aos soldados para escolherem logo as garotas que ficaram na nave, para que o resto seja levado ao planeta Freeza.

- Positivo, Senhor.

E assim foi feito.

- Vamos Vegeta, rápido se não só vão sobrar garotas feias!

- olhe só pra você Nappa! Parece um animal que acabou de ganhar um premio por ter se comportado!

- Qual é o problema? Até os soldados tem "necessidades".

- Não é uma escreva terráquea patética que vai suprir minhas necessidades.

- Você que sabe. Eu vou buscar uma.

- Humph! Patético. - Diz Vegeta depois que Nappa partiu.

* * *

Bulma estava sentada abraçada aos joelhos, encostada na parede metálica da nave, seu rosto doía onde levara o tapa, seus olhos queimavam com as lágrimas que nunca saíram.

Sem aviso a porta da sala que se encontrava abre, entrando assim vários soldados. As garotas não sabiam o que eles queriam, mais pelo jeito deles não era nada de bom, os soldados começaram a escolher as garotas como quem escolhe roupas em uma vitrine, entre eles Nappa e Cui.

Não demorou para a garota de cabelos azuis chamar a atenção de Cui.

- Encontrei uma boa! - Assim que Bulma o vê indo em sua direção tenta se misturar no meio das garotas, mais a cada minuto apareciam mais soldados e menos garotas pois eles estavam as levando.

Cui a cerca no canto da sala:

- Peguei você!