Tomando Coragem

  • Finalizada
  • Alinehyuga
  • Capitulos 59
  • Gêneros Aventura

Tempo estimado de leitura: 7 horas

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    Capítulos:

    Capítulo 53

    Apaixonados

    Ola pessoal. Me perdoem pela demora, é que não tive a oportunidade de atualizar esta fanfic antes.

    Mas trago um capítulo fresquinho para vocês, o qual escrevi com muito carinho.

    Espero que gostem e se possível comentem, assim deixariam esta autora muito feliz^^

    trechinho do capítulo anterior:

    Hinata desanuviou-se de seus pensamentos e assentiu, dirigindo-se rapidamente a seu quarto. A garota estava muito ansiosa e por isso não sabia o que vestir. Então decidiu usar um de seus kimonos, os quais normalmente utilizava em sua casa nos dias em que não havia treinamento. 

    Era um belo kimono lilás com flores brancas, com uma faixa branca amarrando a cintura. Hinata manteve seus cabelos soltos, dessa forma se sentia mais segura e confiante. 

    Ao chegar à sala de jantar, deparou-se com seu pai e Neji que já haviam chegado. Faltavam apenas 10 minutos para o meio dia. 

    - O-Ola papai. Seja bem-vindo. – disse Hinata nervosamente fazendo uma reverência, a garota desviou o olhar para seu primo perguntando através de sua expressão ansiosa se ele havia conversado com Hiashi.

    Neji apenas deu um leve suspiro, fazendo um sinal negativo com sua cabeça. Nesse momento Hinata gelou. 

    - P-Papai tenho algo a dizer ao senhor. - disse a garota. 

    Hiashi voltou seu olhar para a filha, mas antes que dissesse algo, Koishi, um dos empregados da casa, adentrou a sala. 

    - Com licença, Hiashi-sama. - dirigiu-se formalmente ao líder do clã fazendo uma reverência. 

    - O que aconteceu, Koishi? 

    - Os senhores tem uma visita... o senhor Uzumaki Naruto. - respondeu o empregado. 

    As bochechas de Hinata coraram e ela ficou nervosa mexendo seus indicadores. Vendo o estado de nervosismo de sua irmã, Hanabi tentou falar com seu pai, no entanto Hiashi se pronunciou primeiro. 

    - E o que ele deseja?

    - Disse que tem um almoço marcado com a família principal. 

    - Almoço? Mas como... - começou a dizer Hiashi confuso. 

    - Desculpe-me Hiashi-sama, tentei falar com o senhor esta manhã sobre isso, mas não tive oportunidade. - disse Neji formalmente. 

    - Então você o convidou, Neji?

    - N-Não fui eu papai. - disse Hinata rapidamente. 

    - E por que o convidou, Hinata? Há algum motivo em especial?

    - Bem, é que... - começou a dizer a jovem timidamente, mas parou ao ver Naruto adentrando a sala de jantar. 

    - Com licença. - disse ele um tanto nervoso - Espero ter chegado no horário, não quis me atrasar, então vim uns minutos mais cedo...

    O garoto ia dizer mais alguma coisa, mas ficou sem palavras ao ver sua amada em um kimono. Aos seus olhos ela estava ainda mais bonita. Seu olhar ficou um pouco perdido olhando-a. 

    Quando seus olhares se encontraram, a garota também ficou sem fala, ver seu amado a fazia sentir-se bem e mais forte. Ela sorriu timidamente a Naruto, enquanto que as bochechas do garoto coraram ao ver tão belo sorriso. 

    - Seja bem-vindo, Uzumaki Naruto. - disse Hiashi formalmente - Soube que Hinata o convidou para almoçar, é uma visita de cortesia? - perguntou o homem seriamente. 

    Naruto demorou alguns segundos para responder, mas voltando a si rapidamente ao notar o olhar sério do homem de cabelos castanhos sobre si. 

    - N-Na verdade eu vim pedir permissão ao senhor para namorar a Hinata. - disse Naruto coçando a cabeça em sinal de nervosismo. 

    Hiashi observou o garoto com uma expressão atônita em sua face, voltando seu olhar para sua filha que ao notar o olhar severo de seu pai sabia que uma grande tempestade estava por vir.

    Neste capítulo:

    Hiashi observava Naruto calmamente, parecendo avaliá-lo. Nunca imaginara que passaria por essa situação. Afinal, o clã Hyuuga era conhecido por toda Konoha pela rigidez de seus costumes e tradições. 

    Como Hiashi não prestava muita atenção aos sentimentos das filhas, nem imaginava que Hinata estivesse apaixonada. 

    E agora um garoto que não era um Hyuuga pedia permissão para namorar sua filha mais velha. E não era um garoto qualquer, tratava-se de Uzumaki Naruto, o jinchuriki das nove caudas. 

    O homem ponderou suas palavras, pensando no que dizer a Naruto. Foram momentos de muita tensão especialmente para o jovem e Hinata. 

    - Acredito que Hinata já deve tê-lo deixado a par dos costumes de nosso clã. – começou Hiashi calmamente. 

    - Sim. – respondeu Naruto seriamente, mas sem perder a confiança. 

    - Então não entendo por que veio pedir minha permissão se já sabe que um relacionamento entre vocês é impossível.

    - Simplesmente porque eu amo a Hinata e não posso desistir dela facilmente. – disse Naruto sinceramente. 

    Neste momento as bochechas da garota coraram intensamente e seu coração disparou. 

    Hiashi fitou Naruto com uma expressão levemente surpresa. Ele já havia visto essa cena antes e ouvido essas mesmas palavras, mas ditas por outra pessoa. 

    - Sinto muito. Mas não posso dar meu conssentimento. Sou o líder deste clã e é meu dever manter os costumes e tradições. – disse o homem seriamente. 

    - Mesmo assim eu não vou desistir. – disse o garoto louro com convicção - Farei qualquer coisa para que me aceite. 

    - E-Eu também, papai. – concordou Hinata surpreendendo a todos – E-Eu amo Naruto-kun e estou disposta a fazer o que o senhor quiser para que dê sua permissão. 

    Naruto sorriu ao ouvir as palavras de sua amada. E por um momento os dois trocaram olhares intensos, confiantes no amor verdadeiro que sentiam um pelo outro. 

    Hiashi por sua vez observou sua filha, atônito. Nunca a vira se rebelar dessa forma. Ele recordou-se de quando Hinata não desistiu de ser uma ninja e treinou duramente para isso, conseguindo tornar-se uma chunnin. 

    Seria esse amor que ela sentia por Naruto, o responsável por essa mudança?

    Por um lado estava orgulhoso deste lado de Hinata, que de uma garota medrosa e frágil tornou-se corajosa e confiante, mas por outro tinha consciência que era sua responsabilidade manter as tradições dos Hyuuga e não lhe agradava ver sua filha se rebelando contra isso. 

    - Hiashi-sama. – chamou Neji de repente – Naruto é um ninja valoroso, através dele Konoha e Sunagakure estão em paz, após tantos anos de guerra. – observou o jovem Hyuuga seriamente - Não poderia dar uma oportunidade a eles? 

    Naruto fitou Neji, surpreso, enquanto que Hinata estava feliz por poder contar com o apoio de seu primo. 

    Inesperadamente um leve sorriso se formou nos lábios de Hiashi. 

    - Muito bem. – disse ele calmamente – Farei o mesmo que meu pai fez há 19 anos e darei uma oportunidade a Naruto. – continuou fitando o jovem de cabelos louros que logo se alegrou com suas palavras enquanto que Hinata apesar de estar feliz franziu sua testa confusa sem saber a que seu pai se referia – Contudo você deve estar preparado, pois a prova pela qual você terá que passar deverá provar que é digno de entrar na família Hyuuga. 

    Naruto assentiu. 

    - Que prova é essa, papai? – perguntou Hinata. 

    - Uma prova criada há 19 anos pelo seu avô para aprovar uma união que ia contra as regras do clã Hyuuga. – explicou Hiashi – Essa prova envolve coragem, força e sabedoria. Tanto Naruto quanto Hinata terão que passar por ela, só assim eles poderão convencer o clã que serão capazes de levar sua relação adiante com dignidade. – nesse momento o líder do clã Hyuuga encarou tanto Hinata quanto Naruto que continuavam convictos em seu desejo. 

    - Tudo bem. Aceitarei participar de qualquer prova. – disse o garoto louro com confiança. 

    - Eu também. – concordou a jovem de olhos perolados firmemente. 

    - Muito bem. Cuidarei dos preparativos, estejam prontos às sete horas de amanhã. – informou Hiashi seriamente. 

    Naruto e Hinata assentiram. 

    - Já que está tudo resolvido. Vamos almoçar, então, afinal esse era o combinado para hoje, não é mesmo? – perguntou o homem fitando Naruto, que deu um leve sorriso em concordância. 

    Enquanto isso, Sakura, Sai e Daichi davam um passeio animado por toda Konoha. O jovem de cabelos negros conheceu a Academia Ninja, o Hospital de Konoha, a Biblioteca, onde encontraram Sai envolvido em uma de suas famosas leituras, os campos e florestas, onde os ninjas treinavam e várias lojas. 

    Tudo era novidade para Daichi, já que em sua pequena vila não havia nada mais do que casas, pequenas fazendas e plantações. O jovem não só estava encantado com o lugar como com a garota de cabelos róseos que sempre mostrava um sorriso caloroso ao se dirigir a ele. 

    Apesar de conhecê-la há pouco mais de dois dias, Daichi sabia que estava apaixonado por Sakura. 

    - O que acham da gente dar uma paradinha para comer alguma coisa? – perguntou a jovem alegremente. 

    - E onde vamos comer? – perguntou o jovem de cabelos negros. 

    - Acho que você vai gostar do Ichikaru, lá eles vendem um lamen caseiro delicioso e barato também. – sugeriu. 

    - É o lugar preferido do Naruto. – comentou Sai – Lá é o lugar perfeito para quem gosta de carboidratos e está sempre duro. 

    Sakura deu uma risadinha com o comentário de Sai, balançando levemente a cabeça. Ele ainda não tinha perdido o costume de fazer comentários de mau gosto. 

    E assim os três se dirigiram ao Ichikaru, onde almoçaram alegremente, conversando sobre a vila e seus costumes. 

    - É verdade que aqui algumas famílias são divididas em clãs? – perguntou Daichi interessado enquanto se despediam do senhor Ichikaru e sua filha Rin e voltavam a caminhar por Konoha. 

    - Sim há vários clãs, o Inuzuka que tem uma forte aliança com seus cães, como você conheceu, o Aburame, o qual o Shino pertence e que possui técnicas incríveis com insetos, Nara que possui técnicas que controlam a sombra, Yamanaka que tem jutsus da mente incríveis... – comentava Sakura animada recordando os nomes dos clãs e suas habilidades. 

    - Akimichi que tem caras gordos como o Chouji. – continuou Sai despreocupadamente enquanto na churrascaria da Vila Chouji espirrava – E claro, os Uchihas, mas ele foi destruído e seus únicos membros vivos estão foragidos e... – lembrou o garoto, mas logo parou de falar ao ver a expressão incomodada de Sakura – Mas há coisas aqui mais interessantes que a história dos clãs... – acrescentou rapidamente ao notar que havia dito algo que não devia. 

    - Ouvi falar do clã Uchiha. Meu pai contou ao povo da Vila da Cachoeira sobre ele. Disse que seus membros são amaldiçoados e que tendem a odiar facilmente. – comentou Daichi seriamente sem se dar conta da expressão de amargura de Sakura – Devem ser assustadores, acho que foi bom um clã assim ter sido destruído...

    Nesse momento a jovem de cabelos róseos socou a parede de uma loja próxima, fazendo com que a pintura e o reboque se lascassem. O garoto de cabelos negros fitou Sakura estupefato. 

    - Tenho que ir pra casa. – disse ela sem encarar Daichi e caminhando rapidamente na direção oposta a que eles andavam. 

    - Sakura... – chamou, mas a garota não lhe deu atenção. 

    No clã Inuzuka, Kiba, Emi e Kimimaro se divertiram muito na Fazenda de Criação.

    A garota de cabelos negros gostou muito de brincar com os filhotes que eram adoráveis, enquanto que o jovem de cabelos brancos ficara curioso com a reação dos cachorrinhos, logo se lembrando de Juugo que sempre gostou tanto de animais, especialmente pássaros. 

    No entanto a diversão não foi completa, pois todos, à sua maneira, estavam preocupados com Tsuhime, a amiga de Kiba. 

    - Acho que é bom você conversar com ela, Kiba. – disse Emi de repente enquanto voltavam para a casa do Inuzuka para almoçar – Para esclarecer a situação. 

    - Nunca pensei que a Tsu gostasse de mim dessa forma, eu sempre a vi como uma irmã. É diferente do que sinto por você. – disse o garoto sinceramente e Emi não pode deixar de sorrir com o comentário. 

    - O que é gostar de alguém como um irmão e o que é gostar de outra forma? – perguntou Kimimaro de repente surpreendendo o casal. 

    - Bem... – começou Kiba parando um momento para pensar – Gostar como um irmão é... como posso explicar?

    - Você se preocupa com a pessoa, considera-a muito, gosta de conversar e até pode brigar de vez em quando. – disse Emi – Pelo menos é isso que sinto com Daichi e meu avô. 

    - E a outra forma de gostar? – perguntou o jovem de cabelos brancos curioso. 

    - Bem, a outra... – começou a jovem ficando vermelha – Quando você chega perto da pessoa seu coração dispara e... você sente vontade de tocá-la de ficar perto dela. É como se houvesse algo te atraindo pra essa pessoa. – concluiu Emi por fim dando um olhar tímido e sugestivo para Kiba que deu um meio sorriso ficando ligeiramente envergonhado. 

    - Hum... – murmurou Kimimaro tentando compreender. 

    - Quando você se apaixonar vai entender. – disse a garota sorrindo ao notar a expressão confusa do rapaz. 

    Logo os três chegaram à casa de Kiba. Assim que adentraram a sala ouviram vozes vindas da cozinha. E uma delas estava bem chorosa. 

    - Não fique assim minha querida. – dizia Hana com compaixão – Sei como é ter uma desilusão amorosa, mas isso vai passar, você vai ver. 

    - M-Mas eu sempre gostei do Kiba, não entendo por que ele não gosta de mim. – replicou Tsuhime. 

    - Posso falar com você,Tsu? – perguntou Kiba de repente adentrando a cozinha. 

    A garota de cabelos castanhos virou o rosto para não encanrar o rapaz. 

    - Vá falar com ele,Tsu. Vai ser bom esclarecer as coisas, especialmente pra você. – disse Hana apertando levemente a mão da garota. 

    Um tanto relutante, Tsuhime assentiu, enxugando seus olhos com as costas da mão. 

    - Tudo bem. – disse ela voltando-se para Kiba – Irei conversar com você, mas não quero que ela esteja presente. – acrescentou indicando Emi. 

    - Certo. Vamos conversar no quintal. – concordou o jovem voltando em seguida seu olhar para a namorada que assentiu, compreendendo a situação.

    Após alguns minutos de conversa, Emi, Hana e Kimimaro se surpreenderam ao ouvir os prantos de Tsuhime novamente, desta vez ainda mais altos.

    Kiba entrou na cozinha com uma expressão atônita. 

    - Não importa o que eu diga pra ela, não quer entender de jeito nenhum. – disse o garoto se dando por vencido. 

    - Temos que dar tempo a ela, Tsu é uma garota muito sensível. – disse Hana – Em breve ela voltará ao normal vocês vão ver. 

    - Mas vamos deixá-la chorando assim? – perguntou Emi preocupada. 

    - Há momentos em que queremos ficar sozinhos, mas acho que se for alguém neutro falar com ela, talvez não se importe. – comentou a jovem dirigindo seu olhar para Kimimaro. 

    Kiba e Emi o observaram também. 

    - Esse alguém neutro seria eu? – perguntou o ninja seriamente. 

    - Sim, pois você não é a favor ou contra nenhuma das partes, dessa forma pode conversar com ela, sem que se sinta injustiçada. Mas não precisa dizer nada, basta apenas escutá-la, há momentos em que apenas queremos desabafar. – explicou Hana calmamente. 

    Kimimaro assentiu, sem muita certeza, mas concordou, dirigindo-se ao quintal para falar com Tsuhime. 

    Após o almoço, Naruto se despediu dos Hyuuga. Hinata acompanhou-o até o portão do clã. 

    - A comida estava deliciosa, Hinata-chan. Obrigado por prepará-la. – disse Naruto sorrindo enquanto caminhava ao lado da kunoichi. 

    - F-Fico feliz que tenha gostado, Naruto-kun. – respondeu a jovem envergonhada. 

    Assim que chegaram ao portão e ficaram de frente um pro outro para se despedirem, Hinata fitou Naruto timidamente. 

    - V-Você tem certeza do que está fazendo, Naruto-kun? Quer mesmo passar por essa prova? – perguntou a garota baixando o olhar. 

    - Do que está falando, Hinata? Claro que quero passar pela prova, essa é a única forma de podermos ficar juntos. – disse o garoto segurando as mãos da jovem. 

    - É que... fico pensando se eu valho todo o seu esforço, pois... – continou Hinata insegura. 

    - Pra mim você vale isso e muito mais. – replicou Naruto erguendo levemente o queixo da jovem que o observava com os olhos aguados – Você é a pessoa mais importante pra mim, que sempre me aceitou da forma que eu sou, tendo sempre uma palavra de apoio e confiança, mesmo em momentos em que nem eu confiava em minha capacidade. – nesse momento Hinata logo se recordou da conversa que Naruto e ela tiveram antes da luta do garoto contra seu primo Neji, durante o Exame Chunnin, e um leve sorriso formou-se em seus lábios, pois esta fora a primeira vez que Naruto, de certa forma, disse que gostava dela. - Você dá luz à minha vida e não me imagino sem você, quero tê-la sempre ao meu lado. Sei que é um pouco cedo para dizer isso, mas desejo ficar com você por toda a vida. Quero que seja minha esposa. – concluiu o rapaz, surpreendendo Hinata – Por isso, nunca mais diga que você não vale o meu esforço, pois pra mim você vale muito. 

    O coração da garota batia depressa enquanto suas bochechas estavam muito coradas. Hinata ficou sem palavras, não sabia o que dizer. Seus olhos se encheram de lágrimas, as quais ela não conseguiu segurar. Ouvir palavras tão doces de seu amado era uma verdadeira dádiva para ela. 

    Desde a declaração de Naruto na floresta, a qual desfez a técnica de hipnose que Kamuya a havia submetido, Hinata não se sentia tão feliz e amada. Ela encarou Naruto com seus olhos lacrimejantes. 

    - Obrigada. E-Eu te amo muito, meu coração se tornou seu desde a primeira vez que nos encontramos. – disse a jovem timidamente – E farei de tudo para fazê-lo feliz. Conseguiremos passar por essa prova juntos. – continou Hinata mais confiante. 

    O garoto deu um sorriso esplendoroso e não resistindo beijou sua amada carinhosa e intensamente. Hinata retribuiu beijo e se deixou tomar pelos braços de Naruto. Ela se sentia feliz e confiante, esperançosa de que estavam próximos de alcançar a felicidade juntos. 

    No clã Hyuuga, Hiashi se encontrava sentado na varanda de sua casa, observando o pátio de treinamento. De repente ele ouviu passos se aproximando. 

    - É você, Neji? - perguntou sem olhar para o jovem que parou muito próximo a ele. 

    - Sim, Hiashi-sama. - respondeu Neji formalmente. 

    - Gostaria de perguntar-me alguma coisa? - indagou como se já soubesse a resposta. 

    - Quem passou pela prova há 19 anos? 

    Hiashi dirigiu seu olhar ao sobrinho dando um leve sorriso. 

    - Seus pais.


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