Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Cantavam Dan, Damião e seu Francisco, eram 5 da manhã e eles estavam nos cavalos iam marcar o gado, trabalhar na roça, quando Dan olhou pra Drago dormindo deixou ele dormindo, pois viu que ele não ia acordar.
Mais uma vez la da pousada que ficava no meio da pacata cidade, deu pra ouvir a cantoria da piãozada, seguido de um toque no berrante.
_Esse povo não dorme? Diz Billy com raiva, pondo o travesseiro na cabeça.
Depois de uma noite inteira de amor, vamos falar certo? De sexo com seu ninja, Shun e Alice nem se incomodaram com a cantoria, o berrante, Alice estava com o nariz no pescoço do amado, estavam nus somente o cobertor os cobria.
Runo levantou e abriu a janela, e bocejou.
Dan ficou olhando pra cima com cara de bobo, parecia a primeira vez que via Runo, tentou disfarçar.
_Dan você viu o Drago... É o...
_É uma bolinha que fala, fala e fala pelos cutevelo? Bom ele ta la em casa, onte nois converso e não entedi muita coisa, mas ele Agar insisti em fica com eu, não vejo problema nenhum.
Runo sentiu um profundo alivio ao saber que Dan e Drago estavam juntos.
_Dan você precisa tirar essa idéia da cabeça, meu...
_Teu o que? Pergunta Dan confuso. Ele sente o coração bater mais forte.
_Ai que frio. Diz Runo, que estava de roupão.
_Ara tu também fica de cirola no relento. Diz Dan.
_Dan. Reprende Runo, com vergonha, Dan acha graça na cara dela.
_Eu já disse... Diz Dan indo corrigir Runo sobre seu nome.
_Daniel... Esse é o seu nome, você não nasceu aqui. Diz Runo se aproximando do cavalo onde Dan estava montado.
Dan tira o chapéu e respira fundo.
_Allan vum bora omi... AHH! Agara intendo por causa de que tu ta se demorando, bom dia menina dos cabelo azur, e Allan para de paquera a viajante e vam borá. Diz Damião voltando com o cavalo, chamando Dan.
Dan e Runo ficam muito corado, e Dan esconde o rosto de baixo do chapéu preto.
_My lady viu como ele te olhou, Diz Tigrerra suspirando.
_So descia aqui pra ver se ele sabia do Drago, fico aliviada dos dois estarem juntos, mesmo o Dan não se lembrando do parceiro. Diz Runo ainda muito corada.
_Sei My lady, mas entre antes que apanhe uma gripe. Diz Tigrerra.
As horas se passaram e os guerreiros finalmente acordaram, Julie tomou banho ela não gostava de água fria, esquentava a água, tomou seu banho de creme e perfume e pos um shorts jeans curtinho, claro, uma camisa xadrez com um nó acima do umbigo, de bota cor de rosa.
Billy ficou na pousada, pois depois que Dan e os peões o acordaram ele não conseguiu mais dormir, o sono veio na hora mais errada...
Na cidade.
Um peão jovem, grande, bonito sorriu ao encontrar ela fazendo compras, já que não havia shopping Center, ela comprava nas barracas espalhadas, tudo por umas compras, o garanhão montado em seu cavalo era filho de um rico fazendeiro dono da pousada onde estavam hospedados os jovens guerreiros, tinha uns 18 anos e a semanas que observava a patricinha, decidiu se aproximar aos poucos.
_Tarde, mas que mulher bonita.
_Obrigada, olha eu nunca te vi, ou já? Pergunta Julie.
_Ara nois nado junto, que dize tu tava com aquele loro sardento, lá na cachoeira.
_O Billy ele é meu namorado. Diz Julie.
_Olha que ainda ta em tempo de uma troca.
_Que? Você ta louco ou o que nem nos conhecemos, e nem se nos conhecêssemos... Dizia Julie.
O homem sorri.
_Que groceria de minha parte, meu nome é Sebastião, mas a dama pode chamar eu de Tião. Diz ele tirando o chapéu e o pondo de volta.
_Prazer tenho que ir. Diz Julie saindo.
Tião desabotoa sua camisa deixando seu peitoral em evidencia, e não tirava os olhos da cocha de Julie, e nem dos seios dela, ele desce do cavalo.
_Ara num tem pressa não, cadê teu namorado? Pergunta Tião com uma sobrancelha arqueada e um sorriso de segundas intenções.
_Por que você quer saber? Pergunta Julie, engolindo seco.
_Ara uma muie com tua delicadeza num devia de ta de pé e com tudo isso de sacola. Diz Tião.
_Eu não to longe... Eu..
_Tu e teu namorado tão lá na pousada de seu João. Diz Tião.
_Como sabe? Pergunta Julie espantada.
Tião sorri maliciosamente, tira de novo se chapéu e mostra seus olhos verdes, se aproxima de Julie.
_Ele é meu pai. Diz Tião no ouvido de Julie, aproveitou e deu uma fungada no pescoço dela que se arrepiou toda.
_Precisava falar no meu ouvido? Deixa eu ir. Diz Julie.
Tião pega a rédea do seu cavalo e segue Julie a pé mesmo.
_Tu não quer uma carona no ventania? Pergunta Tião.
_Quem? Pergunta Julie.
_Ventania! Meu cavalo, num que uma carona assim tu num tem que cansa as perna. Diz Tião.
Julie tenta sair.
_Num precisa ficar cum medo de eu não, eu não vou faze nada,se tu num quiser. Diz Tião, com segundas intenções.
_Agradeço mas tenho mesmo que ir. Diz Julie tentando andar rápido.
_Num precisa fugir não, aliais tu ta sendo ité grossa cum eu, eu me apresentei, apresentei ventania... E tu? Bonita como é deve deter nome. Diz Tião.
_Eu... me chamo Julie, Julie Makimoto.
_Agara sim prazer. Diz Tião beijando a mão de Julie.
O coração dela disparo sem nem ela entender porque, o cara estava com os pelos do peito expostos.
_Tião... Eu...
Julie foi calada com um beijo, Tião pos a mão na nuca de Julie e apertou forte, mas sem machucar, sua barba roçava no rosto de Julie, sua mão foi descendo deslizando pelas costas dela que ficou com as pernas bambas sem reação.
_Julie o que é isso? E o Billy. Diz Goren.
Quando o ar faltou Tião e Julie se soltaram, ele jogou água no rosto, o ventania relinchou.
_Eita que moleca com beijo quente. Diz Tião.
Julie estava completamente muda!
_E ai borá dar uma vorta, te juro não te fazer nada se tu não deixa. Diz Tião mais uma vez no cangote de Julie.
_Tião... Eu... Tião deu outro beijo nela, mais longo, e quando parou sorriu, pegou suas sacolas e amarrou na cela de Ventania e fez um gesto de vamos suba, com a mão, convidando Julie, que engole seco e sobe, com dificuldade, dificuldade que fez Tião rir um pouco.
Eles passaram pela pousada.
_Eu desço aqui... Diz Julie, tentando fugir do peão que a essa altura estava apaixonado por ela,estava assim desde que a viu na cachoeira pela primeira vez.
_Não vamo dar um vorta, pra tu conhece a cidade, pode se segura ai de trás em eu, é que o ventania corre rápido por de mais. Diz Tião.
Julie olha a pousada e sente o arrependimento ela sentiu atração por aquele rústico, atirado, talvez tarado peão.