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Boa leitura ^^
-Luna? Lúpus? –Falei chegando à cozinha.
-Ryu! Que demora, nós ficamos preocupados! –Falou Luna desesperada.
-Pelo menos não faltou, venha, enxague esses pratos aqui. –Disse Lúpus apontando para a pia da cozinha.
-E ai, como ficou a conversa lá do Shiro? –Disse Luna preocupada.
-Normal. Mas sem sucesso... Ele disse que as notícias chegam feito Sonic, e que uma hora ou outra ele ficaria sabendo dessa história. –Falei e Lúpus deu uma gargalhada.
-Nós podemos dizer isso, porque nós temos a ajuda do senhor da biblioteca: Senhor Yamada. Mas Shiro nem se quer chega à porta da biblioteca! Que piada Hahaha! –Disse Lúpus rindo.
Terminamos de ajudar as senhoras da cozinha e voltamos para o nosso quarto.
-Bom, vocês querem fazer mais alguma coisa antes de irmos dormir? Sei lá jogos ou algo do tipo. –Perguntou Luna sorrindo.
-Por mim tudo bem, aceita também Ryu? –Perguntou Lúpus.
-Tudo bem...
Jogamos alguns jogos, depois começamos a contar histórias, e assim, nós nem percebemos a hora passar.
-Meu Deus! Já é meia noite! Vamos dormir logo antes que o guarda noturno venha nós ver aqui e aí vai ferrar pro nosso lado. –Disse Luna pulando de susto.
Trocamos de roupa correndo e fomos cada um para a sua cama. Não estava com o mínimo sono... Por mim poderia passar a noite todo acordado que não teria problemas. Passaram se horas e horas e continuava sem sono... Quando de repente ouvi um barulho de alguém andando no andar de baixo. Tentei esquecer o barulho... Mas o barulho continuava no andar de baixo, como sou curioso, levantei da cama e saí do quarto, sem me importar com o guarda noturno que a Luna tinha comentado.
Como o orfanato não tinha escadas, ou pelos meus conhecimentos, não tinha escada, entrei no elevador e desci até o andar que ouvia o barulho, que por sinal, ainda se ouvia claramente o barulho.
-Alguém ai? –Gritei, mas ninguém respondeu. O que respondeu foi os ventos entrando pela janela que estava entreaberta.
Andei mais um pouco pelos corredores do andar que eu nunca havia vindo... Havia várias portas, talvez fosse mais quartos... Mas achei estranho que a maioria estava trancada com cadeados e o local era escuro demais para pessoas de minha idade estarem por aqui. Já estava ficando exausto de sono, quando eu ia entrar de volta ao elevador, ouvi uma pessoa me chamar, era de um dos quartos dali, chamando meu nome sem parar. Fui até lá e talvez fosse o único quarto destrancado. Estava um cheiro desagradável por lá e me fez lembrar o dia que tinha chegado a casa após dias na casa da minha tia.
Abri a porta e estava totalmente escuro... Não dava pra enxergar nada, mas continuava chamando meu nome.
-Olá? –Falei entrando no quarto. E de repente a porta se fechou e a luz acendeu e havia uma banheira com meus pais esquartejados dentro. Paralisei novamente vendo aquilo e uma pessoa segurou meus ombros, era o homem que estava em casa, aquele que esquartejou meus pais, ele estava segurando um serrote toda suja de sangue e apontou ela na minha direção.
-O próximo é você, Ryuzinho. –Disse o homem levantando o serrote pronto pra me esquartejar.
-Na... NÃOOOOOOOOOOOO! –Gritei e quando abri os olhos, estava no quarto, na cama deitado e com o corpo todo suado. Ainda eram 05h00min da madrugada... Era um pesadelo terrível...