Uma possível sorte para Ariel.

?- Autora o que vai acontecer agora?

- Ué, nós vamos continuar a história.

- E você vai se intrometer como sempre?_ Eu pergunto com cara de tédio.

- Claro Ariel.

- Agora dar para continuar.

- Está bem, fazer o que, não é??

Eu continuei meu trabalho de limpeza ansioso para que a bruxa saísse logo. Eu queria aquele advogado lá para eu me livrar daquele contrato e encontrar a minha princesa.

Após algumas horas a jararaca saiu e senhor Jones adentrou o banheiro que eu lavava.

- Ariel, eu vou à casa da sua amiga, se a Cindy chegar diga qualquer coisa._ Ele disse baixo e saiu.

Eu continuei meus afazeres enquanto que esperava ansioso pela resposta do senhor Jones.

O senhor Jones já se encontrava do lado de fora da casa de Luce e tocou o interfone.

- Será que não tem ninguém em casa?_ Ele falou consigo mesmo e apertou mais uma vez o interfone e nada.

- É, realmente não há ninguém aqui._ Ele disse voltando para a casa dos Beladonas.

Após alguns minutos senhor Jones adentra o recinto e vai até onde Ariel está.

- Então senhor Jones, o que Luce disse?_ Eu perguntei

- Não havia ninguém em casa meu filho._ Ele disse tristemente ao rapaz.

- Ai senhor Jones, eu pareço que nasci azarado viu._ Eu disse e fui para o meu quarto deixando o serviço pela metade.

- Filho..._ Era o senhor Jones, mas eu adentrei o quarto e tranquei a porta.

?Droga, eu nunca vou sair dessa vida e ficar com a Belle.? Eu pensava enquanto algumas lagrimas caia dos meus olhos e eu abraçava o meu travesseiro.

- Coitado desse menino, eu não sei mais o que fazer para ajudar ele. _ dizia o senhor Jones a si mesmo indo para o jardim.

Eu ainda chorava no meu quarto quando ouvir alguém.

- Garoto, sempre que eu te vejo é chorando._ Disse uma foz meio feminina.

Eu olhei e vi a pequena figurinha que apareceu no dia do baile.

- Stivem é você, meu padrinho mágico._ Eu disse feliz e enxugando as lagrimas.

- Não, eu sou a fada do dente. Não está me vendo meu querido, se quiser fico do seu tamanho novamente._ Ele disse meio nervoso e gesticulando com as mãos num jeito meio estranho, alias aquele padrinho mágico era estranho.

- Não precisa responder desse jeito padrinho, eu fiquei feliz em vê-lo._ Eu disse com os olhos vermelhos.

- Sempre que eu te vejo você estar chorando. Desse jeito você vai ficar feio. Você é bonitão demais pra ficar aí sofrendo desse jeito. As coisas então mesmo difíceis pra você._ Ele disse batendo as asinhas brilhantes e com a sua roupinha colada.

- Como eu faço para me livrar daquele contrato? Eu não sei mais o que fazer. Eu gostei tanto da Belle._ Eu disse olhando para a figura minúscula.

- Eu vi, quando ela lascou o beijão em você. Está podendo hein, meu querido? _ Disse ele meio afeminado e prossegue. ? Eu vim para resolver isso meu querido. Você já sofreu de mais nas mãos desse povo.

- Serio você vai resolver mesmo?_ Eu perguntei todo feliz.

- Claro, não levei você no baile.

- Sim levou. _ Eu disse com um leve sorriso.

- Só estou pensando em como fazer a dona olhar o contrato de novo para mudá-lo._ Ele disse com mão no queixo com seu jeitinho gay de ser.

- Ela sempre abre aquele cofre e já vi a Cindy com o contrato na mão varias vezes. Ela sente prazer em me ver nessa situação._ Eu disse a ele confiante.

- Então vamos à mudança._ Ele disse e começa a dizer o feitiço retirando a varinha mágica. - Contrato que transformou a vida desse rapaz em um infernão mude agora e torne a vida desse rapaz gostosão em uma vida melhor então.

Uma luz surgiu e de repente sumiu.

- Pronto já terminei, agora é só esperar ela ler de novo, mas vá se preparando porque ela vai virar uma onça.

- Certo eu estarei preparado._ Eu disse o abraçando de tanta felicidade e prossegui. ? Muito obrigado mesmo, por tudo que você esta fazendo por mim.

- Ta, de nada, mas dar pra me soltar, você está me sufocando._ Ele diz com a voz quase sumida.

- Desculpe, me esqueci que você estava pequeno.

- Tudo bem.

- ARIEL!!!!!. _ era a voz de Cindy que soava lá de cima.

Eu sai correndo e fui até lá.

- O que houve senhora._ Eu disse a olhando.

- Por que o serviço está parado?_ Ela perguntou furiosa.

- Desculpe senhora, eu estava no banheiro do meu quarto._ Eu disse a olhando e prossegui. ? Mas já irei continuar.

- Então ande logo, ou vou por você para trabalhar a noite toda._ Disse ela indo em direção ao cofre.

- Sim senhora. _ Eu disse indo terminar de lavar o banheiro.

Cindy abriu o cofre e ela começou a olhar vários papeis que eram importantes. Ela leu um por um até que viu o contrato do Ariel e o pegou sorrindo maliguinamente.

?Esse contrato garantira que eu não pague nada a Ariel e ainda ele pode trabalhar pra mim. Ele só ganha roupas, comida e um teto. Eu não vou deixar ninguém tira-lo daqui de casa.? Ela pensava e ria para o contrato e começou a ler mais uma vez.

*Este contrato nomeia a pessoa contratada, no caso o jovem Ariel.

Consta que Ariel trabalhará para a família Beladona até completar seus dezessete anos de idade, a partir daí ele poderá seguir o seu próprio caminho, a sua vida, e fazer o que quiser a mesma.

Caso esse contrato não seja cumprido à família terá que pagar uma multa de dois mil souters ao jovem rapaz. Caso não seja cumprido nenhuma das partes a matriarca será presa e perdera todos os seus bens para Ariel. *

?Não, isso não pode ser verdade.? Cindy pensava incrédula e pasma.

- ARIELLLL!!!!!!_ Ela fritou nervosamente.

- Chamou madrasta._ Eu cheguei onde ela estava quase sem ar de tanto correr.

- Não, eu gritei seu nome só para ver se está bom do ouvido. _ Ela disse rispidamente e prosseguiu. - Claro que te chamei idiota._ Ela disse nervosa.

- O que houve senhora?_ Eu perguntei vendo o cofre aberto e ela com o contrato em mãos.

- Como você mudou este contrato?_ Ela perguntou com os olhos furiosos.

- Como eu vou mudar algo que está dentro de um cofre que eu nunca soube a senha e nunca cheguei perto dele._ Eu disse olhando bem nos olhos dela.

- É verdade._ Ela disse mais calma e prossegue. ? Pode continuar o seu trabalho Ariel._ Ela disse pensativa.

- Sim senhora. _ Eu disse e sorri sem ela perceber.

Cindy caminhou até ao telefone e ligou para o advogado que fez o contrato.

- Advocacia Gato Rosado boa tarde._ Disse a telefonista.

- Boa tarde, o advogado Joel está?

- Sim ele está quem gostaria?_ a telefonista diz.

- Diz que é a Cindy Beladona.

- Sim senhora, aguarde só um minuto._ Diz a telefonista madame.

- Alô._ Diz o advogado a telefonista.

- Senhor Joe a senhora Cindy Beladona deseja falar com o senhor.

- Tudo bem, pode passar a ligação._ diz o advogado.

- Ola Cindy, tudo bem?_ Ele disse já na ligação e prossegue.- Aconteceu algo?_ Ele perguntou.

- Não estou nada bem Joe e sim aconteceu algo terrível. _ Ela disse e prossegue. ? O contrato que o Manuel assinou mudou totalmente e eu gostaria de saber se o seu está igual.

- O que, mudou como?_ Ele perguntou surpreso.

- Leia e me diga._ Ela disse.

- Sim eu vou ler, vou pega-lo. Espere-me um momento._ Ele disse deixando o telefone de lado e caminhando até uma gaveta.

Joe pegou o contrato e foi lendo até chegar ao telefone.

- Mas como esse contrato mudou assim tão drasticamente._ Ele disse surpreso e prossegue. ? Não foi esse contrato que eu fiz._ Ele disse com a voz surpresa e com vários pontos de interrogação na cabeça

- Por isso eu estou te ligando pra saber o que aconteceu seu inútil._ Ela disse nervosamente.

- Eu não sei, mas vou investigar todas as cópias que estão nos cartórios._Ele disse ainda surpreso.

- Faça isso o mais rápido que puder e verifique se isso tudo está dentro da lei._ Ela disse e desligou o telefone na cara do advogado.

- Mulher mal educada._ Disse ele ainda surpreso.

Continua...