Finalmente tudo se resolveu?

Misane... Minha falsa tia interesseira que cuidava de mim e tinha ódio por mim e pela minha mãe, amante do meu pai... Meus pais morreram por causa do plano dela... Os dois homens, ajudantes da Misane, está na prisão até ser autorizada a pena de morte.

Yoshino... Minha verdadeira tia... Ficava sempre presa num quarto sem poder se mexer nos dias que estava na casa dela com a Misane. Esposa do Sebastian... Morreu por causa do Rydu que atirou cinco vezes nela.

Shiro, Zero e Rydu, saíram do orfanato, alguém resolveu cuidar deles... Agora quem é a pessoa... Não ficamos sabendo.

Sebastian agora é meu tio... E resolveu cuidar da Luna e Lúpus também.

-Apenas arrumando tudo em casa e vocês passarão a viver comigo. –Disse Sebastian e fiquei com uma expressão triste no rosto.

-Não gostou da ideia, Ryu? –Perguntou Luna arrumando seu cabelo.

-Vamos sair do orfanato e morar com Sebastian, que é seu tio... Meio doida essa história hahaha! –Disse Lúpus sorrindo.

-É muita coisa acontecendo de uma vez só... Ainda não consigo me acostumar com meus pais mortos, agora a minha tia... A Yuno... E o Shiro... Como ele está se virando na outra família? –Perguntei com a cabeça fervendo de tantas perguntas. 

-Hahaha! Quem sabe trabalhando como lixeiro ou escravo? –Falou Lúpus e todos começaram a rir.

-Você se acostuma logo Ryu. Fique tranquilo, pois nós vamos estar juntos, esqueceu? –Disse Luna sorrindo.

-Sim esqueci e quem sou eu? –Falei e comecei a rir junto com Lúpus e a Luna estava furiosa comigo.

Tivemos os dias mais tranquilos, finalmente livre do pessoal do Shiro, e assim passaram se um mês no orfanato após aquele dia.

-Ryu! Pegue a sua mala, está naquele canto. –Gritou a Luna dentro do banheiro.

-Não desmaie só de carregar simples duas malas Ryu! Se você desmaiar agora será um grande problema. –Disse Lúpus rindo.

Peguei minhas malas e levei até o carro onde o Sebastian estava colocando as malas dele. Parei em frente à porta do Orfanato, me lembrei do dia que tinha acabado de chegar aqui... Fiz amigos e fiz inimigos. Minha tia que não era minha verdadeira tia... Misane... Sentirei falta dela, pois ela me cuidou quando mais precisei.  E hoje sairei do orfanato junto com meu tio que nem imaginava que era ele e meus dois melhores amigos.

-Ryu? Você está bem? –Disse Sebastian preocupado. Estava praticamente viajando nos pensamentos.

-Ah... Estou sim... Estava viajando... Desculpe... –Falei abrindo um sorriso... Mas senti uma lágrima nos olhos.

-Você está chorando? Está tudo bem? Ou é a falta que o orfanato fará pra você? –Perguntou Sebastian colocando a mão na minha cabeça e fazendo carinho.

-Ryu! Você está esquecendo a sua toalha em cima da cama! Falei pra você olhar em todos os cantos! –Gritou Luna vindo até a porta do Orfanato.

-Já vou! –Falei olhando para Sebastian e ele sorriu.

Fui até o quarto e peguei a minha toalha, certifiquei se não estava esquecendo nada... Quando de repente, ouvi uma voz familiar, resmungando perto do quarto. Abri as portas lentamente e vi Zero andando junto com Rydu. O que eles estavam fazendo aqui? Resolvi sair do quarto enquanto eles estavam indo embora.

-Ei... Ryu! Você não é invisível sabia? –Perguntou Rydu e me paralisei no corredor.

-Isso ai, você ainda está vivo e nós estamos passando por situações horríveis por sua causa! Só estamos aqui para pegar nossas coisas aqui do orfanato... Que tal você ir junto e morrer? Isso nos deixará muito felizes de ter existido aqui. Kuhuhuhu... –Disse Zero rindo. 

-Ainda vivo Ryu? A gente estava até pensando em visitar seu túmulo antes de voltarmos para a casa... Que pena! –Disse Shiro me levantando pela gola da camisa e levantou a minha camisa. –Pelo jeito, você ainda não melhorou completamente da ferida da barriga certo? –Disse ele sorrindo.

-Me solta... Guhh... –Falei tentando sair dos braços do Shiro.

-Daqui você não sai vivo! Muahahaha! –Disse Shiro com a faca e enfiou ela na minha garganta.

-GWAAAAAAAAAAAAAA! –Quando percebi estava no quarto, deitado na cama e Luna havia jogado um travesseiro que tinha acertado na minha garganta.

-Também não precisa gritar... Com certeza não doeu tanto assim, Ryu! Acorde logo! Temos que arrumar as coisas para irmos para a casa do seu tio, ou seja, Sebastian, não me diga que esqueceu? –Disse Luna sorridente e saiu do quarto com as suas malas.

-Ah... Sim... Já vou... Nossa aquilo... Foi um pesadelo? –Falei colocando a mão na minha garganta... Pensei que estivesse morrendo pela... Terceira vez? Ou quarta vez... Até perdi as contas.