Keith estava completamente perdido em seus vícios, ao contrário do que pensava que nada atingiria, ele mesmo se matava, ele mesmo se atingia, sem a menor noção continuava nesse habito sujo, um estilo de vida nojento, de dia trabalhava, mas seus colegas de trabalho já notavam que havia algo diferente em Keith, seu folego diminuiu e uma insistente tosse carregada, nem que fosse uma pequena dose Keith tinha a necessidade de trazer um pequeno cantil contendo álcool dentro, pra matar a sede.
Em casa...
_Mira, não podemos entregar nosso sobrinho pro conselho tutelar, a mãe dele desapareceu, nem o Keith que transou com ela sabe o nome dela... Seu irmão não cuida nem dele que dirá de uma inoscente criança que não tem culpa se o pai é um pé de cana... Diz Ace.
_Ele é a cara do meu irmão, como pode não enchergar? Diz Mira.
_Ele viu Mira, ele não quer é admitir, ele prefere o vício. Diz Ace.
_Esse bebê é a continuação da minha família, família inteira destruída pela guerra em vestal, meu irmão tendo essa chance nas mãos e se matando. Diz Mira chorando.
_Foi abandonado sem mais e nem menos, a mãe já não o queria isso ficou claro. Diz Percival.
_Tem razão, teria feito tudo nos meios legais, desde o reconhecimento de paternidade a pedido de pensão ou algo assim. Diz Hylda.
_Mas ela sumiu o deixando pra trás, ei assim você não pode ficar precisamos dar um nome pra você. Diz Ace pegando na mãozinha dele.
_Quem sabe um dia meu irmão consiga olhar pra ele como filho e não como coisa. Diz Mira.
_Dan você que ficou com ele no colo no momento do abandono, a loira não deixou nada com você? Pergunta Ace.
_O bebê! Responde Dan.
_Isso eu já to vendo, Dan se liga to falando de algum papel, alguma certidão de nascimento. Diz Ace.
_Nada! Ela só me entregou o menino, eu pensei que ela ia entrar no táxi e me pediria a criança, ela entrou no táxi e desapareceu. Diz Dan.
_Se eu colocasse minhas mãos nela, eu juro que matava de tanto bater. Diz Mira.
_Precisamos cuidar dele! Diz Ace.
_Nós todos vamos ajudar, o Keith deveria assumir a responsabilidade, mas já tá provado que não tem noção do que é isso. Diz Runo.
Naquele dia, o por-do- sol estava lindo e Dan e Runo caminhavam felizes com a novidade que mudaria a vida dos dois, pararam numa praça pra se falarem quando o telefone toca, era o vô do Dan, ele não visitava muito o neto, pois quando vinha Dan estava viajando, desde os dez anos Dan não visitava mais o vô, pois se tornou algo desagradável para ele por causa da super proteção, Dan gostava de ser livre e não de alguém mandando nele(a não ser a marrentinha dele).
_Daniel, meu neto... Parabéns, sua mãe já me contou vou ser bisavô! Grita ele o fazendo afastar o aparelho do ouvido.
_Nossa, vô... Minha mãe não perde tempo não tem dez minutos, quer dizer não te cinco minutos que liguei pra ela, mesmo assim valeu, nossa estamos muito felizes, por nós e nossos amigos que também serão pais. Diz Dan.
_Vê se para um momento com essas viagens, por onde anda tanto? Pergunta o vô de Dan que não sabia nada sobre os bakugans, guerras entre os mundos, ele gostava de viver numa cidade isolada do resto da cidade, ia vez e outra pra cidade, morava num sítio.
_Ah vô nós temos que sei lá curtir enquanto podemos, eu e meus amigos nós viajamos para um monte de lugares... e...
_E não consegue me arrumar tempo nem pra me contar que capotou com o carro? Isso só pode ser culpa do teu pai... Diz ele bravo.
_Vovô, mas de novo com isso... E não me diz nada foi minha mãe quem te contou sobre o acidente? Pergunta Dan.
_Mas claro, já que você só tem tempo pra viajar, curtir como você diz com seus amigos... Está tudo bem? Ela me disse que você perdeu a memória.Diz o vô dele.
_Oh vô, táolha o dia hoje foi daqueles, é eu to muito bem, minha memória voltou, não não fiquei com sequela nenhuma.. Dan desliga o telefone e respira fundo.
_Credo Dan desligou na cara do seu vô! Diz Runo.
_Conhecendo você como eu conheço, marrentinha quando você conhece-lo vai querer bater nele não o telefone. Diz Dan, rindo.
_Ele é tão mal assim? Pergunta Drago.
_Olha quem apareceu... Boa tarde Dragonoid. Diz Dan.
_Vixi já vi que não tá com humor muito bom me chamou pelo meu nome...
_Drago e Tigrerra a senhorita é doida é bota ovo e sai por aí? Pergunta Runo.
_Ah vejo que os encontraram. Diz Drago.
_Meio difícil não achar, você os colocaram pra gente chocar, no nosso colo. Diz Runo.
_My Lady está tudo bem, não precisa ficar nervosa eu e Drago voltamos, estamos muito bem, se acalme. Diz Tigrerra.
_Meio difícil Tigrerra, não foram só vocês que se tornaram pais, a marrentinha tá grávida... aquela noite lá na pousada deu frutos. Diz Dan beijando Runo.
_Meus parabéns! Mas onde está a criança My Lady.
Momento gotinha.
_É mesmo eu também não vejo nada. Diz Drago.
_Oh dois apressados... Não é assim, só daqui a nove meses vai nascer, ele ou ela. Diz Dan pondo a mão na barriga de Runo.
_Nove meses, tanto assim, isso é quase um ano. Diz Drago.
_Assim temos tempo... E não fujam de novo não façam como o Keith e a mãe do filho deles. Diz Runo dando bronca em Drago e Tigrerra.
_Alguém quer me contar desde quando Keith Fermen tem filho. Diz Drago.
Runo conta tudo a drago e tigrerra, as pessoas passam e ficam admiradas com os ovos.
Na casa dos Fermen...
Henrry, o bebê recebeu esse nome, Mira escolheu o nome do sobrinho como uma mãe escolhe pro filho. Keith continuava se negando a fazer o exame, mas como sempre Mira foi esperta e pegou a escova de dentes do irmão e levou o bebê ao laboratório, o menino não negava em aparência, mas pra ter certeza quatro longas semanas foram esperadas, Mira e Ace cobriam o pequeno de mimos, finalmente o bebê recebeu o sobrenome da família Fermen, Keith ficou possesso, pois o exame deu positivo, Henrry Fermen era mesmo filho dele.
Passado o tormento que foi, pois Keith tanto odiou aquilo que sumiu sem dizer pra onde, depois voltou mais bêbado.
O vô de Dan marcou um jantar pra comemorar o momento, Dan convidou os amigos e pra não ir toda informação de vez ele pediu aos bakugans que não aparecessem ou falacem, pois o vô dele não sabia sobre os guerreiros bakugans, depois de contar o quanto conservador e ranzinza era o velho, Runo ficou curiosa, mas já deixou bem avisado que ele que falasse qualquer coisa ele que ia ouvir.
_Runo, você tá grávida, tem que...
_Alice, não vou ficar pianinha não se esse idoso, pra não dizer velho gagá acha que manda em alguma coisa ou alguém ele vai conhecer a mulher do neto dele. Diz Runo.
_E o Dan preocupado com vô conhecer os bakugans. Diz Shun sussurrando pra Alice a fazendo rir.
Shun e Alice se beijavam.
_Drago não me leva a mal não amigão, mas é uma coisa por vez, claro que eu vou contar sobre os bakugans.
_Não te levei a mal Daniel, muitos humanos ainda são incapazes de compreender nossa existência no mundo de vocês, muitos ainda acreditam que somos um jogo desde a época do naga. Diz Drago.
_Mas aceitando ou não,meu vô vai ter que entender que o netinho dele cresceu... e vai ter que saber sobre o que eu fazia nessas viagens. Diz Dan.
_Estaremos lá como sempre, se precisar de ajuda. Diz Shun.
_Fermen você vai né? Pergunta Dan.
_Não sei o que é mais entediante o motivo do jantar ou conhecer a múmia. Diz Keith.
_Faz um favor... não chame ele assim seu marginal. Diz Dan.
_Falo, falou cabeça, não chamo. Diz Keith.